Seis estacionamentos interligados com estações da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) serão construídos neste ano na capital paulista. Cerca 1.400 vagas deverão ser criadas. A expectativa do Metrô é de que os motoristas deixem os veículos nesses locais e usem o transporte coletivo, aliviando o trânsito. A primeira garagem, na Estação Guaianazes, será entregue até março. Também terão estacionamento as estações de Metrô Brás e Belém, da Linha 3-Vermelha; Tamanduateí e Santos-Imigrantes, da Linha 2-Verde; e a de trem Dom Bosco, da Linha 11-Coral. Ainda não há definição do cronograma.
"Os estacionamentos seguem o conceito de integração do Metrô e da CPTM, que será concretizado com a Linha 4-Amarela. A ideia principal das garagens é atrair o público que tem carro e aliviar o viário da cidade", diz Sérgio Brasil, diretor de Assuntos Corporativos do Metrô. Especialistas afirmam que a iniciativa é boa, mas seu sucesso dependerá do serviço oferecido pelo Metrô e pela CPTM aos motoristas. "É preciso avaliar o conforto e o custo que o transporte coletivo vai oferecer ao usuário. Ele não trocará seu veículo se o serviço não for adequado", explica José Thadeu Braz, da Divisão de Infraestrutura do Instituto de Engenharia de São Paulo. Segundo Luiz Célio Bottura, ex-presidente da Dersa e consultor de tráfego, "o Metrô e a CPTM ganharão caráter de malha viária". Há duas possibilidades de administração das garagens: pelo Metrô e CPTM ou por concessionárias. Os preços devem seguir os praticados nas estações Bresser e Marechal Deodoro, que já têm o serviço: o período de 12 horas custa R$ 11,20 - a hora adicional sai por R$ 1. O valor dá direito a duas viagens de metrô, trem ou ônibus enquanto o veículo estiver estacionado.
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