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VLT que ligará Brasília ao município goiano de Luziânia ainda passará por estudos

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado, espera para esta semana o resultado da licitação que indicará a empresa vencedora para a realização dos estudos necessários à implantação veículo leve sobre trilhos (VLT), que ligará Brasília ao município goiano de Luziânia.

“Essa linha já existe, mas somente para o transporte de carga. Agora, vai ser para uso misto — carga e passageiros — e beneficiar um corredor chamado Entorno Sul, onde temos cerca de 600 mil pessoas que moram na região”. Segundo ele,  o investimento  chegará no máximo a R$ 100 mil.

“Passará por Luziânia, Jardim Ingá, Cidade Ocidental e Valparaíso, em Goiás, e, no Distrito Federal, pelo Park Way, Núcleo Bandeirante, Setor  de Indústria e Abastecimento (SIA), Guará até a Rodoferroviária. É uma possibilidade concreta para desafogar o trânsito nessa região da Epia que, hoje, está totalmente congestionada para tentar evitar o caos”, diz Dourado.

A aposta no transporte ferroviário não para aí. Marcelo Dourado afirma que a Sudeco está coordenando também projeto que ligará o Distrito Federal a Goiânia. “É um projeto audacioso e estratégico para o Centro-Oeste. Era uma ideia do ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 1956.” Segundo ele, 42 empresas, consorciadas ou não, manifestaram interesse em concorrer para a apresentação dos estudos iniciais.

“Estamos na fase de escolha e, possivelmente, até o fim deste ano, deveremos conhecer a empresa vencedora. Os estudos deverão levar de oito a 10 meses para serem concluídos. Acreditamos que as obras devem começar até o fim do próximo ano”, adiante a superintendente da Sudeco.

Nesse caso, o projeto é mais complexo. Diferentemente da ligação Brasília/Luziânia, a estrada de ferro precisa ser implantada, o que exigirá um conjunto de licenças, entre elas a ambiental, de viabilidade econômica, o que demandará ais tempo. Superadas essas etapas, a implantação poderá começar. A estimativa é de que o investimento fique entre R$ 800 e R$ 900 milhões.

As duas obras terão forte impacto na mobilidade urbana e semiurbana do Entorno, a chamada grande região metropolitana de Brasília. A ligação Brasília/Goiânia tem importância estratégica para a economia para o eixo de ligação entre as duas capitais.

Por Rosane Garcia | Correio Braziliense

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Goiás ganha 32 linhas de ônibus intermunicipal

segunda-feira, 24 de julho de 2023

O Conselho Regulador da Agência Goiana de Regulação (AGR) aprovou, nesta quinta-feira (20), durante a 15ª sessão ordinária do ano, emissões de autorizações para três empresas que se habilitaram para operar o transporte intermunicipal de passageiros em 32 linhas que estavam sem serviços. A decisão contempla mais da metade das linhas constantes do Edital de Chamamento Público 01/2023 da AGR, que prevê ainda o atendimento de outras 29 linhas. O edital vigora até dezembro deste ano.

A Cooperativa de Transporte e Turismo da Cidade Ocidental (Cooptro) vai operar oito linhas na região do Entorno do Distrito Federal; enquanto a Evolução Transportes Ltda se habilitou para duas linhas, sendo uma entre Anápolis e Inhumas, passando por Nerópolis, e a outra de Goiânia a Cristalina, passando por Anápolis e Novo Gama. A empresa Primeira Classe Transportes Ltda se candidatou a investir em 22 linhas, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Sudoeste.
Novo edital
Durante a reunião, os conselheiros apreciaram e aprovaram, também, termo de autorização e minuta de edital de chamamento público para habilitar empresas a outras 14 novas linhas do transporte intermunicipal de passageiros. O segundo edital de chamamento público vai atender as linhas: Aragarças/Baliza (via Bom Jardim de Goiás); Amaralina/Crixás (via Alto Horizonte); Catalão/Luziânia (via Alvorada do Norte); Ipameri/Luziânia (via Campo Alegre de Goiás); Iporá/Montes Claros de Goiás (via GO-060 e GO-174); Luziânia/Pires do Rio (via BR-040, BR-050, GO-020 e GO-330); Goiânia/Aragarças (via Iporá e Piranhas); Goiânia/Caldas Novas (via Bela Vista, Pires do Rio e GO-309); Goiânia/Caldas Novas (via BR-153 e Morrinhos); Goiânia/Cristalina (via Leopoldo de Bulhões e Luziânia); Goiânia/Montividiu (via Rio Verde); Minaçu/Colunas do Sul; e Uruana/São Patrício (via Carmo do Rio Verde).

