Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Após reunião, Metrô DF não entrará em greve

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Governo e metroviários chegaram a acordo com relação à ampliação do efetivo, principal reivindicação da categoria, segundo o Sindicato. Com isso, está cancelada a greve, que ocorreria a partir da próxima semana. A decisão foi tomada em assembleia na noite desta quarta-feira (31/10).

De acordo com a assessoria de imprensa do sindicato, o governo se comprometeu a publicar, até 31/12, o edital para contratação de novos servidores. Os metroviários querem duplicar o atual quadro de 1,2 mil servidores.

Fonte: Correio Braziliense e Rede Integrada de Transporte

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Manaus não terá BRT e nem Monotrilho, vergonha!!!


Se depender do prefeito eleito Arthur Neto (PSDB) e do governador Omar Aziz, os principais projetos de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014, o BRT (Bus Rapid Transit) e o monotrilho, não sairão do papel. 

O anúncio foi feito nesta terça-feira (30), durante o primeiro encontro dos dois governantes, a portas fechadas na sede do governo estadual, na Zona Oeste da capital amazonense.

Na entrevista coletiva, após a reunião, Omar Aziz afirmou que foram discutidos assuntos como mobilidade urbana, parcerias conjuntas na segurança pública e o Programa Água para Manaus (Proama).

O governador disse que a retirada desses projetos se deu em virtude do atraso para aprovação das contas e liberação de recursos necessários para execução das obras.

Leia: BRT em Manaus

Monotrilho em Manaus

“Não teremos tempo para concluir esses projetos até 2014. Tanto o monotrilho, quanto o BRT, dificilmente teriam condições de ser concluídos até a Copa. Essas obras estão interligadas uma a outra. Já vai fazer dois anos que estão na Caixa [Econômica Federal] para serem aprovadas e não caiu nenhum tostão”, disse o governador.

Sobre a ação conjunta decidida na reunião, Arthur Neto afirmou que será importante trabalhar em compasso com o governo do Estado para efetivar obras em todos os segmentos que precisam ser melhorados.

“As eleições passaram e agora é pensar daqui para frente. Manaus não pode prescindir da colaboração de todos os atores sociais que levem a uma melhor qualidade de vida à população local”, disse o tucano.

Informações: Em Tempo

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Programa Rota Volksbus pecorre o Brasil


Depois de um primeiro semestre de vendas abaixo do esperado, em função da pré-compra realizada nos últimos meses de 2011, é hora de arregaçar as mangas e iniciar uma nova etapa para salvar o ano. A MAN aposta nesta iniciativa e desde agosto, está percorrendo o país com a segunda fase do programa rota Volksbus.

Normas do Proconve P-7
Além dos produtos, os clientes conhecerão mais um pouco sobre: as novas normas do Proconve P-7, o Diesel S-50, o aditivo Arla 32, os motores MAN, as tecnologias EGR e SCR de pós-tratamento de emissões de gases. Também fazem parte do portfólio d demonstração da marca, no Rota Volksbus, os modelos VW 9.160 OD, VW 15.190 OD, VW 17.230 OD V-Tronic e VW 17.230 OD com transmissão manual, ‘’o objetivo é divulgar a linha completa e apresentar o maior número de modelos na casa do cliente, pelo Brasil inteiro. Vamos reunir toda equipe de manutenção, gerente de frota, os sócios da empresa e, assim, mostrar, in loco, a nossa linha’’, afirma Ricardo Alouche, diretor da MAN LatinAmerica.

Em praças como Curitiba (PR), Salvador (BA), Recife (PE), Belo Horizonte (MG) e Goiânia (GO), onde existe demanda por projetos de BRT(Bus Rapid Transit) ou corredores com utilização de veículos articulados, o modelo VW 26.330 OTA articulado será mostrado.

Em algumas cidades como São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e Joinville (SC), são empregados ônibus de piso baixo. Nesses lugares, o modelo VW17.280 OT Low Entry também será exibido e poderá ser testado pelos clientes, como afirma o executivo: ‘’Começaremos a vender nosso primeiro BRT, que se chama 26.330 OTA, e apresentaremos também o 17.280 OT versão Low Entry, somente nas cidades que exigem tais configurações’’.

O primeiro Euro 5
Todos os veículos da Rota Volksbus 2012 estao equipados pelos principais encarroçadores de ônibus do Brasil. Caio, Comil, Irizar, Marcopolo, Mascarello e Neobus agora incluem chassis Volkswagem com o que há de mais moderno no mercado mundial de ônibus. Algumas das diferenças entre o programa iniciado em 2007 e à fase atual são: o número de clientes a ser visitado, o volume de test drives a ser feito, além dos objetivos, que, em função da nova norma de emissões, chega para esclarecer ao frotista quanto a melhor opção. ‘’Qual a diferença entre EGR E SGR?

Qual a tecnologia ideal para cada aplicação? É isso que o programa Rota Volksbus vai apresentar para o cliente dentro da sua garagem, tanto para o mecânico, que cuida da manutenção, como para o dono da frota e demais interessados. Os motores que utilizam o Arla são os urbanos, com 15 e 17 toneladas, e também os de fretamento com motor traseiro, o 17.280’’ destaca Alouche.

