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Tarifa do transporte coletivo de Foz do Iguaçu sobe para R$ 4,50

segunda-feira, 4 de julho de 2022

A tarifa do transporte coletivo de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, será de R$ 4,50 a partir desta segunda-feira (4) para pagamentos no cartão-transporte, de acordo com o Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans).

O instituto havia anunciado reajuste de R$ 5 para todos passageiros na quarta (29). No fim da quinta-feira (30), o Instituto anunciou o novo valor. Para pagamentos no dinheiro, o valor permanecerá em R$ 5.

Conforme a Viação Santa Clara, empresa responsável pelo serviço, o objetivo é incentivar os usuários a utilizarem o cartão-transporte que garante vantagens como o desconto de R$ 0,50 nas passagens, além da integração com outras linhas sem a necessidade de pagar nova passagem por um período de até 90 minutos.

Novos ponto de recarga
Para fazer o Cartão Cidadão do transporte coletivo, o usuário deve se dirigir a Rua Mem de Sá, 449, Jardim Renato Festugato, com CPF e RG.

Em caso de dúvidas, é possível contatar a empresa pelo telefone: 3026-0001.

Conforme a Viação Santa Clara, a recarga pode ser feita na sede na Central de Bilhetagem, ao lado do Terminal, ou nos outros 20 pontos autorizados de recarga que serão anunciados na próxima semana.

Nova tarifa
A tarifa do transporte coletivo de Foz do Iguaçu, foi anunciada na quarta-feira (29). O FozTrans afirmou que o aumento dos combustíveis somado a folha salarial dos trabalhadores justifica o reajuste.

O superintendente do FozTrans, Licério Santos, informou que desde março, quando a nova empresa assumiu o transporte, houve um aumento de 48% no valor do diesel. Além disso, ele argumenta que cidades como Cascavel e Curitiba também reajustaram os valores recentemente.

Dúvidas
Os usuários do transporte coletivo podem fazer solicitações e pedir esclarecimentos em relação a melhorias no transporte coletivo por meio do aplicativo 156 Foz.

Informações: G1
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Em Foz do Iguaçu, Quatro novos ônibus com ar-condicionado entram em operação

segunda-feira, 17 de março de 2025

Quatro novos ônibus zero quilômetro em breve estarão circulando no transporte coletivo de Foz do Iguaçu. Os veículos foram recebidos, nesta sexta-feira (14), pelo prefeito General Silva e Luna, em visita à garagem da empresa responsável pela operação do sistema.

Os novos ônibus, equipados com ar-condicionado, wi-fi e carregadores de celular, chegam uma semana após a renovação temporária do contrato entre a Prefeitura de Foz e a Visac, que teve como compromisso por parte da empresa a substituição de todos os veículos sem ar-condicionado até o final do ano.

Após passar pela vistoria do Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu – Foztrans, os veículos substituirão, nos próximos dias, ônibus sem ar-condicionado que operam nas linhas 10 – Cidade Nova, 200 – Gleba Guarani, 320 – Interbairros e 325 – Jardim Guarapuava.

“A chegada desses novos ônibus logo após a renovação é uma demonstração da sensibilidade da empresa com a entrega de uma melhor qualidade de serviço à população. Esse é o interesse em comum com a prefeitura, prestar o melhor atendimento possível ao cidadão e o desenvolvimento da cidade”, destacou o prefeito General Silva e Luna.

Na visita à garagem da empresa, acompanhado da secretária de Transporte e Mobilidade Urbana e diretora-superintendente de Foztrans, Aline Maicrovicz, e o secretário de Comunicação e Relações Institucionais, João Zisman, o prefeito conheceu o funcionamento e a operação do sistema pela Visac.

“Vamos continuar acompanhando de perto essa prestação de serviços para garantir melhorias para aqueles que dependem do transporte coletivo e para que outras pessoas que ainda não utilizam optem pelo serviço pela qualidade do atendimento”, ressaltou o prefeito.

*Renovação*

O contrato com a Visac foi renovado temporariamente para evitar a interrupção de um serviço essencial na cidade. A suspensão do transporte público afetaria milhares de estudantes e trabalhadores que dependem dos ônibus diariamente, impactando também a economia local.

O processo licitatório para a contratação de uma nova empresa deveria ter sido iniciado no ano passado, mas o estudo necessário para definir os requisitos só foi contratado em dezembro de 2024. O novo contrato tem duração prevista de 24 meses, podendo ser encerrado assim que o estudo for concluído e o novo processo licitatório realizado.

Esse estudo inclui uma análise detalhada das necessidades dos usuários, com participação da população para melhor compreensão das demandas. Também abrange a revisão tarifária, a reorganização das linhas, a definição de locais para novos terminais e linhas alimentadoras, além da escolha dos tipos de veículos — como elétricos e articulados — e a identificação dos horários e bairros com maior demanda.

Informações: Radio Cultura Foz

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Curitiba já prepara nova concessão do transporte coletivo e aposta em ônibus elétrico

domingo, 14 de abril de 2024

A Prefeitura e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) deram início, nesta quarta-feira (10/4), no Salão de Atos do Parque Barigui, aos trabalhos para estruturação e modelagem da nova concessão ou Parceria Público-Privada (PPP) do transporte coletivo de Curitiba, que prevê a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte (RIT) e a descarbonização gradual da frota, com forte aposta em ônibus elétricos.

A nova concessão, cujo leilão está previsto para o terceiro trimestre de 2025, será a primeira do País elaborada de forma estruturada, já na sua origem, para reduzir a emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética. A meta é que 33% da frota de ônibus de Curitiba seja formada por veículos zero emissões até 2030, percentual que alcançará 100% em 2050.

O novo modelo de concessão vai substituir o atual, que foi assinado em setembro de 2010 e que tem validade de 15 anos.

