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Volvo Bus entrega primeiro lote de novos ônibus no Transmilênio de Bogotá

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Após quase 20 anos desde que iniciou suas operações, em dezembro de 2000, o sistema de BRT Transmilênio em Bogotá, na Colômbia, um dos mais expressivos projetos de corredores exclusivos para ônibus urbanos da América Latina, tira do papel sua primeira grande renovação de frota: os primeiros lotes de novos ônibus foram entregues pela Volvo Bus e começaram a rodar nesta semana. De um total de 700 veículos vendidos em novembro de 2018, a montadora concluiu a entrega 336 unidades, dos quais 202 articulados e 134 biarticulados, todos com chassis produzidos na fábrica do Grupo Volvo em Curitiba (PR) e encarroçados pela Superpolo, subsidiária da brasileira Marcopolo na Colômbia.

O volume total que a marca entregará ao sistema da capital colombiana já é o maior negócio da Volvo Bus efetuado nos últimos dez anos para um sistema de BRT na América Latina.

“Esta venda representou um total de US$ 210 milhões, considerando os chassis e suas carrocerias”, afirma o presidente da Volvo Bus para a região, Fabiano Todeschini, durante evento de apresentação dos novos veículos na terça-feira, 25, em Bogotá.

Os demais 364 ônibus restantes da Volvo Bus também serão produzidos em lotes e as entregas prosseguem até 2020: serão mais 96 articulados e 268 biarticulados, perfazendo um total de 298 articulados e 402 biarticulados. No total, a licitação atual de renovação de frota da Transmilênio prevê um total de 1.441 ônibus. A Scania é a responsável pela entrega das outras 741 unidades.

No caso da Volvo Bus, os modelos foram vendidos para duas das quatro operadoras que atuam no Transmilênio atualmente: a Fanalca Transdev, uma empresa de aliança colombiana francesa que atua há 19 anos e que pela licitação opera o Pátio Tunal, o maior entre os seis previstos no sistema de Bogotá. Também é o maior operador, com 440 ônibus novos e um total de 648 rodando pelos corredores.

A outra operadora é um cliente novo para a Volvo Bus, pelo menos em Bogotá: a Somos, Grupo de Sistemas Operativos Móveis, com quem a montadora já fez negócios em Lima, no Peru. Na capital colombiana, a Somos opera no Pátio Usme, que abrigará 260 ônibus da marca. Todos os veículos foram financiados por bancos comerciais locais sem subsídio do governo (na Colômbia é proibido subsidiar o transporte público desde 1979: os sistemas têm que se estruturar de forma autossustentável).

BOM MOMENTO PARA O MERCADO

A renovação de frota do sistema Transmilênio está atrasada há sete anos: a primeira licitação para modernização era esperada para 2012, mas foi sendo adiada mais por questões políticas do que financeiras. A licitação atual está na primeira fase e contempla a renovação das linhas do BRT, também conhecidas como linhas troncais – os corredores exclusivos que cruzam toda a capital colombiana e utilizam os ônibus com capacidades que variam de 80 a 300 passageiros por veículo. O sistema possui um total de 224,4 km de extensão e transporta cerca de 2,5 milhões de pessoas por dia.

Graças a esta nova licitação, a Colômbia vem puxando o bom momento do mercado de ônibus na América Latina, que vem apresentando bons índices de renovação nos anos mais recentes. Segundo Todeschini, além de Bogotá, outras cidades como Santiago, no Chile, e que também estava com a licitação atrasada, já prevê uma nova leva de veículos pelo menos para os próximos dois anos.

Outra grande aposta do mercado na região é São Paulo, o maior mercado de ônibus urbanos no Brasil e cuja licitação está atrasada há mais de uma década. A expetativa é de que a nova licitação seja aprovada ainda este ano.

“A diferença é que em São Paulo as renovações não são feitas em grande escala, como Bogotá ou Santiago. Não há grandes vendas no mesmo ano, elas se estendem ao longo de toda a licitação”, explica Todeschini, que cita outros mercados potenciais na região, como República Dominicana, Guatemala, Equador e Honduras. “Muitas cidades vem optando pela solução do BRT porque é mais viável em termos econômicos e de implementação razoavelmente mais rápida do que veículos sobre trilhos”, completa.

A empresa comemora o sucesso dos BRTs na região, onde contabiliza participação de 50% no mercado. “Começamos com o BRT de Curitiba, depois viemos para Bogotá, na Transmilênio, que se tornou referência deste sistema na região. De cada dez operadores de BRT na América Latina, sete escolhem nossos veículos e hoje são mais de 5 mil articulados e biarticulados rodando em BRTs de toda a América Latina”, reforça o gerente comercial da Volvo Bus na Colômbia, Mario Esteban Correa.

O negócio em Bogotá ainda deve crescer: uma segunda fase da nova licitação prevista para setembro próximo deve contemplar a renovação da frota do sistema alimentador: tem esse nome porque elas transportam as pessoas de bairros mais distantes para as linhas troncais, alimentando o sistema BRT. Atualmente essas linhas alimentadoras são formadas por ônibus menores do tipo 4x2 (micros ou micrões), cerca de 3 mil unidades, e são operados por empresas do tipo cooperativas. Elas são responsáveis pelo transporte de mais de 1,6 milhão de pessoas por dia na cidade e basta uma breve observação nas ruas de Bogotá para perceber que se trata de uma frota antiga e sucateada.

