Os trabalhadores do transporte coletivo público de Juiz de Fora decidiram realizar a Operação Tartaruga na próxima segunda-feira, 8 de março, a partir das 6 horas. Na ocasião, os ônibus deverão trafegar pela avenida Rio Branco em marcha lenta, em fila, sem a permissão de ultrapassagem. O movimento de greve deverá ser deflagrado no dia 15. A decisão foi tomada em assembleia da categoria, realizada na manhã desta quinta-feira, dia 4.
Na reunião que contou com a participação de aproximadamente 50 trabalhadores, a classe rejeitou, por unanimidade, a proposta da classe patronal na última segunda-feira, 1º. Motoristas e cobradores decidiram apresentar uma contraproposta à Associação Profissional das Empresas de Transporte de Passageiros de Juiz de Fora (Astransp). "Baixamos o índice de reajuste reivindicado de 14,20% para 14,06%", informa o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo de Juiz de Fora (Sinttro), Paulo Avezani. Além do reajuste salarial, a categoria reivindica o fim da compensação de horas e aumento do tíquete-alimentação de R$ 160 para R$ 260, além de redução da jornada de trabalho de sete para seis horas diárias.
Durante a assembleia, o advogado do Sinttro, João Lourenço, apresentou a ultima proposta feita pela Astransp. "Os patrões iniciaram as rodadas de negociação oferecendo reajuste de 1%. Na segunda tentativa de acordo, foram oferecidos 2,76%. Na rodada mais recente, foi apresentada a proposta de 5,45%. Lembro que este índice é maior que a inflação do período. Mas trata-se de uma proposta. Os empresários ainda estão dispostos a negociar." Com o aumento de 5,45% oferecido pelas empresas, o salário dos motoristas passaria de R$ 968 para R$ 1.020,80. Já o salário dos cobradores, que têm salário oficial de R$ 484, mas receberam no mês de janeiro o valor de R$ 510 devido ao reajuste do mínimo, passaria para R$ 510,40.
A classe patronal garantiu ainda a manutenção de todas as cláusulas previstas no Acordo Coletivo estabelecido em 2009, como cesta básica e tíquete alimentação no mesmo valor do que vem sendo oferecido. A data-base da categoria seria mantida em fevereiro, conforme a proposta dos empresários, que garantiram a folga coincidindo com final de semana a cada 45 dias. No caso de trabalhadores que dobram o serviço, as empresas se comprometeram a oferecer alimentação, o que deve ocorrer também durante grandes eventos realizados na cidade com os trabalhadores em atividade.
A proposta da classe patronal abrange ainda a manutenção, por seis meses, do plano de saúde em casos de afastamento do trabalhador. Com relação às multas de trânsito sofridas pelos motoristas, as empresas se comprometeram a apresentar toda a documentação referente ao processo ao condutor, sem cobrar o valor.
A classe patronal garantiu ainda a manutenção de todas as cláusulas previstas no Acordo Coletivo estabelecido em 2009, como cesta básica e tíquete alimentação no mesmo valor do que vem sendo oferecido. A data-base da categoria seria mantida em fevereiro, conforme a proposta dos empresários, que garantiram a folga coincidindo com final de semana a cada 45 dias. No caso de trabalhadores que dobram o serviço, as empresas se comprometeram a oferecer alimentação, o que deve ocorrer também durante grandes eventos realizados na cidade com os trabalhadores em atividade.
A proposta da classe patronal abrange ainda a manutenção, por seis meses, do plano de saúde em casos de afastamento do trabalhador. Com relação às multas de trânsito sofridas pelos motoristas, as empresas se comprometeram a apresentar toda a documentação referente ao processo ao condutor, sem cobrar o valor.
Fonte: Acessa.com
2 comentários:
Tive a infelicidade de ver o presidente do Sinttro dar uma entrevista ao MG TV. Absurdamente esse bossal disse que nós usuários estamos desinformados, amigo, acorda aí. Existe uma grande diferença entre operação tartaruga aonde os serviços são executados lentamente, para o que houve hoje nesta manhã, pois os ônibus encontravam-se em sua maioria PARADOS e DESLIGADOS. O mais ridículo é que o usuário paga a passagem e NÃO chega ao seu destino. Apesar de ser um tanto acomodada, acho que já esta na hora da nossa população mostrar um pouco de rebeldia, uma vez que, em geral ninguém esta tendo aumentos salariais, isso não é privilégio da classe. Reinvindicar sim, penalizar antecipadamente quem faz com que tenham empregos e contribuem ativamente para pagar seus salários NÃO. Isso é IMORAL, até porque quem vai custear o aumento da passagem somos nós
Aqui em juiz de fora os trabalhadores tem condições melhore de trabalho do os mesmo no Rio de Janeiro que a jornada é maior e ainda tem que enfrente a violência urbana.E a população que não tem nada haver fica a merçer desse impasse.A população tem se unir e tomar uma atitude.Quem sabe queimando meia dúzia de ônibus igual fazem no Rj eles caiam na real.
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