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Transporte Coletivo de Londrina ganha 25 novos ônibus com ar-condicionado

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

A aquisição dos 25 ônibus faz parte do contrato de concessão, que entrou em vigor em 2019, após processo licitatório, cujo investimento foi de R$ 22,5 milhões. Os novos veículos fazem parte da substituição da frota e são equipados com ar-condicionado, rede wi-fi, e têm carregadores USB individuais de celulares em todos os bancos. Com isso, Londrina passa a ter 101 veículos com ar-condicionado, número que chegará a 178 até o mês de maio.

Possuem, ainda, piso emborrachado, que garante isolamento térmico e acústico, proporcionando mais conforto e segurança aos usuários, além de suspensão pneumática (suspensão a ar). Os veículos também possuem sistema de comunicação entre o motorista e a concessionária, em tempo real, e também com os passageiros. A orientação por áudio aos passageiros sobre rota dos veículos e pontos de parada está em fase de implantação.

O prefeito Tiago Amaral ressaltou que os 25 ônibus têm muita qualidade. “Eu tenho um pensamento muito claro de que o serviço público tem que ter qualidade. Não porque é público que o serviço tem que ser ruim, que a obra tem que ser de baixa qualidade, que a estrutura tem que ser defasada. Por isso, nós estamos exigindo das empresas que têm a concessão do transporte coletivo de Londrina que realmente entreguem para o cidadão londrinense o que nós temos de melhor. Hoje estamos falando de 25 novos ônibus e, na sequência, anunciaremos mais 77, chegando a quase 50% da nossa frota de ônibus com ar-condicionado”, disse.

Amaral ressaltou que Londrina precisa criar ferramentas que façam com que o usuário se sinta mais atraído a andar de ônibus. “Esse é o grande desafio e essa é a determinação que eu já passei para as equipes da Prefeitura, da CMTU e das empresas. Por exemplo, as pessoas precisam demorar menos para chegar do seu local de origem para o seu local de destino. Coloquei a meta 70/30, que significa que 70% dos passageiros do transporte coletivo não podem demorar mais do que 30 minutos para chegar até o seu local de destino. Isso é uma determinação, pois precisamos alcançar esse patamar”, afirmou.

Outra novidade, anunciada pelo prefeito, é que o transporte coletivo de Londrina começa a pensar na redução da emissão dos gases poluentes, por meio de veículos movidos à biometano, um gás totalmente sustentável e renovável. “O biometano passa a chegar na cidade de Londrina, conforme anunciado pelo governador Ratinho Júnior e pela Compagás. No dia 20 nós teremos um evento para falar sobre isso e, na sequência, até outubro, este gás também chegará à casa dos cidadãos. Por isso, já estamos em conversação com as empresas de ônibus para que, de fato, a gente consiga fazer de Londrina uma cidade que tenha equilíbrio na sua eficiência, na geração de receitas, e também na redução da emissão de gases”, salientou.

Com relação ao biometano, o diretor-presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Fabrício Bianchi, ressaltou que um dos critérios para que Londrina seja de fato uma cidade inteligente é a sustentabilidade. “Os ônibus entregues hoje são convencionais, movidos à diesel, mas os que serão entregues ainda este ano nós já estamos nas tratativas para conseguir com que 40 ônibus, pelo menos, já venham com a tecnologia do biometano. Isso já é realidade em grandes centros, como em São Paulo e outras cidades, está chegando uma estrutura robusta para Londrina, de biometano, e não teria motivos para não aproveitarmos isso e incentivarmos as empresas a se programarem”, detalhou.

O presidente da Acil, Ângelo Pamplona, representando a sociedade civil organizada, disse que o modelo de ônibus entregue hoje, com ar-condicionado, wifi, piso emborrachado, importante para os dias de chuva, é digno de parabéns. “Será um conforto para o trabalhador chegar até o seu local de trabalho sem estresse e isso é muito importante”, frisou.

Linhas – Os novos ônibus vão atender 16 linhas em todas as regiões da cidade. Na zona leste, serão atendidas as linhas 106 (Guilherme Pires), 110 (Mister Thomas), 111 (Eucaliptos), 112 (Alexandre Urbanas) e 902 (Maritacas/Cidade Industrial).

Serão duas linhas na zona sul, 210 (União da Vitória) e 217 (Vivendas do Arvoredo) e uma na zona oeste: 307 (Avelino Vieira). A zona norte será contemplada com oito linhas: 404 (Heimtal), 405 (Maria Cecília), 406 (Aquiles Stenghel), 501 (Parador Terminal Vivi Xavier), 801 (Terminal Vivi Xavier/Centro Cívico/Acapulco), 803 (Terminal Vivi Xavier/Estação Catuaí), 806 (Saul Elkind/Estação Catuaí) e 904 (Terminal Vivi Xavier/Terminal Acapulco).