Outra novidade que deve atrair a atenção de clientes e alavancar as vendas de mais veículos com novas tecnologias é o programa Meu Primeiro Vloksbus Euro 5. De acordo com a MAN, está sendo feito investimento significarivo, visando subsidiar os novos modelos para os clientes da marca. Segundo Alouche, o cliente de ônibus é tradicional e resistente a mudanças, mas a intenção  do programa é facilitar e encurtar o acesso até a tecnologia Euro 5. ‘’Para todos os clientes visitados, nós vamos ofertar a possibilidade de compar um Euro 5 pelo mesmo preço que ele comprou o último Euro 3. Sem nenhum aumento. A condição está limitada a um veículo por empresa. Nós vamos subsidiar o programa. Isso é para o cliente comparar e atestar a eficiência da tecnologia e motiva-lo a mudar sua frota’’.

Informações: Revista Fetranspor/Novembro

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Tarifa do transporte coletivo de Votorantim terá reajuste a partir do dia 11


A partir do dia 11 de novembro, a tarifa do transporte coletivo de Votorantim passará de R$ 2,30 para R$ 2,90. O valor será reajustado apenas para os usuários que utilizam o bilhete unitário. Os usuários do cartão integração continuarão a pagar R$ 2,30 pela tarifa municipal. Com esse valor o usuário tem o direito de se deslocar de um lado a outro do município, com direito a um intervalo de 70 minutos entre os veículos utilizados. O valor do passe do estudante sobe dos atuais R$ 1,35 para R$ 1,45. 

A empresa concessionária do Transporte Coletivo Urbano, a Auto Ônibus São João apresentou ao poder público municipal o reajuste alegando defasagem no valor cobrado, índice inflacionário e alta do valor dos insumos.

Atualmente a frota municipal mantida pela concessionária opera com 36 veículos, sendo 33 adaptados com rampas de acesso apropriadas para cadeirantes.

O decreto de número 4424, que dispõe sobre o realinhamento da tarifa foi publicado na edição desta quarta-feira (31), do Jornal Município de Votorantim.

Informações: Cruzeiro do Sul

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Inauguração de Shopping causa transtorno no trânsito e no transporte público do Recife


O furação foi nos Estados Unidos, onde carros e mais carros se dirigiam para longe das cidades litorâneas onde o furacão Sandy iria passar, mais um outro fenômeno que atormentou a vida do Recifense foi a inauguração do shopping Rio Mar situado no bairro do Pina, onde o trânsito se portou de um jeito jamais visto na cidade.

E fica a pergunta no ar: se com um evento de inauguração de um shopping, fez com que vias e mais vias da cidade ficassem intransitáveis, então será que estamos preparados para receber já no ano que vem a copa das confederações?

Também ficou constatado a falta de preparo dos órgãos de transito e transporte da cidade, onde certamente tudo que eles planejaram foi no mínimo por água abaixo.

Como é que um evento deste pôde refletir tão negativamente em relação ao trânsito, onde o número de agentes foi claramente insuficiente e sem nenhuma ação para amenizar tão grande congestionamento na cidade como um todo. 

E o que se falar do Grande Recife Consórcio de Transportes, onde a falta de planejamento ficou clara agora no fim da noite, onde os ônibus tiveram o itinerário mudado, mas no dia inoportuno, pois as linhas que antes se prejudicavam pela Rua Imperial voltaram a atender o bairro do Cabangá, na qual vai melhorar e muito para os usuários, mas não precisava essa mudança acontecer justamente hoje, com o transito parado para a inauguração do shopping. E o que vimos foi os usuários sendo prejudicados com essa modificação no dia de hoje. 

Linha criada para atender a demanda da inauguração do Shopping só funcionou no início da manhã.

A Linha 021*TI Joana Bezerra/Shopping Rio Mar só funcionou pela manhã, pois depois das 11 horas, o percurso que é feito em menos de 10 minutos era realizado por mais de uma hora, para se ter uma idéia, a maioria dos passageiros desciam no Cabangá para irem a pé mesmo, o mesmo aconteceu com outras linhas.

''Queríamos nós usuários que aqueles que organizam o trânsito e o transporte ficasse dentro de um ônibus ontem a tarde e durante a noite, para sentir na pele o que nós passamos por tamanha falta de planejamento''.

E o que falar da alça nova do viaduto Capitão Temudo, será que alguém entendeu para que serve esta alça a não ser um gasto de dinheiro público, pois tínhamos outros viadutos mais urgentes para se fazer como por exemplo no cruzamento da Imperial próximo a fábrica da Alimonda em Afogados, ou no cruzamento da estrada dos remédios com a Abdias.

Mas o que mais se falou foi de uma alça que sai e volta para o mesmo lugar, lamentável.

Tomara que hoje, os órgãos de trânsito e transporte da cidade evitem esse colapso que aconteceu nesta terça-feira, pois certamente a população do Recife não vai aguentar mais um dia deste ‘’Furação’’.

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Uso de cartão transporte reduz em 84% as ocorrências de assalto nos coletivos de Cuiabá e Várzea Grande

A Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos  (MTU) registrou uma queda de 84% nas ocorrências de assaltos no transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande nos últimos três meses em relação ao mesmo período do ano passado.

A redução seria resultado da aumento do uso do cartão transporte e também da ampliação dos pontos de venda e recarga. Hoje são 400 pontos em Cuiabá e Várzea Grande, 422 mil cartões TEM Integração ativos e já foram comercializados 256 mil cartões Portador.

De acordo com o gestor de segurança da MTU Raimundo Silva Santos, nos meses de agosto, setembro e outubro deste ano foram notificados 21 assaltos nas quatro empresas (Pantanal, Integração, Norte Sul e União Transportes) que integram o sistema na Grande Cuiabá. Já no mesmo período do ano passado esse número somava  131 assaltos, uma queda de 84% nas ocorrências.

