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Governo estuda projetos de trens de passageiros de longa distância

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Trem Bala - Rio, São Paulo, Campinas. O projeto existe e, se as previsões se confirmarem, vai custar entre R$ 40 e R$ 50 bilhões, com dinheiro público e privado. Uma viagem sem atrasos, sem aeroportos lotados, sem buraqueira de estradas, para competir com os ônibus e, principalmente, com os aviões.

Mas qual seria o modelo para o trem do futuro no Brasil? Seja qual for o escolhido vai ser o primeiro novo projeto de trem de passageiros de longa distância em mais de 40 anos.

Em uma das estações mais antigas de São Paulo, o coordenador do Núcleo de Logística da Fundação Dom Cabral questiona o modelo proposto pelo governo. “Para o trem de alta velocidade ser viável economicamente, ele teria que transportar por ano o que a ponte aérea Rio-São Paulo transporta. Dá mais de 25 milhões de pessoas.Nesse momento não tenho duvida nenhuma que é um erro, nós poderíamos pensar nele depois dessa década, 10 anos para a frente”, afirma Paulo Tarso Vilela de Resende.

É um recomeço ou um projeto isolado? “Nós vamos realmente colocar esforços no sentido de reativar o transporte de passageiros, ainda que seja nas mesmas linhas que estão sendo expandidas para o transporte de cargas”, afirma Marcelo Perrupato.

Estão em andamento seis projetos de trens de passageiros de longa distância. Em São Paulo, a proposta do governo estadual é uma ampliação das linhas que hoje circulam pela Região Metropolitana, levando os trens de passageiros para três cidades do interior: Sorocaba, Santos e Jundiaí.

Existe também o projeto de uma parceria público-privada para ligar Belo Horizonte, Sete Lagoas, Ouro Preto e Divinópolis. E ainda o projeto de outro trem, entre Brasília e Goiânia.

Fora isso, estão em estudo outros 14 trechos, ligando principalmente regiões metropolitanas e cidades médias. São projetos nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste que, na maioria dos casos, envolvem parceiras entre os estados e o Ministério dos Transportes.

Se tudo o que está previsto for realmente construído, vão ser mais de 3,3 mil quilômetros de novas linhas até 2020. “As próprias empresas vão querer aumentar as suas linhas, trazer serviços melhores, ofertar um pacote de valor mais atraente. Então eu acredito que se a gente fizer isso com muita calma, em uns 30 anos, a gente readquire a cultura do trem de passageiros no Brasil”, afirma Paulo Tarso.

Se vale como incentivo, existe uma luz em altíssima velocidade na França. São engenheiros testando os limites de uma locomotiva. Eles conseguiram acelerar a 574,8 quilômetros por hora e bateram um recorde de velocidade.

Ninguém quer bater recorde por aqui, mas andar rápido, sem atraso e sem congestionamento já seria um ótimo recomeço.

A Estação da Luz, em São Paulo, é um bom exemplo. Foi inaugurada em 1900 para transportar carga, mas começou a levar passageiros na década de 30 ainda em longa distância. E pouco a pouco foi se tornando uma estação importantíssima, mas para transporte de passageiros em São Paulo.

O Governo Federal diz que estuda uma linha de alta velocidade entre São Paulo e Belo Horizonte também, e outra entre São Paulo e Curitiba, mas isso só aconteceria depois do trem bala ligando Rio, Campinas e São Paulo. Fala-se em retomada, mas por enquanto são só promessas.

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Trem bala entre São Paulo e Rio é viável após correções, afirma secretário de Transportes

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, afirmou ao podcast EXAME INFRA que o trem de alta velocidade ligando as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro está "muito bem endereçado para o caminho correto".

"Ainda não saiu o EVTEA [Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental], mas o governo tem um 'cheiro' muito bom de que ele seja viável. O traçado está diferente do projeto original que o governo federal fez, corrigiu vários problemas, inclusive de limitações de licenciamento ambiental, e mitiga riscos", disse Santoro.

O plano de execução e operação do trem-bala vem sendo desenhado pela empresa TAV Brasil, criada em 2021 com o propósito de atuar com trens de alta velocidade.


Em 2023, a companhia conseguiu uma autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para construir e explorar o projeto pelo período de 99 anos.

O cronograma aprovado estabelece que o trem deverá estar em operação em um prazo de 10 anos. Para isso, a TAV ainda precisa realizar estudos sobre a viabilidade técnica, econômica e social e, posteriormente, obter as licenças prévias.