O presidente do Conselho Regulador, Wagner Oliveira Gomes, ressaltou, durante a sessão, a importância das autorizações para que os serviços de transporte intermunicipal de passageiros cheguem a toda a população. Lembrou que a AGR ficou por muito tempo sem emitir novas autorizações e que isso gerou demanda, além do próprio desenvolvimento do estado e das ações do Governo de Goiás, como a abertura de novas rotas turísticas e econômicas e a pavimentação de trechos entre as cidades. “É nosso papel observar com muita atenção todos esses novos caminhos, as rotas rodoviárias que surgem”, disse.

Informações: G5News

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Lançado edital de viabilização do trem Brasília-Luziânia

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Brasília - O Ministério da Integração Nacional, por intermédio da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), avança ainda mais na implementação do trem Brasília-Luziânia. Acaba de ser lançado edital de licitação para contratar a empresa responsável pelo transporte ferroviário. Investimento estimado é de R$ 2 milhões.

A empresa fará a o estudo técnico sobre a viabilidade econômica, operacional e ambiental para o transporte dos passageiros no trecho ferroviário entre as cidades de Luziânia (GO) e Brasília. Atualmente a ferrovia é utilizada apenas para transporte de carga. O trem terá quatro vagões e cada composição levará 800 pessoas, o que deve beneficiar mais de 500 mil moradores da região.

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"O entorno de Brasília já conta com trilhos para ligar as cidades. Com isso, o custo da realização do projeto será menor. Vamos retirar cerca de 40 mil carros das vias que ligam Luziânia a Brasília - contribuindo positivamente também com a diminuição dos riscos de acidentes nas rodovias", afirmou o diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado.

Os interessados em participar da concorrência deverão apresentar as propostas no dia 5 de março de 2013, dando início a Sessão Pública Presencial (horário de Brasília). O edital está disponível no site www.sudeco.gov.br e www.comprasnet.gov.br.Mais informações podem ser adquiridas na sala de licitação - na sede da Sudeco - de segunda à sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

Informações: Governo Federal
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DF: Tarifa de ônibus para o Entorno terá reajuste

quinta-feira, 8 de julho de 2010


A partir do próximo dia 25, quem utiliza ônibus entre o Entorno e o Distrito Federal pagará mais caro pela passagem. A Agência Nacional de Transportes Terrestes (ANTT) autorizou o reajuste de 1,1195% sobre o valor da tarifa para o tranporte semiurbano interestadual e internacional. A medida foi divulgada nesta quarta-feira (7/7) no Diário Oficial da União.

Um passageiro que vem de Planaltina para o Plano Piloto, por exemplo, paga hoje a tarifa de R$ 4,25 e deverá desembolsar cerca de R$ 4,35, R$ 0,10 a mais por viagem. Quem vai de Águas Lindas para Taguatinga paga atualmente R$ 2,85.

De acordo com a nova tabela, o valor passará a custar R$ 2,90.. Morador de Valparaíso, o analista de sistemas Émerson dos Reis Silva, 35 anos, gasta atualmente R$ 2,90 na passagem que custará R$ 3. Para ele, o aumento não se justifica, pois o serviço deixa muito a desejar. Hémerson trabalha na Asa Sul e passa pelo constrangimento de chegar atrasado por conta do transporte. "Diversas vezes peguei o ônibus e ele quebrou.

