O Corta Caminho (também conhecido pelo nome de VIURBS - Programa de Vias Prioritárias de Belo Horizonte) é um conjunto de propostas que prevê 148 intervenções viárias que criarão alternativas transversais de trânsito de uma região a outra, descongestionando o hipercentro da capital, resgatando-o para usos mais nobres e eficientes - como o trânsito de pedestres e o transporte coletivo - e reduzindo o perfil radioconcêntrico que caracteriza o sistema viário da cidade. As intervenções propostas foram determinadas pelo Plano Diretor de Belo Horizonte - que tem como um de seus objetivos explícitos a descentralização da cidade e para tanto propõe uma série de diretrizes para fortalecer centros regionais - e baseadas em estudos elaborados por técnicos da Prefeitura de Belo Horizonte desde 2002.
A abertura de novas vias, o alargamento de outras já existentes, os ajustes viários e a construção de túneis, trincheiras e viadutos, possibilitando ligações transversais independentes da articulação central, se configuram como soluções estruturais para o tráfego, equilibrando a circulação de veículos na cidade, com amplos reflexos na melhoria da qualidade de vida de seus moradores.
Conceitualmente, o Corta Caminho enfatiza o planejamento para médio e longo prazos, com intervenções previstas para um período de cerca de dez anos. Na prática, os seus efeitos começarão antes, pois as prioridades estabelecidas pelo programa serviram de referência para que a Prefeitura de Belo Horizonte fizesse a indicação das obras oferecidas à escolha da população por meio do Orçamento Participativo Digital em 2008.
A otimização do transporte coletivo é um dos destaques do Corta Caminhos. O planejamento viário não pode ficar centrado nos automóveis, mas em todas as formas de deslocamento, inclusive de pedestres. O que está sendo previsto é uma matriz, um modelo viário que permita a inclusão de qualquer nova tecnologia de transporte coletivo. Como exemplo, tomemos a Avenida Antônio Carlos, com quatro pistas exclusivas para esse tipo de transporte, assim como outras intervenções previstas no Corta Caminho.
A priorização do planejamento da cidade de forma organizada e sustentável resgata a concepção da Belo Horizonte dos primeiros anos, planejada pela comissão de Aarão Reis. Nos anos seguintes à inauguração, a cidade viveu períodos de ausência absoluta de preocupação com o futuro, sem nenhuma preocupação com o que viria nos anos subseqüentes. As propostas apresentadas no Corta Caminho, ao mesmo tempo que retomam a importância do planejamento da cidade, não são rígidas. Sua metodologia é dinâmica, propondo acompanhar a evolução da cidade, um organismo urbano que se transforma e evolui.
Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte/BHTRANS
A abertura de novas vias, o alargamento de outras já existentes, os ajustes viários e a construção de túneis, trincheiras e viadutos, possibilitando ligações transversais independentes da articulação central, se configuram como soluções estruturais para o tráfego, equilibrando a circulação de veículos na cidade, com amplos reflexos na melhoria da qualidade de vida de seus moradores.
Conceitualmente, o Corta Caminho enfatiza o planejamento para médio e longo prazos, com intervenções previstas para um período de cerca de dez anos. Na prática, os seus efeitos começarão antes, pois as prioridades estabelecidas pelo programa serviram de referência para que a Prefeitura de Belo Horizonte fizesse a indicação das obras oferecidas à escolha da população por meio do Orçamento Participativo Digital em 2008.
A otimização do transporte coletivo é um dos destaques do Corta Caminhos. O planejamento viário não pode ficar centrado nos automóveis, mas em todas as formas de deslocamento, inclusive de pedestres. O que está sendo previsto é uma matriz, um modelo viário que permita a inclusão de qualquer nova tecnologia de transporte coletivo. Como exemplo, tomemos a Avenida Antônio Carlos, com quatro pistas exclusivas para esse tipo de transporte, assim como outras intervenções previstas no Corta Caminho.
A priorização do planejamento da cidade de forma organizada e sustentável resgata a concepção da Belo Horizonte dos primeiros anos, planejada pela comissão de Aarão Reis. Nos anos seguintes à inauguração, a cidade viveu períodos de ausência absoluta de preocupação com o futuro, sem nenhuma preocupação com o que viria nos anos subseqüentes. As propostas apresentadas no Corta Caminho, ao mesmo tempo que retomam a importância do planejamento da cidade, não são rígidas. Sua metodologia é dinâmica, propondo acompanhar a evolução da cidade, um organismo urbano que se transforma e evolui.
Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte/BHTRANS
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