A ideia de ligar as duas principais cidades do país por um trem-bala foi proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda em seu segundo mandato, em 2010. À época, o objetivo era deixar a obra pronta para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, que aconteceram em 2016.

O projeto, no entanto, não saiu do papel, especialmente por dificuldades em tornar a iniciativa rentável. O custo inicialmente estimado é de R$ 50 bilhões.

Receitas do setor imobiliário e o trem-bala
De acordo com Santoro, a TAV Brasil tem avançado nas etapas necessárias para a implementação e caminha para finalizar o EVTEA e dar início ao processo de licenciamento ambiental. "Cabe ao Ministério dos Transportes, à Infra S.A. e a todo o nosso ecossistema apoiar as iniciativas de autorização. Estamos acompanhando e incentivando esse processo", afirmou o secretário.

Um dos pontos disruptivos para viabilizar o projeto, segundo ele, é a possibilidade de incluir receitas do setor imobiliário. Desde 2021, a lei de autorização ferroviária permite que o projeto, além de captar tarifas de uso, possa desapropriar áreas ao longo do traçado para a instalação de shoppings, condomínios, postos de gasolina e terminais logísticos.

Essa estratégia de "real estate", avalia o secretário, confere ao projeto uma capacidade ampliada de levantar recursos, proporcionando maior poder de barganha para a iniciativa.

Diálogo com Paes e Nunes
O secretário ressaltou ainda a importância do diálogo com as prefeituras para a definição dos pontos de parada e a implantação das estações.

Ele citou a parceria já estabelecida com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e destacou que novas reuniões serão agendadas — inclusive com a participação do ministro dos Transportes, Renan Filho — para articular a visão de onde as estações devem ser implantadas.

"Com o prefeito [de São Paulo] Ricardo Nunes [MDB], a gente fez uma uma prévia, mas nós vamos marcar uma reunião para ele falar a visão dele de onde gostaria de ter essa estação, porque tudo isso envolve na mudança da cidade", disse Santoro.

Além das duas cidades, o trem-bala, que tem como objetivo o transporte de passageiros, percorrerá outras 27 cidades ao longo dos seus 380 quilômetros de extensão.

O projeto do TAV Brasil prevê a construção de quatro estações, além das capitais, uma na cidade de São José dos Campos (SP) e outra em Volta Redonda (RJ). O empreendimento será todo custeado pelo setor privado, como destacou o secretário.

"A empresa tem a ideia de fazer um trem direto e um trem com algumas paradas. Então, precisamos apoiá-la nessas conversas com as prefeituras, porque é o papel do ministério fazer isso", disse.

Impactos do trem-bala SP-RJ
Santoro destaca que a interconexão dos dois principais centros econômicos do país tornará o deslocamento mais acessível.

"Atualmente, a ponte aérea tem custos elevados e o transporte rodoviário apresenta diversas implicações logísticas. Um TAV pode interligar essas cidades com baixo custo e impacto ambiental muito menor", destacou o secretário, ressaltando que o trem de alta velocidade gera externalidades positivas ao reduzir a emissão de poluentes.

Além disso, segundo ele, o projeto pode criar sinergias econômicas ainda maiores entre as duas metrópoles, favorecendo a mobilidade de trabalhadores, a integração dos mercados e até mesmo atividades de lazer, como facilitar o acesso a eventos culturais e esportivos.

Cerca 35 milhões de habitantes no eixo Rio-São Paulo poderão ser atendidos com o trem, que tem entrega prevista para 2032.

Informações: EXAME

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Governo estuda trem-bala de São Paulo a BH, Curitiba e Brasília

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O governo brasileiro retomou o estudo de viabilidade para estender o trem de alta velocidade (TAV) para outras cidades do país além do trecho Rio-São Paulo-Campinas, cujo edital com modificações deve ser publicado nesta semana.

Segundo o presidente da EPL (Empresa de Planejamento e Logística), Bernardo Figueiredo, já se fala em construir trechos ligando São Paulo a Belo Horizonte, Curitiba e Brasília. "Hoje a ferrovia é competitiva porque a tecnologia mudou, é um serviço muito mais adequado [do que rodovia]."

Figueiredo estima que até a sexta-feira será publicado o edital para contratar o concessionário que vai operar do primeiro trecho de trem de alta velocidade brasileiro, mais conhecido como trem-bala, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo e a Campinas.

"A informação que a gente tem é que a área técnica do TCU [Tribunal de Contas da União] já se pronunciou. É possível que a decisão [do TCU] seja na quarta, e o edital saia na sexta", informou o executivo após palestra na Câmara Americana de Comércio.