Para as linhas alimentadoras, a nova licitação deverá valer a partir de 2020 e até 2021 prevê a compra de mais de 3 mil ônibus.

“Acredito que o desafio do financiamento de veículos para as linhas alimentadoras será mais complexo do que foi para o Transmilênio, porque no sistema troncal operam clientes com condições financeiras muito boas”, alerta Todeschini.

Informações: AutomotiveBusiness


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BRT: Tempo de espera de ônibus em Salvador cairá 83%

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Com a Copa do Mundo em 2014, Salvador busca implementar um sistema de transporte público de massa mais eficiente. O principal projeto refere-se ao BRT (Bus Transit Rapid), um corredor exclusivo para ônibus, com duas faixas, que cortará a cidade do Aeroporto até o Acesso Norte, permitindo a ligação com o metrô. O investimento está estimado em R$ 570 milhões e é inspirado no sistema de transporte de Bogotá, capital da Colômbia. 

Com corredores exclusivos, o tempo de espera média dos ônibus será reduzido em 83%, saindo de 18 para apenas 3 minutos. Segundo a Secretaria dos Transportes e Infraestrutura da Prefeitura de Salvador (Setin), também haverá uma redução no tempo das viagens.

Os passageiros ingressarão no sistema com o bilhete já pago, o que agilizará o acesso
Dados do BRT de Bogotá apontam que ônibus convencionais que tinham uma velocidade média de 8 a 10 km/h circulam hoje com 28 km/h, afirma Carlos Rada, diretor comercial da Transmilênio, sistema público que coordena sete empresas que operam no BRT. São os corredores exclusivos que reduzem o tempo. Com uma cidade de 7,2 milhões de habitantes, o desafio hoje de Bogotá é estender o sistema, que só atende 16% da população.

Velocidade 
Em Salvador, somente no trecho Aeroporto-Acesso Norte, o governo do estado vai gastar R$ 570 milhões, sendo que as licitações já estão previstas para começar entre março e abril. A novidade é que a prefeitura pleiteia mais R$ 400 milhões para construir o trecho que ligará a Estação Iguatemi até a Lapa e a Calçada. Francisco Ulisses, chefe do setor de planos e projetos da Setin, confirma que o prefeito João Henrique já esteve em Brasília, há duas semanas, encaminhando a nova proposta.

O projeto BRT em Salvador, inicialmente, terá 42 quilômetros. Mas, o projeto total atinge 127 quilômetros de corredores. Quando questionado sobre a possibilidade de metrô, em vez dos ônibus, Ulisses sintetiza: “Sem dinheiro, a solução é esta. Temos que melhorar os modelos que já existem”. Segundo a Transmilênio, em Bogotá, foram investidos R$ 30 milhões para a construção de um quilômetro de BRT, enquanto o metrô seria R$ 120 milhões.


Problemas
É a demanda um dos maiores problemas do sistema. Mesmo com 10 ônibus biarticulados, que chegam a levar 260 passageiros na hora de maior trânsito, Bogotá sofre com a alta demanda, e o presidente da Transmilênio, Jairo Mendieta, também informa que a população reclama dos ônibus cheios.

“Há uma alta ocupação dos ônibus e, por isso, estamos construindo uma terceira fase de trechos”, acrescenta Medienta. A fase três do BRT em Bogotá corta outro corredor em paralelo, e Medienta explica que há necessidade de mais corredores exclusivos no centro da cidade, por causa da alta demanda de passageiros.

Estações 
Assim como em Bogotá, o sistema em Salvador contará  com estações exclusivas para a parada dos ônibus, e os passageiros já ingressarão no transporte com bilhete pago, o que agiliza o acesso do público para 20 segundos em cada estação. Também há a previsão de três tipos de ônibus para compor o sistema: o expresso (que cruzará do Aeroporto ao Acesso Norte sem parar em nenhum ponto); o semiexpresso (que parará  em estações alimentadoras para pegar mais passageiros) e as paradoras (responsáveis por pegar os passageiros em São Rafael, por exemplo, e deixar na estação BRT da Paralela).

O BRT conta com corredores exclusivos, que proporcionam a redução de espera
O fato de ter duas faixas permitirá o convívio dos três sistemas sem atrapalhar a operacionalidade, já que o expresso não será interrompido quando o semiexpresso e os paradores estiverem nas estações.

A possibilidade de levar mais passageiros também aumenta. Os ônibus em Salvador, que transportam hoje 70 pessoas, passarão a transportar 160 e até 240 passageiros. Porém, Ulisses também enfatiza a requalificação urbana que a Transmilênio fez em Bogotá em cada fase, como a construção de praças e estacionamentos para bicicletas, o que torna Bogotá a cidade da América Latina com maior quilometragem de ciclovias (340 quilômetros).

