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Usuários de Fortaleza sofrem com lotação no metrô

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Os vagões do trem da linha Oeste, que liga Fortaleza a Caucaia, ficam entupidos de gente no começo da manhã e fim de tarde. Usuários dizem que o serviço piorou após início de obras do Metrofor e pedem melhorias.

O aperto e o sufoco são grandes para quem precisa utilizar os trens metropolitanos no horário de pico. Os vagões lotados já fazem parte da rotina dos usuários que se deslocam entre Fortaleza e Caucaia pela linha Oeste. Os horários mais críticos são entre 6 e 7 horas e das 17 às 18h30min.

A reportagem acompanhou ontem a viagem que sai às 6h40min de Caucaia, indo em direção ao Centro de Fortaleza. “Nesse horário é bem mais cheio”, afirma a atendente Nilma Leal. “O trem é lotado porque é mais barato e chega mais rápido”, aponta a vendedora Rosângela da Silva.

Segundo os usuários, os trens ficaram mais cheios após a mudança do horário das viagens em maio. Antes, o intervalo entre as viagens era de 30 minutos nos horários de maior demanda. Agora o intervalo é de 45 minutos. O tempo do percurso também aumentou. “Ultimamente, todos os trens atrasam”, afirma a vendedora Maria do Espírito Santo.

As mudanças ocorreram devido às obras do Metrofor próximas à estação João Felipe, no Centro, para a construção da futura estação Xico da Silva. Ela será a principal parada da futura linha Sul do metrô, que ligará Fortaleza a Maracanaú. No local, foi escavado um grande buraco ao lado da linha do trem. Para prevenir acidentes, a velocidade do veículo precisou ser reduzida no trecho.

Ontem, foram 50 minutos de viagem entre Caucaia e Fortaleza. O trajeto era realizado em 40 minutos até maio. O desconforto da viagem só não é maior porque os trens foram reformados e ganharam ar-condicionado. O preço da passagem também é atrativo para a população e custa R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia).
 
Melhorias em 2012
A direção do Metrô de Fortaleza (Metrofor) informa que uma série de medidas estão sendo tomadas para melhorar o atendimento dos usuários dos trens metropolitanos. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a construção da estação Xico da Silva é a principal causa para o aumento dos intervalos dos trens e do tempo de viagem. A previsão é de que as obras do Metrofor terminem até o primeiro semestre de 2012.

Também foram reformados 31 carros Pidners, que datam de 1970. Eles ganharam ar-condicionado e receberam reparos no revestimento e internamente. Esses vagões já atendem a linha Oeste. Por fim, o Metrofor informa que já estão em testes com passageiros os novos Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Até o fim do ano, eles devem entrar em operação comercial.

ENTENDA A NOTÍCIA
O trem metropolitano da linha Oeste, que liga Caucaia a Fortaleza, é opção de transporte de pessoas que moram próximas às 10 estações. O deslocamento é mais rápido e econômico, pois a tarifa custa R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia).

SAIBA MAIS

Única em operação
A linha Oeste tem cerca de 20 quilômetros de extensão. Ele é a única linha de trem em operação, depois que a linha Sul (Fortaleza-Maracanaú) foi interrompida para as obras do Metrofor. A linha Oeste transporta uma média de 13 mil passageiros/dia e realiza cerca de 46 viagens diárias.
10 estações no percurso
São dez estações no percurso, em Caucaia, Araturi, Jurema, Conjunto Ceará, Parque Albano, São Miguel, Antônio Bezerra, Padre Andrade, Álvaro Weyne e João Felipe (Centro). O horário das viagens está disponível no site www.metrofor.ce.gov.br.
O jeito é esperar
A previsão é de que as obras do Metrofor terminem até o primeiro semestre de 2012. Com isso, os horários dos trens serão regularizados.
 
Vai melhorar
Até o fim do ano, os VLTs devem entrar em operação comercial e reforçar o atendimento aos usuários da linha Fortaleza-Caucaia. A previsão é de que a qualidade no atendimento melhore no próximo ano.


Informações de Geimison Maia - O Povo Online
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Em Fortaleza, VLTs estão parados devido ao vandalismo

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Não deu tempo nem de aproveitar as melhorias na Linha Oeste do metrô de Fortaleza. A ação de vândalos quebrou os vidros e amassou parte das laterais dos seis veículos leves sobre trilhos (VLTs) colocados em circulação há pouco mais de três meses no percurso entre a Capital e Caucaia e obrigou a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) a retirá-los da operação para conserto. Com isso, o percurso entre Fortaleza e Caucaia, de 19,5 quilômetros, voltou a ser feito pelos veículos "Pidner" com locomotivas.

De acordo com o Metrofor, foram investidos R$ 120 milhões na compra e em melhorias dos veículos, que estão fora de circulação

Foto: Kid Júnior
De acordo com o assessor da presidência do Metrofor, Fernando Mota, foram mais de 100 pedradas que destruíram as janelas dos 24 vagões distribuídos nos seis VLTs. "É uma pena que o vandalismo de alguns prejudique tanta gente", lamenta. Ele informa que foram investidos, tanto nas benfeitorias estruturais quanto na compra dos veículos, cerca de R$ 120 milhões. "E tudo para oferecer maior comodidade aos passageiros da Linha Oeste", assegura.

