O prefeito Marco Bertaiolli (DEM) confirmou o dia 1º de maio, em comemoração ao Dia do Trabalho, como a data para a implantação de uma série de mudanças no transporte coletivo municipal, entre elas a inauguração do Terminal Central, na área da antiga NGK, e a implantação do Sistema Integrado de Mogi (SIM), uma espécie de "Bilhete Único".
Ontem pela manhã, após vistoria às obras de construção do terminal urbano, Bertaiolli deu início à contagem regressiva de 30 dias para a execução das novas medidas, que, segundo ele, vão proporcionar a "reestruturação do serviço de transporte na cidade". "No dia 1º de maio, Mogi passará a contar com um serviço de transporte coletivo jamais visto em sua história. Serão 200 ônibus novos, com acessibilidade, layout da bandeira de Mogi, algo inédito.
Além disso, todos coletivos terão catraca eletrônica, que permitirá a leitura do SIM, possibilitando que o usuário faça a integração com outras linhas num período que varia de uma a duas horas, conforme o bairro de destino", destacou. De acordo com o secretário municipal de Obras, Walter Zago, 60% das obras estão concluídas e a entrega deve ocorrer no fim deste mês. Zago disse que foi iniciada ontem a demolição de um segundo imóvel desapropriado pela Prefeitura, que vai possibilitar a saída dos ônibus do terminal até a rua Barão de Jaceguai.
A proposta é que o acesso dos pedestres ao Terminal Central ocorra numa entrada da rua Professor Flaviano de Melo. No galpão, haverá seis catracas (cinco para passageiros comuns e um para idosos, cadeirantes e portadores de necessidades especiais) e vários serviços: Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC); Mogi Passes; engraxataria; revistaria; lanchonete; serviço bancário (caixas eletrônicos); e bicicletário. "Com exceção dos caixas eletrônicos e do bicicletário, os demais serviços só serão usufruídos por quem estiver dentro do terminal", frisou Bertaiolli.
No projeto constam ainda banheiros, administração (que será feita pela própria Secretaria de Transportes) e fraldário. No hall do antigo galpão da NGK, devem ser instalados bancos para acomodação dos usuários, fotos antigas de Mogi e um painel eletrônico com a relação dos horários de partida dos coletivos. "Será um espaço cultural, com exposições, mas, ao mesmo tempo, informativo, como acontece nas estações de metrô de São Paulo".Ainda não há estimativa da quantidade de passageiros que circularão no terminal diariamente. "Tenho certeza de que será um número bem maior que o atual (hoje, cerca de 100 mil pessoas utilizam o sistema de transporte coletivo em Mogi)", afirmou Bertaiolli.
Estudantes
Ao concluir as obras do Terminal Central, a Secretaria de Obras deverá se concentrar na reforma do Centro Esportivo Botyra Camorim Gatti e do Terminal de Integração Estudantes. "A ideia é juntar os dois espaços, de forma que o Botyra Camorim seja uma praça e uma sala de espera para quem usar o terminal (que será denominado Terminal Leste). O local terá os mesmos padrões do Terminal Central". O prefeito pretende gastar R$ 3 milhões nas obras dos dois terminais e extinguir o terminal de integração do Mogilar até o fim do ano.
Fonte: Moginews
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