Enquanto a implantação do sistema BRT (da sigla em inglês Trânsito Rápido de Ônibus) em Florianópolis não sai do papel, o ônibus do projeto Via Rápida circula vazio pela cidade apenas para demonstração. Desde sexta-feira, o veículo testa as vias e terminais da Capital. Nesta segunda-feira, ficou por algumas horas no Tican, em Canasvieiras.
Como o ônibus não tem autorização para circular com passageiros, só foi possível entrar para conhecer a estrutura interna. Em quatro dias de testes, o secretário de Transportes, João Batista Nunes, garante que não haverá problemas de mobilidade do veículo para circular pelas ruas da Capital.
Ele pretende apresentar o projeto nas empresas de transporte coletivo que atuam na Grande Florianópolis e negociar a troca dos ônibus atuais pelo modelo BRT, antes mesmo da implantação do sistema completo. Desta forma, o ônibus circularia nas mesma vias que os outros veículos, sem os corredores exclusivos. A vantagem de implantar já o modelo, seria apenas a agilidade para entrar e sair do veículo, que não tem catraca, segundo o secretário:
— A cobrança é feita na saída do passageiro e o ganho no tempo de transporte é de 15 minutos.
No projeto original, apresentado no Seminário de Mobilidade Urbana na Capital, em 30 de junho, o BRT seria implantado em três linhas que partiriam do Centro para o Continente, UFSC e Aeroporto Hercílio Luz.
No entanto, o estudo de viabilidade econômica e ambiental do sistema da Via Rápida será feito em apenas um: Centro-UFSC. O edital para contratação da empresa que fará o projeto de engenharia deve ser lançado em 60 dias. O projeto vai apontar todas as alterações que serão necessárias na Capital para a plena circulação dos ônibus, como adaptação de semáforos, entrada e saída dos terminais e das paradas e ônibus.
— Nesse projeto não nos cabe mais errar, por isso não há pressa. Nossa perspectiva é implantá-lo em 2012 — afirma Nunes.
Novidade despertou a curiosidade
A demonstração do BRT, nesta segunda-feira, no Ticen, despertou a curiosidade nos usuários. O garoto Neuri Rocha de Lima, de nove anos, foi atraído pelo espaço para bicicletas.
— Achei muito legal, porque nos outros ônibus não dá para levar esse tipo de coisa — apontou.
A mãe dele, Isaura Vieira da Rocha Lima, também aprovou o modelo, especialmente dos assentos 'mais confortáveis'. A família, que mora no Bairro Vargem Grande e depende exclusivamente do transporte público para locomoção, espera que os veículos estejam disponíveis em breve.
Mas, pelo menos nos próximos dois anos, o BRT vai continuar apenas no imaginário de quem anda de ônibus em Florianópolis. O carro tem capacidade para transportar 150 pessoas - 69 sentadas - local para cadeirantes e para bicicletas.
Como o ônibus não tem autorização para circular com passageiros, só foi possível entrar para conhecer a estrutura interna. Em quatro dias de testes, o secretário de Transportes, João Batista Nunes, garante que não haverá problemas de mobilidade do veículo para circular pelas ruas da Capital.
Ele pretende apresentar o projeto nas empresas de transporte coletivo que atuam na Grande Florianópolis e negociar a troca dos ônibus atuais pelo modelo BRT, antes mesmo da implantação do sistema completo. Desta forma, o ônibus circularia nas mesma vias que os outros veículos, sem os corredores exclusivos. A vantagem de implantar já o modelo, seria apenas a agilidade para entrar e sair do veículo, que não tem catraca, segundo o secretário:
— A cobrança é feita na saída do passageiro e o ganho no tempo de transporte é de 15 minutos.
No projeto original, apresentado no Seminário de Mobilidade Urbana na Capital, em 30 de junho, o BRT seria implantado em três linhas que partiriam do Centro para o Continente, UFSC e Aeroporto Hercílio Luz.
No entanto, o estudo de viabilidade econômica e ambiental do sistema da Via Rápida será feito em apenas um: Centro-UFSC. O edital para contratação da empresa que fará o projeto de engenharia deve ser lançado em 60 dias. O projeto vai apontar todas as alterações que serão necessárias na Capital para a plena circulação dos ônibus, como adaptação de semáforos, entrada e saída dos terminais e das paradas e ônibus.
— Nesse projeto não nos cabe mais errar, por isso não há pressa. Nossa perspectiva é implantá-lo em 2012 — afirma Nunes.
Novidade despertou a curiosidade
A demonstração do BRT, nesta segunda-feira, no Ticen, despertou a curiosidade nos usuários. O garoto Neuri Rocha de Lima, de nove anos, foi atraído pelo espaço para bicicletas.
— Achei muito legal, porque nos outros ônibus não dá para levar esse tipo de coisa — apontou.
A mãe dele, Isaura Vieira da Rocha Lima, também aprovou o modelo, especialmente dos assentos 'mais confortáveis'. A família, que mora no Bairro Vargem Grande e depende exclusivamente do transporte público para locomoção, espera que os veículos estejam disponíveis em breve.
Mas, pelo menos nos próximos dois anos, o BRT vai continuar apenas no imaginário de quem anda de ônibus em Florianópolis. O carro tem capacidade para transportar 150 pessoas - 69 sentadas - local para cadeirantes e para bicicletas.
Fonte: Rádio 102 FM
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