A ausência de políticas públicas e investimentos no setor de transportes de passageiros em Macapá geram uma baixa qualidade na operação e manutenção de infraestrutura, além de conseqüências danosas, resultado da falta de prioridades por parte do poder público. O setor encontra-se a beira do colapso, com baixa produtividade operacional, principalmente na relação custo – benefício
A falta de uma fiscalização permanente faz com que o transporte clandestino cresça diariamente. As gratuidades viraram uma farra, corre sem controle, fonte de custeio ou regulamentação pelo poder público municipal. Algumas gratuidades sequer estão listadas na Lei Orgânica do Município de Macapá.
A falta de uma fiscalização permanente faz com que o transporte clandestino cresça diariamente. As gratuidades viraram uma farra, corre sem controle, fonte de custeio ou regulamentação pelo poder público municipal. Algumas gratuidades sequer estão listadas na Lei Orgânica do Município de Macapá.
É importante ressaltar que as gratuidades devem ser custeadas pelos governos Estaduais e Municipais. Outra preocupação do setor á a falta de ajustes operacionais que nunca foram realizados nesta cidade. Novas linhas deveriam ser criadas, pois surgem vários bairros na periferia da Cidade, onde as famílias precisam de deslocamento para o trabalho, escola e diversão.
A falta de um planejamento estratégico para o transito gera um aumento crescente de engarrafamentos. Mensalmente na cidade, 1.500 veículos novos entram em circulação. Novos corredores de tráfego precisam ser criados, com pontos de embarque e desembarque, sinalização horizontal e vertical e maior visibilidade por meio de placas refletivas e pintura adequada.
A falta de um planejamento estratégico para o transito gera um aumento crescente de engarrafamentos. Mensalmente na cidade, 1.500 veículos novos entram em circulação. Novos corredores de tráfego precisam ser criados, com pontos de embarque e desembarque, sinalização horizontal e vertical e maior visibilidade por meio de placas refletivas e pintura adequada.
A sinalização semafórica deve ser mais moderna, pois os que estão nas ruas da cidade estão obsoletos. Outra sugestão é a implantação de paradas seletivas que atendam os deficientes físicos e idosos. Não existe acessibilidade nos corredores de infraestrutura, tampouco estudo da oferta e demanda para minimizar os tempos de viagem, com diminuição de intervalos e uma maior freqüência.
A Casa de Lei deve realizar estudo para aprovar a política de desoneração dos insumos sobre o transporte coletivo, além disso, precisamos de um sistema de transportes interligado, aplicando um conjunto de intervenções que passa por: reorganizar o sistema das linhas operacionais; elaborar um planejamento estratégico viário; delimitar as áreas por regiões; eliminar intervalos excessivos; investir na requalificação profissional e eliminar os tempos lomgos de espera nos pontos de parada.
Essas intervenções precisam de um conjunto de obras estruturais como: corredores exclusivos para o transporte coletivo; novos terminais com coberturas; câmera para monitoramento; canaletas; faixas exclusivas e ciclovias. Como vimos, é preciso investimento público e privado, para que juntos encaminhem as soluções que visam melhorar o trânsito e o sistema de transportes, dando mais conforto aos usuários e segurança aos pedestres, com diminuição do tempo das viagens e reorganização do transporte público da nossa cidade.
Fonte: Corrêa Neto
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