As linhas mais críticas são sempre as que passam em bairros periféricos, onde as condições precárias nas ruas, combinada com a falta de iluminação facilita a ação dos assaltantes. As  rotas mais visadas pelos assaltantes eram sempre as dos bairros Jardim Vitória, Jardim Florianópolis, Novo Paraíso, Novo Mato Grosso, Jardim Umuarama e Planalto, onde registravam até cinco assaltos por dia. Realidade bem diferente vivenciada hoje pelos passageiros, motoristas e cobradores que trafegam com mais segurança, e que nos últimos três meses não registraram nenhum assalto.

Além do investimento em câmeras de segurança, presente em 100% da frota, outro fator que tem contribuído com a queda das estatísticas, segundo a MTU, foi a implantação da Lei 5.541, aprovada em abril deste ano, pela Câmara de Vereadores de Cuiabá, e que proíbe o pagamento em dinheiro da tarifa em coletivos.

Com o objetivo de buscar a redução do dinheiro dentro dos ônibus e reduzir o risco de assaltos, a MTU tem buscado facilitar o acesso da população ao uso de cartões eletrônicos que também oferecem maior comodidade, agilidade e economia para os usuários de Cuiabá e Várzea Grande.  Hoje estão disponíveis o Cartão TEM Integração (Vale Transporte e Comum), Cartão Portador e o Cartão Simples.

Para adquirir o CARTÃO TEM Integração é necessário fazer o cadastro nas lojas da MTU (Rua Joaquim Murtinho - centro de Cuiabá), no Terminal André Maggi (Várzea Grande) ou na MTU Móvel. A vantagem deste cartão transporte é que não tem custo e possui vínculo com o usuário, ou seja, caso extravie o cartão, o usuário pode bloquear e transferir os créditos para o novo cartão (segunda via).

Já o CARTÃO PORTADOR, não precisa cadastro e pode ser adquirido em um dos estabelecimentos de venda credenciados, nos terminais, nas cinco cabines da MTU Fácil (Praça Alencastro, Praça Ipiranga, em frente ao Pantanal Shopping, e ao lado do Supermercado Comper (Avenida Fernando Correa), MTU Móvel ou nas lojas da MTU em Cuiabá e Várzea Grande).

Recentemente foi lançado o CARTÃO SIMPLES com objetivo de atender ao usuário que necessita fazer uma viagem sem integração e pretende fazer o pagamento em espécie. É um cartão onde a recarga não é permitida e é recolhido pelo sistema de bilhetagem.


Por Sandra Carvalho – Da Editoria c/ Assessoria
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Rodoviária de Salvador tem problemas na limpeza e segurança

terça-feira, 30 de outubro de 2012


Falta de segurança, sujeira, mau cheiro, piso e asfalto danificados, são esses alguns dos principais problemas enfrentados por que passa diariamente pela Estação Rodoviária de Salvador, onde circulam boa parte dos ônibus da capital e região metropolitana. Construída em 1974, o terminal fica localizado ao lado da Estação de Transbordo e do Shopping Iguatemi e sofre com um verdadeiro descaso dos órgãos públicos. 

Para a vendedora ambulante, Edite dos Santos, é uma falta de atenção total o que acontece com a Rodoviária. "Não tem lixeira nenhuma, os banheiros ficam fechados, aí o pessoal acaba mijando nas pilastras. É uma bagunça!", criticou. A idosa de 60 anos, que já vende lanches no local há mais de quatro anos, não esconde a insatisfação. "Tem dia que eu preciso esperar chegar em casa para ir ao banheiro", ressaltou.

"Tem dia que eu preciso esperar chegar em casa para ir ao banheiro".

Assim como a vendedora, o rodoviário Jeová do Nascimento, passa boa parte do dia no terminal e relata os problemas no local. "O que mais sofremos aqui é falta de banheiros. Sem contar a falta de segurança porque não passa um policial por aqui", alertou. O cobrador também informou já ter presenciado vários assaltos dentro da estação.  Para o motorista Carlos Souza, o que precisa ser reparado com urgência é o asfalto do local, pois muitos passageiros caem dentro do ônibus por conta dos tombos gerados pela irregularidade do asfalto.  

De acordo com servidores da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) que estavam no local, foi realizada uma operação 'tapa buracos' há cerca de 15 dias. Os servidores ainda informaram que só comparecem à administração do terminal para evitar assaltos aos equipamentos. "Não temos muito o que fazer por falta de estrutura. O nosso banheiro é uma porcaria. A funcionária de limpeza só vem pelo turno da tarde e no sacrifício, pois ela já não recebe há três meses", confessou os funcionários que também não quiseram se identificar.

Ao andar pelo terminal é visível que a sujeira toma conta do local, devido a falta de lixeiras. Outro grande incômodo, é o forte odor de urina que também atrapalha nas vendas de produtos alimentícios da estação. Segundo a administração, uma equipe da Limpurb faz a limpeza todos os dias durante a madrugada. Além disso, os transeuntes dividem os pontos de ônibus com os mendigos que dormem nos bancos e no chão da estação.

Sob responsabilidade da Transalvador, órgão da Prefeitura Municipal, a Estação Rodoviária suporta linhas de transporte público de diversos bairros da capital e de municípios próximos como Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, entre outros. Em meio às eleições municipais, o terminal se torna mais um desafio para ser enfrentado pelo prefeito de Salvador.

