Pista exclusivas e livre de obstáculos, ônibus articulados, com maior capacidade de passageiros, estações de embarque e desembarque, pontualidade e rapidez são alguns atributos do Transporte Rápido por Ônibus, o BRT (sigla de Bus Rapid Transit). O sistema modal que é visto como a alternativa mais imediata para o transporte na capital está longe de representar uma solução definitiva para Belo Horizonte. O diretor de planejamento da BHTrans, empresa que administra o trânsito da capital, Célio Freitas, assume que o BRT resolve o problema no horizonte da Copa 2014, mas não é um substituto ao metrô. “O custo de implantação é de 20% em relação ao metrô.
O BRT é uma solução a curto prazo, mas é o metrô o transporte de massa de altíssima capacidade”, ressalta.O mestre em engenharia de transporte Paulo Rogério Monteiro, assessor técnico de mobilidade da Agência Metropolitana, destaca que um sistema eficiente é aquele que aproveita as características dos modos de transporte. “Não existe uma solução metropolitana que não passa pela alternativa intermodal. A mobilidade metropolitana é uma grande e complexa engrenagem composta por peças diferentes. Resta saber encaixar cada uma”, afirma. Monteiro explica que a escolha do tipo de transporte a ser adotado leva em consideração as faixas de capacidade de transporte.
Enquanto o BRT trabalha com a capacidade de 19 mil passageiros por hora por sentido, o metrô pesado é capaz de carregar 60 mil (veja quadro).Mesmo sem as esperadas linhas 2 (Calafate-Barreiro) e 3 (Savassi-Lagoinha) do metrô, a BHTrans se debruça na tentativa de interligar o BRT à linha existente. O corredor da Cristiano Machado terá interface com a Estação São Gabriel e, futuramente, com a Estação Vilarinho. Já o BRT da Antônio Carlos-Pedro I e da Pedro II-Carlos Luz terão ligação com a Estação da Lagoinha. (FA)
Fonte: UAI Notícias
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