A expectativa era de que o edital fosse publicado nesta segunda-feira (26), mas as mudanças feitas no edital, que precisam ser avaliadas pelo TCU, adiaram a sua publicação.

MUDANÇAS NO EDITAL

Segundo Figueiredo, entre as mudanças está a queda de exigência de prazo de dez anos de experiência no setor feita a pedido da Hyundai, que lidera um grupo de empresas coreanas interessadas no projeto. O prazo foi cortado para cinco anos.

Outra modificação foi o aumento de prazo de seis para oito meses do tempo entre o lançamento do edital e a realização do leilão. "Foi um pedido dos participantes, que precisam de mais tempo para analisar [a participação]", explicou Figueiredo.

O preço máximo de tarifa que poderá ser cobrada será de R$ 250, mas Figueiredo estima que esse preço caia para entre R$ 180 e R$ 200 com o leilão.

OBRA PÚBLICA, CONCESSÃO OU PPP?

A construção do trem bala Rio-São Paulo será feita em duas etapas, já que o governo não conseguiu que as empresas operadoras se entendessem com as construtoras da via por onde passará o trem.

Segundo Figueiredo, é possível que o governo tenha que construir a linha que ligará as duas cidades, ou fazer uma PPP (Parceria Público-Privada). "Pode ser uma obra pública, uma concessão ou uma PPP", disse.

A EPL vai desenvolver em 2013 um estudo para definir o modelo e reduzir os riscos de quem construirá a linha, demonstrando a viabilidade comercial do trecho. A ideia é licitar a obra, que poderá ser tocada até por dez empresas, em 2014.

"Em 2013 a gente faz o projeto, porque tem uma discussão sobre o custo e o risco da obra", disse o executivo. "Vamos fazer um projeto detalhado para não restar duvidas de custo e do risco que ela envolve, e a ideia é licitar no primeiro semestre de 2014."

ENTREGA EM 2018 OU 2020

O prazo para entrega da obra pelo governo para os concessionários que ganharem a operação será 2020, segundo o edital ainda não publicado. Figueiredo prevê, no entanto, que é possível antecipar o fim da obra para 2018 --quando começaria a operação do trem-bala.

A obra da via que ligará Rio a São Paulo custará cerca de R$ 27 bilhões e a previsão é de que dure cinco anos.

Figueiredo disse, sem dar detalhes, que já se pensa em voltar a construir trilhos no país. Dia 8 será inaugurada em Sete Lagoas (MG) uma fábrica de locomotivas. "Se você criar escala, há condições delas [fábricas para o setor] surgirem. Vai acontecer o mesmo com vagões", disse.

Informações: Jornal de Floripa

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Licitação do Trem Bala brasileiro fracassa em São Paulo

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) anunciou nesta segunda-feira (11) que o governo vai refazer o processo de licitação para a construção do trem-bala, que ligará o Rio de Janeiro a São Paulo, passando por Campinas. A decisão foi tomada após o leilão, marcado para hoje, fracassar por falta de interessados.

De acordo com o presidente da ANTT, Bernardo Figueiredo, o novo leilão será feito em duas partes. Ainda este ano, a agência vai abrir concorrência para a tecnologia e o operador. Isso significa que o governo vai chamar empresas internacionais que detenham o conhecimento do trem-bala para formular o projeto executivo da obra.

- Temos vários grupos empresariais que detêm a tecnologia e é um mercado disputado. Esses grupos têm a percepção que o mercado brasileiro é estratégico.

A segunda parte do leilão, prevista para o ano que vem, será para o fornecimento da infraestrutura, ou seja, a obra em si. Nesse processo, deverão concorrer empreiteiras brasileiras que se negaram a fazer parcerias com as empresas internacionais de tecnologia para o leilão fracassado.

- O operador vencedor da primeira fase do leilão vai nos ajudar a definir as regras para a segunda fase. Ele que vai utilizar a obra, então precisa ajudar a organizar os parâmetros que serão colocados em prática.

Figueiredo justificou a falta de interessados no leilão pelo fato de empresas brasileiras terem se negado a formar alianças com as estrangeiras, que dominam a tecnologia.

- Embora tivéssemos várias tecnologias propostas, achávamos que poderia ter sido diferente. O que a gente percebe é que as diversas tecnologias não conseguiram formar alianças com as empresas nacionais. Houve um fechamento do mercado nacional a esse tipo de aliança e isso complicou o processo licitatório.

