A candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), prometeu nesta quarta-feira expandir a malha ferroviária do país e refutou as críticas da oposição a seus projetos para o setor.
Ela assegurou que, se eleita, concluirá a construção da ferrovia Transnordestina e expandirá a Norte-Sul, assim como melhorará o escoamento da produção das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. A candidata disse ainda que pretende conceder ferrovias à iniciativa privada.
"A nossa intenção é que sejam ferrovias posteriormente licitadas", discursou Dilma em evento promovido pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF).
Segundo ela, durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva, as concessões não foram feitas devido à crise financeira internacional.
"A incerteza em relação ao futuro, que necessariamente afetaria o investidor privado, poderia conduzir a concessão a ser uma licitação vazia", comentou.
"Investir em ferrovias é investir na ampliação da nossa oferta e nossa capacidade de... controlar e manter a inflação sob controle."
TREM-BALA E METRÔ
A petista também rebateu as críticas de seus adversários ao projeto de construção do trem-bala entre Rio de Janeiro e São Paulo.
O candidato do PSDB, José Serra, tem dito que seria melhor investir em metrôs nas grandes cidades do país. Dilma, por outro lado, disse que os dois meios são complementares, uma vez que o primeiro é para a ligação entre centros urbanos e o segundo é para o transporte público dentro das cidades.
"Metrô é fundamental... (metrô e trem-bala) não são substitutos perfeitos um do outro", argumentou.
Ela defendeu ainda a criação de um instituto que una esforços do governo, universidades e da iniciativa privada para desenvolver o setor ferroviário.
"Não estamos fazendo esse trem de alta velocidade para ficar importando tecnologia e equipamentos eternamente dos países produtores. Estamos fazendo isso dentro de uma visão integrada de transferência de tecnologia."
Ainda quanto à solução dos problemas de infraestrutura, nesta semana Dilma defendeu a abertura do capital da Infraero, estatal que administra os aeroportos do país, para agilizar as obras necessárias ao setor.
Ela assegurou que, se eleita, concluirá a construção da ferrovia Transnordestina e expandirá a Norte-Sul, assim como melhorará o escoamento da produção das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. A candidata disse ainda que pretende conceder ferrovias à iniciativa privada.
"A nossa intenção é que sejam ferrovias posteriormente licitadas", discursou Dilma em evento promovido pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF).
Segundo ela, durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva, as concessões não foram feitas devido à crise financeira internacional.
"A incerteza em relação ao futuro, que necessariamente afetaria o investidor privado, poderia conduzir a concessão a ser uma licitação vazia", comentou.
"Investir em ferrovias é investir na ampliação da nossa oferta e nossa capacidade de... controlar e manter a inflação sob controle."
TREM-BALA E METRÔ
A petista também rebateu as críticas de seus adversários ao projeto de construção do trem-bala entre Rio de Janeiro e São Paulo.
O candidato do PSDB, José Serra, tem dito que seria melhor investir em metrôs nas grandes cidades do país. Dilma, por outro lado, disse que os dois meios são complementares, uma vez que o primeiro é para a ligação entre centros urbanos e o segundo é para o transporte público dentro das cidades.
"Metrô é fundamental... (metrô e trem-bala) não são substitutos perfeitos um do outro", argumentou.
Ela defendeu ainda a criação de um instituto que una esforços do governo, universidades e da iniciativa privada para desenvolver o setor ferroviário.
"Não estamos fazendo esse trem de alta velocidade para ficar importando tecnologia e equipamentos eternamente dos países produtores. Estamos fazendo isso dentro de uma visão integrada de transferência de tecnologia."
Ainda quanto à solução dos problemas de infraestrutura, nesta semana Dilma defendeu a abertura do capital da Infraero, estatal que administra os aeroportos do país, para agilizar as obras necessárias ao setor.