“A Prefeitura e o BNDES dão início aos trabalhos de formatação do novo modelo de concessão de transporte coletivo que promete ser um marco em sustentabilidade para o setor no Brasil. Vamos garantir que Curitiba adote a eletromobilidade plena em seus ônibus, a integração metropolitana e a modernização do serviço à população”, afirmou o prefeito Rafael Greca, durante o evento de abertura.

Para o prefeito, a ideia é buscar uma concessão que possa ofertar um modelo criativo e eficiente de transporte coletivo para servir a população adaquadamente.

Protagonismo histórico
"Curitiba sempre foi pioneira no setor de transporte público. Não se trata de uma presunção, mas de exercer o nosso protagonismo histórico. Nós queremos oferecer ao Brasil o melhor modelo e fomos buscar o corpo técnico mais qualificado, que é o do BNDES. Este será o meu legado pelo bem que eu desejo à Curitiba", pontuou Greca.

Durante dois dias, técnicos da Urbanização de Curitiba (Urbs), do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), da Procuradoria-Geral do Município (PGM), da Secretaria Municipal de Finanças, representantes do BNDES e do consórcio Oficina-GPO-Rhein-Adax, vencedor do edital para a coordenação do projeto, vão alinhar a condução dos trabalhos, que incluirão também uma visita técnica à Rede Integrada de Transporte.

O vice-prefeito e secretário de Estado das Cidades, Eduardo Pimentel, lembrou que Curitiba está trabalhando há 2 anos com planejamento e responsabilidade para fazer a nova concessão do transporte coletivo.

"Começamos a discutir o processo dois anos antes do término do contrato, o que mostra nosso grau de responsabilidade e planejamento. Esta é uma janela de oportunidade que a cidade terá para incluir no próximo contrato as tecnologias que estão acontecendo no mundo, como a mudança para matriz elétrica, sempre procurando a eficiência do transporte, além da tarifa justa e a qualidade para o usuário", disse Eduardo Pimentel. 

A reunião de partida é mais um passo no âmbito do contrato, assinado em outubro do ano passado pela Urbanização de Curitiba (Urbs), representando a Prefeitura, e o BNDES, para elaboração desde diagnósticos e estudos preliminares até o preparo para a licitação. 

“Curitiba tem uma grande oportunidade de reformular o sistema de mobilidade urbana como um todo, permitindo a implementação de um modelo de concessão que promova o aumento da eficiência energética, a descarbonização da frota e a atração de novos usuários, pessoas que hoje utilizam transporte motorizado individual. São objetivos alinhados à estratégia do banco de incentivar projetos que visem à transição climática”, explicou a superintendente da área de Soluções para Cidades do BNDES, Luciene Machado. 

Cronograma
A primeira etapa dos estudos prevê um relatório de diagnóstico e reestruturação da RIT e estudo de demanda, que deve ser concluído no terceiro trimestre de 2024.

A segunda etapa, prevista para o primeiro trimestre de 2025, contempla relatórios de avaliação ambiental e jurídico, estudo de engenharia e técnico-operacional, avaliação econômico-financeira e proposição de modelo de concessão.

Para o segundo trimestre de 2025 estão previstas as realizações de consulta e audiência pública e a publicação do edital e, no terceiro trimestre, o leilão.

"Temos o compromisso de estruturar um novo sistema de mobilidade sustentável, inclusivo, integrado para atrair mais passageiros, melhorar o serviço prestado à população, integrá-lo com outros modais e com mudança na matriz energética. Serão meses de trabalho intenso”, disse Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Modelo de negócio
No edital será definido o novo modelo de negócio do sistema, com regras de atuação, integração, investimentos, remuneração, garantias e prazo da concessão do transporte coletivo.

Reconhecida pela inovação no transporte coletivo e em soluções de mobilidade, Curitiba tem um dos sistemas de transporte coletivo mais integrados do País.

Dos 15 milhões de passageiros por mês que utilizam o transporte da capital, 3,2 milhões são da Região Metropolitana, que entram no sistema sem ter que pagar uma nova passagem. São 22 terminais de integração, 242 linhas urbanas, 62 linhas metropolitanas que integram com o sistema e três linhas mistas (urbanas e metropolitanas). A frota é de 1,1 mil ônibus.

“A nova concessão será uma oportunidade efetiva para elevarmos o patamar da Rede Integrada de Transporte. O suporte do BNDES irá garantir a possibilidade à ampla concorrência, abrindo portas para novas tecnologias nacionais e internacionais. Sabemos que o planejamento define a qualidade de vida da população de uma cidade”, afirmou o presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur.

Ele citou o volume robusto de investimentos que o município vem aplicando no transporte coletivo. "São quase R$ 2 bilhões em projetos como o do Novo Inter 2 e do Eixo Leste-Oeste, com financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do NDB (New Development Bank)", lembrou.

Atrair passageiros
Um dos desafios da nova concessão é aumentar a participação dos ônibus no deslocamento da população. O fluxo de passageiros teve queda de 30% nos últimos dez anos, processo que se agravou com a pandemia de covid-19.

Com o novo modelo de concessão, Curitiba espera aumentar os deslocamentos feitos por transporte coletivo e mobilidade ativa dos atuais 51% para 85% e reduzir de 45,8% para 7% os deslocamentos feitos por veículos individuais, metas que se alinham o Plano de Mobilidade Sustentável da Cidade.

Em 2020, Curitiba concluiu seu Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas (PlanClima), através do qual foi firmado o compromisso de o município se tornar neutro em emissões e resiliente aos riscos climáticos até 2050. Um dos cenários estudados para alcançar a neutralidade de carbono prevê que 85% dos deslocamentos sejam feitos por transporte coletivo e compartilhado, a pé ou de bicicleta até 2050.

