O acidente com uma van do Transporte Complementar de Taubaté na semana passada reascendeu a discussão sobre a fiscalização desse tipo de transporte. Além da superlotação, a falta do cinto de segurança é comum, e quem deveria dar o exemplo, não usa o acessório.
A capacidade dos veículos é para 16 pessoas, incluindo o motorista e o cobrador, ou seja, as vans que fazem o transporte coletivo de Taubaté devem levar no máximo 14 passageiros. Mas nem sempre é isso que acontece, como conta uma moradora. “Tem algumas pessoas que vão em pé, porque os lugares estão todos ocupados”. Outro morador conta que já passou por essa situação. “Já andei em pé na van umas quatro vezes”.
Além da superlotação, outro problema é a falta do cinto de segurança, e o mau exemplo, às vezes, vem dos próprios motoristas. “Eu não uso, porque eu me mexo muito, eu preciso me movimentar para olhar e mexer no retrovisor, então me atrapalha”, conta um motorista. Os passageiros também dificilmente são vistos usando os cintos. “É muito difícil, ninguém usa”, conta outro morador.
Segundo a Prefeitura, cabe ao motorista da van orientar que os passageiros coloquem os cintos de segurança. O motorista Oriel Braga Silva explica como trabalha. “Na frente eu exijo, porque eu estou na frente e mando o passageiro colocar o cinto. Atrás você manda colocar, mas eles não colocam. Eu já fiz viagens nos bairros e achei o cinto cortado com faca, eles cortam”, afirma.
A passageira Selma Gil discorda. “Eles não falam que tem que colocar o cinto, que fica solto. Tem somente um cartaz indicando”. Selma e a família estavam na van que tombou depois de bater em um caminhão, na região central de Taubaté, na semana passada. O acidente deixou 21 feridos. A passageira conta que pelo menos três pessoas estavam em pé e que a maioria não usava o cinto de segurança. “Eu nunca mais vou andar na van quando estiver lotada, sem lugar para sentar. E se eu sentar, vou colocar o cinto”, afirma.
Se uma van for flagrada transportando passageiros sem o cinto, o motorista será autuado e pagará multa de R$ 127,30 por pessoa que não estiver usando o acessório. Além da conscientização do próprio passageiro, uma possível solução para essa questão seria uma fiscalização eficaz. O que não acontece segundo quem usa o transporte público de Taubaté. O Diretor de Trânsito da cidade, Donizete Gonçalves, justifica a falha na fiscalização na falta de funcionários que atuam como agentes de trânsito. “Nós queríamos fazer uma fiscalização bem mais rígida, dado essa reduzida mão de obra que nós temos hoje, isso pode causar algumas falhas”, conclui.
O Diretor de Trânsito de Taubaté ainda acrescentou que no segundo semestre deve ser aberto um Concurso Público para contratação de mais agentes de fiscalização. Atualmente são 12, mas o ideal seriam 24.
A capacidade dos veículos é para 16 pessoas, incluindo o motorista e o cobrador, ou seja, as vans que fazem o transporte coletivo de Taubaté devem levar no máximo 14 passageiros. Mas nem sempre é isso que acontece, como conta uma moradora. “Tem algumas pessoas que vão em pé, porque os lugares estão todos ocupados”. Outro morador conta que já passou por essa situação. “Já andei em pé na van umas quatro vezes”.
Além da superlotação, outro problema é a falta do cinto de segurança, e o mau exemplo, às vezes, vem dos próprios motoristas. “Eu não uso, porque eu me mexo muito, eu preciso me movimentar para olhar e mexer no retrovisor, então me atrapalha”, conta um motorista. Os passageiros também dificilmente são vistos usando os cintos. “É muito difícil, ninguém usa”, conta outro morador.
Segundo a Prefeitura, cabe ao motorista da van orientar que os passageiros coloquem os cintos de segurança. O motorista Oriel Braga Silva explica como trabalha. “Na frente eu exijo, porque eu estou na frente e mando o passageiro colocar o cinto. Atrás você manda colocar, mas eles não colocam. Eu já fiz viagens nos bairros e achei o cinto cortado com faca, eles cortam”, afirma.
A passageira Selma Gil discorda. “Eles não falam que tem que colocar o cinto, que fica solto. Tem somente um cartaz indicando”. Selma e a família estavam na van que tombou depois de bater em um caminhão, na região central de Taubaté, na semana passada. O acidente deixou 21 feridos. A passageira conta que pelo menos três pessoas estavam em pé e que a maioria não usava o cinto de segurança. “Eu nunca mais vou andar na van quando estiver lotada, sem lugar para sentar. E se eu sentar, vou colocar o cinto”, afirma.
Se uma van for flagrada transportando passageiros sem o cinto, o motorista será autuado e pagará multa de R$ 127,30 por pessoa que não estiver usando o acessório. Além da conscientização do próprio passageiro, uma possível solução para essa questão seria uma fiscalização eficaz. O que não acontece segundo quem usa o transporte público de Taubaté. O Diretor de Trânsito da cidade, Donizete Gonçalves, justifica a falha na fiscalização na falta de funcionários que atuam como agentes de trânsito. “Nós queríamos fazer uma fiscalização bem mais rígida, dado essa reduzida mão de obra que nós temos hoje, isso pode causar algumas falhas”, conclui.
O Diretor de Trânsito de Taubaté ainda acrescentou que no segundo semestre deve ser aberto um Concurso Público para contratação de mais agentes de fiscalização. Atualmente são 12, mas o ideal seriam 24.
Fonte: VNews
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