Entre os presentes na solenidade, estiveram o diretor-executivo de Transporte Coletivo Grande Londrina, Rogério Martins; o diretor-operacional de Transporte Coletivo Grande Londrina, Daniel Martins; o vice-presidente da LondriSul, Estefano Boiko Junior; o gerente operacional da LondriSul, Marcelo Adamuz; os vereadores Marcelo Oguido, Santão, Sidnei Matias, Marinho, Matheus Thum, Régis Choucino, Giovani Mattos, Anne Ada, e Mestre Madureira; o diretor-regional da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, Antônio Carlos Barreto; o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Londrina (Sincoval), Ovhanes Gava, além de secretários municipais, servidores, e outros representantes da sociedade civil organizada.

Informações: Prefeitura de Londrina

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Estado divulga conceito arquitetônico do Terminal Metropolitano de Londrina

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

A Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), do governo estadual, concluiu nesta semana, o conceito arquitetônico do Terminal Metropolitano de Londrina. Segundo a Amep, a estrutura terá 15 plataformas para ônibus e outras cinco áreas de espera, além de contar com espaços administrativos e de lazer, em um terreno de 12 mil metros quadrados em frente ao Terminal Urbano Central.

O conceito arquitetônico é um dos passos dentro dos estudos e anteprojeto de construção do terminal, realizados pela empresa Architectus S/S, contratada pela Amep após licitação realizada em julho de 2024. Agora, os trabalhos serão concentrados nos projetos estruturais, hidráulicos e elétricos, com conclusão prevista para maio.

“Nós estamos dentro do prazo e com a expectativa de que até o final do primeiro semestre a gente consiga realizar a licitação da obra, para na sequência darmos início aos trabalhos”, afirmou o diretor-presidente da Amep, Gilson Santos. “A expectativa é muito positiva para que a gente inicie essa obra tão esperada por Londrina e toda a região metropolitana”.

A previsão é que o terminal seja entregue para a população em 2026.

Com estrutura prática e moderna, o espaço contará ainda com área administrativa, banheiros, lanchonetes (que devem atender o público interno e externo ao terminal), sala para motoristas, restaurante, quadra poliesportiva, playground, bicicletário, estacionamento, espaços arborizados e academia ao ar livre. Ao todo, serão cinco mil metros quadrados de área construída. O objetivo é que os espaços possam ser utilizados não só pelos passageiros, mas pela comunidade em geral.

“O Governo do Estado teve toda uma preocupação quando adquiriu o terreno para fazer o melhor uso possível dessa área. É um espaço importante, promovendo uma grande integração do transporte coletivo urbano e metropolitano, com serviços que poderão ser oferecidos para a comunidade, sejam da prefeitura ou do Estado, espaços de lazer, entre outros”, disse o diretor-presidente.

Santos também ressalta outro ganho com a construção do Terminal Metropolitano de Londrina. “Teremos um restaurante, tendo em vista que estamos falando de uma população que vem de outras cidades para Londrina e eventualmente precisa se alimentar, ou seja, é um ganho para toda a sociedade”, destacou. “Quanto mais ágil for esse deslocamento e esse tempo da pessoa no espaço, melhor é para o seu dia a dia, para a sua qualidade de vida”.

Além do conceito arquitetônico, a empresa responsável pelo anteprojeto também realiza estudos sobre a atualização das linhas a serem atendidas, horários e quantidade de passageiros, demanda de serviços, lojas e comércios que podem ser atendidos pelo terminal, prognóstico de demolição, terraplanagem, fundação, drenagem, estrutura, pavimentação, paisagismo e sinalização.

A escolha do terreno foi estratégica: em frente ao terminal urbano de Londrina. O objetivo é facilitar o dia a dia da população que utiliza o transporte coletivo, garantindo mais velocidade para aqueles que utilizam os dois sistemas (urbano e metropolitano) e também valorizando a região onde será instalado, na área central da cidade.

Histórico
A construção do Terminal Metropolitano de Londrina é uma demanda antiga da população, uma vez que o transporte entre as cidades do entorno é feito apenas por meio de pontos de ônibus, sem um local centralizado e apropriado. Diariamente, circulam em Londrina cerca de 50 mil pessoas residentes nos municípios vizinhos, como Cambé, Ibiporã, Rolândia e Jataizinho, e que se deslocam seja a trabalho, estudo ou lazer.

O terreno onde será edificado o terminal, sem uso há anos, teve seu processo de compra por parte do Governo do Estado finalizado em fevereiro de 2024 por R$ 19 milhões, após a área ser decretada como de utilidade pública. Desde então, a Amep trabalha para tirar a obra do papel, aguardada há anos pela população londrinense e de municípios da região.

Informações: Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná 

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Sistema BRT de Londrina poderá contar com ciclovias e ônibus ecologicamente corretos

terça-feira, 11 de março de 2014

Além de integrar Londrina nos sentidos Norte-Sul e Leste-Oeste, o sistema de ônibus em canaletas - o chamado BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus) - poderá contar com ciclovias e ônibus híbridos ou elétricos. É o que detalhou ao JL o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) nesta segunda-feira (10).

Segundo o prefeito, para proporcionar uma mobilidade mais efetiva, além do trânsito em veículos coletivos, as ciclovias do novo sistema irão proporcionar ao usuário que chegue até às estações de embarque e desembarque com bicicletas. “Estamos estudando se o usuário poderá deixar a bicicleta estacionada nas estações ou se será possível ele levar a bicicleta no ônibus”, explicou Kireeff.