Zero emissões
Como parte da preparação para a nova concessão, Curitiba promoveu testes com veículos elétricos no transporte coletivo e já definiu um investimento de R$ 318 milhões para a compra dos primeiros 70 ônibus elétricos que serão integrados à frota até junho.

No ano passado foram testados seis ônibus elétricos, das marcas Eletra, Marcopolo, BYD e Volvo. Neste ano devem entrar em teste modelos das marcas Volkswagen e Ankai.

Esses testes e a performance dos primeiros veículos incorporados à frota também servirão de base para a elaboração do novo edital de concessão.

Empresa líder do consórcio, com atuação de quase 30 anos em estudos de mobilidade, transporte e planejamento urbano. É responsável pela coordenação geral dos trabalhos, compatibilização e consolidação de todos os relatórios elaborados pelas consorciadas, realização dos estudos de demanda e correspondente elaboração do Relatório de Estudo de Demanda. 

TYLyn (GPO Sistran Engenharia)
Fundada em 1991, em São Paulo, hoje integra o grupo espanhol GPO Group e tem experiência na área de planejamento, mobilidade regional e urbana e obras de infraestrutura, dentre outros. Ficará responsável pela realização dos estudos de engenharia e técnico-operacionais.

Rhein Schirato Meireles Sociedade de Advogados
Escritório de advogados especializado em Direito Administrativo, Infraestrutura e Setores regulados que realizará estudos jurídicos e institucionais.

Addax Assessoria Econômica e Financeira
Fundada há 20 anos, é uma empresa multiprofissional de economia, engenharia e arquitetura. Sua atribuição é a realização de estudos econômico-financeiros, além da participação nos eventos de consultas e audiências públicas e road shows nacionais e internacionais.

Presenças
Participaram também do evento, pela Prefeitura, os secretários municipais Marilza Dias (Meio Ambiente), Maria Sílvia Bacila (Educação), Cínthia Genguini (Comunicação Social), Dario Paixão (Desenvolvimento Econômico, Inovação e Inteligência Artificial), Carlos Eduardo Pijak Jr. (Esporte, Lazer e Juventude) e Cristiano Hotz (Planejamento, Finanças e Orçamento); a assessora de Investimentos do Ippuc, Ana Jayme; o presidente da Cohab, José Lupion Neto; o controlador-geral do município, Daniel Conde Falcão Ribeiro; a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina Castro; e os administradores regionais Fernando Wernek Bonfim (Bairro Novo) e Marcelo Ferraz (Tatuquara).

Também compareceram os técnicos do BNDES Joana Sauer, Arian Bechara, Paula Fogacci, Servio Nascimento, Isabella Muller e Rafael Chambarelli; Ana Beatriz Monteiro (Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID); Eduardo Siqueira e Carmen Araújo (World Resource Institute - WRI Brasil); e Marcel Martin (International Council on Clean Transportation - ICCT).

Informaações: URBS

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Transporte coletivo de Curitiba volta a ser forte, com reintegração metropolitana e entrada na eletromobilidade

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Ônibus sucateados, estações-tubo e terminais mal cuidados e, o pior, a desintegração do transporte de Curitiba com a Região Metropolitana, um sistema que era referência nacional e internacional pela eficiência. Este foi o cenário encontrado na cidade no início de 2017. Mas ao longo de 8 anos de trabalho, a gestão do prefeito Rafael Greca e do vice Eduardo Pimentel reverteu o quadro.

A Prefeitura retomou a integração do transporte com municípios vizinhos, implantou 40 novas linhas de ônibus, 53 integrações temporais e mais formas de pagamento da passagem (com cartão de débito e crédito), inaugurou o Terminal do Tatuquara e fez a ligação inédita da região com o Centro da cidade. Foram comprados 543 veículos entre 2017 e 2023 e outros 187 devem ser adquiridos até março de 2025, completando a renovação de 62% da frota. Além disso, revitalizou estações-tubo e terminais, equipamentos urbanos e modernizou o atendimento aos passageiros.

O transporte coletivo de Curitiba também chegou à era da eletromobilidade nesta gestão, com a entrada em operação dos primeiros ônibus elétricos, proposta alinhada com o objetivo de fazer da capital uma cidade cada vez mais sustentável.

“Curitiba fez uma transformação histórica na mobilidade urbana em oito anos, melhorando o transporte coletivo, que ganhou eficiência, novas tecnologias e integração”, diz o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto. “Com ônibus elétricos, de zero emissões, iniciamos a transição energética no sistema, um salto tecnológico importante alinhado ao projeto de sustentabilidade da cidade para as próximas décadas.”

Norte/Sul, Novo Inter 2 e Leste/Oeste
Grandes projetos estruturantes de mobilidade saíram do papel, como a inauguração do Ligeirão Norte/Sul, em janeiro de 2024, e da linha Fagundes Varela/Pinheirinho na Linha Verde, em 2021 que depois foi ampliada e batizada de Expresso Linha Verde-Atuba/Pinheirinho, em 2024. Além desses, há grandes projetos em andamento: o novo Inter 2 e o Ligeirão Leste/Oeste, já em obras, que vão melhorar o deslocamento da população nos próximos anos. A Prefeitura também assinou contrato com o BNDES para elaboração de estudo para concessão e instalação de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre Curitiba e o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolita de Curitiba (RMC).

O Ligeirão Norte/Sul, com menos paradas, trouxe comodidade para os passageiros, que reduziram o tempo de deslocamento em 15 minutos com um ganho de velocidade de 23% em relação às linhas paradoras. São 19 quilômetros (38 km ida e volta) entre os terminais Santa Cândida e Pinheirinho.