A equipe de reportagem do iBahia entrou em contato com a Transalvador, Limpurb e com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (SESP) para maiores esclarecimentos, mas não obteve êxito.

Informações: Ibahia.com

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Em Campinas, EMDEC protocola documentos na Caixa para implantar BRT


Mais um passo foi dado para a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) - sigla em inglês que significa Trânsito Rápido com Ônibus -  no município de Campinas.

O secretário de Transportes, Wilson Folgozi de Brito, presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), protocolou na Caixa Econômica Federal nesta segunda-feira, dia 29 de outubro, os documentos técnicos exigidos pelo Ministério das Cidades para dar continuidade ao processo de implantação do sistema BRT em Campinas.

Segundo Folgozi, estes documentos são fundamentais para que haja a assinatura do termo de compromisso, que autoriza a abertura do processo de licitação que vai definir os autores do projeto final e os executores da obra. A expectativa é de assinar o termo de compromisso no próximo mês e dar início ao processo de licitação do projeto final e da execução da obra.

O Plano de Mobilidade Urbana de Campinas aprovado pelo Ministério das Cidades neste ano prevê a implantação de corredores de ônibus exclusivos para a operação do Sistema BRT nos eixos Ouro Verde e Campo Grande nos próximos três anos. Portanto, entre 2013 e 2016.

O BRT é um sistema integrado de transporte de ônibus de alta qualidade que realiza mobilidade urbana rápida e eficiente, com um custo inferior em comparação aos demais sistemas existentes. É semelhante ao sistema de Metrô, porém com ônibus articulados e biarticulados que circulam em corredores exclusivos e param em estações práticas e seguras.

Funcionará com a integração de diversos fatores e elementos. O tempo reduzido no percurso é o grande diferencial.

Rapidez, eficiência e segurança são obtidas no BRT através de uma infraestrutura separada, exclusiva para os ônibus e passageiros. A prioridade de passagem é para os ônibus, garantindo uma operação rápida e freqüente.  Nas estações haverá um sistema de pré-pagamento de tarifa em bilheterias. A cobrança deixará de ser feita dentro dos ônibus.

O BRT contará com sistemas de gerenciamento de uma Central de Controle Operacional; sistemas de tráfego inteligentes dentro dos ônibus; sistemas de localização automática de veículos; e serviços de comunicação permanente aos usuários.

Este novo sistema de transporte terá um desempenho eficiente e semelhante aos sistemas de Metrôs, com a vantagem de exigir um investimento bem inferior, tanto na implantação como na manutenção. A implantação é até 20 vezes mais barata em relação ao sistema de VLT. Comparado ao sistema de Metrô, o BRT custa 100 vezes menos.

Os corredores do BRT deverão transportar, a partir de 2014, cerca de 30 mil passageiros por hora em cada sentido; podendo chegar a 40 mil/hora por sentido, nos próximos 30 anos.

Campinas foi contemplada com R$ 295 milhões, vindos do Governo federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC da Mobilidade Urbana). A Prefeitura deverá investir mais R$ 44 milhões como contrapartida.

CORREDORES

14,4 km de extensão, saindo do Terminal Central (Viaduto Miguel Vicente Cury), seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim e Terminal Vida Nova.
Custo estimado: R$ 145 milhões.
Melhorias: Reforma do Viaduto Miguel Vicente Cury, basicamente com a implantação de mais uma faixa de rolamento, em cada sentido, na ligação com a Avenida João Jorge. Reforma dos Terminais Central, Ouro Verde e Vida Nova. Implantação de duas estações de transferência ao longo do trecho.

17,8 km de extensão, saindo do Terminal Multimodal Ramos de Azevedo, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí.
Custo estimado: R$ 155 milhões.
Melhorias: Construção de terminal ao lado da Terminal Multimodal. Implantação de três estações de transferência ao longo da Avenida John Boyd Dunlop.

Corredor de Interligação Aurocan:  (ligando Campo Grande - Ouro Verde)
4 km de extensão, no antigo leito do VLT, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos.
Custo estimado: R$ 30 milhões.

Informações: EMDEC


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Trensurb abre licitação para processo de climatização de trens

A Trensurb divulga a abertura de licitação visando à climatização de sua frota atual, composta por 25 trens. A empresa ou consórcio vencedor deverá fornecer projeto, materiais e executar a instalação de equipamentos de ar condicionado e de geração de energia auxiliar em até 30 meses a partir da ordem de início de serviço, além de prestar garantia assistida de 12 meses para cada trem. O primeiro trem climatizado deverá ser entregue em até seis meses após o início dos trabalhos.

A sessão pública para abertura de propostas será em 22 de novembro, às 10h, no auditório do prédio administrativo da empresa, localizado na Avenida Ernesto Neugebauer, nº 1985, Bairro Humaitá, em Porto Alegre.

O diretor-presidente da Trensurb,  Humberto Kasper, disse que "esse é um passo importante para a modernização dos trens e da frota atual, a seguir, teremos a compra dos novos trens, já com esses equipamentos". Com isso Kasper afirma que "a Trensurb está cumprindo seu Plano de Negócio, focando na melhoria da qualidade de vida dos seus usuários".

Visitas técnicas

As empresas interessadas deverão realizar visita técnica à Trensurb a fim de verificar as peculiaridades do sistema, regulamentos, normas técnicas e administrativas, condições do local, montagem, testes, treinamentos e demais informações. A atividade é indispensável à participação na licitação.

