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Mobilidade é o maior desafio para a Copa 2014

quarta-feira, 14 de julho de 2010


Para alguns especialistas, as melhorias no sistema de transporte são o legado mais evidente da Copa do Mundo de 2010 para a África do Sul. Com investimentos na casa dos R$ 2,8 bilhões, o setor de infraestrutura e transporte foi o que mais recebeu verba do governo e já demonstra benefícios nas ruas das cidades-sedes.

Trens que ligam o centro da cidade ao aeroporto, linhas de ônibus que circulam em faixas exclusivas de avenidas, novas estradas e melhores aeroportos são algumas das mudanças evidentes aos moradores do país que sediou o primeiro mundial do continente africano.

O professor universitário e coautor de um livro sobre a Copa do Mundo da África do Sul, Udesh Pillay, confirma as melhorias. Apesar de considerar que o Mundial, de forma geral, contribui pouco para o país que o sedia, ele destaca que a infraestrutura de transporte é exceção à regra.

“As estradas, o sistema de transporte público, os aeroportos, isso melhorou muito”, disse ele. “A Copa fez com que obras que deveriam ser feitas há muito tempo fossem iniciadas e concluídas.

”Garantir resultados semelhantes é a grande preocupação dos organizadores do evento que será realizado no Brasil dentro de quatro anos. Para alguns especialistas, o país tem a mesma deficiência de transporte público que os sul-africanos tinham e há dúvidas sobre a capacidade de algumas cidades de absorverem todo o movimento adicional de pessoas que circularão por suas ruas, avenidas e aeroportos.

Governo garante investimentos

Segundo o Governo Federal, somente o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana investirá R$ 7,68 bilhões em 47 projetos que visam melhorar os sistemas de transporte nas cidades-sedes da Copa.

Os investimentos federais, somados às contrapartidas estaduais e municipais, deverão totalizar quase R$ 67 bilhões destinados a facilitar o deslocamento dos que vierem assistir aos jogos no Brasil.

A promessa é que os 12 municípios passem por melhorias que incluem a construção de corredores de ônibus rápidos, os chamados BRTs (Bus Rapid Transit), construção de sistemas de transporte sobre trilhos, estações de transferência, terminais e sistemas de monitoramento, corredores exclusivos de ônibus e até um trem-bala que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro.

Contrariando a opinião do secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, que afirmou que “falta tudo” para que o Brasil consiga organizar o evento em quatro anos, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Teixeira, informou que o programa da mobilidade urbana do governo está “bem adiantado”.

Não é o que pensa o diretor do Green Mobility Brazil e colunista do Portal EcoD, Lincoln Paiva. Para ele, mais do que pensar na infraestrutura, é importante criar mecanismos que financiem a infraestrutura calcada na demanda de mobilidade para corrigir o Gap (lacuna), quando a economia crescer.

“Antes de pensar na Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 é preciso pensar na mobilidade sustentável para 2020, incluindo obviamente os mega-eventos, crescimento econômico e os impactos nas dimensões sociais, ambientais e econômicas.

"Mobilidade além da infraestruturaLincoln ainda lembra que será preciso lidar com outras questões delicadas, como restringir o uso de veículos individuais, aumentar a eficiência no consumo de energia e trabalhar o gerenciamento do trânsito em situações de grandes demandas de públicos.

“As empresas de engenharia e tráfego e transportes não estão preparadas para a demanda de deslocamentos que uma Copa do Mundo gera. Elas não tem ideia da demanda e da necessidade de transporte e trata o evento como se fosse um jogo de futebol entre Palmeiras e Corinthians, e não é”, compara.

Outra questão defendida pelo especialista é incentivar a conscientização da população sobre o conceito de mobilidade sustentável e uso de transportes públicos. Ele exemplifica com dois exemplos vividos nas Copas passadas:
  1. “A África do Sul criou BRTs, mas não desenvolveu a população para uma cultura de mobilidade sustentável. Em pouco tempo (se a África do Sul começar a crescer economicamente) o sistema entrará em colapso devido à forma como o sistema de trânsito e transportes são organizados”.