O presidente da ANTT também afirmou que, mesmo com o fracasso do leilão, o governo não trabalha com o engavetamento do projeto.

- O governo resolveu manter o projeto do TAV [trem de alta velocidade] por entender que é essencial para resolver os problemas de transporte de pessoas nesse eixo. Não existe a opção de não fazer nada ou outra alternativa. Não adianta ser contra e não apresentar uma solução que não seja viável.

Mesmo com a falta de interessados, Figueiredo garante que não haverá atrasos no projeto. A justificativa é que o projeto executivo, que seria feito pelo consórcio vencedor, agora terá de ser apresentado pelo vencedor da primeira etapa do novo leilão. Dessa forma, o cronograma para o início das obras continua para o início de 2013.


O trem-bala

O TAV (Trem de Alta Velocidade) tem custo estimado em R$ 34,63 bilhões, de acordo com a ANTT, e vai interligar o Rio de Janeiro a Campinas (SP), passando por São Paulo em um trajeto de 511 km. Desse percurso, 312 km serão de superfície, 108 km sobre pontes e 91 km em túneis.

Ao total, estão previstas oito estações obrigatórias no traçado, incluídas paradas nos aeroportos do Galeão (Rio), Guarulhos (São Paulo) e Viracopos (Campinas). Há outras três estações, nas cidades paulistas de Jundiaí e Aparecida e na fluminense Resende, que podem ou não ser incluídas a critério do consórcio vencedor.

A passagem da estação Barão de Mauá, no Rio, a Campo de Marte, em São Paulo, deve ficar em R$ 150, a econômica, e R$ 250, a executiva. No horário de pico, esses valores sobem para R$ 200 e R$ 325. Pelo estudo encomendado pela ANTT, o valor é menor que o das passagens aéreas do Rio para São Paulo, que ficam em R$ 400 no horário de pico e R$ 180 nos demais horários. Os valores foram calculados a partir de uma tarifa-teto de R$ 0,49/km estabelecido no edital da construção.

O tempo de viagem do Rio a São Paulo, com velocidade média de 280 km/h, será de 93 minutos contra 110 minutos por avião (incluindo o tempo de voo e espera para embarque e desembarque). A velocidade máxima prevista do trem-bala é de 350 km/h.

Fonte: R7.com

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Conheça o trem-bala que vai ligar SP ao RJ

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Daqui a pouco menos de oito anos (mais precisamente em junho de 2032), os estados de São Paulo e Rio de Janeiro terão uma ligação por trem-bala. As obras, contudo, ainda não se iniciaram: segundo o contrato de adesão, espera-se que a desapropriação das áreas onde a ferrovia irá passar comece em dezembro de 2025.

Sob fiscalização da Agência nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o projeto é da TAV Brasil e foi assinado em março do ano passado. A empresa terá direito de explorar a ferrovia por 99 anos.

Trem-bala circulando

A ferrovia terá extensão de 417 km e serão quatro estações próprias: São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Volta Redonda (RJ) e Rio de Janeiro (RJ). Para facilitar a mobilidade dos passageiros entre trens e metrôs já existentes, o trem-bala terá ligação com o Trem Intercidades (TIC) já em São Paulo (SP), que deve começar a operar em maio de 2031.

Ele também será ligado à Linha 6 – Laranja do Metrô de São Paulo, à Linha 7 – Rubi da Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM) e ao Ramal Santa Cruz, da SuperVia no Rio de Janeiro (RJ).

As obras, efetivamente, devem começar apenas em dezembro de 2031, levando cerca de um ano e meio para serem concluídas.

A TAV Brasil detalhou, ao Olhar Digital, alguns dados interessantes sobre o futuro trem-bala:

A ferrovia terá, ao todo, 417 km de extensão;
O percurso ligará as capitais de ambos os estados;
A velocidade média do trem-bala deverá ser de 350 km/h;
A essa velocidade, espera-se que o trajeto SP-RJ leve apenas 1h45;
Como dito, serão, ao menos a princípio, quatro estações: a de São Paulo (SP) será construída no bairro Água Branca; a do Rio de Janeiro, na Zona da Leopoldina; além da de São José dos Campos (SP) e Barra Mansa/Volta Redonda (RJ);
Além disso, estão previstas estações intermediárias em Guarulhos (SP), Jacareí (SP), Taubaté (SP), Aparecida (SP) e Rezende (RJ);
Espera-se que mais de 25 milhões de pessoas por ano sejam transportadas pela composição;
A empresa afirma também que um dos diferenciais do projeto é sua sustentabilidade. “A emissão de CO₂ do TAV [trem de alta velocidade] é consideravelmente menor que a de transportes, como automóvel, ônibus e avião. A economia em emissões equivale a uma área de floresta de 225 km² ao ano, do tamanho do município de Recife [PE]”, explica;
Segundo a TAV Brasil, no momento, o projeto está em fase de elaboração do Estudo de Impactos Ambientais (EIA-RIMA) para obtenção da licença ambiental;
O custo estimado da obra é de R$ 50 bilhões.