Fonte: O Globo
1 comentários:
Planejar trens de alta velocidade -TAV antes de trem regional de passageiros é colocar a carroça na frente dos bois, e se governar é definir prioridades, entendo ser as prioridades no Brasil para o sistema ferroviário pela ordem;
1º Trens suburbanos e metrôs domésticos;
2º Ferroanel com rodoanel integrados com ligação Parelheiros Itanhaém, para o caso de São Paulo;
3º Trens de passageiros regionais;
4º TAV.
E com relação ao cenário mundial seria;
1º Integração Nacional;
2º Integração Sul Americana;
3º Integração com o Hemisfério Norte.
Trens de passageiros regionais são complementares ao futuro TAV, e não concorrentes, pois servem a cidades não contempladas, inclusive Campinas com mais de 1,2 milhões de habitantes e potencial maior do que alguns estados, e muitas capitais do Brasil, portanto comporta as duas opções.
Pelo proposto as mesmas composições atenderiam de imediato aos trens regionais planejados nas maiores cidades brasileiras ~150 km/h utilizando alimentação elétrica existente em 3,0 kVcc, a curto prazo, já dando a diretriz do Plano Diretor quando fossem utilizadas no TAV, aí utilizando a tensão e corrente elétrica de 25 kVca, com velocidade max. de 250 km/h, uma vez que já foi determinado pela “Halcrow” velocidade média de 209km/h para o percurso Campinas Rio previsto para após o ano de 2020, se não atrasar como a maioria das obras do PAC, ou seja longo prazo, este modelo é inédito no Brasil.
Para esclarecer; Não se deve confundir os trens regionais de até 160 km/h com os que existiam antigamente no Brasil, que chegavam a no máximo aos 90 km/h por varias razões operacionais, e o fato de trens regionais e TAV serem de operações distintas não justifica que não tenham que se integrar, sendo que para a estação em SP o local sairá em locais paralelo a CPTM entre Mooca e Barra Funda, podendo ser criada a estação Nova Luz, no lado oposto em que se encontra a Júlio Prestes.
No mínimo três das montadoras instaladas no Brasil além da Embraer tem tecnologia para fornecimento nesta configuração, inclusive os pendulares Acela e Pendolino que possuem uma tecnologia de compensação de suspenção que permite trafegar em curvas mais fechadas com altíssima porcentagem de nacionalização.
Fala-se de integração ferroviária Sul Americana, e as principais economias após o Brasil são a Argentina, e Chile, e ambos, possuem a bitola de 1,67 m, (Indiana),sendo que só a Argentina possui mais de 23 mil km, o que corresponde, a ~4 vezes mais km que a correspondente brasileira, e km praticamente igual a métrica, e em consulta a técnicos argentinos e chilenos, os mesmos informaram serem infundadas as informações de que circulam no Brasil de que está sendo substituída por 1,43m, e se um dia esta integração ocorrer, ela será feita com a métrica, que já são existentes em outros países, como Bolívia e Colômbia, além dos mencionados, tratando-se portanto de premissas equivocadas plantadas.
Mas, quanto ao TAV (Trem de alta velocidade), hum, este não sei não, teve um ex ministro de nome Bernardo, que no início do ano de 2011, deu a seguinte declaração à mídia; ”Trens regionais de passageiros poderão trafegar nas futuras linhas exclusivas do TAV”. Ufa, até que enfim! Esta era uma noticia que sempre esperava ouvir, e desde a década de 70 se fala dele e agora a previsão é para após 2020, e poucas coisas estão definidas, como estações, trajeto etc, e o modelo proposto é independente, e bitola divergente dos trens regionais existentes 1,6m e não compatível para uso como trem regional, com vantagem que não necessitar de duplo rodeiro (Standard e Ibérico) necessário para quando adentra a Espanha rumo a Portugal, e que trafega tanto como trem regional, ou como TAV, portanto pode se afirmar que embora a intenção seja louvável, existe uma contradição do que se falou, e o que esta sendo planejado, além disto aqui, e as obras deste porte tem até data para começar, mas a sua conclusão, nem a futurologa mãe Dinah consegue prever!
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