Demorou mais de uma hora para eu conseguir embarcar em outro, porque todos que passavam estavam lotados. Você chegar atrasado uma vez, tudo bem. Mas toda semana fica chato", reclama.Segundo a resolução nº 3.539, publicada no Diário Oficial, o aumento se deve à necessidade de “manter o equilíbrio econômico financeiro do transporte rodoviário”. No entorno do DF, cinco empresas se beneficiam do reajuste.

A maior permissionária é a Viação Anapolina (Vian), que tem linhas para Luziânia, Valparaíso, Cidade Ocidental, Jardim Ingá, Novo Gama e Formosa.As outras empresas afetadas são: Viação Luziânia (Vialuz), que atua em Luziânia; a Santo Antônio, em Santo Antônio do Descoberto; a Taguatur, em Águas Lindas e Rápido Planaltina, em Planaltina de Goiás.

O último aumento para as linhas semiurbanas ocorreu em julho do ano passado, quando a tarifa foi reajustada em 6,217%. Houve protesto da população em cidades como Planaltina e Águas Lindas, que considerou o aumento abusivo, já que a maioria trabalha no DF e utiliza o transporte público diariamente.

No Entorno do DF há uma frota de 1.303 ônibus, sendo 1.084 desses para viagens semiurbanas. Mas o tranporte para Brasília é uma das principais reclamações de moradores dos arredores da capital federal. Além dos altos valores das tarifas, os usuários se queixam da má conservação dos veículos, da superlotação e o longo tempo de espera nas paradas.

O transporte semiurbano de passageiros cobre trajetos de até 75 quilômetros. Esse serviço está presente em 23 cidades goianas, povoados e vilarejos da região.

Fonte: Correio Braziliense
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Governo autoriza estudos para trem Brasília-Luziânia

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O governo autorizou hoje o início dos estudos de viabilidade técnica para a criação do trem de passageiros entre as cidades de Brasília (DF) e de Luziânia (GO). O estudo vai abranger o trecho ferroviário que se situa na EF-050, entre Luziânia e a Rodoferroviária de Brasília, com extensão aproximada de 70 quilômetros.

A ordem de serviço, autorizada pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), órgão vinculado ao Ministério da Integração Nacional, prevê estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental e será feito pelas empresas Vetec Engenharia e Oficina Engenharia Consultores Associados, que terão dez meses para a conclusão do estudo. O valor financiado é R$ 1,8 milhão.

O trabalho será feito em duas etapas. Na primeira, serão executados o diagnóstico, a caracterização do sistema de transporte e a concepção técnica e operacional do serviço. Posteriormente, será feito o levantamento de interferências ambientais e de bens tombados. A caracterização conterá a análise de integração entre modos e condicionantes e o detalhamento da estrutura ferroviária existente.

Na segunda etapa, será elaborado um projeto funcional com o detalhamento da ligação ferroviária recomendada. Posteriormente, avaliações ambientais que trarão também a viabilidade do empreendimento, as estimativas de custos e de receitas, bem como o prazo de término e início das obras.

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Implantação de BRT entre Goiás e Distrito Federal será debatida no Senado

quinta-feira, 27 de junho de 2024

A Comissão de Infraestrutura do Senado - CI promove na quinta-feira (4), a partir das 9h, audiência pública para discutir a implantação de BRT, que é uma espécie de corredor exclusivo para ônibus, ligando Luziânia (GO), Brasília e o contorno de Goiânia. O debate foi sugerido pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO) por meio do requerimento REQ 46/2024-CI.