Ao todo serão 24 quilômetros de ciclovia instalados paralelamente às canaletas por onde os ônibus irão circular. Cada via será identificada por cor, conforme já ocorre em sistemas de metrô. “Teremos a linha verde, no sentido Norte-Sul, e a linha amarela, no sentido Leste-Oeste”, adiantou o prefeito. Segundo ele, apesar de o sistema ser instalado na superfície, nas ruas de Londrina, ele será análogo a uma estrutura de metrô, já que irá integrar todas as regiões da cidade. “Por mais que uma determinada região não seja diretamente beneficiada pelas supervias Norte-Sul e Leste-Oeste, todas as linhas operantes em Londrina terão alguma forma de integração com o sistema.”

O novo sistema prevê ainda adequações aos terminais urbanos já existentes. Kireeff afirma que o terminais urbanos do Centro da cidade e da Zona Oeste irão sofrer reformulações como ajustes de pistas, entrada e saída de passageiros e plataformas de acesso aos veículos. “Os terminais urbanos, do Centro e da Zona Oeste, não foram construídos pensando no BRT, mas o sistema foi projetado pensando nesses terminais.”

Estações
As 28 estações do Sistema BRT serão instaladas a uma distância de a cerca de um quilômetro de cada. Segundo Kireeff, apesar de inspiradas nas estações tubos de Curitiba, os pontos de embarque e desembarque londrinenses serão construídos em alvenarias e contarão com bancos para que os passageiros possam aguardar de forma confortável o ônibus. No entanto, assim como na capital, os cobradores vão trabalhar nas estações e não mais nos ônibus, como ocorre atualmente.

No projeto apresentado ao Ministério das Cidades o prefeito afirma que as estações foram todas nomeadas por uma questão de apresentação, mas que as identificações, como Terminal Acapulco, Shangri-lá e Sanepar, por exemplo, poderão ser novamente batizados até que o sistema esteja realmente funcionando.

Superbus
O prefeito Alexandre Kireeff afirma que o sistema de ônibus em canaletas deve ser apelidado de Superbus em Londrina. “Ainda estamos discutindo o nome, mas essa sugestão está cada vez mais ganhando apoio. Acreditamos que as pessoas irão falar que vão pegar o ‘Super’. É um jeito simples e simpático”. Na sexta-feira (7), o prefeito chegou a pedir, em seu perfil pessoal no Facebook, sugestões à população para batizar o Sistema.

Kireeff disse ainda que os ônibus do BRT, possivelmente, serão identificados pela cor vermelha, em alusão à bandeira de Londrina e aos ônibus londrinos Routemasters – veículo vermelho de dois andares, símbolo da capital inglesa.

O número de veículos que irão operar no BRT ainda não havia sido definido até esta segunda-feira (10). O prefeito explicou que isso será definido conforme a demanda do período de implantação do sistema.

Por Tatiane Salvatico

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Greve de ônibus deixa 160 mil usuários prejudicados em Londrina

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Pelos menos 160 mil pessoas foram prejudicadas com a greve no transporte coletivo de Londrina (388 km de Curitiba), iniciada na manhã desta sexta-feira (dia 22.02). Representantes dos sindicatos dos trabalhadores e das empresas de tentam um acordo para tentar liberar 417 ônibus parados nas garagens.

A greve foi aprovada em assembleia na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol). Foram 485 votos favoráveis contra 122 contrários.

As negociações ocorrem há duas semanas, mas a tensão entre as categorias aumentou depois que a prefeitura anunciou, na última quarta-feira (dia 20), aumento da tarifa abaixo da previsão dos empresários.

Em Londrina, a passagem subirá de R$ 2,20 para R$ 2,45 no próximo domingo. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon) esperava um valor em torno de R$ 2,70.

O Metrolon divulgou que só poderia repassar 6% de reajuste salarial aos trabalhadores. O sindicato patronal informou ainda que pagaria o PPR (Programa de Participação de Resultados) de 9,5% em janeiro para tentar minimizar a possibilidade de greve, mas os funcionários rejeitaram.

"Dentro do possível"
Entre as principais reivindicações de cobradores e motoristas estão aumento de 13% no salário e aprovação de vale-refeição no valor de R$ 200,00 mensais. "O vale-refeição incidiria em mais 6% (de custo) na planilha. Não é possível oferecer mais", afirmou o diretor do Metrolon, Paulo Bongiovanni, que tentou negociar pessoalmente com os grevistas durante a manhã.

O diretor informou ainda que durante nove anos seguidos os salários foram reajustados e que apenas cinco aumentos de passagem foram autorizados no mesmo período. "Nós estamos honrando os compromissos com os funcionários dentro do possível", disse.

"O sindicato atende à vontade dos representantes. Os motoristas não querem dirigir, e os cobradores não querem cobrar passagens", disse o vice-presidente do Sinttrol, José Faleiros, reforçando que uma comissão segue em negociação com as empresas de transporte público, principalmente a maior delas, a Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), responsável por 90% da frota.

