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Ônibus metropolitanos deixarão de circular em Salvador

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Além do funcionamento pleno da Linha 2 do metrô de Salvador – as obras estão previstas para acabar em 2017, de acordo com a concessionária CCR – outra novidade para quem utiliza o transporte público da capital baiana para chegar até as cidades região metropolitana, ou vice-versa, será que muitas das linhas de ônibus oriundas de municípios como Simões Filho, Candeias e Camaçarí devem deixar de circular ou terem seu ponto final modificado.
Foto: Romildo de Jesus

De acordo Fábio Mota, secretário da Secretaria de Mobilidade (Semob), ao todo, mais de 650 linhas serão retiradas de dentro da cidade. Os ônibus oriundos da BR-324 farão integração com o metrô na Estação Pirajá e os que vierem do Litoral Norte, terão como parada final a Estação Mussurunga. Para ele, as mudanças devem ajudar a melhor o fluxo de veículos dentro da cidade. “A locomoção das pessoas, principalmente nos horários de pico, será facilitada justamente pelo fato de haverem menos ônibus metropolitanos. Essas alterações serão feitas aos poucos, de forma gradual, para não causarem prejuízos a população”, contou.

A reportagem da Tribuna da Bahia entrou em contato com a assessoria de comunicação da Agerba para saber mais detalhes sobre o projeto. No entanto, ela apenas informou que “o sistema metroviário e rodoviário de Salvador, está sendo analisado e estudado pela Associação das Empresas de Transporte Coletivo e Rodoviário do Estado da Bahia (ABEMTRO), pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (SEDUR), Secretaria da Casa Civil, Agerba e Secretaria Estadual de Infraestrutura (SEINFRA)” e, por conta disso, não poderia repassar informações mais concretas sobre o tema. Em entrevista ao Bahia Notícias, o diretor da Agência, Eduardo Pessôa, disse “a segregação será feita no momento certo” e que valor da integração deve sair até setembro.

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Para especialistas, proposta de Haddad tornará transporte coletivo ágil e eficiente

Especialistas em mobilidade urbana consideram que as propostas do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para o transporte devem transformar o serviço de ônibus da capital paulista em um sistema ágil, eficiente e que atenda melhor às necessidades de quem se desloca na cidade. “O edital é positivo porque tem foco no cidadão e não no empresário que se quer atrair para prestar o serviço. Isso se nota ao levar em consideração a qualidade do serviço. E não só na parte técnica, mas na satisfação do usuário com o serviço”, defende Carlos Aranha, do Grupo de Trabalho Mobilidade Urbana da Rede Nossa São Paulo.

Para Aranha, o novo modelo de remuneração é um dos principais pilares da mudança. Pelo edital vigente, de 2003, a prefeitura remunera as empresas por passageiro transportado, aplicando multas em caso de descumprimento do contrato. O novo sistema é baseado em três variáveis: número de passageiros transportado (50%); a disponibilidade dos veículos no horário e na quantidade acordados (40%); e a satisfação dos usuários (10%).

“É muito mais eficiente atrelar a remuneração à qualidade do serviço. É uma modificação política de como se vê o transporte. Até agora vivemos sob uma mentalidade burra de tratar o transporte como um favor a quem não consegue ter carro. Isso nos levou a ter cidades abarrotadas de carros, transportando menos de um terço da população. Hoje o ônibus é o modal mais importante da cidade de São Paulo, transportando 10 milhões de pessoas por dia”, afirma Aranha.

Dentre as propostas estruturais, a prefeitura pretende que as grandes vias que possuem corredores e faixas exclusivas sejam utilizadas somente por veículos de grande porte, em trajetos longos do tipo bairro-centro, indo de terminal a terminal (radial). Outras linhas servirão para ligar os bairros aos corredores ou terminais (local) e para ligar os bairros próximos (articulação regional). Haverá ainda linhas para conectar regiões e corredores mais afastados, mas sem passar pelo centro da cidade (perimetral).

“A principal mudança é que não vamos mais ter alguns veículos andando no corredor e outros no meio dos carros, na mesma avenida, como ocorre na Estrada do M'Boi Mirim (zona sul da cidade). Os corredores serão mais ágeis e a transferência de passageiros também. Quem quiser ir de uma região a outra não precisará mais passar pelo centro, pois teremos ligações diretas”, explicou o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, no último dia 3, no lançamento do novo edital de licitação do sistema, que terá validade de dez anos.

Para Aranha, a regionalização é interessante para o cidadão, que vai ter ônibus mais próximo de casa para fazer os deslocamentos curtos até os corredores ou terminais, mas também para os concessionários, pois empresas de diferentes tamanhos e capacidades de atendimento poderão participar da licitação, ampliando a concorrência.

“A gente ainda vive um pouco sob a ideia de que o ônibus devia pegar a pessoa na porta de casa e deixá-la na porta do trabalho. Mas a lógica não pode ser essa. Essa é a lógica do carro, que destrói a cidade e não tem racionalidade nenhuma. A baldeação é perfeitamente compreensível e esperada, desde que seja rápida e eficiente”, afirma.

A avaliação é compartilhada pelo especialista em engenharia de transportes Horácio Augusto Figueira. “Não adianta poder ir direto, mas ter de esperar 40 minutos pelo seu ônibus. O problema não é ter de fazer baldeações. O mais importante é que o sistema possa garantir viagens dentro de um tempo previsto”, diz.

Para Figueira, o modelo de corredor com dezenas de linhas precisava mesmo ser modificado, pois não é eficiente. “Quando tem linhas demais todos perdem, porque isso implica no tempo em que se vai ficar parado esperando um ônibus específico. Você não deve ir para o corredor esperar a 'sua' linha passar. Ali você deve ter certeza de que passará um veículo grande, articulado ou biarticulado, a cada quatro ou cinco minutos, com destino a um terminal, garantindo mais agilidade na movimentação pela cidade.”