Nesse requerimento, Kajuru destaca que o Novo PAC prevê um investimento de R$ 28,3 bilhões, até 2026, "no eixo de Transporte Eficiente e Sustentável em Goiás. Entre as obras prioritárias, destaca-se o BRT que ligará Luziânia a Brasília e o Contorno de Goiânia (BR-153)".

“A implementação desses projetos é crucial para a mobilidade urbana, a sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida dos cidadãos de Goiás e do Distrito Federal”, afirma o senador no pedido da audiência. Ele ressalta que o debate sobre o empreendimento é necessário devido à sua relevância para o desenvolvimento social e econômico da região.

Kajuru recomenda que, entre as questões a serem debatidas, estejam as seguintes:

  • o cronograma e as etapas previstas para a execução das obras;
  • alocação dos recursos e mecanismos de fiscalização e transparência na aplicação dos recursos;
  • os benefícios esperados para a população, incluindo a geração de emprego e renda;
  • a melhoria da mobilidade urbana e a redução de congestionamentos.

Convidados
Foram convidados para o debate representantes do Executivo federal, do governo do Distrito Federal e do governo de Goiás, além de prefeitos e administradores das cidades que devem ser atendidas pelo BRT.

Os participantes convidados incluem: Viviane Esse, secretária nacional de Transporte Rodoviário do Ministério dos Transportes; Roberto Nami Garibe Filho, secretário especial adjunto da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil; e Paulo Toledo, diretor substituto do Departamento de Parcerias com o Setor Privado do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Como representantes do governo do Distrito Federal, foram convidados: Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade; Erinaldo Pereira Sales, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização da Secretaria de Obras e Infraestrutura; e Josiel França, administrador regional de Santa Maria (DF).

Para representar o governo de Goiás, foram convidados: Maria Caroline Fleury, secretária de Estado do Entorno do Distrito Federal; Diego Sorgatto, prefeito de Luziânia; Carlos Alves dos Santos, prefeito de Novo Gama; Fábio Correa, prefeito da Cidade Ocidental; e Pábio Correia Lopes, prefeito de Valparaíso de Goiás.

Fonte: Agência Senado

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Governo assina projeto do trem de passageiros entre Brasília e Luziânia

sábado, 17 de dezembro de 2011

Ministros, governadores e dirigentes federais e estaduais se reuniram, na manhã desta quinta-feira (15/12), no auditório do Ministério da Integração, para assinar um acordo de cooperação para o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para implantação de uma linha ferroviária para transporte de passageiros entre Brasília e Luziânia.

Além do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, estiveram presentes o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), representantes do MI, Ministério dos Transportes, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). "Esperamos que dessa vez esse projeto saia do papel e entre nos trilhos", resumiu o diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado.

Benefícios à população

Atualmente a ferrovia é utilizada apenas para o transporte de cargas, com a mudança ela poderá beneficiar cerca de 500 mil habitantes que moram na região. Segundo a superintendência da Sudeco, os estudos prévios são peças fundamentais para que ocorra a licitação para outorga da linha. Quando ativa, a linha servirá para desafogar o trânsito do DF e Entorno.

Serão signatários do documento e estarão presentes ao evento o Ministro da Integração Nacional, Fernando Coelho, o Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Oliveira Passos, o governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz, o governador de Goiás Marconi Perillo, o diretor-superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste, Marcelo Dourado, o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Bernardo Figueiredo e o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), Jorge Ernesto Pinto Fraxe.