O agendamento das visitas deve ser feito - até as 17h do dia 19 de novembro - com o responsável pelo Setor de Projetos de Sistemas e Inovação Tecnológica (Seitec) da Trensurb, Paulo Roberto Lutckmeier, pelo telefone (51) 3363-8000, de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Será fornecido o atestado de visita àqueles que comparecerem.

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São Paulo: Cinco mil livros serão distribuídos nesta terça na Linha Azul do Metrô

segunda-feira, 29 de outubro de 2012


O dia de hoje, Dia Nacional do Livro, inspirou uma ação cultural com apoio do Metrô. Nesta terça-feira, 30, instituições culturais distribuirão, das 14h às 19h, cinco mil livros nas áreas de circulação livre (não pagas) das estações Tucuruvi, Parada Inglesa, Santana e Carandiru, Linha 1-Azul

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"Nas Estantes da Zona Norte" é um evento pensado para ajudar no encontro de livros e seus leitores e estimular o hábito da leitura.


SERVIÇO
Nas Estantes da Zona Norte
Dia 30 de outubro, das 14h às 19h
Metrô - Linha 1-Azul
Estações: Tucuruvi, Parada Inglesa, Santana, e Carandiru


Do Portal do Governo do Estado

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Prefeito eleito de São Paulo promete criar 150 km de corredores exclusivos para ônibus


Sobre o transporte público, um dos principais temas da campanha, Haddad disse que vai investir nos corredores exclusivos para ônibus. O prefeito pretende contar com a parceria do Ministério das Cidades para entregar, em quatro anos, 150 quilômetros desses corredores.

Haddad relatou que pretende conversar com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sobre a parceria relacionada ao metrô. Na sua opinião, o acordo entre a prefeitura e o estado não estipula os compromissos com a construção de mais linhas e estações. “A parceria atual me parece desequilibrada. A prefeitura entra com o dinheiro e o metrô não entra com compromisso. Eu quero saber que estação vai ser construída e em quanto tempo, que nova linha vai ser implantada e isso não está claro no termo de parceria”, criticou.

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Chega ao Recife o primeiro dos 15 novos trens adquiridos pela CBTU para o Metrô

O primeiro dos 15 novos trens comprados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para operar na Região Metropolitana do Recife (RMR) já está na oficina do Metrorec, no bairro de Cavaleiro, Jaboatão dos Guararapes. Os quatro vagões de composição do veículo chegaram ontem, por volta das 11h, ao estado. A previsão de início das operações é março do próximo ano, depois de uma bateria de testes mecânicos e operacionais. A chegada do veículo, que inicialmente funcionará na linha Sul do metrô, marca o começo das mudanças previstas no transporte coletivo até a Copa de 2014 e reduzirá de 10 para 8 minutos o intervalos entre viagens. O segundo trem deverá chegar até fevereiro de 2013. Os outros 13, até novembro do próximo ano. Quando todos estiverem em operação, o tempo de espera na estação diminuirá de 10 para 4 minutos.

O investimento para aquisição dos novos trens foi de R$ 196 milhões. Fabricado pela empresa espanhola Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF), em Hortolândia, São Paulo, o modelo tem 96 metros de extensão e capacidade para transportar 1,3 mil pessoas. Caracterizados por serem de alta performance, os trens do Recife serão semelhantes a veículos já em uso em outras capitais do país, mas terão como diferencial rampas de acessibilidade e assentos exclusivos para deficientes físicos e obesos. Diferentemente dos modelos atuais da cidade, eles são interligados, permitindo aos passageiros transitarem pelos vagões durante o percurso. Os quatro vagões do primeiro trem deverão ser montados até a próxima sexta-feira. Uma equipe técnica da fabricante virá ao Recife, até o fim desta semana, para definir junto ao Metrorec o cronograma de testes da parte mecânica e dos maquinistas. 

O veículo já havia sido montado em São Paulo e foi desmembrado em quatro carretas para chegar ao Recife. Além de reduzir o tempo de espera, o novo trem vai garantir conforto e segurança aos passageiros, com telas dentro dos vagões e câmeras de monitoramento. O funcionamento do modelo será determinante para a inauguração dos terminais integrados Tancredo Neves e Cajueiro Seco. Os equipamentos, que já estão prontos, deverão iniciar as operações logo após a liberação do trem pelo Metrorec. A inauguração dos terminais aumentará em cerca de 100 mil o número de usuários do sistema por dia, segundo o Grande Recife Consórcio de Transportes.

Informações: Diário de Pernambuco

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Cidade de Goiânia tem mais carros do que casas

Goiânia tem mais carros do que casas. São 480.790 automóveis e 422.921 domicílios particulares permanentes, segundo mostra o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mesmo trabalho apresenta que o número de moradias com automóvel é quase igual ao daqueles com máquina de lavar roupa, são aproximadamente 236 mil ante cerca de 242 mil, respectivamente, diferença inferior a 3%. Em 2011 o número total de veículos chegou a 1,03 milhão. Apontada em estudo da Organização das Nações Uni­das (ONU) como o município com a maior desigualdade de renda entre ricos e pobres em toda a América Latina e o Caribe, a capital de Goiás diariamente apresenta em suas ruas o resultado da concentração de riqueza, tendo de um lado, veículos considerados de luxo, com valores acima de R$ 100 mil, à venda e em circulação, e de outro, o acúmulo de pessoas no interior de ônibus do transporte coletivo, que chega a oito por metro quadrado em horário de pico.