Nova concessão
Curitiba também firmou com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) o contrato para a estruturação e modelagem do novo projeto de concessão do transporte coletivo de Curitiba, que prevê a modernização do sistema, reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e a descarbonização gradual da frota.

O novo modelo de concessão, que deverá ser lançado no segundo semestre de 2025, será o primeiro do País a contemplar, já na sua origem, a prioridade de redução de emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética.

Primeiros ônibus elétricos
Conhecida por sempre estar na vanguarda do transporte coletivo no país, Curitiba deu, nos últimos anos, um salto seguro para o futuro, com a substituição de veículos movidos a diesel por outros movidos com energia limpa.

Seis deles começaram a circular em julho, nas linhas Interbairros I (horário e anti-horário), e um entrou em operação na linha Água Verde, em meados de agosto. No primeiro trimestre de 2025 entra em teste o primeiro biarticulado elétrico, que vai circular nas canaletas do BRT.

Outros 54 vão ser adquiridos em 2025, com recursos de R$ 380 milhões do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal. Mais 70 estão programados com lei aprovada na Câmara Municipal de Curitiba, que prevê recursos de R$ 317 milhões nos veículos. E outros 84 estão previstos com financiamento do KfW Bankengruppe, o banco de Desenvolvimento da Alemanha.

O grande projeto de eletromobilidade do município, alinhado ao PlanClima (Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba), é um dos pilares para tornar Curitiba mais sustentável nos próximos anos.

A meta é que 33% da frota seja elétrica até 2023, percentual que deve subir para 100% em 2050. Hoje a frota é de 1,1 mil veículos.

Reintegração
Graças à integração com a Região Metropolitana, retomada pela gestão em 2017, a população pode hoje se deslocar entre Curitiba e os municípios vizinhos sem ter que pagar uma nova tarifa.

Dos 15 milhões de passageiros por mês que utilizam o transporte de Curitiba, 3,2 milhões são da Região Metropolitana, que entram no sistema sem ter que pagar uma nova passagem. São 22 terminais de integração, 242 linhas urbanas, 62 linhas metropolitanas que integram com o sistema e quatro linhas mistas (urbanas e metropolitanas). 

Hoje é possível ir de Fazenda Rio Grande a Colombo, uma distância de 43 quilômetros, passando por Curitiba pagando apenas uma passagem (R$ 6). Ao longo de oito anos foram retomadas linhas como Colombo/CIC, Pinhais/Rui Barbosa, Caiuá/Cachoeira, Barreirinha/São José e Roça Grande/Estação Solar.

Curitiba retoma linha Barreirinha/São José, que vai beneficiar 21 mil pessoas por dia a partir desta sexta

Realizações no transporte coletivo e equipamentos urbanos
- Renovação de 62% da frota, com a compra de 730 novos ônibus.
- Inauguração do Terminal do Tatuquara (2020).
- Inauguração do Mercado Municipal Capão Raso onde era o Shopping Popular (2020).
- Revitalização da Rodoviária (2020).
- 22 terminais urbanos revitalizados (2017 a 2024).
- Gestão na pandemia - implantação do Regime Emergencial para manter o equilíbrio do Sistema de Transporte, sanitização de ônibus, terminais e estações-tubo, criação de linhas especiais para profissionais da Saúde e vacinação (2020-2022).
- 40 novas linhas de ônibus criadas entre 2017 e 2024: 242 linhas (total) e 15 milhões de passageiros/mês 
- Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho na Linha Verde (2021)
- 53 integrações temporais ativadas entre linhas (2017 a 2024).
- Integrações temporais entre terminais Pinheirinho, Santa Cândida, Boqueirão com Sacolões e Armazéns da Família (outubro 2023).
- Integrações temporais entre os terminais Vila Oficinas e Barreirinha com Sacolões e Armazéns da Família (maio de 2024).
- 204 estações-tubo reformadas: 60% do total (2022 a 2024).
- Redução da passagem em 11 linhas fora do horário de pico (R$ 5): 49 mil pessoas beneficiadas/dia (2017 a 2024).
- O Urbs Móvel, ônibus itinerante, para levar os serviços do transporte coletivo, como confecção do cartão-transporte até a população (2020).
- Novos meios de pagamento: cartões de débito e crédito (2022).
- Implantação do EstaR digital (2020).
- Inauguração dos SmartPark São Francisco, Jardim Botânico e Campina do Siqueira (2021).
- Lançamento do Curitiba +, cartão pré-pago mais barato e ilimitado para o uso fora do horário de pico (2023).
- Inauguração das Lojas #CuritibaSuaLinda, administradas pela Urbs: Palacete Wolf (2018), Torre Panorâmica (2018), Mercado Municipal (2019), Espaço Cultural David Carneiro (2019), Jardim Botânico (2020), Shopping Estação (2021), Memorial Paranista (2021), Aeroporto (2024).
- Início dos testes com táxis elétricos da Renault (2023).
- Início dos testes com ônibus elétricos (2023).
- Totens de atendimento nas Ruas da Cidadania e recarga de cartão-transporte com cartão de débito e crédito em terminais (2022).
- #CuritibaSuaLinda inicia vendas pela internet (2023).
- Inauguração do trajeto completo da linha Ligeirão Norte/Sul (38 km), entre Santa Cândida e Pinheirinho.
- Curitiba e BNDES dão início aos trabalhos para estruturação e modelagem da nova concessão do transporte coletivo de Curitiba (2024).
- Inauguração da loja-tubo itinerante #CuritibaSuaLinda (2024).
- 1ª estação sustentável Prisma Solar Agrárias do Novo Inter 2 (2024).
- Compra dos primeiros ônibus elétricos (2024).
- Retomada da linha Barreirinha/São José e implantação da linha Roça Grande/Solar (2024).
- Integração entre SmartPark e o Terminal Campina do Siqueira (2024).
- Início da circulação dos primeiros sete ônibus elétricos nas linhas Interbairros I (horário e anti-horário) e Água Verde (2024).
-Assinatura do contrato com o BNDES para estudo de VLT entre Curitiba e o Aeroporto Afonso Pena.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Curitiba avança rumo à eletromobilidade e nova concessão do transporte coletivo

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Ao completar 330 anos em 2023, Curitiba colocou o pé no acelerador da eletromobilidade, com os primeiros testes com ônibus e táxis elétricos e a preparação para a compra dos primeiros 70 elétricos que passam a integrar a frota do transporte coletivo a partir de 2024. Também ganhou novas linhas de ônibus, lançou um novo cartão pré-pago para utilização fora do horário de pico e iniciou a formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, que vai valer a partir de 2025.