Linhas do BRT

Mussurunga - Iguatemi
Mussurunga - Retiro
Mussurunga - Lapa
Retiro - CAB
Pituba - CAB
Lapa - Pituba
Lapa - CAB
Retiro – Pituba

Outra questão é o preço da tarifa. Medienda não nega que há uma dificuldade entre oferecer um bom serviço a um baixo custo, como deseja a população. As pessoas que saem da periferia pagam 1.400 pesos colombianos (o que equivale a menos de R$ 1,40).
Ônibus transportam até 260 passageiros durante picoBogotá, capital da Colômbia, possui 10 ônibus biarticulados, que transportam cerca de 260 passageiros sendo 54 deles sentados. Os ônibus só circulam das 5h às 10h e das 17h às 21h, ou seja, a hora de pico do trânsito. Não há em outro país tamanha frota de ônibus biarticulados segundo a Transmilênio, empresa que coordena o sistema.
Furto na capital colombianaMesmo com todo o sistema de segurança existente na capital da Colômbia, onde é comum presenciar o próprio Exército nacional nas ruas, na terça-feira um dos jornalistas baianos que visitavam o sistema BRT foi furtado na Zona Rosa, tradicional área turística de Bogotá. O incidente aconteceu em um bar, durante a hora de almoço, quando um rapaz levou a mochila de Chico Vasconcellos, com todos os seus documentos e pertences, sem ninguém perceber. Interessante foi  encontrar pouca compreensão na própria Embaixada brasileira, cujos funcionários se preocuparam apenas em liberar documentação para o jornalista viajar na manhã seguinte.
Até R$ 2,4 bi do PACSalvador poderá receber até R$ 2,4 bilhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades. O governo federal colocou ontem à disposição das 24 maiores cidades do país R$ 18 bilhões a serem distribuídos para bancar a realização de obras de infraestrutura de transportes públicos. A capital baiana está no grupo das nove cidades que receberão maior volume de recursos e poderá apresentar até quatro propostas.

A condição para o início dos repasses é a apresentação de projetos executivos, mais detalhados do que o projeto que será avaliado pelo governo até junho. A depender da relevância do projeto, o governo poderá, inclusive, financiar a produção do projeto.

Salvador tem investimentos certos de pouco mais de R$ 1 bilhão. Além dos R$ 570 milhões previstos para a primeira fase do BRT, também estão garantidos mais R$ 300 milhões para obras de acessibilidade no entorno da Arena da Fonte Nova e mais R$ 240 milhões para a segunda fase da primeira etapa do metrô, estendendo a linha do Acesso Norte até Pirajá.

O prefeito João Henrique esteve ontem em Brasília, e participou do lançamento do PAC Mobilidade, que será gerido pelo Ministério das Cidades, liderado pelo baiano Mário Negromonte. João afirmou que o município apresentará outros projetos, além dos já existentes, para melhoria do sistema viário de Salvador. As obras previstas pelo programa serão realizadas com recursos do governo federal e contrapartida do  governo baiano.


 

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Mercedes-Benz expande operações na América Latina

domingo, 14 de junho de 2015

O Grupo Daimler dá mais um salto marcante em sua expansão na América Latina. A Companhia inaugurou no fim de maio uma nova fábrica de ônibus na Colômbia, localizada na cidade de Funza, região metropolitana de Bogotá, capital do país. O evento contou com a presença do presidente da república, Juan Manuel Santos Calderón, juntamente com autoridades, parceiros e convidados, bem como, funcionários e executivos da Empresa.

“Este é um momento muito importante para a nossa Empresa e para o Grupo Daimler, que deu todo o apoio para a construção da nova planta”, disse Mathias Held, presidente da Daimler Colômbia. “Podemos assim atender às novas necessidades e exigências do mercado colombiano, satisfazendo às mais altas expectativas dos clientes locais”.

“Com um investimento de mais de 5 bilhões de pesos (aproximadamente US$ 2 milhões), temos hoje nossa primeira planta de ônibus com a avançada tecnologia BlueTec 5 da Mercedes-Benz, que oferece benefícios em termos de eficiência e consumo de combustível, reduzindo também as emissões de poluentes”, diz Mathias Held. “Assim, seguimos avançando com o compromisso de oferecer ao mercado veículos para transporte coletivo que atendem às normas vigentes em todas as cidades colombianas e nos demais países da região”.

A Mercedes-Benz do Brasil é parceira da nova fábrica, fornecendo chassis de ônibus em regime CKD (veículo completamente desmontado) para produção final da nova linha de montagem em Funza.

Presença histórica e tradicional na Colômbia

A marca Mercedes-Benz está presente na Colômbia desde 1948. No ano de 1998, a representação local passou a ser uma filial do Grupo Daimler. Desde então, a Daimler Colômbia tem vivenciado uma constante expansão em sua organização, bem como em sua rede de concessionários e distribuidores autorizados. Atualmente, são mais de 15 parceiros de negócio nas principais cidades do país.

Os veículos montados ali alcançaram rápido sucesso no mercado devido a segurança e conforto proporcionados pela tecnologia de ponta e excelência da qualidade Mercedes-Benz, e também ao avançado sistema de controle de emissões, atendendo especialmente às normas ambientais do SITP (Sistema Integrado de Transporte Público) da cidade de Bogotá, o Transmilenio, referência mundial em transporte coletivo.

A Mercedes-Benz tem forte presença no SITP, com mais de 60% de participação nos veículos novos integrados a este sistema. Como consequência, está agora expandindo a montagem de chassis de ônibus com a inauguração da nova planta.

Há mais de 15 anos, a Daimler Colômbia atua no mercado do transporte coletivo urbano de massa em seu país, o que envolve os sistemas de Bogotá, Pereira, Bucaramanga, Medellín e outras importantes cidades. São mais de 3.000 ônibus de alta qualidade e tecnologia de ponta rodando por suas vias, além de um modelo único de serviço de manutenção da Daimler durante 24 horas por dia e 7 dias por semana. Esse serviço monitora o funcionamento de cada um destes veículos, a fim de manter os sistemas de segurança, garantir o ótimo nível de emissões, aumentar a vida útil dos componentes e diminuir os custos operacionais para os clientes.