  2. “Já a Alemanha trabalha há 30 anos o conceito de gerenciamento de mobilidade aliado a tecnologias inovadoras no setor de transportes. Estamos falando no país que inventou o carro. Apesar do alemão ter uma Mercedes ou um Porshe na garagem, ele sabe que o carro é um meio de transporte e o utiliza com racionalidade, usando para se deslocar os trens, metrôs, bicicletas e ônibus”, afirma.

Para Paiva, essa cultura será mais difícil de ser implantada no Brasil. “O brasileiro reclama que nosso transporte público não tem segurança e é de péssima qualidade, mas mesmo que fosse de primeiro mundo, o brasileiro qualifica transporte público como transporte de pobre e não usaria mesmo assim. O metrô brasileiro está entre os melhores do mundo e em muitos estados eles são pouco utilizados pelas classes A, B e C”, observa.

Apesar de todos os desafios, ele lembra que, caso o Brasil consiga transformar seus sistemas de transporte até a Copa do Mundo, poderá colher os frutos dessa revolução por muitos anos.“Se pensarmos em infraestrutura o legado será em curtíssimo tempo. Agora se pensarmos em gerenciamento de mobilidade e uma postura sustentável em relação aos nossos deslocamentos, o legado será para sempre”, concluiu.

Fonte: Diário do Pará

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Passageiros poderão comprar créditos para cartão-transporte sem pagar taxa


Os usuários do transporte coletivo de Curitiba que comprarem créditos para o cartão-transporte pela internet terão uma opção para não ter que pagar a taxa de boleto bancário no valor de R$ 1,50.
A medida deve entrar em vigor em até 60 dias e valerá para toda Rede Integrada de Transporte (RIT), segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR). A opção não valerá para as linhas metropolitanas da empresa Metrocard, que não são integradas à RIT. O MP-PR passou a investigar a taxa após uma reportagem da Gazeta do Povo informar que a URBS arrecadava R$ 900 mil por ano com a cobrança.

A mudança foi acordada entre a Urbanização de Curitiba S.A. (URBS) e o Ministério Público do Paraná (MP-PR) na sexta-feira (9) e foi divulgada nesta segunda-feira (12).
A URBS firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o qual prevê que se o consumidor escolher a opção de pagamento “guia de recolhimento” na internet não terá que pagar a taxa de R$ 1,50. Nesse caso, o pagamento dos créditos poderá ser feito somente no Banco do Brasil e em seus correspondentes bancários.
A empresa terá 30 dias para criar um sistema tecnológico que permita o pagamento sem a taxa de R$ 1,50, segundo o MP-PR. Caso seja necessário, o prazo poderá ser ampliado em mais 30 dias. O prazo começou a contar em 9 de julho, data da assinatura do TAC.
No caso de o consumidor preferir fazer o pagamento dos créditos em outros bancos, deverá escolher a modalidade “boleto bancário” e irá pagar a taxa de R$ 1,50. Apesar disso, um aviso sobre a cobrança deverá ser apresentado ao consumidor e somente após a autorização do mesmo a compra dos créditos do cartão-transporte poderá ser finalizada.

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Maringá: Licitação do transporte coletivo só para 2011


Maringá deverá esperar pelo menos mais oito meses até março de 2011 para que seja concluído o projeto básico do Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros. A empresa responsável pela consultoria técnica seria conhecida na última segunda-feira, mas a administração municipal adiou a abertura dos envelopes para o dia 19 de julho. A prefeitura não informou o motivo.

Com o assessoramento especializado serão elaborados os termos de referência e documentos técnicos para a preparação da licitação de concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros no município.

Obrigação

A prefeitura publicou a realização da licitação após a Câmara de Vereadores ser notificada pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, há três meses, da inconstitucionalidade da lei que autorizou a prorrogação do contrato com a empresa Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC)

O Legislativo foi oficiado para que restabelecesse o antigo texto do artigo 14 da Lei Orgânica do Município, que trata das concessões ou permissões de serviços públicos.A redação recebeu a emenda 31, em 1999, durante a gestão do então prefeito Jairo Gianoto, autorizando a prorrogação de contrato de concessão ou permissão por meio de termo aditivo.

Na prática, ficaram inválidos os contratos de concessão que foram prorrogados com base na lei alterada, entre eles, o da TCCC.