Por Almiro Marcos / Correio Braziliense





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Transporte coletivo nas cidades goianas que cercam Brasília é caótico

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Se o transporte coletivo no Distrito Federal é ruim e caro, nas cidades goianas que cercam Brasília a situação é ainda pior. Lá, os ônibus têm, em média, 11 anos e oito meses. As passagens chegam a custar R$ 4,85 e o serviço, assim como na capital da República, é marcado pela ineficiência. Veículos lotados, descumprimento dos horários e problemas mecânicos interrompem as viagens diariamente. No Entorno, a fiscalização e a regulamentação do sistema são responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão do Executivo federal que, a exemplo do governo do DF, tem sido omisso aos longo dos últimos anos. Resultado: em solo goiano ou candango, a população é refém do descaso.
Foto: Blog Rede Integrada de Transp. Coletivo
No Entorno, há veículos com 26 anos de uso que seguem transportando passageiros ao DF. A operação é feita pelas seguintes empresas: Viação Anapolina, Taguatur, Santo Antônio, Vastur e Rápido Planaltina. “A sensação é que os ônibus estão derretendo, de tão velhos. Aqui, o máximo que eles fazem é trocar as sucatas por veículos menos velhos”, ironiza o mecânico Daniel Davi Silva, 28 anos, morador do Jardim Ingá, bairro de Luziânia. A mulher dele, a estudante Pollyana Alves da Silva Borges, 16, lista outras falhas do sistema. “Os ônibus demoram muito. Daqui para Taguatinga só passa um por hora. E o preço é caro demais”, opina.

No que diz respeito a idade dos veículos, segundo os usuários goianos, a situação do Distrito Federal é melhor do que a realidade do Entorno. A auxiliar de costura Alzira Maria Silva Vicente, 31 anos, paga R$ 4,25 para percorrer o trajeto entre Luziânia e Brasília, em ônibus velho e superlotado. Desembolsando R$ 7,40, ela embarca em um ônibus executivo e consegue fugir do caos. Mas esse é um luxo caro demais para ela e, com certeza, para centenas de trabalhadores que vivem em municípios vizinhos e ganham a vida na capital federal. “É complicado. Aqui ou em Brasília, a gente só anda em pé e espremida por causa da superlotação. As empresas também não respeitam os horários. Eu mesmo saio de casa às 6h da manhã para começar a trabalhar às 8h”, relata.

Sem licitação
Assim como em Brasília, as linhas do Entorno nunca foram licitadas pela ANTT. A agência também não faz restrição quanto ao tempo de uso dos veículos que as empresas colocam nas ruas para transportar os passageiros. Por meio da assessoria de imprensa, o órgão informou que as fiscalizações são feitas quinzenalmente e que o Plano de Outorga dos Serviços de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros Longa Distância deve ser concluído pelo Ministério dos Transportes ainda neste semestre (leia Para saber mais).

Sobre os problemas relatados pelos usuários, a ANTT assegura que as ações de controle contam com o apoio das polícias Rodoviária Federal e Militar de Goiás e da Superintendência Municipal de Transportes do estado. As equipes fazem bloqueios e vistoriam as condições dos equipamentos de segurança — como para-brisa, pneus, extintor de incêndio, entre outros —, documentos de porte obrigatório, tais como o Certificado de Licenciamento e Registro de Veículos, quadro de tarifas e carteira de motorista, além de verificar o quantitativo de pessoas transportadas no veículo.

Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Entorno, Reinan Ferreira Rocha diz que os veículos são antigos, mas ressalta que a malha viária precária é outro sério problema. “Algumas empresas têm renovado a frota, mas ainda temos uma situação preocupante. Qual é o empresário que vai colocar ônibus novo para andar em via sem asfalto e cheia de buraco?”, questiona.



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BRT do Entorno do DF custará R$ 901 milhões

segunda-feira, 16 de março de 2015

O secretário de Cidades e Meio Ambiente, Vilmar Rocha, recebeu na última quarta-feira (11), em seu gabinete, o secretário nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, Dário Reis, e a diretora da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Ana Patrizia Gonçalves de Lira. A pauta era avançar no projeto de instalação do BRT do Entorno do DF, que liga Santa Maria, no Distrito Federal, a Luziânia.