Capacidade inicial para produção de 4.000 chassis de ônibus por ano

Devido à alta demanda por ônibus de última tecnologia, a Daimler Colômbia decidiu apostar na nova planta, que conta com uma área de 11.000 metros quadrados e que terá uma capacidade instalada de 4.000 unidades por ano em sua fase inicial de operação.

Num primeiro momento, serão montados ali seis modelos de chassis de ônibus, com o intuito de serem novas referências no transporte de passageiros no País, indicados para aplicações como os sistemas integrados de transporte urbano, serviços intermunicipais, serviços especiais e transporte escolar. Esse portfólio atende assim à demanda por veículos de alta qualidade com a melhor tecnologia e com maior segurança nas vias.

O maior fabricante de veículos comerciais da América Latina

Com a inauguração da nova fábrica de chassis de ônibus em Funza, na Colômbia, a presença da Daimler está cada vez mais forte na América do Sul, o que reforça seu posicionamento de maior fabricante de veículos comerciais da América Latina.

A Mercedes-Benz do Brasil é responsável por todos os negócios do Grupo Daimler na América Latina, bem como pela operação de cinco unidades industriais. São três unidades no Brasil (caminhões, chassis de ônibus e agregados são produzidos em São Bernardo do Campo/SP; caminhões em Juiz de Fora/MG; e central de distribuição de peças e pós-vendas em Campinas/SP); uma planta na Argentina (para fabricação de veículos da linha Sprinter, caminhões e chassis de ônibus); e a recém inaugurada unidade na Colômbia (montagem de chassis de ônibus).

A Daimler Latina concentra a responsabilidade pelas atividades comerciais de produtos das marcas Mercedes-Benz, Fuso, Freightliner, Thomas Built Buses, Western Star e Detroit Diesel em 43 países da região, com exceção do Brasil e da Argentina, que já possuem operações próprias de seus negócios; e do México, que integra outra divisão com os Estados Unidos.

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BRT colombiano será modelo de transporte em Jundiaí

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O prefeito Pedro Bigardi (PCdoB) embarca para a Colômbia com objetivo de conhecer o modelo de transporte público do país sul-americano que já transformou em realidade o BRT (Bus Rapid Transit, ou ônibus rápido). A viagem terá duração de quatro dias e a intenção é adequar o projeto de Jundiaí de acordo com o que funciona bem no país vizinho.

O prefeito e sua comitiva, composta pelos secretários de transporte, Dinei Pasqualini, e de Comunicação Social, Cristiano Guimarães, além do chefe de gabinete Wagner Soares, irão visitar Bogotá e Cali.
“Bogotá possui quase o mesmo tamanho territorial de Jundiaí e conta com uma população de cerca de 7 milhões de pessoas. O BRT de lá atende 70% dos habitantes da cidade”, afirma o prefeito.

Segundo ele, o projeto foi implantado na capital colombiana após a análise do BRT de Curitiba, no Paraná, considerado referência mundial nesse tipo de transporte. 

“Mas a Colômbia conseguiu melhorar o sistema com maior rapidez e comodidade aos usuários”. E esse é o objetivo por aqui, já que o governo de Bigardi fará adequações ao traçado apresentado pela gestão anterior, do PSDB. Após conhecer e avaliar o funcionamento do ônibus rápido na Colômbia, Bigardi visa apresentar um novo projeto para Jundiaí num prazo de 60 dias. 

“Acredito que nesse período poderemos apresentar uma proposta consistente e moderna junto ao Governo Federal para que Jundiaí ganhe seu BRT”, enfatiza. 

Aprovado / O Governo Federal já anunciou R$ 106 milhões do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento - Fase Dois) para Jundiaí criar seu BRT. A contraproposta da prefeitura é de R$ 13,9 milhões. 

O traçado mandado pelo governo de Miguel Haddad previa três linhas de BRT, todas ligando o Centro ao Cecap (Corredor Noroeste), Colônia (Leste) e Eloy Chaves (Oeste).  Bigardi não entrou em detalhes, mas tem a intenção de ligar os núcleos de moradias de classes mais pobres ao Centro e região do Distrito Industrial.

Intenção é copiar modelo com inclusão de ciclovia
O prefeito Pedro Bigardi ressaltou que Bogotá também se destaca pelas ciclovias existentes. "O projeto executado em Bogotá é igual ao de Curitiba, mas que avançou muito nos últimos anos pelas melhorias realizadas, inclusive no uso da bicicleta como alternativa. Este é o motivo de nossa ida até lá: estudar isso, conhecer e implantar em Jundiaí.”

Em Bogotá, a rede integrada conta com 420 quilômetros de ciclovias estruturadas com estacionamento de bicicleta. Com relação ao transporte público, foram implantados corredores exclusivos para ônibus; calçadas acessíveis e soerguidas; rebaixamentos padronizados e passarelas.

O sistema como um todo conta com 84 quilômetros de corredores exclusivos e 633 quilômetros alimentadores cobertos por 1.290 ônibus articulados, 518 alimentadores e 114 estações localizadas em nove zonas urbanas.

Em Cali funciona o MIO (Massivo Integrado do Ocidente), baseado no BRT de Bogotá. O sistema entrou em operação em março de 2009 e mobiliza um milhão de pessoas por dia. A estrutura conta com cabines suspensas para integrar a zona de ladeira, que é de difícil acesso, inclusive para os ônibus menores, por conta das condições geográficas e a infraestrutura das vias. A ideia em Cali é observar as adaptações feitas em terrenos com aclives.