“Há dez anos que esses ônibus vivem cheios”, disse a diarista Rosalina Rodrigues da Silva, 58, ao descer do veículo 171, no terminal Praça A, por volta das 19h de terça-feira, 16. Moradora de Guapó, ela havia saído de casa às 5h30. Pegou um ônibus até o terminal do Dergo, e depois, mais um, até o seu trabalho, em Goiânia. Na volta, passou na Santa Casa de Misericórdia, em Campinas, antes de pegar outro ônibus até o terminal. “Fiquei uma hora no ponto esperando e ele passou lotado.” Em sua casa, ela estimava que chegaria entre 20h30 a 21 horas. A rotina, de em média quatro ônibus por dia, iniciou em 2002, quando Rosalina passou a trabalhar na capital. A diarista afirma que em função do longo tempo de espera pelas linhas 015 (Praça A – Flamboyant) e 171 (Terminal Cruzeiro/Praça A), passou a recusar serviços em regiões onde teria que utilizá-los.

“Acho que faltam mais ônibus”, diz a operadora de caixa Maria Fernandes de Melo, 28, que também utiliza a linha 171. Ela mora no Setor dos Afonsos e trabalha no Setor Ferroviário e diz que ao todo utiliza seis ônibus por dia para ir e voltar do emprego. “Não consigo lugar para sentar nem para voltar, nem para vir, que é mais cheio ainda”, diz sobre o 171, que segundo ela, é o único ruim do trajeto. Outra reclamação da usuária é quanto a falta de educação dos usuários. “Se tivesse carro com certeza não andaria de transporte coletivo. Prefiro enfrentar um trânsito do que um povo sem educação”. E se tivesse “muito dinheiro”, diz que sim, compraria um carro de luxo.

O assistente de suporte ao Negócio da All Motors, João Paulo Pedroso, diz que a loja vende automóveis importados para todo o país. Entre as capitais, ele aponta Goiânia como a segunda no ranking de venda, atrás de São Paulo e na frente de Brasília. “Não que o poder aquisitivo aqui seja maior, mas como a sede fica em Goiânia, os clientes têm maior contato”. Segundo ele, as vendas para fora do Estado são por telefone e/ou site. Noventa por cento do total comercializado são de carros seminovos. A maior procura, informa Pedroso, são pelos esportes e da marca Porsche. O valor de um Porsche depende do modelo e ano. Na loja, por exemplo, tinha um Boxster 2006, de R$ 189 mil e outro, 911 Turbo, 2011, por R$ 799 mil. Porém, quanto ao grande objeto de desejo daqueles que gostam de carro, ele cita as Ferrari. Na empresa, no dia da entrevista, uma F360 Modena, 2002, amarela, estava à venda por R$ 499 mil.

Pedroso afirma não ter estatística mensal de carros vendidos, mas informa que já teve mês em que comercializaram 27 automóveis, em outros, porém, sete. “Mês de setembro e outubro são mais fracos. Em novembro e dezembro dá uma acelerada.” A faixa de preço dos mais vendidos é de R$ 100 mil a R$ 200 mil, segundo o assistente de suporte. “De R$ 250 mil para cima é um público mais restrito. Um carro de R$ 300 mil, R$ 400 mil, é por status”.

A maioria dos compradores desses considerados automóveis de luxo, diz ele, são grandes empresários, cantores e jogadores de futebol que vivem em Goiás. “Pessoas que ganham muito dinheiro e esse gasto não faz muita diferença”. Pedroso diz atender muitos empresários de Goiânia e Anápolis. Em relação à idade dos clientes, ele informa que há desde os jovens, de 20 anos, até idosos. Na aquisição de carros acima de R$ 250 mil, ele informa que em torno de 85% dos casos, os clientes pagam uma parte à vista e financiam o restante.

O proprietário da Prime Divulgue, empresa de marketing via serviço de mensagens curtas (sms), Fabiano Matos, 25, usa em média sete ônibus por dia e diz que se tivesse condições financeiras, compraria um carro de R$ 100 mil. “Porque acho que o tempo que trabalhei mereço um conforto”. Ele informa usar transporte coletivo porque não tem carro. “Se tivesse, andava longe desse terminal”, disse ao desembarcar na Praça A.

Só nesse terminal, a demanda diária é superior a 57 mil passageiros, segundo dados da Rede Metropo­litana de Transporte Coletivo (RMTC), sendo um dos mais movimentados de Goiânia  Volume maior ainda de passageiros por dia é estimada para os terminais Bandeira, 66.592, Praça da Bíblia, 79.123, e Padre Pelágio, 87.985.

Segundo dados da RMTC, atualmente 1.376 veículos rodam diariamente para atender a demanda nas 278 linhas existentes. Noventa por cento da frota, é do ano 2008 para frente. A velocidade média dos ônibus é de 19 quilômetros por hora. Em relação ao tempo médio de espera em pontos é possível conferir o de cada um por meio do site: www.rmtcgoiania.com.br.

Quanto às reclamações de usuários à reportagem das linhas 171 e 015, o órgão informa que o histórico delas é de 70% em dia e 30% com atraso. Segundo a RMTC, a maior parte dos atrasos é registrada entre 17h e 19h. “O congestionamento durante o trajeto afeta diretamente nos horários das duas linhas”, informa a assessoria.

