No próximo sábado (22), o Brasil passa a fazer parte do grupo dos sete países que possuem sistema de transporte público de bicicletas. O serviço estreia em Campinas no Dia Mundial sem Carro e irá disponibilizar, inicialmente, 200 bicicletas para a população. Com duas estações localizadas no bairro de Taquaral, o projeto denominado Viva Bike Campinas pretende expandir em breve.
O objetivo do serviço – que já existe na Noruega, Espanha, Suécia, França, Estados Unidos, Itália e México – é oferecer um complemento para o transporte público das cidades. Segundo Renato Frison, presidente da Brasil e Movimento, responsável pela implantação do sistema no País, a ideia é integrar as bicicletas com o transporte público.
— Queremos integrar com ônibus e metro. O mesmo cartão do ônibus serve para a bicicleta. A pessoa desce do terminal e pega a bicicleta como um complemento para o transporte público.
Frison espera que com o serviço, distâncias que normalmente eram percorridas a pé ou de ônibus passem a ser feitas com as bicicletas.
— O pessoal que pega um ônibus, desce e tem que andar até o trabalho ou pegar outro ônibus para chegar. Ele pode, agora, fazer esse trajeto de bicicleta.
Por R$ 80,00 por ano, é possível utilizar o sistema livremente - com um intervalo de 15 minutos entre um uso e outro. No lançamento do projeto, os primeiros mil usuários que se cadastrarem contam com uma promoção e pagam R$ 6,00 por ano para utilizar o sistema.
Expansão
No próximo fim de semana (29), outras duas estações com bicicletas serão instaladas em Barão de Geraldo, finalizando a primeira fase do projeto em Campinas. Na segunda etapa, em outubro e novembro, mais estações serão implantadas, e suas localizações serão determinadas por estudos que estão sendo realizados pela Brasil em Movimento e Prefeitura do Município de Campinas sobre a mobilidade urbana na cidade.
Além disso, Frison declara que até novembro outras três cidades já terão o serviço. A empresa já está em negociação com outros municípios que também devem receber o sistema.
— Estamos no processo de licitação com mais sete cidades. A ideia é levar o serviço para todo o Brasil. A gente vai devagar, é uma cultura nova, é mais uma possibilidade de transporte. Mas isso vai se adequar. É um produto muito atual, um caminho sem volta.
Informações: R7.com
3 comentários:
Sem ciclovias isso nunca vai dar certo.
Sem ciclovias isso nunca vai dar certo.
Na verdade Campinas não é a primeira, Sorocaba ja implantou a alguns tempo este sistema e com um diferencial de ser totalmente gratuito e com a vantagem de aproximadamente 100km de ciclovias. Só a topografia da cidade que não ajuda muito.
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