Durante um piquete organizado em frente à TCGL, cinco ônibus conseguiram furar a greve, mas integrantes do movimento bloquearam a entrada da garagem. Houve empurrões e discussão, mas não houve necessidade de intervenção da polícia.

50% da frota
Londrina possui 417 ônibus que fazem 124 linhas centro-bairros e bairros-bairros. A greve sem aviso pegou trabalhadores e estudantes de surpresa. Muitas aulas, inclusive na Universidade Estadual de Londrina, foram canceladas porque menos de 20% dos alunos chegaram. Alguns moradores criticaram as empresas de moto-táxis, que chegaram a cobrar entre R$ 25 e R$ 30 por corrida. O preço médio cobrado por mototaxistas na cidade é de R$ 8.

O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanismo (CMTU), Carlos Alberto Geirinhas, disse que está tentando mediar a negociação e também exigir que pelo menos 50% da frota seja colocada nas ruas para atender à população. A CMTU, que  também é responsável pela elaboração da planilha que calcula o aumento da tarifa, informou ainda que não haverá mudanças no reajuste.

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Trabalhadores aprovam greve do transporte coletivo em Londrina

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Os cobradores e motoristas do transporte de coletivo de Londrina podem dar início a uma greve a partir de sexta-feira (22) caso o reajuste salarial dos trabalhadores não seja negociado. A decisão foi tomada durante assembleia das categorias na tarde desta segunda-feira (18).

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol), João Batista da Silva, a reunião dos funcionários do transporte da cidade contou com 1.068 participantes, sendo que destes, 1.014 votaram a favor da paralisação.

As categorias reivindicam reajuste de 13%, plano de saúde e ticket de alimentação no valor de R$ 8,00. "A proposta oferecida foi ridícula, de 5,29%. As empresas até aceitam discutir o ticket, que eu chamo de um 'vale coxinha', mas só depois de aprovado o acordo coletivo", disparou.

Ele comentou que os trabalhadores não podem ficar refém das empresas e do município sobre a decisão do reajuste da tarifa do ônibus da cidade. "Não dá para ficar esperando a vida toda. Vamos partir para o ataque, vamos pra cima das empresas", comentou.

A Prefeitura de Londrina analisa a planilha de custos e ainda não divulgou em quanto deve ficar o preço da passagem do transporte. Após anunciar um contigenciamento nos gastos, o município verificou como se dará o subsídio concedido de quase R$ 7 milhões às empresas concessionárias do serviço. Além disso, ainda aguarda resposta do Estado sobre benefício semelhante para Londrina, assim como será feito em Curitiba.

O presidente do Sinttrol criticou a demora da administração. "Já se passou um mês e meio desde o começo da administração e ainda nem fizeram o cálculo. Está faltando gente especializada ou então é uma inércia inaceitável mesmo", colocou.

Já o governador do Estado, Beto Richa, que esteve em Londrina nesta segunda-feira, declarou que a decisão de ajudar a cidade deve ficar só para abril ou maio deste ano. "Nós estamos terminando o subsídio de Curitiba. Eu anunciei que vamos apresentar uma alternativa a isso, uma contribuição do governo do Estado para as maiores cidades do Paraná na tarifa do transporte público", comentou.

A reportagem de odiario.com não conseguiu contato com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon), Gildamo Mendonça.

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Sistema BRT será implantado na cidade de Londrina

sexta-feira, 8 de março de 2013

O prefeito de Londrina, Alexandre Lopes Kireeff, apresentou na manhã de hoje (7) o Plano Municipal de Mobilidade Urbana. Entre as melhorias que serão realizadas no transporte urbano do Município está prevista a implantação do Bus Rapid Transit (BRT), sigla em inglês para transporte rápido por ônibus. Este sistema é adotado hoje em vários países e em grandes e médias cidades brasileiras como Curitiba.

O BRT será financiado por recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), que vai destinar R$ 126 milhões a este projeto. A finalização das obras deve levar cinco anos. Isso porque, está estipulado que os dois primeiros anos serão destinados para a elaboração dos programas e outros três serão para o andamento das obras.

O anúncio do repasse foi feito ontem (6), em Brasília, pela presidente Dilma Rousseff durante solenidade no Palácio do Planalto, onde Kireeff esteve presente. De acordo com o Ministério das Cidades, o custo pra a implantação do BRT é de 4 a 20 vezes menor do que o do veículo leve sobre trilhos (VLT).

Para o prefeito, essa será a primeira grande mudança na história do sistema de transporte urbano da cidade e também o maior investimento federal já recebido para o transporte coletivo. “Esse valor equivale a quase 15% do orçamento municipal. Ele por si só já vai trazer desenvolvimento, porque vai gerar empregos e movimentar toda a economia, com o próprio início das obras. Além disso, vamos ganhar vantagens competitivas e melhorias de longo prazo para a nossa cidade", disse Kireeff.