280 milhões de viagens por mês
A prefeitura espera que o novo sistema de corredores e distribuição aumente o número de viagens realizadas no sistema. Em 2014, a média de viagens mensais foi de 245 milhões. Com o aumento estimado pela prefeitura, deve-se chegar a 280 milhões de viagens por mês. A prefeitura espera atingir essa meta, mesmo tendo uma redução objetiva no número de veículos que realizam o transporte, segundo o novo edital.

O número de miniônibus – que operam nos bairros e são pouco maiores que os micro-ônibus – será reduzido dos atuais 4 mil para aproximadamente 250. Ao mesmo tempo, será ampliado de mil para 2 mil o número de midiônibus. A prefeitura também vai quadruplicar a quantidade de superarticulados – veículos com 23 metros de comprimento – dos atuais 500 para cerca de 2 mil. Os demais modelos vão ter poucas alterações. O resultado é um aumento de 1,13 milhão para 1,28 milhão de lugares nos coletivos.

Para Figueira, o novo sistema deve acabar com a justificativa de muita gente que usa carro como meio de transporte porque não há ligação entre o bairro em que mora e o local de trabalho. Ele alerta que a prefeitura deve ter cuidado na transição do sistema para não provocar um caos e revoltar a população. “A prefeitura deve fazer um processo de transição, implementando primeiro as linhas-tronco, modificando uma ou duas de cada vez, evoluindo semanalmente. Depois aplicar isso às linhas regionais e locais.”

O engenheiro avalia que o novo edital quebra a lógica radial da cidade ao propor linhas que utilizam eixos viários que hoje são tomados somente por automóveis. “Avenidas como a Salim Farah Maluf (zona leste) e a Bandeirantes (zona sul) têm de ser tomadas de volta. Um exemplo que está sendo estudado é uma linha que sai de Pinheiros, pela Marginal Pinheiros, pega a Bandeirantes, passa pelo túnel Maria Maluf e vai para o Sacomã. Isso não existe hoje. Faz um anel na cidade, a partir de uma ligação regional.”

Os especialistas preocupam-se que os corredores de ônibus não sejam concluídos. No final de junho, o Executivo municipal remanejou R$ 100 milhões da construção de corredores para outras áreas. E a verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi contingenciada. Dos 150 quilômetros previstos, somente 38 estão em construção.

No dia do lançamento do novo edital, Haddad minimizou o problema defendendo que as faixas exclusivas darão conta. "Não vai prejudicar porque já temos as faixas de ônibus instaladas. E todas estão com velocidade média acima de 20 km/h, considerada boa para o transporte coletivo. Descobrimos que a diferença entre eles não é tão grande quanto imaginamos”, afirmou.

“As faixas exclusivas à direita não são plenamente eficientes. Porque não é realmente exclusiva para o ônibus. Ela está liberada para o táxi, para o carro que converte à direita, tem as entradas de estacionamento, dos comércios. O que eu sugiro, e tem de ter coragem para fazer isso, é ter duas faixas de rolamento à direita. Sobretudo, onde estão as paradas de ônibus”, propõe Aranha.

Figueira defende que a prefeitura leve as faixas exclusivas para a esquerda. “Onde há canteiro central, mas não for possível construir o corredor, pode investir em faixa à esquerda mesmo, porque bem operado funciona bem. Mesmo que não seja o pavimento mais adequado, porque o ideal é ser de concreto. Pelo menos, até ter a verba para fazer o corredor definitivo.”

Outros itens deviam ser contemplados no edital, segundo os especialistas. “Faltou adequação do edital à Lei Municipal de Mudanças Climáticas, que prevê a redução do uso de combustíveis fósseis na capital paulista. Precisa ter metas para os empresários se adequarem a isso, seja com utilização de biodiesel, ou trólebus. O ônibus não é o maior poluidor, mas o sistema precisa contemplar essa perspectiva”, defende Aranha. Para Figueira, a prefeitura devia investir em semáforos inteligentes, com um sistema que detecte a aproximação dos ônibus e controle o fluxo do tráfego, sempre privilegiando o transporte coletivo.

por Rodrigo Gomes
Informações: Rede Brasil Atual
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Governo Federal libera R$ 36,01 milhões para corredor de ônibus em Florianópolis

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, anunciou na manhã desta quinta-feira (23) em Florianópolis a liberação de R$ 36,01 milhões em recursos para a implantação de 19,7 km de corredores exclusivos de ônibus na capital. O projeto prevê integração ao anel viário, além de recapeamento e complementações de calçadas e abrigos de ônibus.

Kassab se encontrou com o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Ainda nesta quinta, os dois terão compromissos em Blumenau, no Vale do Itajaí, e Xanxerê, no Oeste do estado.

No total, o ministro deve autorizar R$ 58,01 milhões para corredores de ônibus, saneamento e pavimentação em Santa Catarina, em parceria com o governo do estado e prefeituras.
Deverão receber investimentos as cidades de Luís Alves e Brusque, no Vale, e São Lourenço do Oeste, Ipumirim, Nova Erechim, Dionísio Cerqueira, São Domingos e Lebon Régis, no Oeste.

Em março, Kassab liberou R$ 122 milhões para saneamento básico em Joinville, com R$ 49,6 milhões destinados à implantação da Estação de Tratamento de Esgoto do bairro Jarivatuba e R$ 72,8 milhões para implantação da rede de esgoto na área sul da cidade.

Informações: G1 SC

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