O doutor e mestre em Engenharia de Transportes Benjamim Jorge Rodrigues dos Santos, professor na Pontifícia Universidade de Goiás (PUC-GO) e Universidade Estadual de Goiás (UEG), aponta entre os requisitos para que o transporte coletivo seja de qualidade uma velocidade de 22 quilômetros por hora. “Hoje é de 8 quilômetros por hora a 12 quilômetros por hora, na Avenida 24 de Outubro”. Para ser atraente, o tempo de viagem de um ônibus não deve ser mais do que uma vez e meia o gasto por um carro em igual trajeto, diz. A lotação máxima recomendada é de quatro pessoas por metro quadrado. “Se vê de seis a oito pessoas por metro quadrado em horário de pico em Goiânia”. Quanto ao tempo de espera nos pontos, ele informa ser indicado não ultrapassar 20 minutos. “Também é necessário monitorar com fiscalização e aplicar penalidades para as operadoras que não cumprirem os requisitos.”

Santos diz que a qualidade do trânsito passa por três pilares: educação, engenharia e fiscalização. Ele aponta que o ideal é que exista um agente de trânsito para cada mil veículos. Segundo o presidente da Agên­cia Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (AMT), Senivaldo Silva Ra­mos, hoje são 358 agentes. “Dever­íamos ter no mínimo 700 profissionais.” O presidente diz aguardar para 2013 a realização de novo concurso.

Na avaliação do engenheiro, as pessoas dizem que jamais utilizariam o transporte público se tivessem veículo próprio porque o atual serviço não tem qualidade. “Se tivesse um transporte como na Europa, por exemplo, só usariam o carro para passear, aos fins de semana.” Na opinião do engenheiro, havendo qualidade, pode haver uma migração do transporte individual para o coletivo, e calcula a possibilidade de tirar de circulação 20% dos veículos que trafegam na capital.

O consultor de negócios Cleone Guimarães, 25, tem um carro, mas mesmo assim, utiliza há seis meses o transporte coletivo para ir do trabalho até à faculdade, onde cursa Administração. Isso porque ele começou a compartilhar o carro com a noiva. Guimarães diz achar o serviço “precário”. “É preciso planejamento para melhorar.” Quanto aos carros de luxo, diz que, mesmo se tivesse condições financeiras, não compraria um de mais de R$100 mil. “Investir em outras coisas, como viagens.”

Transporte coletivo deve ser priorizado, defende engenheiro

O professor e engenheiro Benjamim dos Santos diz que a tendência de política de transporte nos países desenvolvidos é o coletivo e alternativas como o uso de bicicletas. Ações que são priorizadas na área de mobilidade no plano de governo referente a 2013-2017 apresentado pelo prefeito Paulo Garcia no final da corrida eleitoral. Nele constam atividades como implantar o Transporte Rápido por Ônibus (BRT) no eixo Norte-Sul, com 22 quilômetros, e de 14 corredores para ônibus, totalizando 102 quilômetros, no modelo do corredor Universitário, entregue neste ano.

A construção do BRT de­mandará R$ 260 milhões, segundo o diretor de gestão do Plano Diretor da Prefeitura de Goiânia,  Ramos Albuquerque Nóbrega. “O prefeito quer ver se até o ano que vem ele esteja pronto”. O diretor confirma a priorização do transporte coletivo no programa de governo. Entre as redes estruturadoras a serem trabalhados estão os eixos exclusivos e os preferenciais. Os exclusivos já existentes são os da Avenida Anhanguera e parte da Avenida Goiás. Esses exigem pistas com largura mínima de 36 metros e desde 2007 são indicados no plano diretor para outras vias, a exemplo da Leste Oeste, Mutirão, T9, T7 e 85. “Não foi feito ainda por questão econômica”. As preferenciais, como a do Univer­sitário, onde os veículos podem entrar na faixa do ônibus e andar por uma quadra se for fazer conversão à direita, são previstas para Avenida Castelo Branco, Independência, T63, entre outras.

Hoje Nóbrega diz não existir um plano diretor específico para o transporte, o que passou a ser exigido, por meio de lei federal em janeiro de 2012. “A AMT e a CMTC (Com­pa­n­hia Metropolitana de Trans­portes Coletivos) estão à frente desse estudo para se chegar ao plano. Já fizemos duas reuniões e até o ano que vem o plano diretor de transporte tem que estar pronto”.

O diretor diz não acreditar que a cidade seja sustentável sem um transporte público. Porém, ele afirma que o transporte individual não vai desaparecer. “O poder público tem que ter uma gestão inteligente para poder trabalhar as duas coisas.” O professor Santos diz que o sentido é “incomodar” o usuário de carro e privilegiar o transporte coletivo. “Se for priorizar o transporte individual daqui a pouco só teremos estacionamentos”.

Fonte: Tribuna do Planalto

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Smart city em Pernambuco terá sistema integrado de trânsito

Projetada para ser a primeira smart city da América Latina, a Cidade da Copa pretende implantar em São Lourenço da Mata (PE), a 19 quilômetros do Marco Zero em Recife, um modelo de mobilidade urbana com incentivo ao transporte público e criação de faixas exclusivas para ciclistas e pedestres. O bairro inteligente, que deve ser construído no entorno da Arena Pernambuco (que sediará jogos do Mundial), também contará com sistema de trânsito integrado, com possibilidade de alterar os sentidos das vias e indicar os melhores caminhos.