Proposta
 O BRT se destaca por ser um sistema em que os ônibus trafegam por corredores exclusivos e que contam com mini-terminais de passageiros. A ideia da Prefeitura de Jundiaí é ligar as principais regiões da cidade com o comércio e o setor industrial, facilitando o acesso da população e tornando o transporte coletivo mais rápido e atrativo.

Por Aline Pagnan | Informações: Rede Bom Dia


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BYD fornecerá mais de mil ônibus elétricos para capital da Colômbia

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

A BYD recebeu pedidos cumulativos para fornecer 1.002 ônibus elétricos para a capital da Colômbia, Bogotá. De acordo com a companhia, a Autoridade de Transporte Público da Cidade de Bogotá (TRANSMILENIO S.A.) lançou uma licitação pública para 1.295 ônibus à diesel, GNV e tecnologias elétricas em agosto de 2020. Três dos parceiros estratégicos globais da BYD venceram a licitação, totalizando 1.002 veículos elétricos. A BYD fará parceria com os fabricantes locais de ônibus Superpolo e BUSSCAR, para as peças da carroceria.

“A licitação foi aberta a todas as tecnologias de ônibus, mas a BYD conquistou a confiança e a cooperação de seus parceiros no competitivo processo de licitação, graças à sua tecnologia de ponta, produtos e serviços. Este é o maior pedido de ônibus 100% elétricos fora da China até hoje, o que estabelece um novo recorde em volume de vendas para a indústria de ônibus 100% elétricos no exterior”, destacou a fabricante.

O lote de ônibus está programado para ser entregue durante o ano de 2021 e no primeiro semestre de 2022, e será colocado em operação em 34 rotas de ônibus em cinco regiões de Bogotá. Além da capital da Colômbia, os ônibus da BYD já operam em Medellín, Cali e em outras cidades. Atualmente, a BYD acumula 1.550 pedidos de ônibus elétricos no país.

“Este pedido de mais de 1.000 ônibus marca um novo começo, o que promoverá efetivamente o rápido desenvolvimento do transporte verde na América Latina e a próxima era da eletrificação global de ônibus”, disse a presidente da BYD Motors, Stella Li.

“A montagem das carrocerias dos ônibus na Colômbia não só ajudará a impulsionar a economia nacional, criando empregos qualificados para a comunidade local, mas também melhorará a qualidade dos serviços de transporte, reduzirá as emissões de carbono e melhorará o meio ambiente”, disse a diretora da TRANSMILENIO SA, Maria Fernanda Ortiz.

Informações: Portsolar
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Prefeito de Campinas visita sistema de transportes da Colômbia

sábado, 5 de maio de 2012

O prefeito Pedro Serafim realiza uma visita técnica ao sistema de transporte público coletivo de duas cidades da Colômbia. Acompanhado pelo secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), André Aranha Ribeiro, o prefeito irá conhecer o sistema de Bus Rapid Transit (BRT, na sigla em Inglês) de Santa Fé de Bogotá, capital do país; e, também, de Santiago de Cáli, situada entre as cordilheiras ocidental e central do Andes.

Na comitiva do prefeito também estará o prefeito de Hortolândia, Ângelo Perugini. Eles estarão acompanhados por técnicos da empresa Volvo. A visita começa na próxima segunda-feira, dia 7 de maio; e segue até quarta, dia 9.

O prefeito irá conhecer de perto o funcionamento do Transmilênio Bogotá. O sistema é referência mundial do conceito de BRT. Atualmente é o que há de mais avançado em termos de tecnologia, capacidade de transporte, desempenho e, principalmente, segurança. O BRT de Bogotá chega a transportar 80 mil passageiros por hora pico, sendo 40 mil por sentido.

A comitiva do prefeito irá conhecer os veículos que operam no sistema, visitar o Centro de Controle Operacional, as garagens e áreas de manutenção, as estações e toda a infraestrutura física necessária para a operação do BRT.

O principal objetivo da visita técnica à Colômbia é conhecer de perto o sistema BRT e avaliar o que pode ser implantado aqui, com a futura implantação dos corredores do Campo Grande e do Ouro Verde.
Bogotá e CáliSanta Fé de Bogotá é a capital da Colômbia e o principal centro financeiro, cultural e administrativo do país. Bogotá possui aproximadamente 8,5 milhões de habitantes. A cidade possui clima de montanha devido a sua altitude de 2.640 metros, que oscila entre 7º C e os 20º C.

Já Santiago de Cáli é a maior cidade do departamento do Vale do Cauca, situada as margens do rio Cauca. A cidade tem cerca de 2,3 milhões de habitantes; e um sistema de BRT mais novo e integrado à todo o sistema de transporte público coletivo da cidade.
BRT TransmilênioO sistema Transmilênio tornou-se símbolo da cidade de Bogotá e referência mundial como sistema eficiente de transporte. Iniciou sua operação em 2001, elevando o conceito do Bus Rapid Transit (BRT) a um novo patamar. Seu trecho de maior demanda é o da Avenida Caracas, onde são transportados 48 mil passageiros por sentido na hora pico.

Atualmente, são mais de 100 km de pistas exclusivas que transportam cerca de 2 milhões de passageiros por dia. Para atender essa demanda, operam 1,3 mil ônibus articulados e algumas dezenas de biarticulados. A maioria absoluta desta frota é de Articulados Volvo.

A operação é realizada por sete empresas privadas que foram as vencedoras dos processos licitatórios. O projeto já contempla um pátio de estacionamento e centro de manutenção para cada empresa, localizado no final da sua área de atuação.