O BRT do Entorno Sul está orçado em R$ 901 milhões e terá uma extensão de 30 quilômetros, interligando a Rodoviária do Plano Piloto à Unidade Administrativa dos municípios de Luziânia, Valparaíso, Cidade Ocidental e Novo Gama, através da BR-040. Atualmente, a demanda para este trecho é de 147 mil passageiros por dia e as previsões é que em 10 anos chegue a mais de 197 mil passageiros por dia.

“Foi uma reunião objetiva, profissional e de um valor muito importante porque estamos padronizando as informações e as medidas em conjunto entre o governo de GO e do DF com a ANTT para que possamos avançar na viabilização deste projeto”, explicou o secretário Vilmar Rocha.

Para o secretário nacional de Mobilidade Urbana, o projeto é de extrema importância e o Ministério das Cidades está empenhado para ajudar e garantir a implantação do BRT na região. “A nossa vinda para Goiânia demonstra o quanto estamos interessados em ajudar o governo de Goiás e o valor que damos a este projeto”, afirmou Dário Reis. “É um projeto importante para Goiás, para o Distrito Federal e para o Brasil”, completou.

Informações: Diário da Manhã

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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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No DF, Queixas contra o transporte público no Entorno aumentaram 67% em 2011

sábado, 14 de janeiro de 2012

A cada dia, uma média de oito passageiros reclamam do transporte público oferecido no Entorno. As queixas feitas na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aumentaram 67,47% no ano passado.

Foram 3.182 registros contra 1,9 mil em 2010 (leia quadro). Superlotação, veículos em más condições, sem documentação e equipamentos obrigatórios de segurança são infrações recorrentes.

Todas as empresas que ligam o Entorno a Brasília apresentaram mais de 50% de aumento nas denúncias. Em 2011, elas receberam pelo menos mil multas da agência.

A reportagem flagrou ontem casos de desrespeito com os passageiros. Ônibus lotados, com pneus carecas, sujos e que circulam fora do itinerário fazem parte da rotina dos moradores do Entorno, que, em geral, acordam antes mesmo das 5h para ir ao trabalho.

Cheios, os primeiros veículos passam direto nas últimas paradas e os passageiros são obrigados a esperar o próximo carro.

Não bastasse o descaso, a população ainda sofre com a sujeira dos coletivos e a pressa dos motoristas, preocupados em chegar ao destino no horário marcado.

Em Águas Lindas de Goiás, os passageiros esperam muito tempo por um coletivo. É o caso da diarista Sandra Souza Silva, 44 anos.
Moradora do Jardim V, ela aguardou uma hora até passar o ônibus que fazia a linha Plano Piloto/Eixo. “É muito ruim. Já cheguei atrasada ao emprego por causa disso. Quando perdemos um ônibus ficamos sem saber que horas o outro passa”, disse.

O porteiro Marcos Antônio Pereira, 45 anos, afirma que é comum os ônibus do município quebrarem. “Alguns têm mais de 10 anos e continuam trafegando. Os bancos são soltos e os ferros das cadeiras enferrujados, mas aqui não tem fiscalização e fica por isso mesmo. Ninguém resolve”, destacou.
Quando chove, o problema é ainda pior. Em muitos carros, as borrachas de vedação das janelas estão danificadas e a água molha quem está sentado.

Quem depende do transporte público também reclama do preço da passagem, que varia entre R$ 3 e R$ 4,50. “Sem contar que uma empresa não recebe vale-transporte de outra. A gente fica à mercê deles (dos empresários)”, reclamou a dona de casa Rosária Alves dos Santos, 32 anos.

Apenas uma empresa opera em Santo Antônio do Descoberto. São 93 ônibus para atender a população de mais de 60 mil habitantes. Sem opção, os coletivos andam lotados.

Idosos, portadores de necessidades especiais, grávidas e mulheres com crianças de colo são os que mais sofrem com o transporte precário.

É comum ver jovens ocupando assentos preferenciais. O aposentado Pedro Alves, 73 anos, diz que costuma ceder o lugar para mulheres e grávidas.
“Estou acostumado e ainda aguento ir em pé. Empresa nenhuma quer colocar mais ônibus para circular porque seria menos dinheiro para eles (empresários)”, disse.

