A prefeitura de Natal promete dar início até o mês de junho nas obras do Corredor Estruturante Zona Norte/Arena das Dunas, principal projeto de mobilidade urbana ligado à Copa do Mundo que está sob responsabilidade do governo municipal.
Orçado em R$ 338,8 milhões de acordo com a última versão da Matriz de Responsabilidades, o Corredor Estruturante, cujas intervenções são separadas em dois lotes, ainda não saiu do papel, faltando apenas um ano e quatro meses para o Mundial.
O primeiro lote inclui um corredor viário nas avenidas Felizardo Moura, Napoleão Laureano e Capitão-Mor Gouveia, e aguarda revisão no projeto (o município quer reduzir de 339 para 40 o número de desapropriações nestas avenidas) para deslanchar e ter as obras iniciadas em junho.
"Estamos aguardando esta definição para reapresentar o projeto à Caixa Econômica Federal e obter a autorização para iniciar as obras”, explicou o secretário adjunto de Planejamento de Natal, Alexandre Duarte.
Já o lote II tem as obras concentradas no entorno da Arena das Dunas e vai trazer melhorias em pelo menos seis entroncamentos de avenidas.
Neste caso, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, a Semob, está concluindo os projetos executivos para iniciar as licitações. "Cada entroncamento terá uma solução diferente resultando na construção de túneis ou viadutos”, explica Duarte.
Uma terceira divisão do Corredor Estruturante de Natal inclui ainda a construção de 278 mil m2 de calçadas padronizadas com acessibilidade e plataforma de embarque e desembarque para passageiros do transporte coletivo. A meta da capital potiguar é contemplar as principais avenidas que levam ao estádio Arena das Dunas, palco de quatro jogos na Copa do Mundo de 2014.
Estado x município
Além do Corredor Estruturante, Natal promete outras duas intervenções de mobilidade urbana para beneficiar a população até a Copa do Mundo, previstas na Matriz de Responsabilidade.
São elas o acesso ao novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante, orçado em R$ 73,1 milhões, e a implantação da via Prudente de Morais, cujo custo é de R$ 27,7 milhões. As duas obras, sob responsabilidade do governo do Rio Grande do Norte e não da prefeitura, sequer foram iniciadas.
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