Além do repasse de R$ 126 milhões para o BRT, o governo municipal conseguiu o financiamento de outras três ações através do PAC-2. Ao todo, são quatro projetos para a melhoria da mobilidade urbana de Londrina que totalizam R$ 174 milhões.

Estão inclusos também a pavimentação das vias marginais do trecho urbano da BR-369, a recuperação e pavimentação da rua Antônio Carvalho Lage (região oeste) e avenida Angelina Ricci Vezozzo (região leste) e a construção do Contorno Leste, que vai oferecer novo acesso pavimentado de Londrina a Ibiporã. O Contorno Leste prevê a interligação da Waldemar Spranger a BR-369, na altura da Ceasa, passando pelas avenidas Duque de Caxias, Portugal, das Américas, Salgado Filho até a BR-369.
    
Além de recursos do PAC-2, o Plano Municipal de Mobilidade Urbana inclui projetos que, se aprovados, serão financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Eles incluem o Trem Pé Vermelho, que tem como foco a integração com os municípios da Região Metropolitana de Londrina. O Trem Pé Vermelho deverá ser integrado ao BRT por uma estação do corredor Norte-Sul, na zona norte da cidade.

O Instituto e Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL) também prevê a implantação do sistema cicloviário, uma rede de ciclovias com 106 quilômetros. Atualmente, o município conta com 17 quilômetros de ciclovias. O instituto está realizando uma pesquisa, em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), que pretende entrevistar 3.000 pessoas, entre trabalhadores que usam bicicleta para se locomover, estudantes e pessoas que pedalam como lazer. O resultado desse levantamento vai permitir ao IPPUL definir a extensão total do sistema, que poder maior do que os 106 quilômetros projetados hoje.

Um novo modelo
A implantação do BRT vai promover uma revisão do transporte coletivo urbano como um todo. O sistema será baseado em dois grandes corredores, um no sentido norte/sul, com 13 quilômetros, e outro no sentido leste/oeste, com 11 quilômetros. Eles vão utilizar os leitos das avenidas 10 de Dezembro (Via Expressa) e Leste-Oeste, eliminando a necessidade de desapropriação de áreas. Com isso, a construção elimina uma das mais complexas etapas para a implementação de grandes estruturas desse tipo.  

O BRT de Londrina terá dois grandes terminais de bairro e outras 25 estações. As localizações ainda serão definidas pela Diretoria de Trânsito e Sistema Viário do IPPUL. Pelo padrão estabelecido pelo Ministério das Cidades, as estações terão uma distância média de 700 metros entre uma e outra.

O projeto prevê a construção de sete viadutos ao longo dos 24 quilômetros de dois corredores, em pontos que vão ser definidos pelo IPPUL. Essas obras são necessárias, porque o BRT é baseado no tráfego rápido dos ônibus. Por isso, ele vai exigir soluções para pontos de lentidão como rotatórias e cruzamentos.

Serão utilizados veículos articulados ou biarticulados. O IPPUL deverá coordenar uma pesquisa de origem e destino domiciliar para identificar o público potencial do sistema de transporte coletivo dentro da nova realidade que será implantada na cidade. A diretora de Trânsito e Sistema Viário do instituto,Cristiane Biazzono Dutra, explica que o estudo permitirá dimensionar o serviço e definir, por exemplo, quantos e quais tipos de veículos (articulados, biarticulados ou convencional) serão necessários nos horários de pico e nos demais ao longo do dia.

Cristiane afirma que a implantação do BRT inclui uma reformulação das linhas do transporte urbano. Serão promovidas adequações para fazer a integração com os dois corredores. Parte das linhas atuais passará a funcionar como alimentadoras do BRT. A mudança maior, porém, deverá ser no perfil de todo o sistema. O objetivo do IPPUL é atrair mais usuários para transporte público, em especial aqueles que hoje utilizam automóveis. “Nossa intenção é trazer para o sistema pessoas que hoje não utilizam o ônibus no seu dia-a-dia”, explica Cristiane Dutra.

Segundo estimativa da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), feita com base nos dados atuais do sistema, 25,5 mil pessoas deverão usar o BRT diariamente, que representam 32% dos usuários dos ônibus urbanos.

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Londrina terá nova tarifa do transporte coletivo em 2024

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

A Prefeitura de Londrina, por meio da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), divulgou a nova tarifa do transporte coletivo na cidade, que a partir da 0h de segunda-feira (1º) será reajustada para R$5,75.

O município vai praticar essa nova tarifa com base na Lei Municipal 13.340, aprovada pela Câmara Municipal em 2022, que garante a possibilidade do custeio das gratuidades do sistema. A adequação no preço foi anunciada depois da análise técnica da planilha de custos do sistema.

Investimentos – Em 2023, a Prefeitura de Londrina apresentou a maior renovação de frota da história do Paraná, sem recursos do Governo do Paraná. Os 147 novos ônibus representaram uma renovação de 42% da frota. Dos 147 novos veículos, 96 foram adquiridos pela concessionária Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) e 51 pela concessionária Londrisul.