Informações: Olhar Digital

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Governo Federal estima que o trem-bala terá 42 milhões de passageiros por ano em 2020

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ao invés dos primeiros, e fracassados, editais para a licitação do trem-bala brasileiro, o resultado da nova proposta de leilão do governo será definido pelo maior preço pago pelo concessionário pelo direito de uso da ferrovia e não pela tarifa mais baixa cobrada aos viajantes. Também entrará na conta da classificação a estimativa mais baixa de custo de túneis, pontes e viadutos que serão construídos pelos vencedores do leilão seguinte, das obras de infraestrutura.

A minuta de edital publicada nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) trata apenas da implantação da tecnologia (trilhos, sistemas e o próprio material rodante) e da manutenção e operação do trem-bala. O consórcio que vencer essa etapa apresentará as particularidades de sua tecnologia para que o projeto final das linhas possa ser feito em parceria com a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal criada pelo governo para integrar os sistemas de transportes do País. Somente após essa fase, serão leiloados os trechos de construção das linhas por outros consórcios.

Na nova modelagem do trem-bala o operador pagará pelo uso da linha ao governo, que repassará o pagamento aos construtores da infraestrutura. O valor mínimo a ser pago pelos operadores pelo período de 40 anos foi definido em R$ 66,12 por quilômetro trafegado comercialmente por trem de referência de 200 metros de cumprimento. Traduzindo essa fórmula, a cada quilômetro de viagem o concessionário terá de pagar ao governo pelo menos esse valor. Se o trem-bala tiver 400 metros de extensão, por exemplo, o valor dobra.

"Se algum concessionário oferecer R$ 100 pela outorga, uma viagem entre Rio de Janeiro e São Paulo, de 412 quilômetros, custaria R$ 41.200, considerando apenas o pagamento ao governo pelo uso da ferrovia", explicou o superintendente-executivo da ANTT, Hélio Mauro França. Pelo preço mínimo, o custo dessa viagem é de R$ 27.241,44.

Já a tarifa teto cobrada aos passageiros foi mantida em R$ 0,49 por quilômetro, valor definido em setembro de 2008, com a diferença de que eventuais descontos nesse preço não serão mais determinantes para o leilão do trem-bala. Essa tarifa só vale para a viagem entre Rio e São Paulo pela classe econômica, que deve ser de no mínimo 60% dos bilhetes, e que, hoje, custaria no máximo R$ 201,88. Mas esse valor será corrigido pela inflação até a entrada em operação dos trens. "Em outras classes e trechos, como no segmento para Campinas, a tarifação é livre", completou França.

De acordo com o superintendente, a demanda prevista nos estudos que subsidiaram a minuta do edital é suficiente para tornar viável a operação do trem-bala. O governo estima que o trem-bala terá 42 milhões de passageiros por ano em 2020. A frequência mínima de viagens entre Rio e São Paulo será de três trens por hora em horários de pico e uma composição a cada 40 minutos nos demais horários. "Um trem consegue carregar 500 ou 600 lugares, o que é equivalente a três aviões. Basta olhar quantos aviões saem por hora de São Paulo para o Rio nos dois sentidos", acrescentou o superintendente.

Para França, se ainda assim a demanda não for suficiente, o operador poderá colocar menos trens em operação até os limites mínimos. "Quando se trabalha com o conceito de pagamento pelo uso da infraestrutura não é preciso fazer viagens adicionais se não houver passageiros", afirmou. Isso diminuiria a arrecadação do governo, que teria de arcar do mesmo jeito com os pagamentos aos construtores das linhas.

Segundo França, os primeiros trechos do trem-bala poderão entrar em operação já em 2018. Todo o empreendimento deve estar concluído em 2020. Pelas contas da ANTT, a demanda projetada irá gerar uma taxa interna de retorno do projeto de 6,32%. Já o retorno de capital para os acionistas pode ser de até 12,9%.
 