Inspirada em projetos existentes no Japão e na Coreia do Sul, a smart city nascerá 100% conectada. "O complexo terá cabeamento de fibra ótica para que todos os espaços estejam prontos para absorver qualquer tipo de tecnologia já existente no mercado, além de futuras tecnologias", explica o diretor-presidente do Consórcio Arena Pernambuco, Marcos Lessa. O investimento vai servir, segundo o executivo, para gerenciar de maneira inteligente recursos como energia, água, segurança e troca de dados. "Será possível, por exemplo, redirecionar o trânsito em momentos de rush e informar os horários de frequência e espera nas paradas de ônibus em tempo real", detalha.

Com 240 hectares de área, a Cidade da Copa foi concebida, segundo o diretor, para que o percurso entre qualquer um dos seus polos e o centro seja feito a pé em menos de cinco minutos. Terminais integrados de ônibus e metrô também permitirão que o acesso ao bairro seja feito de forma facilitada - além das faixas exclusivas para pedestres e ciclistas, mais um incentivo para que os futuros moradores e visitantes deixem seus carros ou motos em casa. Ainda assim, quem preferir o automóvel contará com diversas opções de estacionamento.

"Os projetos estão sendo negociados com investidores e, no momento, estamos terminando a etapa de estudos. O surgimento de bairros planejados é uma tendência diante da necessidade por maior qualidade de vida da população", avalia Lessa. A construção da Cidade acontecerá em etapas, começando pela Arena e incluindo algumas praças, bares e restaurantes. As próximas fases do projeto preveem unidades residenciais e empresariais, com previsão para o início da última etapa em 2025. Conforme o executivo, a previsão é de que 100 mil pessoas circulem diariamente pelo bairro. O consórcio é formado pelas empresas Odebrecht Participações e Investimentos (OPI) e Odebrecht Infraestrutura

Usina solar
Para atender à Arena, uma usina de energia solar com potência de um megawatt será instalada, com capacidade para suprir o consumo médio de seis mil brasileiros. A implantação será iniciada até o fim de 2012, e a expectativa é de que ela entre em funcionamento em julho de 2013. O investimento será de R$ 13 milhões. "A proposta inicial é que a usina solar abasteça o funcionamento da Arena Pernambuco, direcionando o excedente para a rede elétrica dos consumidores", descreve Lessa. Além da usina, também estão planejadas para o estádio outras iniciativas de sustentabilidade relacionadas ao aproveitamento de água da chuva, à economia no consumo dos recursos e até ao tratamento do esgoto.

Informações: Tecnologia Terra

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Passageiros reclamam da espera pelos ônibus em João Pessoa

De acordo com o chefe da Divisão de Ônibus (Dion) da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), Francisco Alcântara, são feitas cerca de 7,5 milhões de viagens com transporte público por mês, em João Pessoa. Para muitos, sair de casa para ir trabalhar acaba sendo uma saga que consome boa parte do tempo, já que, dependendo do bairro, pode-se levar cerca de uma hora e meia até o trabalho.

É o caso da costureira Lúcia da Silva, 45 anos, que mora no Rangel e trabalha nos Bancários, que espera cerca de 40 minutos por um ônibus. “Para pegar apenas um ônibus para ir para o trabalho, tenho que esperar a linha 201, que faz a rota Ceasa e demora muito. Quando os ônibus não quebram, espero por aproximadamente 40 minutos para ele passar no ponto”, relata.

Lúcia diz, ainda, que nos finais de semana e nos feriados a demora é muito maior, passando do dobro do tempo em relação aos dias da semana, o que acaba desestimulando-a a sair de casa para passear com a família, que depende exclusivamente do transporte público.

Há quem prefira pegar dois ônibus para chegar ao destino a ter que esperar mais de meia-hora à espera de um. É o caso da aposentada Rosely Valeriano, 55 anos. Ela disse que para ir ao Departamento de Trânsito da Paraíba (Detran-PB), saindo da avenida Dois de Fevereiro, no Cristo, teria que pegar a linha ‘Penha’, mas pela demora, prefere pagar duas passagens para ganhar tempo. “Eu teria que pegar o ônibus da Penha, mas ele demora muito, entre 40 minutos e uma hora. Então eu pego o 203, que demora menos e depois pego outro. Pago duas vezes, mas chego mais rápido”, declara.

Segundo Francisco Alcântara, a maioria das pessoas que utiliza o transporte público em João Pessoa não sabe, ou não confia, na Integração Temporal. Através da bilhetagem eletrônica, é possível descer de um ônibus e pegar outro sem que a passagem seja novamente cobrada, dentro de um limite de 30 minutos. “As pessoas têm que ter confiança na Integração Temporal, pois ela realmente existe e funciona”, afirma.

De acordo com o Diretor de Planejamento da Semob, Adalberto Araújo, o crescimento demográfico acelerado é a raiz da sobrecarga do transporte coletivo. “Os bairros da zona sul estão crescendo muito rápido e estamos buscando alternativas para acompanhar esse crescimento, mas toda alteração leva um tempo para ser implementada”, avalia, acrescentado que a Semob já dispõe de projetos que preveem a reestruturação dos transportes públicos da capital.

O diretor da Associação das Empresas de Transportes Coletivos de João Pessoa (AETC-JP), Mário Tourinho, afirma que faz reuniões semanais com os donos das empresas de ônibus que circulam em João Pessoa para tomar conhecimento da situação e analisar a prestação do serviço. “Os próprios empresários relatam a demora que os ônibus levam para fazer o percurso.

Informações: Interjornal.com.br

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