Ao todo, são sete terminais e 107 estações de embarque, todas com passarelas para garantir a segurança do embarque dos passageiros. Toda a operação é coordenada a partir de um Centro de Controle operado pelo próprio Transmilênio.
BRT CampinasOs projetos previstos para Campinas na área dos Transportes, por meio do Programa da Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2), vão totalizar um aporte de R$ 339 milhões nos próximos três anos, que deverá gerar na cidade o avançado conceito de Mobilidade Urbana: o sistema Bus Rapid Transit (BRT).

O PAC 2 vai destinar R$ 295 milhões via Governo Federal, sendo R$ 98 milhões repassados diretamente do Orçamento Geral da União e R$ 197 milhões através de financiamento a juros baixos. O município de Campinas deverá investir R$ 44 milhões como contrapartida.

O projeto de Transportes para Campinas é de implantação deste conceito BRT integrado na cidade. O secretário de Transportes, André Aranha Ribeiro, explica que o BRT é um modo de transporte público sobre pneus, extremamente veloz e flexível, que combina estações, veículos, serviços, vias e elementos de sistema inteligente de transporte.

“É um transporte público de alta qualidade, focado no usuário e nas pessoas, que passam a ter mobilidade urbana rápida, confortável e de custo eficiente”, afirmou o secretário.

A eficiência é obtida através de uma infraestrutura segregada, com prioridade de passagem aos ônibus, operação rápida e freqüente.  O sistema inclui também um serviço de excelência aos usuários.

O BRT, basicamente, imita as características de desempenho e conforto dos modernos sistemas de transporte sobre trilhos, mas com custos bem inferiores”, disse o secretário.

Um sistema destes, por exemplo, tem um custo entre 4 a 20 vezes menos que um sistema de bondes ou de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Comparado ao sistema de metrô, o BRT custa entre 10 e 100 vezes menos.

Entre as características do sistema BRT estão incluídas vias de ônibus segregadas, que formam corredores exclusivos para o transporte público. Estas vias formam uma rede integrada de corredores e linhas. Nesta rede ficam instaladas estações modernas que apresentam instalações de amenidade e conveniência, conforto, segurança e abrigo contra intempéries do tempo.

As estações devem permitir acesso em nível ao veículo, com plataforma na mesma altura, sem degraus para os passageiros. Os terminais e as estações devem ser também especiais e facilitar a integração física entre as linhas tronco e os serviços alimentadores.

Os serviços de operação do sistema devem ser rápidos e freqüentes entre as principais origens e destinos, garantindo ampla capacidade para demanda de passageiros ao longo do corredor. Para isso estão projetados também neste sistema embarques e desembarques rápidos, com cobrança e controle de pagamento antes do embarque (como é no sistema de metrô).

A integração tarifária entre as linhas, corredores e serviços alimentadores são fundamentais também no sistema BRT, assim como a prioridade semafórica para os veículos do sistema de transporte.

Integram também o sistema BRT a aplicação de tecnologias veiculares de baixa emissão de poluentes e tecnologias de baixos ruídos. O sistema de cobrança e verificação de tarifas deve ser também automatizado.

O BRT prevê também a instalação de sistemas de gerenciamento por controle centralizado, aplicações de sistemas de tráfego inteligente e localização automática de veículos.
Como será em CampinasO Plano de Mobilidade Urbana de Campinas prevê a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos à esquerda para a operação do sistema BRT nos eixos Ouro Verde e Campo Grande.

O sistema vai operar com ônibus biarticulados e haverá interligações fechadas entre os corredores. Além disto, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury.

Para o Ouro Verde, estão previstos 17,3 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade da operação do transporte. O Corredor ligará o Centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.

Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda.
A estimativa é que os dois corredores juntos transportem, em 2014, cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico; podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.

Além dos dois corredores exclusivos, os recursos serão voltados para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde, para adaptação ao sistema BRT; e a reforma e o alargamento do Viaduto Cury, para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.

Também está definido no Plano, um corredor exclusivo à esquerda, uma interligação perimetral para reduzir o percurso negativo e diminuir a demanda nos corredores principais. A interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan.

Fonte: EMDEC
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Em Vitória, Transcol quer implantar onda verde para evitar atrasos e colocar ar-condicionado em todos os ônibus

terça-feira, 24 de maio de 2011

Dentro de alguns anos, os ônibus do Sistema Transcol podem encontrar uma onda verde nos semáforos para evitar atrasos ao destino final. Essa é uma proposta que está sendo estudada pelo governo do Estado. Se aprovada, entrará em funcionamento junto com os corredores exclusivos, que começam a ser construídos em 2012.

De acordo com o secretário de Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno, a medida seria possível graças a um Centro de Controle Operacional que permitiria o rastreamento dos veículos, além de um computador de bordo, presente em todos os ônibus. Ele diz que a tecnologia não chegou a ser adotada em Bogotá, Colômbia, onde esteve entre os dias 15 e 19 para conhecer o modelo de transporte, mas já existe em outros países.

Em Bogotá e Cali - cidade próxima, com características mais parecidas com a da Região Metropolitana de Vitória - a comitiva do governo estadual encontrou outras sugestões para o transporte capixaba.

Lá, algumas plataformas de embarque e desembarque dos corredores exclusivos têm entrada subterrânea para pedestres, os veículos têm ar condicionado e os pátios são próximos dos terminais de ônibus para que os coletivos não atrapalhem o trânsito quando forem para a garagem.

