A Urbs começou na segunda-feira (27) as obras de reforma da cobertura do Terminal Pinheirinho e determinou o início imediato dos reparos e consertos que precisam ser feitos para evitar goteiras nos 22 terminais de transporte de Curitiba, incluindo o Guadalupe, que é metropolitano. Nesta quarta-feira (29) começou a ser cumprido um cronograma de vistoria técnica nos terminais, que vai apontar os reparos necessários.
O primeiro passo para o trabalho foi dado na semana passada, com a renegociação do contrato firmado na gestão anterior, que terceirizou a manutenção dos terminais. A partir de agora, fiscais do transporte coletivo passarão a fazer, a cada 48 horas, relatórios sobre a situação dos terminais e sobre o andamento das obras.
A vistoria, a fiscalização permanente e o início imediato de reparos necessários fazem parte da política de melhoria no atendimento ao usuário do sistema de transporte.
O caso mais grave é o do terminal Pinheirinho, no qual será preciso fazer reparos em toda a cobertura, de 27 mil metros quadrados. A obra, que em valor de mercado custaria em torno de R$ 1,8 milhão, será feita sem custos adicionais, por aditivo contratual, e prevê a troca de todas as calhas do terminal, das telhas que estiverem comprometidas e reparos que forem necessários nas junções da cobertura.
O trabalho foi iniciado na segunda-feira (27) e tem prazo até o fim de setembro para ser concluído. Os reparos só não foram iniciados antes porque havia um contrato em andamento que precisou ser reavaliado e renegociado com a empresa responsável.
A rodada de vistoria técnica – feita por engenheiro e fiscal de contrato da Urbs e técnicos da empresa Socicam, responsável pela manutenção dos terminais -, começou nesta quarta-feira (29) pelo terminal do Hauer, no qual foram identificados os pontos que precisam de reparos e que deverão estar consertados no prazo máximo de 30 dias. Ao longo das próximas semanas, as equipes vão percorrer o restante dos terminais, fazendo uma nova avaliação, levando em conta que todos eles foram reformados a partir de julho do ano passado.
Nesta terça-feira foram iniciados os reparos na cobertura do Terminal Campina do Siqueira, que deverão estar concluídos nas próximas duas semanas. Neste caso, o trabalho não exige a retirada de calhas ou telhas, mas o conserto na junção dos domus que compõem a cobertura que, em função da variação climática exigem manutenção constante e que a partir de agora será fiscalizada de forma contínua pelos técnicos da Urbs.
Pinheirinho
O problema no terminal Pinheirinho, onde o nível de vazamentos representa um problema sério tanto para os usuários quanto para a operação do transporte, é provocado por um problema estrutural que exige a retirada e reposição de todas as calhas. O contrato firmado pela gestão anterior não previa esse tipo de trabalho, o que passa a ser feito a partir de agora com a renegociação do contrato feita pela gestão atual. Pelo novo acordo, este tipo de conserto passa a fazer parte das atribuições da empresa sem qualquer custo adicional ao contrato.
As obras no Pinheirinho serão feitas por etapas e, a princípio, não haverá necessidade de alteração na operação do terminal. Caso, ao longo dos trabalhos, isso se mostre necessário, os usuários serão devidamente informados. Por enquanto não há qualquer alteração nos pontos de parada de ônibus, lojas e serviços existentes no terminal.
O Pinheirinho é o maior Terminal de transporte da cidade, com uma área operacional de 27,3 mil metros quadrados, 33 linhas de ônibus e 140 mil usuários por dia. O segundo maior terminal em extensão é o Boqueirão, com área operacional de 16,4 mil metros quadrados.
A Urbs administra 22 terminais de transporte em Curitiba. São 21 terminais urbanos e o Guadalupe, onde param as linhas metropolitanas. Por dia, cerca de um milhão de pessoas passam pelos terminais em Curitiba. Os outros nove terminais que fazem parte da Rede Integrada de Transporte ficam na Região Metropolitana e são administrados pelas prefeituras locais.
Informações: Bem Paraná
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