Fonte: Diário do Grande ABC



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Projeto do trem-bala entre Rio e SP volta aos planos do governo Dilma Rousseff

sábado, 1 de novembro de 2014

Depois de oito anos de discussões, estudos e três tentativas frustradas de leilão, voltou aos planos do governo o polêmico projeto do trem-bala, que ligará Campinas e São Paulo ao Rio. Apesar de ter ficado adormecido durante este ano de eleições, o trem-bala continuou a ser alvo de estudos técnicos pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que está próxima de concluir seus levantamentos para apresentar editais de contratação.

O projeto fez parte das discussões internas durante a campanha da presidente reeleita Dilma Rousseff. No mês passado, durante uma entrevista com blogueiros, Dilma deu sinais claros de que o projeto está mais do que vivo em seus planos. "Nós achamos que o Brasil precisa do trem-bala", disse. O projeto foi adiado, segundo ela, devido a questões como busca de mais concorrência e a crise do euro, entre 2011 e parte de 2013. "Resolvemos esperar momentos melhores", disse. "É certo que entre Rio e São Paulo tem demanda suficiente", afirmou.


Uma fonte próxima ao projeto afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que, já no início de 2015, será possível apresentar os editais para contratação de novos estudos técnicos envolvendo itens como demanda, custos operacionais, investimentos necessários, geologia, entre outros.

A contratação de novos estudos passou a ser uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU). Em agosto, o órgão de fiscalização decidiu que o estudo de viabilidade técnica e econômica usado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para licitar o projeto não tinha mais condições de apoiar a contratação porque estava desatualizado.


Na prática, porém, são mínimas as possibilidades de licitação do empreendimento no próximo ano. É preciso contratar os estudos, dar tempo para realizá-los e só depois submeter uma proposta de leilão ao gosto do mercado - antes, porém, isso terá de passar pelo crivo do TCU. Na melhor das hipóteses, portanto, caso Dilma decida realmente levar o projeto adiante, a licitação efetiva da obra só ocorreria em meados de 2016

O trem-bala é um projeto defendido pessoalmente pela presidente Dilma, que fez diversas tentativas de licitá-lo ainda para entrar em funcionamento para a Copa do Mundo, mas acabou recuando em razão de dificuldades econômicas externas e internas durante seu primeiro mandato e dos protestos de junho de 2013 contra os gastos para a realização do Mundial.

O traçado de 511 quilômetros do trem-bala prevê a ligação entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, com sete paradas no trajeto. Até dois anos atrás, o governo garantia que a obra ficaria pronta pelo custo de R$ 34 bilhões, mas empresas avaliavam que o empreendimento não sairia por menos de R$ 50 bilhões.

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo e Estadão Conteúdo

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Governo adia leilão do trem-bala pela terceira vez

terça-feira, 13 de agosto de 2013

O leilão de concessão do trem-bala, que deverá ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, não acontecerá mais no dia 19 de setembro, conforme estava previsto. O adiamento do leilão, que tinha apenas um grupo interessado, foi informado nesta segunda-feira (12) pelo ministro dos Transportes, César Borges, e pelo diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. Foi a terceira vez que o governo adiou o leilão do trem-bala. Em 2011, uma tentativa de leilão fracassou.

"Depois de muitas conversas e entendimentos com os prováveis participantes, sentimos que o certame caminhava para apenas um participante. E os outros prováveis participantes, concorrentes, solicitavam o adiamento do processo. Solicitaram mais tempo para formar seus consórcios", afirmou o ministro dos Transportes.


O cronograma anterior, que já não tem mais validade, determinava que a entrega das propostas pelas empresas interessadas deveria acontecer na próxima sexta-feira (16).

Novo leilão em, pelo menos, um ano
Segundo o ministro César Borges e o presidente da EPL, o leilão do trem-bala, que o governo tenta realizar desde o final de 2010 e que já teve seu cronograma adiado por diversas vezes,  foi remarcado para acontecer em, pelo menos, um ano em diante a partir de agora. Uma nova data formal, porém, ainda não foi definida. Segundo o ministro, o governo quer fazer a licitação em 2014.

César Borges acrescentou que a previsão de colocar o trem-bala em operação até o ano de 2020 continua mantida. "E também o entendimento de que é importante para o país a existência desse projeto que vai viabilizar a capacidade de mobilidade interurbana entre pólos demandadores emissores de passageiros", acrescentou ele.

Taxa de retorno ao investidor
No início do mês passado, a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) informou que a taxa interna de retorno para investidores no projeto do primeiro trem-bala brasileiro subiu de 6,32% para 7%. Já a previsão para a taxa de retorno para os acionistas da concessionária subiu de 11,57% para 13,56% ao ano.