Do total de ônibus incorporados à frota, 44 possuem ar-condicionado, sendo que, destes, 22 contam também com piso diferenciado no modelo Taraflex, assentos estofados, câmeras de segurança e monitores. Todos os novos ônibus estão equipados com internet wi-fi e estão 100% adaptados ao transporte de pessoas com deficiência. Todas essas características ampliam o conforto e a qualidade para os usuários. Com as novas aquisições, a quantidade de ônibus com ar-condicionado no sistema de transporte coletivo de Londrina saltou de 32 para 76 unidades, um aumento de 138%.

Outro investimento considerável envolve a reforma dos terminais urbanos. O Terminal Ouro Verde mais que quadruplicou de tamanho em relação à edificação antiga, passando de 820,25 m² de área construída para 3.874,27 m². O Terminal Acapulco, que deve ser entregue aos usuários no início de 2024, também faz parte do montante investido nesse serviço essencial, assim como a manutenção do wi-fi em 100% dos ônibus e a implantação do mesmo método em todos os terminais.

Outra melhoria, essa aos passageiros, é quanto à forma de pagamento com métodos por aproximação, débito e crédito, seja com cartão ou celular. Há ainda a manutenção do cartão recarregável com créditos antecipados para as viagens.

Gratuidades do Sistema – Têm direito a passagem gratuita no transporte coletivo as pessoas com deficiência (PCD) e acompanhantes, idosos, pessoas com câncer que fazem tratamentos específicos, aposentados por invalidez, doentes renais crônicos que fazem hemodiálise, pessoas com AIDS, pessoas com problemas crônicos de saúde que precisam de fisioterapia, crianças e adolescentes que necessitem de educação especializada e seus acompanhantes. A gratuidade também é concedida a crianças e adolescente em situação de vulnerabilidade que frequentem serviços socioeducativos ou socioassistenciais para aprender uma profissão, profissionais das Forças de Segurança Pública (Polícia Militar, Guarda Municipal) e Tiro de Guerra, além dos agentes de saúde; dentre outros.

Sistema atual – O transporte público londrinense, que é pioneiro no quesito acessibilidade, possui atualmente 133 linhas, sete terminais de integração e uma estação de embarque e desembarque (Catuaí). Diariamente, o serviço é responsável pelo deslocamento, em média, de 44,5 mil pessoas, registrando cerca de 89 mil passagens. As operações são de domingo a domingo, das 5h à meia-noite e meia.

Com 222 ônibus, a TCGL opera prioritariamente nas regiões norte, leste e oeste. Já os 134 veículos da Londrisul circulam prioritariamente nas regiões centro, sul e leste.

Informações: Prefeitura de Londrina

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Prefeitura de Londrina testa ônibus superarticulado

quinta-feira, 16 de julho de 2015

O prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff, o assessor executivo para projetos especiais, Carlos Alberto Geirinhas e os técnicos da Prefeitura participaram de um workshop sobre a tecnologia veicular da marca Mercedes-Benz. A apresentação foi realizada no auditório do SEST/SENAT e auxiliou os profissionais com mais informações técnicas para o Projeto SuperBus.

Durante o workshop, os profissionais da marca apresentaram dois modelos de ônibus trazidos para os testes em Londrina. Um deles é o superarticulado, de piso baixo, que mede 23 metros de comprimento (dois a mais do que os outros articulados), tem capacidade para transportar de 160 a 220 pessoas, pesa 37 toneladas e tem motor com 360 cavalos de potência. O outro é convencional, com piso alto, suspensão pneumática e conta com ar condicionado.

Segundo o prefeito, o Superbus é um projeto prioritário na Prefeitura, além disso é importante avaliar todos os aspectos que envolvem seu planejamento, desde os testes feitos com os veículos pelas ruas da cidade até a avaliação dos motoristas e dos usuários. “A partir destas informações vamos tomar a decisão de qual tipo de veículo vamos utilizar no SuperBus. Tive o cuidado de testar o sistema em outras cidades e realmente se confere a qualidade no deslocamento. Em Londrina, precisamos de um sistema de transporte coletivo que seja eficiente e que aumente o conforto ao usuário”, finalizou Kireeff.superbus.teste.mercedes.V3

De acordo com assessor executivo para projetos especiais,apesar de a Prefeitura já ter entregue os projetos do SuperBus para a análise da Caixa Econômica Federal (CEF), é importante verificar mais modelos de veículos que podem vir a ser utilizados no transporte público, porque podem haver especificações nestes modelos, que se adéquam melhor a realidade londrinense. “Precisamos consolidar as informações do projeto e sabemos que os modelos que desejamos seguem um padrão, mas que contam com especificidades, por isso dentro das especificações que temos, estamos analisando os modelos das diversas empresas. Os detalhes são importantes para fazermos a melhor escolha”, disse Geirinhas.

De acordo com o engenheiro da Mercedes-Benz, Gilson Zinetti, em São Paulo há cerca de 800 superarticulados em circulação e no Rio de Janeiro o modelo está começando a ser usado. Um diferencial do veículo é a tecnologia utilizada no motor, que permite a redução de emissão de gás carbônico em 6%, de 80% dos materiais particulados e em 60% do óxido de Nitrogênio. Estes são gases poluentes controlados, que aumentam o efeito estufa.