Os primeiros 70 ônibus, que devem ser adquiridos com recursos de R$ 317 milhões, marcam o início da descarbonização da frota do transporte coletivo, um dos pilares do plano de sustentabilidade do município para as próximas décadas. Prevista no Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), ela traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

“O futuro começa agora, com os ônibus elétricos. Iniciamos a eletrificação da frota, vamos deixar para os curitibinhas de hoje e os que ainda vão nascer uma cidade mais sustentável e menos poluente", diz o prefeito Rafael Greca. 

Os primeiros ônibus elétricos devem rodar no transporte coletivo nas linhas Interbairros II, Interbairros I e Ligeirinhos. Pelo cronograma, serão cinco lotes de compras, que têm início em maio. 

“O ano de 2023 foi um marco em termos de transição da matriz energética. Efetuamos testes com ônibus e também táxis elétricos e anunciamos a compra dos primeiros lotes de ônibus elétricos. Curitiba se prepara para o grande salto que o transporte coletivo vai dar nos próximos anos”, resume Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo da cidade.

Dos 70 ônibus, 36 são modelo padron piso alto; 28 articulados de piso alto; e 6 padron piso baixo. "Essa primeira compra será uma oportunidade para que possamos testar estes ônibus na prática, já com vistas ao novo edital de concessão do transporte coletivo, em 2025", acrescenta Maia Neto.

Testes
Curitiba foi a primeira cidade do País a fazer testes estruturados de ônibus elétricos, envolvendo avaliações de sete veículos de quatro marcas - BYD, Eletra, Marcopolo e Volvo -, entre abril e outubro de 2023, nas linhas urbanas da cidade.

Com zero emissões, silencioso, climatizado e confortável, o ônibus elétrico caiu no gosto dos usuários que puderam participar dos testes de ônibus nas linhas.

“Eu já andei de ônibus elétrico várias vezes e gosto porque ele é confortável, é melhor que o tradicional”, elogia José Rosimauro, 41, porteiro.

“O elétrico faz muito menos barulho, e na volta do trabalho para casa isso é ótimo. Sempre fico feliz quando vejo que o ônibus que vou pegar é elétrico”, diz Edvaldo Junior, 28, promotor de vendas, aque também pôde andar em um dos ônibus testados na capital.

O projeto de compra dos veículos, aprovado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) em dezembro, permitirá, além do subsídio,  que os 70 ônibus voltem para o município com o fim do atual contrato de concessão.

Nova concessão
O atual contrato de concessão, que termina em 2025, não será renovado. A Prefeitura iniciou em 2023 o projeto de formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, com apoio e consultoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O novo modelo promete ser um marco para o transporte coletivo da cidade, com  modernização do sistema, reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e descarbonização gradual da frota.  A meta é que 33% da frota seja zero emissões em 2030, percentual que deve chegar a 100% em 2050.

Táxis elétricos
Além de testar ônibus elétricos, a Prefeitura também avaliou o desempenho de um ônibus movido a gás natural e seis táxis elétricos da montadora Renault, que rodaram, com passageiros, durante seis meses. A intenção é que esses testes sejam a base de um projeto de eletrificação da frota de táxi de Curitiba.

“Os resultados foram extremamente promissores, com uma redução significativa das emissões de gases de efeito estufa no período de avaliações”, diz Maia Neto.

Em paralelo, a Prefeitura começou a implantar, para a população em geral,  uma rede de recarga de carros elétricos em pontos estratégicos da cidade, com carregadores instalados na Prefeitura, nos Smart Parks São Francisco, Jardim Botânico e Campina do Siqueira, na Rua da Cidadania da Matriz e na Rodoviária.

Reformas
Além dos avanços rumo à eletromobilidade, o transporte coletivo ganhou melhorias em 2023, com mais linhas, integrações temporais e a reforma de 120 estações-tubo. Em 2023, foram criadas oito novas linhas: 553-Moradias Iguaçu, 722-Complexo Industrial, 832- Posiville/INC, Rio Bonito; Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias X50 - Natal Barigui e  X51-Natal Parque Náutico. Além disso, a nova linha Ligeirão Norte-Sul, que vai ligar o Santa Cândida ao Pinheirinho, deve ser inaugurada em janeiro de 2024. 

Com investimento recorde de R$ 6,5 milhões, 120 estações-tubo estão passando por reformas, com troca de piso e melhorias de acessibilidade até o fim de janeiro de 2024.  Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Curitiba+
Investindo fortemente em novas tecnologias, Curitiba lançou mais uma inovação no transporte coletivo, o Curitiba+, cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias. A ideia é gerar economia para o passageiro e incentivar o uso do transporte coletivo fora dos horários de pico, período em que o movimento chega a ter queda de 60%. O Curitiba+ permite uso ilimitado e exclusivo das 8h30 às 16h59 e das 20h às 3h59 nos dias úteis; após 8h30 aos sábados; e de uso livre aos domingos e feriados.  Quanto mais utilizações, mais barato fica em relação ao cartão tradicional. 