Sem autorização
Na manhã de ontem, um ônibus da empresa Rápido Planaltina placa JJF-0956/DF, com destino a Planaltina de Goiás, estava com um pneu traseiro liso.

A ANTT informou que o carro não tem autorização para circular e encaminhará o caso para a fiscalização. Quem anda em transporte desse tipo teme pela segurança.
“É sempre esse caos, sem contar que o carro quebra praticamente todo dia. Ontem (terça-feira) mesmo eu peguei um e quebrou na altura de Sobradinho”, contou a vendedora Antônia Souza, 35 anos, moradora do Setor Leste.
Outros ônibus da Viação Monte Alto também apresentaram problemas, como borrachas e letreiros com o número da linha danificados.

O carro número 2.020 já havia sido lacrado, mas voltou a operar por determinação judicial. Em outro carro da mesma empresa, para diminuir a quantidade de água, os passageiros colocaram sacolas plásticas e papel higiênico nas laterais.

A sujeira incomodava passageiros, mas sem opção de transporte eles preferiram não reclamar da situação. “Colocaram em maio ônibus para gente. Antes, a gente descia muito longe de casa. Pelo menos agora temos uma linha que passa no Setor Norte e está quebrando um galho”, comentou Reinilda Alves, 47 anos.

Em um ônibus da Viação Anapolina com destino a Luziânia, o suporte do retrovisor apresentava rachaduras nas duas pontas e ameaçava cair.

Mesmo assim, o motorista seguiu destino. “Eu já peguei ônibus mais velhos, mas esse aqui está bom e comigo quase não quebra. A dificuldade maior é mesmo a superlotação. De manhã, é tão cheio que o restante dos passageiros em outras paradas não entram”, contou a aposentada Anita Rodrigues da Silva, 65 anos.

A reportagem entrou em contato com o presidente da Associação dos Empresários dos Transportes do Entorno,Carlos Alberto Medeiros, mas, até o fechamento desta edição, ele não havia retornado os recados deixados na caixa postal de seu celular.

Acidentes
Na última terça-feira, 39 pessoas ficaram feridas em três acidentes com ônibus. Dois casos — um na DF-128, perto de Planaltina, e outro na BR-040, na entrada de Luziânia (GO) — envolveram coletivos que atendem a população do Entorno.

O da Rápido Brasília, que colidiu na caçamba de um caminhão e envolveu outros dois veículos, tinha 15 anos de uso.

Fonte: Correio Braziliense, Por Mara Puljiz, Lucas Tolentino



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Tarifa zero aumenta número de passageiros, mostra estudo da NTU

domingo, 21 de abril de 2024

Estudo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostra um aumento significativo no número de passageiros nas localidades onde foi implementada a tarifa zero no transporte coletivo público. No total, segundo a pesquisa, há 106 municípios no país que reúnem mais de 5 milhões de habitantes em que não há nenhuma cobrança no transporte urbano de ônibus, a tarifa zero universal.

O levantamento comparou a quantidade de passageiros antes e depois da adoção do passe livre em 12 cidades. Em todos os municípios pesquisados houve elevação significativa na demanda por viagens de ônibus, que variou de 33% a 371%.

Entre as cidades pesquisadas estão Caucaia (CE), que adotou a tarifa zero em 2021, e 2 anos depois viu o número de passageiros subir 371%, de 510 mil mensais para 2,4 milhões mensais. Luziânia (GO) teve elevação de 202% no número de passageiros em um período de 2 meses, de 4,3 mil por dia, em outubro de 2023, quando adotou o passe livre, para 13 mil por dia, em dezembro de 2023.  