"Poderá haver aperfeiçoamento de edital. Não há solicitações de mudança, mas não vamos garantir. Daqui a um ano, o que vier para assegurar e dar segurança ao processo, poderá acontecer", afirmou o ministro dos Transportes.

O custo estimado do projeto é de R$ 35,6 bilhões. A minuta do edital, divulgada em agosto, prevê que a tarifa a ser cobrada dos usuários pelo operador do trem não poderá ultrapassar R$ 0,49 por quilômetro. Com esse valor, a passagem entre São Paulo e Rio de Janeiro ficaria em torno de R$ 199. No relatório do Tribunal de Contas (TCU), que aprovou o edital do projeto, mas com ressalvas, foram feitas recomendações à agência como tempo máximo de 99 minutos em viagem expressa entre São Paulo e Rio de Janeiro.

O diretor-presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, declarou que o leilão não foi adiado novamente por falta de interesse das empresas no projeto, mas sim porque o projeto passou a ser "mais atrativo". "Tem mais empresas que querem participar e estamos proporcionando a possibilidade de que elas tenham oportunidade de participar. Não há dúvida sobre a atratividade e interesse do projeto", declarou ele.

Leilão do trem-bala
O leilão do trem-bala deveria ter ocorrido, inicialmente, em dezembro de 2010, mas a licitação acabou sendo adiada para abril de 2011 e depois para julho daquele ano. Como nenhuma empresa ou consórcio entregou proposta naquela ocasião, o governo mudou o modelo da licitação, e decidiu dividir o projeto em duas partes: uma para contratar a empresa que vai fornecer a tecnologia e outra para contratar a infraestrutura do projeto (trilhos, estações etc.).

De acordo com o modelo proposto, leva a concessão do trem-bala a empresa que oferecer o maior valor de outorga – valor pago à União pelo direito de explorar o serviço.

O trem brasileiro terá que trafegar a 300 km/h no trecho entre São Paulo e Rio de Janeiro – que terá que ser percorrido em, no máximo, 99 minutos.

Por Alexandro Martello
Do G1, em Brasília
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Participação do governo na operação do trem-bala sobe de 30% para 45%

sábado, 15 de dezembro de 2012

O governo federal vai ter participação de 45% na empresa que vai operar o primeiro trem-bala brasileiro. A informação consta do edital do projeto, divulgado nesta quinta-feira (13) pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Na minuta do edital, divulgada em agosto, o governo teria 30% de participação na Sociedade de Propósito Específico (SPE) que será formada junto com a empresa ou consórcio que vencer o leilão para operação do trem-bala, marcado para 19 de setembro de 2013.

A mudança siginifica que o governo vai ser responsável por 45% dos investimentos da primeira fase do projeto, mas será dono do mesmo percentual dos lucros com a venda de passagens.

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O governo será representado na sociedade pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL). De acordo com o presidente da estatal, Bernardo Figueiredo, o aumento da participação acionária foi adotado para que o leilão fosse mais atrativo às empresas.

“Não estamos trazendo nenhum elemento de mitigação de risco de demanda. Essa medida, portanto, é para aumentar a atratividade do projeto”, disse Figueiredo.

Durante as discussões do novo edital, empresas interessadas no projeto reclamaram da ausência de mecanismo para reduzir o risco de prejuízo enfrentado por elas caso a demanda de passageiros prevista pelo governo para o trem não fosse cumprida.

Segundo Figueiredo, como o Tribunal de Contas da União (TCU), que analisou e liberou o edital, recomendou que esse tipo de mecanismo não fosse adotado, o governo decidiu aumentar a sua participação no projeto e, assim, compartilhar ainda mais dos riscos sofridos pelas empresas.
“Nós [governo] não temos nenhum medo de assumir riscos nesse projeto. Temos certeza que haverá demanda para os trens”, disse o presidente da EPL.

Primeiro leilão 
Nesta quinta, o governo divulgou o edital para a segunda tentativa de leiloar o trem-bala brasileiro. O leilão está marcado para 19 de setembro de 2013. O investimento total é estimado em R$ 35,6 bilhões e a concessão será pelo prazo de 40 anos. No ano passado, houve a primeira tentativa de licitar o projeto, mas nenhuma empresa apresentou proposta.

