Os usuários do precário serviço de transporte coletivo de Porto Velho vão ter mais um motivo para sofrerem com as más condições do sistema. É que começou à meia-noite desta terça-feira (05) a greve geral dos trabalhadores das empresas de transporte urbano da capital.
Motoristas, cobradores e fiscais querem um reajuste real de 20% nos vencimentos, sendo que 13% seriam provenientes do reajuste da tarifa e 7% do reajuste da inflação. A paralisação deverá atingir 70% da frota, mantendo apenas os 30% como determina a Justiça nos casos de movimentos grevistas.
Os trabalhadores rejeitaram a proposta das empresas, que ofereciam um reajuste de apenas 7% sobre os salários e ticket-alimentação no valor de R$ 60,00. As negociações iniciaram na sexta-feira, com mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT), entre representantes das empresas e do sindicato dos trabalhadores, mas não foi fechado um acordo e a greve vai prejudicar aos usuários do sistema.
Quatro meses depois do reajuste da tarifa, elevada de R$ 2,30 para R$ 2,60, uma das mais caras do país, nada mudou no serviço de transporte coletivo de Porto Velho. Atrasos, ônibus velhos e superlotados, falta de abrigos, linhas insuficientes, falta de terminal de passageiros, entre tantas outras mazelas, se perpetuam em Porto Velho.
O trabalhador da capital deverá se preparar para “um dia de cão”. Quem puder, vai precisar utilizar o táxi ou os arriscados e caros moto-táxi, cuja tarifa não tem controle algum.
Fonte: Rondonotícias
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