Uma das dez estações do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) está sendo erguida na avenida Borges de Melo. No local, o túnel que viabilizará a passagem do trem começou a ser construído ontem, o que provocará interdição de um dos sentidos da via (Oeste-Leste) a partir de hoje. Em até 90 dias, outra interdição deverá ser iniciada na via. O prazo de entrega dos 12,7 quilômetros do ramal Parangaba-Mucuripe do VLT é abril de 2014.
A necessidade do túnel é justificada pela geografia do local, de acordo com o coordenador de Transportes e Obras da Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), engenheiro André Pierre. “O túnel tem como objetivo permitir que o trem passe a nível de terreno e o carro terá de passar por baixo”, diz. As quatro passagens subterrâneas que serão construídas pela Prefeitura de Fortaleza na Via Expressa terão o mesmo papel. Duas delas já estão em obras (nos cruzamentos com as avenidas Santos Dumont e Padre Antônio Tomás).
A estação do VLT na Borges de Melo receberá o nome de Rodoviária e será a primeira a ficar pronta, ainda neste mês. Servirá de vitrine para a população, exibindo o projeto arquitetônico das estações e o modelo do trem a diesel que irá compor o VLT.
Desvio de tráfego
A interdição na Borges de Melo é entre as ruas João Araripe e Via Láctea, que passam a ter sentido único por causa da obra. A alternativa de desvio para quem trafega em direção à Base Aérea de Fortaleza é dobrar à direita na João Araripe, à esquerda na rua Francisco Lorda (que receberá um semáforo), à direita na rua Edmundo A. Filho e à esquerda na rua 13 de abril, chegando à rua Via Láctea (veja mapa).
Segundo o gerente de operações da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC), Disraelli Brasil, o desvio permanecerá durante seis meses.
Na primeira semana de obras, 10 agentes da AMC estarão orientando motoristas. “Todas as vias do desvio foram pavimentadas e sinalizadas. Mas indicamos que o motorista utilize também a avenida Eduardo Girão, que dá acesso à (avenida) Aguanambi e à BR-116”, comenta Disraeli.
VLT
A expectativa é de que, quando pronto, o VLT seja utilizado por aproximadamente 100 mil pessoas. A obra está orçada em R$ 276,9 milhões e ainda não há divulgação dos valores que serão cobrados aos usuários. Conforme o engenheiro André Pierre, o modal funcionará em operação assistida por cerca de quatro meses.
Por Sara Oliveira
Informações: O Povo Online
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