A Urbs também implantou novidades na rede de lojas #CuritibaSuaLinda, que completou cinco anos em 2023. A principal delas foi o início das vendas pelo site da rede, que disponibiliza produtos que prestam homenagem à história, à arquitetura e à cultura de Curitiba e também do Paraná. São 680 itens de decoração, literatura, arte, acessórios, vestuário e lembranças. Também estão na programação a inauguração, em breve, de uma loja no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos PInhais, e uma loja-tubo itinerante, que vai ser instalada temporariamente em alguns locais da cidade. 

O ano de 2023 também foi marcado pelos 60 anos da Urbs, que promoveu uma série de eventos comemorativos, como promoções e festivais gastronômicos no Mercado Municipal Capão Raso (MMCR) e na Rua 24 Horas.

A Urbs também lançou editais para escolha de permissionários nos equipamentos urbanos, com destaque para o Parque de Diversões no Parque Barigui, inaugurado em dezembro com 17 atrações em um espaço de 8 mil metros quadrados.

O atendimento à população também foi aprimorado, com a ampliação de funcionalidades dos totens implantados em Ruas da Cidadania, e o pagamento de recarga de cartão-transporte com cartão de débito e crédito em terminais. A Rodoviária de Curitiba, também administrada pela Urbs, ganhou painéis de informação de origem, destino e hora dos ônibus, além de uma ferramenta que permite fazer uma visita virtual ao terminal rodoviário.

Informações: URBS

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Prefeitura de Curitiba promete um novo contrato de concessão do transporte coletivo

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Ao assumir o cargo de prefeito de Curitiba no dia 1º de janeiro, Eduardo Pimentel ressaltou que terá três projetos de impacto a conduzir já neste primeiro ano de gestão pela melhoria da qualidade de vida da população.

O primeiro é a realização da assinatura de um novo contrato de concessão do transporte coletivo, que vai definir as empresas que irão operar a frota de veículos na cidade. O segundo é a revisão do Plano Diretor, que vai estabelecer e organizar a ocupação do espaço na cidade nos próximos anos, com uma política de desenvolvimento urbano, ambiental, social e econômico. O terceiro projeto é avançar nas discussões sobre a destinação dos resíduos sólidos da cidade.

A preocupação com a manutenção de uma rede de transporte coletivo de qualidade e de uma tarifa justa foi comprovada por Eduardo com a assinatura do Decreto Municipal 35/2025, que estabeleceu a meia tarifa aos domingos e feriados e começou a ser usada pelos curitibanos no dia 5 de janeiro.

Nova concessão
A nova concessão, cujo leilão está previsto para o terceiro trimestre de 2025, também inclui a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte (RIT), a ampliação da integração com a Região Metropolitana e a descarbonização gradual da frota, com a substituição do diesel por outras opções sem emissões, como os veículos elétricos, e a inclusão de novas tecnologias aplicadas para melhorar a vida dos passageiros.

Um dos objetivos, já anunciados por Pimentel é reduzir, de forma responsável e sustentável a tarifa, hoje em R$ 6.

O prefeito lembrou que Curitiba está trabalhando há dois anos na preparação da nova concessão do transporte coletivo, na qual tem participação ativa desde o princípio, quando ocupava os cargos de vice-prefeito da cidade e secretário estadual das Cidades.

"Começamos a discutir o processo ainda na gestão anterior, em que fui o vice-prefeito. Esta é uma oportunidade que a cidade terá para incluir no próximo contrato as tecnologias que estão acontecendo no mundo, como a mudança para matriz elétrica, sempre procurando a eficiência do transporte, além da tarifa justa e a qualidade para o usuário", disse o prefeito.

Parceria com quem sabe
Para a estruturação e modelagem da nova concessão ou Parceria Público-Privada (PPP) do transporte coletivo de Curitiba, a Prefeitura fez uma parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), que vem estruturando o projeto. O processo conta com várias etapas e vai contar também, com audiências públicas, que terão a participação da população.

A capital paranaense terá a primeira do Brasil a primeira concessão do transporte coletivo do Brasil elaborada de forma estruturada, já na sua origem, para reduzir a emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética. A meta é que 33% da frota de ônibus de Curitiba seja formada por veículos zero emissões até 2030, percentual que alcançará 100% em 2050.

Plano diretor
Também em 2025, o prefeito e sua equipe realizam a revisão do Plano Diretor de Curitiba, atendendo à legislação federal que exige essa atualização a, no mínimo, uma vez a cada dez anos.

O Plano Diretor de Curitiba estabelece princípios, diretrizes e objetivos para: a política de desenvolvimento urbano; a política urbana ambiental; a política social e econômica; e a gestão democrática da cidade e promove o desenvolvimento integrado, harmônico e sustentável de Curitiba com a Região Metropolitana, sendo o instrumento básico, global e estratégico da política de desenvolvimento urbano, determinante para todos os agentes, públicos e privados.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Prefeitura de Curitiba entrega mais 42 ônibus para a frota do transporte coletivo

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

O prefeito Eduardo Pimentel entregou, nesta quarta-feira (26/2), no Terminal Boqueirão, mais 42 novos ônibus para a frota do transporte coletivo de Curitiba. É a segunda grande entrega de novos ônibus em 20 dias. No dia 5 de fevereiro, Eduardo entregou outros 60 ônibus no Parque Cambuí, no bairro Fazendinha.

“Vamos entregar mais 60 veículos até o fim do de março, o mês de aniversário da cidade. São ônibus acessíveis para pessoas com dificuldade de locomoção, com comunicação em áudio para as que têm deficiência auditiva e também com comunicação em braile para as pessoas com deficiência visual ou baixa visão", disse Eduardo Pimentel.

