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Portugal: Crise está a levar mais pessoas a usar transportes

terça-feira, 30 de março de 2010


A crise económica, o aumento do preço dos combustíveis, assim como o tarifário dos parquímetros no centro de Lisboa estão a levar mais pessoas a utilizar os transportes públicos para se deslocarem dentro da cidade, em detrimento do automóvel particular. O facto é revelado pelas principais transportadoras, mas o cenário já é bem diferente nas carreiras que ligam a Margem Sul do Tejo à capital. Aqui, o aspecto principal tem que ver com o decréscimo de passageiros nos transportes (ver caixa) devido ao aumento do desemprego e à redução das viagens de lazer, explicaram ao DN os operadores.
O Metropolitano de Lisboa, que já estava a perder passageiros desde 2005, começou a recuperar em 2008, e praticamente estabilizou em 2009. Dados fornecidos pela empresa pública referem que, em 2007, o comboio subterrâneo registou 162,7 milhões de utentes, número que no ano seguinte saltou para 165,8 milhões. Em 2009, diminuiu para 165,2 milhões.
Em fase de grande recuperação estão os autocarros e eléctricos da Carris, que têm vindo a registar sucessivos acréscimos de passageiros nos últimos três anos, invertendo assim a tendência de redução que se verificava há dez anos.
Os 337 milhões de utentes transportados pela Carris, em 1999, foram diminuindo ano após ano, até atingirem apenas os 226 milhões, em 2006.
A recuperação começou em 2007, com 227 milhões de utilizadores, que aumentaram para 228 milhões, em 2008. Durante o ano passado, esse número subiu para 233 milhões, representando um acréscimo de 2,2%.
Questionada sobre todas estas oscilações na procura do transporte público, fonte da Carris explicou ao DN que "a retracção na sua utilização entre 1999 e 2006 deveu-se, em grande parte, a factores externos à empresa, como o aumento da venda de automóveis - decorrente da melhoria significativa do nível de vida dos cidadãos nas últimas décadas -, melhores condições de penetração e circulação na cidade devido à construção de novas vias na região de Lisboa e a expansão da rede do Metropolitano".
Para a recuperação do número de passageiros, registada desde 2007, "contribuiu a melhoria da qualidade dos serviços da empresa, como a renovação da frota de veículos, o aumento da oferta com o lançamento da Rede 7 e a criação das modalidades de estudante (dos 4-18 e sub23) em todos os tipos de passe", disse a fonte da Carris. Nas ligações à Margem Sul, o denominado comboio da Ponte 25 de Abril, da empresa Fertagus, sofreu no ano passado uma ligeira descida, depois de ter estado sempre a aumentar o número de passageiros desde que entrou ao serviço, no Verão de 1999.
Cristina Dourado, administradora-delegada da Fertagus, revelou ao DN que, pela primeira vez, se registou uma diminuição - de 22,58 milhões de utentes em 2008 para 22,51 milhões em 2009 -, "principalmente na venda de bilhetes a passageiros ocasionais, o que poderá significar uma diminuição nas viagens de lazer, como deslocações ao cinema ou ao centro comercial ou para visitar outras pessoas, devido à crise financeira".
"O aumento do desemprego também fez diminuir o número de passageiros, porque essas pessoas deixaram de se deslocar para o trabalho", esclareceu a mesma responsável, frisando que a utilização da viatura própria "também baixou 1% nas travessias da Ponte 25 de Abril, entre 2008 e 2009".
O comboio que circula no tabuleiro da ponte registou 11,47 milhões de utentes em 2000, subindo para 14,65 milhões, em 2001, e para 17,45, em 2002. No ano seguinte, serviu 17,77 milhões, passando para 19 milhões, em 2004, e para 20,56 milhões, em 2005. Voltou a subir em 2006 para 21,41 milhões e para 21,97 milhões em 2007.

Fonte: DN Portugal

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