Damasceno também ressaltou que os locais de travessia de pedestres, a sinalização e as calçadas acompanham o projeto do corredor exclusivo.

O próximo passo é reunir a equipe que foi ao local para estudar o que pode ser aplicado no Estado. Cerca de 30 pessoas, entre empresários, políticos e membros do governo, participaram da visita. (Carla Nascimento)

Empresa estrangeira pode dar consultoriaO sistema de transporte coletivo de Bogotá agradou tanto a comitiva do Estado que a empresa responsável pelo serviço - a Transmilenium - foi convidada a prestar consultoria no projeto de implantação dos corredores exclusivos do Espírito Santo. Na Colômbia, o modelo existe há dez anos. De acordo com o secretário estadual de Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno, os técnicos da região devem dar uma palestra em Vitória, no próximo dia 31. O horário e local ainda não foram definidos. A comitiva do Estado também realizou uma pesquisa com os usuários do sistema de transporte de Bogotá. A população apontou a rapidez como um dos principais benefícios do corredor exclusivo. Mas até mesmo o visual dos ônibus e das plataformas de embarque e desembarque podem servir de inspiração para o modelo capixaba. O projeto deve ficar pronto até dezembro deste ano.

Propostas trazidas da Colômbia


Ideias de bogotá que podem virar realidade aqui

Um trecho da avenida só para ônibus e pedestres e outros em sistema binário para carros. A proposta é usar esse modelo no centro de Vitória, com a Av. Princesa Isabel só para ônibus e a Jerônimo Monteiro e a Getúlio Vargas, em sistema binário

Um Centro de Controle Operacional com possibilidade de rastrear a frota

Plataformas com estrutura que permita a ventilação e cobertura que facilite a saída de ar quente

Plataformas com duas faixas, uma delas para ônibus expresso

Pátios de garagens próximos aos terminais para evitar o trânsito de ônibus na área urbana

Ar condicionado nos ônibus

Passagem subterrânea para pedestres nas plataformas

Pavimentação de concreto

Sobre os corredores

Quilômetros: Inicialmente serão 52 quilômetros

Investimento: Entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões por quilômetro

Projeto:Deve ficar pronto em dezembro

Obras:Começam no segundo semestre de 2012 e em 3 anos uma boa parte deve estar funcionando

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Volvo entrega 379 ônibus a Bogotá, Colômbia

terça-feira, 15 de abril de 2014

No primeiro trimestre de 2014 a Volvo entregou 379 ônibus para o sistema de transporte de Bogotá, Colômbia. Duzentas unidades híbridas e 179 convencionais vão operar integradas ao Transmilênio, sistema BRT da cidade.

A Volvo está presente em Bogotá desde o início do projeto do Transmilênio, em 2001. A empresa detém mais de 65% do segmento de ônibus urbanos em Bogotá, com modelos articulados, biarticulados e alimentadores. Os contratos com a Volvo incluem treinamento frequente de motoristas, sistema de telemetria, para acompanhamento dos ônibus em tempo real, e atendimento nas garagens dos clientes.

Segundo a Volvo, todos os híbridos vão operar com um contrato em que a Volvo assume a manutenção do veículo e a responsabilidade pela bateria. Os primeiros dos 200 híbridos Volvo que vão operar em Bogotá começam a circular na segunda quinzena de abril.

A Volvo está construindo uma nova oficina na cidade para dar suporte adequado à tecnologia. Além disso, os motoristas que vão dirigir os híbridos também estão recebendo treinamento para aproveitar melhor a tecnologia. “Esses ônibus ainda são novidade e o treinamento é fundamental obter a melhor média de consumo, garantir baixa emissão de poluentes e recarregar as baterias durante as frenagens”, explica o gerente comercial da Volvo Bus Latin America na Colômbia, Alexandre Selski.

Os Volvo híbridos têm dois motores, um a diesele e outros elétrico que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar com ônibus e acelerá-lo até 20 km/h. O propulsor a diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. Ele fica desligado quando o veículo está parado para embarque e desembarque e a energia das frenagens é usada para carregar as baterias que alimentam o motor elétrico. 

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Em Bogotá, BRT é ponto de partida para sustentabilidade

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Os sistemas de transporte público podem ir além da melhoria da mobilidade urbana e ser o ponto de partida para a evolução tecnológica e sustentável de uma cidade. Essa é a proposta que Bogotá, capital da Colômbia, transformou em política pública em outubro de 2013, com o Plano de Melhoria Tecnológica. A cidade quer ser uma vitrine desses aspectos para o resto do mundo. O objetivo principal é melhorar a qualidade do ar e promover avanços na saúde pública, de olho na qualidade de vida de toda a população.

O trabalho começou pela rede de ônibus, cujo modelo foi inspirado em Curitiba, e conta com 13 mil veículos para transportar, em média, 2,2 milhões de colombianos todos os dias. O plano determina a substituição gradativa de ônibus movidos a diesel por outros com baixa ou zero emissão de poluentes. Em paralelo, a Transmilenio, gerenciadora da rede, também aposta na adoção de veículos articulados, para diminuir o tamanho da frota e manter a capacidade de transporte.

“A alta capacidade é necessária para melhorar o sistema, imprimindo mais velocidade e eficiência”, diz Sergio París, presidente da Transmilenio. A cidade desenvolveu uma rede complexa de ônibus: são 112 quilômetros de linhas troncais, por onde passa o BRT (ônibus de transporte rápido, na sigla em inglês), além do sistema de alimentadores, que passa por mudanças devido a uma nova licitação do sistema.