Para o combate à criminalidade e ao assédio dentro do transporte, todos os novos ônibus são equipados com câmeras interligadas à Muralha Digital, o cerco de monitoramento da segurança pública de Curitiba. 

“Eles também têm entradas USB para os carregadores de celular, uma ação muito importante. Hoje todo mundo anda com o celular, com o carregador do bolso, e no transporte coletivo de Curitiba você pode carregar o aparelho caso queira usá-lo”, completou o prefeito.

Dos ônibus apresentados nesta quarta-feira, 28 são do tipo padron e 14 são articulados. Eles vão circular em toda a cidade, mas principalmente na região do Boqueirão, em linhas como 545-Trabalhador, 629-Alto Boqueirão, 507-Ligeirinho S.Cercado (horário e anti-horário) e 506-Bairro Novo. 

Os veículos fazem parte de um pacote de 187 novos ônibus que devem ser entregues até o fim do primeiro trimestre. Com esse pacote de aquisições, serão 730 novos ônibus adquiridos para o transporte coletivo de Curitiba de 2017 a 2025, o que representa 62,45% de renovação da frota operante atual, de 1.168 ônibus. 

O prefeito estava acompanhado do vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Paulo Martins, e do presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto. 

Acessibilidade
Todos os novos veículos dispõem de dois espaços para cadeirantes, sinais sonoro e visual de fechamento das portas, plaqueta com o prefixo do ônibus em braile, mensagem de voz na solicitação de parada do cadeirante e estofamento em todos os bancos, sendo 20% destes destinados às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Além da iluminação interna em LED para melhor eficiência e segurança dos passageiros, todos os ônibus também estão equipados com placa lateral eletrônica para melhor identificação do trajeto do veículo e ainda com calhas verticais nas janelas para que possibilitem melhor circulação interna do ar em dias chuvosos.

“Os novos ônibus tem tecnologia Euro 6, a menos poluente na categoria diesel no mundo, e permitirão uma redução de emissões em torno de 1.850 toneladas de CO2 por ano, tem bancos estofados, tem USB, são totalmente acessíveis, tem inscrição em braile e também tem as câmeras de segurança. São cinco câmeras nos ônibus padrons e oito nos articulados”, diz o presidente da Urbanização de Curitiba, Ogeny Pedro Maia Neto.

Prioridade
O transporte coletivo é uma das prioridades da nova gestão. Desde o início do ano, esta é a quarta ação anunciada pelo prefeito Eduardo Pimentel. “Na minha primeira ação como prefeito lancei o Domingão paga Meia, com tarifa a R$ 3 para a população passear, ir à igreja, ao culto e visitar a família no domingo. Entregamos 60 novos ônibus dia 5 e na sexta passada apresentamos o Tarifa Zero para quem está à procura de emprego. Estamos levando o transporte coletivo de Curitiba a um novo patamar, com melhoria de serviço e economia para os passageiros”

Ônibus elétricos
Além de ônibus a diesel menos poluentes, a Prefeitura já adquiriu, no ano passado, sete ônibus elétricos, com zero emissões, que estão em operação nas linhas Interbairros I e Água Verde, e programa a aquisição, para 2025, de 54 ônibus elétricos com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). 

Modelos adquiridos
- 8 Padrons para operação na categoria Intercambiável (Alimentador e Troncal), de carroceria Marcopolo Torino G7, chassi Mercedes Benz O 500MA;

4 Padrons para operação na categoria Linha Direta (ligeirinho), de carroceria Marcopolo Torino G7, chassi Volvo B 320R;

1 Padron para operação na categoria Linha Direta (ligeirinho), de carroceria Marcopolo Torino G7, chassi Mercedes Benz O 500M;

15 Padrons para operação na categoria Linha Direta (ligeirinho), de carroceria Caio Millennium V, chassi Volvo B 320R;

14 Articulados para operação na categoria Intercambiável (Alimentador e Troncal), de carroceria Caio Millennium V, chassi Mercedes Benz O 500MA.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Curitiba terá 54 novos ônibus elétricos em 2025, promete Greca

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou o repasse de R$ 380 milhões para a aquisição de mais ônibus elétricos, que vão circular na linha do Novo Inter 2. 

O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (28/11), pelo prefeito Rafael Greca, durante o seminário que celebra os 50 anos do BRT (Bus Rapid Transit), que acontece no período de 27 a 29/11, no Salão de Atos do Parque Barigüi. O sistema de canaletas exclusivas mudou o modo de deslocamento no transporte coletivo em Curitiba e inspirou mais de 190 cidades pelo mundo. 

“Curitiba avança na eletromobilidade e, nos 50 anos do BRT, modelo que consagrou a cidade como pioneira em solução para o transporte, afirma a excelência do ônibus rodoviário e agora, com o advento dos ônibus elétricos, nós vamos ter um modelo sustentável no nosso metrô de superfície, que são as nossas canaletas, que já somam 80 quilômetros", comentou Greca.

Atualmente, Curitiba já conta com sete ônibus elétricos em operação em duas linhas: seis nas linhas 010-Interbairros I (horário) e 011-Interbairros I (anti-horário) e um na linha 863-Água Verde.

54 ônibus elétricos
Os recursos de R$ 380 milhões são advindos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal e serão usados para comprar mais 54 veículos, que vão entrar em funcionamento em 2025.

Os veículos, articulados, devem circular nas linhas Novo Inter 2 (piso alto) e Interbairros II (piso baixo).

