Depois de três anos de muito aborrecimento e transtornos, começou a funcionar na manhã deste sábado (24), de maneira experimental, uma estação de transferência para ônibus em Artur Alvim, na Zona Leste. Na prática, a estrutura abriga os pontos finais de seis linhas de ônibus que antes lotavam a Rua Patativa e atrapalhavam os moradores do bairro.
A estação fica bem ao lado do Metrô, e é chamada assim porque tem uma estrutura menor que a de um terminal. As seis linhas que passam a parar na nova estrutura transportam em média 43 mil passageiros nos dias úteis. Apesar das orientações dos agentes e dos cartazes que explicavam as mudanças, muitos passageiros ficaram perdidos nesta manhã.
Os moradores, entretanto, ficaram aliviados. Neusa Fernandes ficou feliz com a mudança. “Quarenta e oito anos que eu moro aqui, e já ficamos quase doidos aqui com eles”, contou. Antes, a calçada da rua ficava lotada de ônibus e cheia de passageiros esperando para embarcar. Além das filas serem confusas, os moradores sofriam para entrar em casa.
Na época, A São Paulo Transporte (SPTrans) disse que ia apresentar um projeto pra solucionar o problema em 10 dias. Acabado o prazo, tudo continuava igual. A primeira solução foi provisória - algumas linhas foram transferidas pra Rua Durandé, apenas transferindo o problema de lugar.
A prefeitura disse que ia construir um terminal em quatro meses. Novamente, acabado o prazo, a obra permanecia parada. Neste sábado, quando os testes começaram, apenas metade da frota passou pelo local. O coordenador de linha Osvaldo Anselmo está preocupado com a segunda-feira (26), quando o movimento volta ao normal. “Segunda é com todos os carros rodando, hoje é só metade da frota. Quero ver como vai ficar nossa situação”, explicou. Outros problemas também foram anotados. “Está faltando energia, não tem banheiro”.
De acordo com a prefeitura, no projeto de construção não estava prevista a instalação de um banheiro. Os outros problemas encontrados no local serão revistos.
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