“Este ônibus é nosso sucesso de vendas, porque ele tem um custo/benefício muito interessante para o empresário e para a cidade, tem ótima capacidade de transporte de passageiros e a cada veículo deste colocado na rua, você consegue tirar outros três convencionais de circulação, ou seja, substituiu um por três”, completou Zinetti.

Durante o encontro, os profissionais coletaram informações técnicas sobre os ônibus e os participantes responderam a um questionário avaliativo. Ao final das análises das marcas, a Prefeitura divulgará o resultado dos questionários, que servirão de base para a escolha do melhor modelo.

Com o projeto SuperBus, a intenção é que novas tecnologias sejam implementadas, dando mais conforto para usuário e uma tarifa competitiva, garantindo, assim, melhoria na qualidade do transporte, diminuição na velocidade de deslocamento e tarifa compatível com a capacidade de consumo do usuário.

super.bus.teste.mercedes.V4Itinerário do teste - Durante a apresentação do veículo, as autoridades trafegaram pela rua Santa Terezinha; pelas avenidas Theodoro Victorelli, Jacob Bartolomeu Minati (Leste/Oeste), Arcebispo Dom Geraldo Fernandes (Leste/Oeste), Rio Branco, Tiradentes, Universo, Abélio Benatti; Terminal Oeste; avenida Dez de Dezembro; Rua Portugal; avenida Duque de Caxias, passaram em frente à Prefeitura, rua Brasil e avenida Celso Garcia Cid.

Roteiros previstos para população - A partir de amanhã (15), a população poderá testar o ônibus superarticulado. Nesta quarta-feira (15) ele seguirá a linha 803. Já na quinta-feira (16), os londrinenses poderão testá-lo na rota 802. Na sexta-feira (17) ele circulará na linha 311. No sábado (18), trafegará pela linha 501. No domingo (19), ele não circulará, mas na segunda-feira (20), ele fará o trajeto da linha 801. Na terça-feira (21), os usuários da rota 505 poderão testá-lo e na quarta-feira (22), trafegará pela linha 350. Ao todo, ele circulará durante duas semanas em Londrina. A rota dos demais dias serão confirmadas pela CMTU.

Informações: Prefeitura de Londrina

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Novos ônibus do transporte coletivo de Londrina terão ar condicionado

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O prefeito Alexandre Kireeff assinou o decreto n° 1.052, determinando que as concessionárias adquiram novos veículos com ar condicionado e dispositivo regulador de temperatura. A instalação e as especificações técnicas dos aparelhos deverão seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

“Começamos a incorporar qualidade ao transporte, eficiência econômica, eficiência nos trajetos e investimentos nos corredores para diminuir o tempo no deslocamento. Tudo isto é para aumentar o conforto para o usuário, levando em consideração que Londrina tem altas temperaturas”, explicou Kireeff.

Ainda de acordo com o prefeito, o tempo para a implantação desse sistema dependerá do ritmo da renovação da frota de veículos, que, em média, é de 3,5 anos.

Londrina conta atualmente com 432 ônibus para o transporte coletivo, sendo que, das linhas convencionais, nenhum veículo possui ar condicionado. Desde 2013, foram investidos cerca de R$ 22 milhões na renovação da frota, com a aquisição de 98 ônibus novos.Novos veículos serão obrigados a ter equipamento. Objetivo é oferecer qualidade e conforto aos usuários

Melhorias - Desde o início, a atual administração tem priorizado a mobilidade urbana e o transporte coletivo em Londrina. “Estamos criando atrativos para que as pessoas que se utilizam do transporte individual voltem a utilizar o transporte coletivo, que envolvem eficiência, menor tempo de deslocamento, facilidade de acesso, qualidade desse deslocamento e a climatização que confere qualidade e conforto”, frisou Kireeff.

Dentre as principais ações estão: a implantação do Passe Livre Estudantil, que beneficiará 11 mil alunos; a inauguração do Terminal Oeste; melhorias no Terminal Central; implantação das linhas interbairros (perimetrais); adoção da via exclusiva para o transporte coletivo na Avenida Tiradentes; instalação de 150 pontos de ônibus cobertos e com bancos; lançamento da linha gratuita, a Centro Livre; renovação de 25% da frota em 2014, com 90 ônibus substituídos e a aquisição de outros 21, somando 111 novos veículos (98 convencionais e 13 Psiu); além de 100% da frota adaptada para pessoas com deficiência.