O atual modelo prevê a realização de dois leilões. O primeiro vai escolher a empresa que vai fornecer a tecnologia e será o operador do trem-bala. Vence o leilão quem oferecer a melhor relação entre o valor de outorga (pago ao governo pelo direito de explorar o serviço) e custo da obra (incluindo a construção dos trens e as obras de infraestrutura). Pelo edital, o valor mínimo da outorga será de R$ 70,31 por trem, por quilômetro.

No segundo leilão, serão escolhidas as empresas que vão construir a infraestrutura (estações, túneis, pontes, etc). O objetivo do governo é que ele aconteça no primeiro semestre de 2014.

O projeto prevê pelo menos 11 estações para a linha do trem-bala. Duas delas em Campinas (centro da cidade e aeroporto de Viracopos); uma em Judiaí (SP); uma no aeroporto de Campo de Marte, em São Paulo; uma no aeroporto de Guarulhos (SP); uma em São José dos Campos (SP); uma em Aparecida (SP); uma em Resende (RJ); uma em Volta Redonda (RJ); uma no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro; e outra no centro do Rio.

As estações de Jundiaí e Aparecida não terão parada obrigatória - devem operar de acordo com a demanda e interesse da empresa. A linha terá 511 quilômetros no total.

Como funciona
A empresa que vencer o primerio leilão vai ser sócia da EPL (governo) em uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) que será a concessionária responsável pela administração do trem-bala. A empresa ou grupo privado terá 55% da SPE, enquanto a EPL ficará com 45%.

Nessa primeira fase - que inclui a construção dos trens, além de instalação de equipamentos de comunicação e sinalização -, serão investidos R$ 7,671 bilhões. O edital garante financiamento, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), de 70% desse montante. Do restante, o governo terá que aportar cerca de R$ 1 bilhão, enquanto seu parceiro privado investirá R$ 1,27 bilhão, seguindo a participação acionária de cada um.

De acordo com Figueiredo, consórcios de pelo menos cinco países - Alemanha, França, Espanha, Coréia do Sul e Japão - já se mostraram interessados no projeto.

A outorga, que será paga pelo vencedor da primeira licitação, será usada pelo governo para financiar as obras de infraestrutura que serão contratadas no segundo leilão. Nessa segunda fase, a previsão é aplicar mais de R$ 27 bilhões.

O edital prevê a entrada em operação do trem-bala em junho de 2019. Entretanto, admite atraso de 12 meses, o que coloca o prazo limite para junho de 2020. Segundo Figueiredo, porém, o governo vai se esforçar para adiantar o projeto e dar início às viagens em meados de 2018.

Ao contrário do que vinha sendo estudado, não vai mais ser permitido iniciar a operação do tem por trechos. Ele só vai começar a operar quando toda a estrutura estiver pronta.

Tarifa
O edital prevê limite de valor da tarifa para passageiros da classe econômica, no trem expresso (sem paradas) entre Rio de Janeiro e São Paulo. À classe econômica serão reservados 60% dos 458 assentos de cada trem.

O teto para a classe econômica será de R$ 0,49 por quilômetro, o que equivale a R$ 199 por trecho. Esses valores, porém, são de um projeto de 2008 e serão reajustados pela inflação. Hoje, a passagem da classe econômica já custaria cerca de R$ 250.

No restante dos assentos, a empresa terá liberdade para definir o preço das passagens.

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Demanda e frequência
A previsão do governo é que, em 2020, o trecho entre Campinas e Rio de Janeiro terá demanda de 40 milhões de passageiros no ano. Essa previsão sobe para 60 milhões em 2030 e 100 milhões em 2050, dez anos antes do fim da concessão.

O edital também prevê uma frequência mínima obrigatória dos trens. Para o expresso entre Rio e São Paulo, ela será de três trens por hora nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 21h) em dias úteis. Já na linha entre Campinas e Rio, com paradas nas demais estações, a circulação mínima será de 1 trem nos horários de pico.

Para ser aceita, a tecnologia do trem-bala terá que garantir que o veículo viaje a uma velocidade mínima de 300 km/h. A estimativa é que o deslocamento expresso entre São Paulo e Rio de Janeiro dure 99 minutos – a velocidade média no trecho será de 290 km/h.

O edital também prevê a transferência da tecnologia do trem para o governo brasileiro - que poderá repassá-la para institutos de pesquisa e empresas locais, com o objetivo de desenvolver no país a produção do veículo. E estabelece conteúdo mínimo local, ou seja, empresas brasileiras vão ser fornecedoras da peças e serviços.

Por Fábio Amato
Do G1, em Brasília


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