O impacto do transporte coletivo no orçamento de uma família, sobretudo quando todos os membros fazem uso das linhas de ônibus da capital, figura como uma das despesas mais relevantes, e também preocupantes, nas contas mensais feitas pela diarista Luciene Sousa Oliveira, de 31 anos.
Ela conta que, somente para trabalhar, utiliza quatro passagens diárias de ônibus, locomovendo-se de casa para casas onde oferece seu serviço. Mãe de duas meninas, as crianças pagam meia passagem mas vão e voltam de ônibus da escola, além de frequentarem aulas de inglês, duas vezes por semana. O marido também não tem veículo próprio e quando não está viajando a trabalho, usa diariamente o transporte coletivo.
Colocadas na ponta do lápis, são utilizadas, ao todo, 50 passagens semanais, considerando-se que todos façam seus trajetos apenas nos dias úteis da semana. Um gasto de R$ 125, que mensalmente representam um desfalque de R$500 no orçamento doméstico - praticamente o mesmo valor da prestação de um veículo popular.
"Já tentamos algumas alternativas para aliviar isso mas é complicado. Eu moro no Jardim Europa, e atendo em bairros bem distantes. As meninas também precisam do transporte para estudas. Moto, sinceramente eu não tenho coragem e carro acaba gastando muito mais devido a gasolina" desabafa Luciene Oliveira. "É uma das coisas que mais tem pesado no bolso, ao lado de alimentação, já que preciso almoçar na rua" afirma.
Como alternativa para diminuir o impacto do transporte coletivo nas finanças, o designer de móveis Paulo Ernandes Feitosa, de 43 anos, associa a liberdade de ser trabalhador autônomo com as necessidades. "Costumo deixar para fazer todas as compras que preciso em apenas um dia da semana e vou pelo citybus", revela. "Acaba sendo mais vantajoso pois pago seis reais e circulo durante o dia todo, passando por várias lojas", salienta.
Caminhando
Para Paulo Ernandes, o incoveniente acaba sendo o fato da circulação do citybus se encerrar às 20 horas, levando-o a utilizar as demais linhas. "Acabo andando muito à pé, acho que as pessoas deveriam caminhar mais, sobretudo depois dos 30 anos. Isso sem contar também a necessidade do governos de se investir em veículos elétricos. Sei que há muito interesses para que não sejam implantados, mas já existem cidades com circulação de motos elétricas, com custo bem mais barato que gasolina ou álcool", reforça.
Ela conta que, somente para trabalhar, utiliza quatro passagens diárias de ônibus, locomovendo-se de casa para casas onde oferece seu serviço. Mãe de duas meninas, as crianças pagam meia passagem mas vão e voltam de ônibus da escola, além de frequentarem aulas de inglês, duas vezes por semana. O marido também não tem veículo próprio e quando não está viajando a trabalho, usa diariamente o transporte coletivo.
Colocadas na ponta do lápis, são utilizadas, ao todo, 50 passagens semanais, considerando-se que todos façam seus trajetos apenas nos dias úteis da semana. Um gasto de R$ 125, que mensalmente representam um desfalque de R$500 no orçamento doméstico - praticamente o mesmo valor da prestação de um veículo popular.
"Já tentamos algumas alternativas para aliviar isso mas é complicado. Eu moro no Jardim Europa, e atendo em bairros bem distantes. As meninas também precisam do transporte para estudas. Moto, sinceramente eu não tenho coragem e carro acaba gastando muito mais devido a gasolina" desabafa Luciene Oliveira. "É uma das coisas que mais tem pesado no bolso, ao lado de alimentação, já que preciso almoçar na rua" afirma.
Como alternativa para diminuir o impacto do transporte coletivo nas finanças, o designer de móveis Paulo Ernandes Feitosa, de 43 anos, associa a liberdade de ser trabalhador autônomo com as necessidades. "Costumo deixar para fazer todas as compras que preciso em apenas um dia da semana e vou pelo citybus", revela. "Acaba sendo mais vantajoso pois pago seis reais e circulo durante o dia todo, passando por várias lojas", salienta.
Caminhando
Para Paulo Ernandes, o incoveniente acaba sendo o fato da circulação do citybus se encerrar às 20 horas, levando-o a utilizar as demais linhas. "Acabo andando muito à pé, acho que as pessoas deveriam caminhar mais, sobretudo depois dos 30 anos. Isso sem contar também a necessidade do governos de se investir em veículos elétricos. Sei que há muito interesses para que não sejam implantados, mas já existem cidades com circulação de motos elétricas, com custo bem mais barato que gasolina ou álcool", reforça.
Fonte: O Popular
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