Fotos: Vivian Honorato/arquivo
Informações: Prefeitura de Londrina

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Por decisão do TJ, tarifa de ônibus volta a R$ 2,10 em Londrina

sexta-feira, 16 de abril de 2010


O Tribunal de Justiça (TJ) anulou o decreto municipal 29/2010, editado em janeiro deste ano, que aumentava o preço da passagem de ônibus em Londrina de R$ 2,10 para R$ 2,25. Com a decisão do desembargador Marcos Moura, em caráter liminar, a passagem deve voltar para R$ 2,10. O despacho é do dia 7 de abril, mas a Prefeitura só foi notificada ontem.
Segundo o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Nelson Brandão, as empresas de ônibus foram notificadas para que cumpram a ordem do TJ e façam a adequação da tarifa ao valor estabelecido pela Justiça. Ele disse também, por meio de nota do Núcleo de Comunicação, que a CMTU já recorreu da decisão. “Estamos encaminhando os estudos técnicos e planilhas que demonstraram a necessidade do restabelecimento do equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros de Londrina.”
A Prefeitura de Londrina, que é parte do processo, também vai recorrer, adiantou o procurador do Município, Gabriel Bertin.

Questionamento
A liminar foi concedida num agravo de instrumento protocolado pelo Ministério Público contra o aumento da passagem. A Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor protocolou, no começo do ano, uma ação civil pública questionando o aumento. O MP pediu liminar na ação civil pública 2709/2010, que tramita na 9ª Vara Cível, mas a medida foi negada em primeira instância. O MP entrou com um agravo de instrumento no qual conseguiu a suspensão do decreto.
O promotor Miguel Sogaiar, responsável pela ação, convocou uma entrevista coletiva para hoje, às 9 horas, para falar sobre o assunto. Ontem ele estava buscando cópia do despacho do TJ para se manifestar sobre o assunto e por isso só falou genericamente sobre a decisão. “O Judiciário dessa vez percebeu o prejuízo que os consumidores, pessoas de baixa renda, sofrem aqui”, declarou. “Deixamos bem claro que em primeiro lugar, o decreto municipal não continha a fundamentação necessária para o reajuste.”
Sobre a possibilidade de não haver a redução imediata do valor da tarifa por conta de um recurso protocolado pelo Município, Sogaiar afirmou que “a partir do momento que está notificado tem que obedecer a liminar”.

Decreto não cita estudos técnicos
O argumento do desembargador Marcos Moura, para conceder liminar pedida no agravo de instrumento do Ministério Público, é de que a CMTU não justificou por meio de documentos os estudos feitos para elevar o preço da passagem do transporte coletivo. O decreto que aumentou a tarifa do transporte público, segundo o juiz, “não faz qualquer referência à existência de estudos técnicos e planilhas que demonstrem a efetiva necessidade do restabelecimento do equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros de Londrina”.
De acordo com Moura, apenas citar a existência de estudos não justifica a necessidade do aumento. “A simples afirmação de que a CMTU realizou estudos técnicos que justificam o reajuste havido, não pode ser considerada, haja vista que não trouxeram aos autos cópia desses estudos”, afirmou o desembargador.
O presidente da CMTU, Nelson Brandão, rebateu o argumento usado pelo desembargador de que faltaram os documentos comprovando o estudo técnico de aumento da tarifa. “Essa planilha foi amplamente discutida na imprensa, na Câmara. É só anexar nos autos”, sustentou o presidente da CMTU.

Fonte: Jornal de Londrina
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Em Londrina, 14 novos ônibus começam a rodar na cidade

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

A Londrisul e a prefeitura de Londrina apresentaram, na manhã desta segunda-feira (9), os novos veículos que já começaram a operar no transporte público do município. A solenidade foi realizada na sede da Viação Garcia.

Dos 14 novos ônibus da Londrisul, que passam a rodar aqui na cidade, sete contam com ar-condicionado. Os carros que possuem o equipamento vão compor as linhas que atendem ao bairro União da Vitória (210) e ao Anel Central (228).

Já os outros ônibus serão distribuídos para as linhas dos bairros Califórnia (201), Roseira e Vale Azul (202/222), Cafezal (205), Vivendas do Arvoredo (217), Higienópolis (208) e Gleba Palhano (229).

Entre os critérios utilizados para direcionar estes carros para as linhas em questão estão a demanda de passageiros e o tempo em que estas pessoas permanecem no veículo, com explica Estefano Boiko Jr, vice-presidente do grupo Viação Garcia/Brasil Sul.

Ele aponta ainda que os novos ônibus têm outros diferenciais. Além do equipamento de ar-condicionado ecológico, as unidades são equipadas com elevadores mais modernos, para acesso de pessoas com deficiência aos veículos, e também contam com vidros colados.
O contrato firmado entre a prefeitura de Londrina e as empresas que realizam o serviço do transporte coletivo, aqui na cidade, prevê que os ônibus que atingem 10 anos de uso precisam ser substituídos.

Segundo Marcelo Cortez, presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), ao todo, no município, 110 veículos precisariam ser trocados. Ele explica que, com a compra destas novas 14 unidades, toda a frota da Londrisul está renovada.

De acordo com presidente do órgão, 96 ônibus da Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) também devem ser substituídos. Ele diz que a empresa já está em contato com as montadoras com objetivo de renovar a frota.

A reportagem da CBN Londrina entrou em contato com a assessoria de imprensa da TCGL. Nós perguntamos se haveria uma previsão de quando estes ônibus seriam substituídos. Em resposta, o núcleo de comunicação da companhia disse que a empresa não vai se pronunciar.

Informações: CBN Londrina
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