A primeira obra viária do projeto Novo Inter 2 foi concluída no mês de novembro de 2024. Trata-se da requalificação viária para a implantação do novo binário formado pelas Ruas Osmário de Lima e Engenheiro Alberto Monteiro de Carvalho, no Capão da Imbuia, e envolveram 3.937 metros de drenagem, 2.620 metros quadrados de novo pavimento em concreto – que é mais resistente e requer menos manutenção – e 5.240 metros quadrados de calçadas planas e seguras, com 132 rampas de acessibilidade. 

O Projeto Novo Inter 2 integra o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba e conta com US$ 106,7 milhões em financiamento do BID para expandir a capacidade e velocidade das linhas Inter 2 e Interbairros II.

Bonde puxado por mulas
Além de anunciar as boas novas, Greca conduziu os participantes do seminário a dar um mergulho na história da cidade, começando pelos primórdios, quando em 1887 a cidade inaugurou o seu primeiro bonde puxado por mulas, lançado pelo prefeito da época, Cândido Ferreira de Abreu.

“O mesmo Cândido de Abreu voltou a ser prefeito em 1915 e lançou os bondes elétricos, sobre trilhos. Depois, em 1952, isso acabou e vieram as lotações ou os ônibus rodoviários, os trilhos foram arrancados.  Passou esse tempo, veio o sonho, ou do metrô ou de um VLT, mas daí se descobriu que um quilômetro de metrô custa mil, um quilômetro de VLT custa cem, mas um quilômetro de BRT custa um”, relatou o prefeito. 

Virada aconteceu em 1974
Greca citou que Curitiba passou a ser vanguarda no transporte coletivo a partir de 1974, quando o então prefeito Jaime Lerner, acompanhado de outros visionários como Rafael Deli, Moreira Garcês, Lubomir Ficinski, Franchette Rischbieter, Nicolau Kluppel, entre outros, implantou o sistema de canaletas exclusivas para os ônibus expressos com embarque em nível.

“Imediatamente, após Jaime Lerner, que eu tive a honra de suceder como prefeito, em 1993, na ocasião dos 300 anos de Curitiba, incorporei o BRT como modelo de mobilidade para a capital, que foi copiado por 190 cidades do mundo. A história mostrou que estávamos no caminho certo. Agora abraçamos a eletromobilidade, porque a Terra é uma só e não existe planeta B e por isso investimos na sustentabilidade”, frisou Greca.

Nova concessão do transporte
O vice-prefeito Eduardo Pimentel também participou do seminário 50 anos do BRT. Eduardo integrou o painel BRT – Nascido em Curitiba, ao lado de Ilana Lerner (Instituto Jaime Lerner), Ogeny Pedro Maia Neto (presidente da Urbs) e Maurício Gulin (empresário e integrante da diretoria do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba-Setransp).

Para Eduardo, Curitiba tem uma grande missão no ano que vem, que é a nova concessão do transporte coletivo.

“A nova concessão do transporte coletivo tem que ser discutida por todas as partes, com a Urbs, com o Ippuc, com os operadores, com o BNDES, que já está fazendo este trabalho, para que a gente possa aproveitar essa janela da oportunidade e trazer grandes ideias, fortalecer o nosso transporte coletivo, que é referência mundial e precisa continuar sendo”, avaliou o vice-prefeito.

Três pontos
Para Eduardo, existem três pontos que devem ser observados nesse processo.

“O primeiro ponto é consolidar a eletrificação da frota e a descarbonização que faz parte das metas de sustentabilidade de Curitiba. O segundo ponto é reduzir o tempo de percurso com obras de infraestrutura e dar mais conforto ao usuário com ônibus modernos e climatizados. E não menos importante é trabalhar por uma tarifa justa, de acordo com o bolso do trabalhador”, resumiu o vice-prefeito.

Ele também comemorou a escolha de realizar um seminário internacional sobre transporte coletivo em Curitiba.

É uma alegria que este evento esteja acontecendo aqui em Curitiba. Foi aqui que nasceu a ideia que se disseminou por 190 cidades do Brasil e várias partes do mundo. Os desafios que nós temos agora são os dos próximos 50 anos do BRT e do transporte coletivo de forma geral, as suas integrações com outros modais, com integração com a região metropolitana. É uma oportunidade única abrir esta discussão nesse evento”, pontuou Eduardo.

Atrativos para o usuário
Para o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, a marca dos 50 anos do BRT é esforço de Curitiba pela inovação no transporte coletivo, tanto com a sustentabilidade, com a chegada dos ônibus elétricos, quanto dos novos projetos de infraestrutura e modernização do sistema.

“Nós temos seis corredores de BRT na cidade. Vamos concluir o último, que é o da Linha Verde em dezembro deste ano. Já entregamos o corredor do Ligeirão Norte-Sul, ligando o Pinheirinho ao Santa Cândida e, paralelamente, criamos várias comodidades para o usuário no sistema de bilhetagem, como pagamento com cartões de débito e crédito, smartphone, porque o grande desafio é atrair o usuário para sistema”, comentou Ogeny.

O mundo em Curitiba
Promovido pela Urbanização de Curitiba (Urbs), CWBUS e UITP (Associação Internacional de Transporte Público), o seminário discute, entre 27 e 29 de novembro, o impacto do BRT no planejamento das cidades e o futuro do sistema. O evento reúne especialistas em transporte para discutir os riscos climáticos e as soluções encontradas para reduzir o impacto do transporte coletivo na geração de emissões, inovações e gestão pública dos sistemas de mobilidade urbana.

Participam técnicos da Urbs, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e representantes de governos de vários países, como Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, Equador, Costa Rica, México, Arábia Saudita, Bélgica, Canadá, China, Nigéria, Panamá, Polônia, Portugal, Ruanda, República Tcheca, Senegal, Emirados Árabes, Estados Unidos, Espanha, França, Filipinas, Guiné, Itália, Líbano, Malásia, Suécia, Suíça, Tunísia e Turquia.

Informações: URBS

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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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