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São Bernardo: Cartão Legal começa a funcionar segunda-feira


A partir de segunda-feira os idosos de São Bernardo poderão utilizar qualquer assento do ônibus. A antiga reivindicação é uma das mudanças trazidas pela implantação do novo sistema de acesso ao transporte coletivo que está sendo implantado no município, semelhante ao Bilhete Único da Capital. Os idosos serão os primeiros a utilizar o Cartão Legal. A expectativa da SBC-Trans (concessionária de transporte coletivo de São Bernardo) é de que até o fim do ano todos os usuários estejam utilizando o serviço.
O Cartão Legal é um modelo de bilhetagem eletrônica e integração tarifária. São nove modelos de cartões, um para cada tipo de público. Ele permitirá aos usuários fazer mais de uma viagem pagando uma única tarifa (R$ 2,50).
O passageiro poderá, nos dias úteis, embarcar em mais de uma linha no período de 90 minutos. Aos sábados, domingos e feriados, as transferências poderão ser realizadas no intervalo de 120 minutos - mas só valem para as viagens de ida, a volta será tarifada.
"Os modelos são diferentes para evitar que o cartão seja utilizado por outra pessoa, é uma segurança a mais. São nove tipos, até crianças poderão passar pela catraca, é um conceito de cidadania. A pessoa faz o cadastro e na hora sai com o cartão. Na segunda-feira os idosos já podem utilizar", disse o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho.
Os modelos são: Criança Cidadã (menores de 5 anos), Cidadão (qualquer pessoa que utiliza o transporte público), Senior (60 a 65 anos), Escolar (desconto de 50% para estudantes), Especial (para deficientes físicos), Especial Acompanhante (acompanhante do deficiente), Empresarial (solicitado pelas empresas para que até funcionários terceirizados utilizem o cartão), Vale Transporte Social (para outras pessoas que são isentas da tarifa por lei).
Moedas - A SBC-Trans investiu cerca de R$ 12 milhões na instalação dos equipamentos e software das catracas. O novo sistema, além de ler os cartões tem um moedeiro, no qual o passageiro pode pagar a passagem depositando moedas no equipamento.
Outra novidade é leitura da digital do passageiro com gratuidade. "A máquina lê qualquer um dos dez dedos do passageiro, isto é um mecanismo de segurança para o usuário, caso o cartão seja roubado ou extraviado, ninguém poderá utiliza-lo", disse o diretor da SBC-Trans, José Romano Neto.
Segundo Romano Neto, a totalidade da frota de 380 ônibus está equipada e os motoristas e cobradores treinados. O cartão pode ser adquirido na loja do Cartão Legal, localizada na Rua Marechal Deodoro, 769, Centro. O horário de funcionamento é das 8h às 17h de segunda a sexta-feira e no sábado das 8h às 12h.
Inicialmente serão cadastrados os idosos entre 60 e 65 anos (basta apresentar o RG e um comprovante de endereço). Depois serão os aposentados e pensionistas, deficientes e demais.

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Usuários de ônibus começam a pagar mais caro pelo transporte em Juiz de Fora


O transporte urbano em Juiz de Fora está mais caro. A nova tarifa entrou em vigor nesse domingo (11). Nesta segunda-feira (12) quem usou o transporte coletivo não ficou nada satisfeito.
O aumento é de 5,88%. A tarifa saiu de R$1,70 para R$1,80. O aumento foi aprovado pelo Conselho Municipal de Transporte e regulamentado pelo prefeito Custódio Mattos no início do mês.
A Prefeitura justifica que foram levados em consideração os gastos com combustível, pneus, lubrificantes e com o reajuste salarial dos motoristas e cobradores.
A administração municipal alega ainda que as linhas de ônibus devem ser ampliadas. A frota com 520 veículos deve ganhar mais 159, mesmo assim os usuários não concordam com o índice.
O vale transporte com o novo valor já pode ser comprado na sede da Associação das Empresas do Transporte Coletivo (Astransp). Para o tiquete de R$ 1,70 será marcada uma data para troca.
Quem tem o cartão eletrônico também não precisa se preocupar. De acordo com a gerente de Recursos o Humanos da Astranp, Cláudia Ferreira, o cartão será passado sem que haja desconto de 1,80.

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