O lendário embróglio que envolve a construção do sistema viário da Via Mangue, futuro corredor da Zona Sul do Recife, teve mais um capítulo na manhã desta sexta-feira, dia em que seriam abertas as propostas das empresas participantes no processo de licitação da 2ª e 3ª etapas da via. Após decisão judicial, a presidente da URB Débora Mendes, juntamente com a comissão de licitação, decidiu suspender por tempo indeterminado o processo para conhecimento das propostas.
Seis empresas estiveram presente hoje no certame. São elas: Odebrecht, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Consórcio Constran e Egesa, Construbase e a Mendes Junior. Tudo parecia que o processo transcorreria dentro da nomarlidade, quando na primeira parte do certame, três das empresas participantes, a Camargo Corrêa, Construbase e o Consórcio Constan/Egesa foram desclassificadas do processo licitatório por apresentarem parte da documentação irregular. Após a desclassificação, a Camargo e o Consósio Constran entraram com recurso administrativos para participar da licitação.
Somente o recurso da Camargo Corrêa foi deferido. Logo em seguida, o Consórcio entrou com mandado de segurança para assegurar a participação no certame. Depois foi a vez da Queiroz Galvão também entrar com mandado de segurança para que a Camargo Corrêa não abrisse o seu envelope com a proposta.
Após a confusão, a presidente da URB, em conjunto com a comissão de licitação, decidiu suspender o processo, baseado nos inúmeros recursos administrados impetrados.
Com a suspensão, a presidente da UBR informou que ainda não há uma nova data para a continuidade do processo. A partir de agora, as ações serão analisadas e, de acordo com Debora, o novo encontro para conhecimento das propostas deve ser realizado o mais rápido possível. Ainda segundo ela, a intenção é que o cronograma não sofra nova alteração. As obras estão mantidas para abril.
Fonte: FolhaPE
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