Além disso, a implantação dos ônibus híbridos já começou. Desde abril, são 200 veículos movidos a biodiesel e energia elétrica que circulam pelas ruas da capital colombiana. “Quando começou a se falar de ônibus híbridos, não acreditávamos que teríamos essa tecnologia, era algo fora de alcance. Hoje, estão rodando. Os êxitos que teremos não serão em curto prazo, são processos de maturação”, defende París.

Os híbridos circulam em um dos eixos troncais, o corredor verde da Rua Sétima. Além dos veículos, há uma proposta de aumentar a arborização na cidade. Nesse corredor, como parte do processo de transformação de Bogotá, já estão implantados 20 pontos de parada com teto verde.

Por enquanto, os ônibus híbridos adquiridos são da Volvo, que promete emitir 17,5 toneladas de CO2 por ano a menos que um veículo convencional. Apesar de terem um custo inicial mais alto que o de ônibus convencionais, París afirma que a economia de combustível ajuda a bancar os custos, além da liberação de publicidade externa nesses veículos. No caso, a verba com anúncio não só ajuda a bancar o investimento, como se reverte em receita para o sistema. A expectativa é arrecadar 2,7 milhões de euros por ano com propaganda.

Na visão de París, cabe às cidades procurar na indústria soluções que ajudem a mitigar os efeitos das mudanças climáticas. A proposta de Bogotá é de ser uma incubadora de novas tecnologias, por isso, os governantes estão atentos ao que está disponível no mercado.

Curitiba inspirou sistema colombiano

O Transmilenio, sistema de BRT de Bogotá criado em 2001, foi inspirado no modelo de Curitiba, mas superou o criador por necessidade. Cidade espraiada, Bogotá precisou apostar em uma rede eficiente de transporte, que aliasse rapidez e qualidade para atrair novos usuários.

Depois de 13 anos, o sistema sofre com alguns problemas estruturais – como o atraso na implantação de novos corredores – e operacionais. Para Segio París, presidente da Transmilenio, a cidade precisaria de mais 200 quilômetros de corredores de ônibus, o que ajudaria a acomodar a demanda de viagens, que cresceu 25% no último ano, com o acréscimo de 225 mil passageiros.

Por outro lado, é preciso manejar a frota e reestruturar os serviços. Em Bogotá, as estações são amplas e há mais de um ônibus por parada. Para eles, é preciso melhorar a comunicação visual, para permitir que os usuários visualizem com mais facilidade as linhas que vão usar.

A cidade também estuda a adoção de faixas exclusivas, para quando os ônibus precisam sair das troncais. Nesse caso, o próprio veículo híbrido é um teste. Com piso alto, as portas do lado esquerdo são elevadas, para permitir o embarque em nível nas estações de transporte. Já para garantir a movimentação em outras zonas da cidade, os veículos possuem portas com escadas e elevadores do lado direito, que permitem a parada em pontos de ônibus comuns.

Por Fernanda Trisotto
Informações: Gazeta do Povo

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BH importa modelo colombiano de transporte público

segunda-feira, 12 de abril de 2010


Belo Horizonte foi buscar longe a experiência para implantar o Transporte Rápido por Ônibus, o BRT (sigla de Bus Rapid Transit). Recentemente, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) viajou com uma comitiva de técnicos a Bogotá, capital da Colômbia, para conhecer o Transmilenio, sistema modal colombiano. Com 7,5 milhões de habitantes, a cidade tem área de 380 quilômetros quadrados, próxima à de BH, que tem 2,4 milhões de moradores. Mas essa não é a única semelhança: a frota de veículos das duas cidades é quase a mesma, em torno de 1 milhão de carros. O dado evidencia uma diferença gritante: 80% da população de Bogotá é usuária do transporte coletivo, enquanto na capital mineira essa parcela não chega a 60%.

De acordo com a consultora técnica da Secretaria Municipal de Políticas Urbanas (Smurbe) Maria Caldas, a visita foi fabulosa. “Bogotá mostrou com convicção absoluta de que estamos no caminho certo, não dá para projetarmos mais a cidade pensando em carros. Andamos nas horas de pico nos ônibus e vimos que funciona exatamente como um metrô, com estações pré-pagas, ônibus articulados e biarticulados, a entrada e saída dos passageiros é em nível (sem degraus)”, afirma Maria Caldas.

O mestre em engenharia de transporte Paulo Rogério Monteiro, assessor técnico de mobilidade da Agência Metropolitana, em Bogotá, explica que o BRT foi pensado para revitalizar o centro urbano. “Bogotá é uma cidade que não foi planejada e estava muito degradada. O BRT foi o eixo de requalificação da cidade, a partir dos anos 1990.” Mas sem atravessar as fronteiras do país é possível encontrar experiências bem sucedidas do corredor rápido de transporte coletivo. O Ligeirinho da capital paranaense foi o precursor do sistema modal do BRT, implantado na década de 1970.

O projeto leva em conta dois conceitos: o transporte e uso do solo. “Quanto mais perto dos corredores de ônibus, maior a capacidade de adensamento da população, dispensando a criação de linhas radiais”, afirma Monteiro. Apesar de modelo, atualmente, o Ligeirinho de Curitiba está com a capacidade saturada. “Ele foi planejado para a cidade e não para a região metropolitana”, ressalta o especialista.

Fonte: UAI Minas
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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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