Maricá (RJ) teve aumento de 144% após três anos da adoção da tarifa zero; Ibirité (MG), de 106%, após três meses; São Caetano do Sul (SP), de 218%, após quatro meses; Paranaguá (PR), de 146%, após um ano; Balneário Camboriú (SC), de 43%, após seis meses; Itapeva (SP), de 267%, após um ano e meio; Cianorte (PR), de 99%, após um ano; Lins (SP), de 150%, após um mês; Mariana (MG), de 145%, após dois anos; e Santa Isabel (SP), de 33%, após um ano e meio.

Mais sobre o tema Tarifa Zero

“O aumento da demanda indica o potencial de uso do transporte público pela população. A tarifa zero promove uma maior mobilidade e acessibilidade, facilitando deslocamentos para as atividades essenciais no ambiente urbano, em diferentes horários do dia, não só em horário de pico”, avalia o diretor executivo da NTU, Francisco Christovam.

“Esse aumento da demanda precisa ser considerado pela prefeitura que planeja adotar a tarifa zero. Não basta ter recursos para cobrir o custo atual, é preciso avaliar a necessidade de aumento da frota e definir fontes permanentes de recursos, para que a tarifa zero tenha sustentação”, acrescentou Christovam. 

Informações: Isto É Dinheiro

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Governo do DF reajusta em até 26% preço das passagens de ônibus do Entorno

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022


A Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob) oficializou, nesta sexta-feira (2), um reajuste de até 26% no preço das passagens de ônibus entre o DF e o Entorno. O aumento começa a valer neste domingo (4).

Veja os novos valores para viagens ao Plano Piloto:

Planaltina de Goiás: de R$ 7,85 para R$ 9,80;
Luziânia: de R$ 7,40 para R$ 9,25;
Águas Lindas de Goiás: de R$ 7,80 para R$ 9,75
Novo Gama: de R$ 7,30 para 9,15
Cidade Ocidental: de R$ 6 para R$ 7,50;
Valparaíso de Goiás: de R$ 5,40 para R$ 6,75,
Santo Antônio do Descoberto: de R$ 7,30 para R$ 9,15
Padre Bernardo: de R$ 7 para R$ 8,75

A medida foi publicada no Diário Oficial do DF. Desde julho do ano passado, a Semob é responsável pela gestão do transporte público na região.

Segundo a pasta, o reajuste é de 25,126% para as tarifas das linhas operadas pelas empresas que atuam com autorizações especiais. Já para as operadas pela empresa Taguatur, que possui contrato de permissão com regras específicas de reajuste, o aumento é de 26,458%.

A Semob diz que estudos técnicos "concluíram que o reajuste das passagens é necessário para evitar o colapso do transporte do Entorno". A Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros, que representa o Entorno, aponta que "o percentual proposto é reflexo do cálculo tarifário realizado em fevereiro de 2022".

"O aumento reflete uma recomposição e não de criação de lucros e considera diversas variáveis, como o preço do óleo Diesel, lubrificantes, pneus, mão de obra, peças e acessórios para os veículos, chassis e carrocerias, e despesas gerais", dizem as empresas.
Autorização de reajuste
Em fevereiro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) havia autorizado o governo do DF a reajustar os valores das passagens de ônibus no Entorno, no mesmo patamar atual. Apesar da autorização, a aplicação da medida dependia de decisão do GDF.

À ocasião, o Executivo afirmou que não havia previsão de reajuste nas passagens. Nesta sexta, ao anunciar a medida, a Semob disse que a decisão de não aplicar aumento valia "até o GDF conhecer a realidade do serviço".

"O sistema é bancado somente pelos valores pagos pelos usuários, e as tarifas estão há quase dois anos (21 meses) sem reajustes. Nesse período, o custo operacional aumentou, conforme demonstram as planilhas de despesas das operadoras (diesel, pneus, peças, manutenção, despesas com pessoal etc.). Desde dezembro de 2020, o preço do combustível aumentou mais de 85%, por exemplo", diz a pasta, em nota.

Informações: G1 DF
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