O tempo de espera entre um trem e outro aumentou. Era de 30 minutos e, agora, é de 45 minutos, o que vem provocando muita reclamação por parte dos usuários. Na manhã de ontem, a reportagem embarcou em um dos dois veículos em circulação atualmente e conferiu a tranquilidade em alguns horários e o sufoco em outros com a lotação dos vagões. "Essa demora é complicada para quem usa o trem há 15 anos", lastima a professora Maria Lúcia de Moura.

"É triste sim, e lamentamos também, mas a redução foi em consequência da depredação nos veículos novos", rebate Fernando Mota, frisando que o tempo de espera antes dos "Pidners" chegou a ser de uma hora.

As duas locomotivas e oito carros que compõem a linha são responsáveis pelo transporte de mais de 12 mil pessoas por dia - a maioria formada por profissionais liberais, estudantes e operários - entre as estações João Felipe, Álvaro Weyne, Padre Andrade, Antônio Bezerra, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi e Caucaia. O primeiro horário é às 5h30, de segunda-feira ao sábado. Desde a semana passada, o trem não circula aos domingos e feriados pela baixa quantidade de passageiros.

Horários de pico

A exemplo dos ônibus, os horários de pico na manhã e fim de tarde e noite são os mais concorridos. "Tem hora que não dá nem para respirar direito de tanta gente", diz a dona de casa Margarete Vieira. Mesmo assim, ela não troca o trem pelo ônibus. "Moro em Caucaia e vou ao Conjunto Ceará. De trem, são 25 minutos e, de busão, chega a mais de uma hora", compara.

A dona de casa Raquel Pinto concorda. "Se for sair de ônibus do Centro para o Conjunto Ceará, gasto mais de uma hora e, de trem, são apenas 25 minutos sem engarrafamentos", destaca.

No horário normal, viajar de trem é sinônimo de tranquilidade. Que o diga a professora Jaqueline de Araújo. Ela faz o percurso Padre Andrade/Caucaia sentada e aproveita para ler. "São 30 minutos. Não dispenso uma boa leitura e a viagem de trem me dá esse prazer", afirma.

Outra questão observada pelos passageiros é que, nesses veículos, não existem mapas ou sinais sonoros para identificação das estações. "A gente tem que saber de cor e salteado as estações, senão passa reto", diz o aposentado Francisco de Assis de Oliveira.

A rapidez da viagem, o custo baixo - a tarifa custa R$ 1,00 (inteira) - e um conforto maior do que nos demais transportes públicos são as grandes vantagens da linha férrea.

Melhorias

Fernando Mota, ainda destaca que os trens em operação passaram por reforma e ganharam visual moderno, sendo totalmente revestidos em fibra de vidro reforçado e pintura automotiva, além de sistema de climatização usado em veículos ferroviários de última geração.

Também foram colocadas, nas novas composições, janelas em policarbonato, mais resistentes contra atos de vandalismo; pisos em PVC/PRFV, que apresentam uma resistência mecânica mais elevada; e bancos com assentos individuais. Foram realizadas, ainda, melhorias na iluminação e nas portas.
 
SAIBA MAIS

Linha Oeste Fortaleza/Caucaia
Percurso
19,5 quilômetros

Estações
João Felipe, Álvaro Weyne, Padre Andrade, Antônio Bezerra, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi e Caucaia

Número de passageiros
12 mil usuários por dia

Número de viagens
40 por dia

Valor da tarifa
R$ 1,00 (inteira) e R$0,50 (meia)

Horários
A partir das 5h30 em intervalos de 45 minutos até as 19h45. Devido ao pequeno número de passageiros, os trens não funcionam aos domingos e feriados

Fonte: Diário do Nordeste


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Em Fortaleza, Metrofor inicia testes com VLTs

sábado, 24 de março de 2012

Andar pela cidade com conforto, rapidez e segurança sem enfrentar trânsito soa como um sonho distante para quem enfrenta as vias de Fortaleza. No entanto, para alguns usuários, o transporte ferroviário continua sendo a melhor opção para fugir de engarrafamentos e economizar um pouco. Ainda mais com a implantação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), que devem substituir todas as antigas locomotivas com carros de passageiros do sistema ferroviário metropolitano.

A utilização do VLT em Fortaleza e Região Metropolitana começou sua fase de teste no início deste mês. Dois veículos transitam na linha oeste, com trajetos de ida e volta entre a Estação João Felipe e Caucaia. Ao todo, os veículos fazem 12 viagens diariamente em horários alternativos. Segundo Antônio Chalita, gerente de controle e tráfego da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), em breve o VLT também será testado em horários de pico. “A gente vai implantar gradativamente para saber a resposta do trem, do público e dos funcionários”, explica.

Conforme Chalita, os usuários mostraram-se satisfeitos com a novidade. “É um upgrade que a gente fez para a população. O impacto tem sido muito positivo”, conta. Para Chalita, além da melhoria no conforto visual e sonoro, o VLT traz melhor climatização e distribuição de assentos. Ele explica que o veículo é mais leve por não possuir locomotiva, sendo, assim, mais rápido. São quatro carros, dois motores e dois geradores em cada veículo. “O VLT usa diesel hidráulico, que é mais suave do que o diesel elétrico, usado nas locomotivas”.

O equipamento também possui sistema de telecomunicações, de travamento de portas e de alerta de chegada às estações de embarque e desembarque, com sonorização e letreiro luminoso. Outra novidade é o livre trânsito dos usuários entre veículos durante as viagens. Cada um comporta 208 pessoas sentadas e 558 em pé, além de dois lugares para cadeirantes. Segundo Chalita, os operadores de VLT passam por treinamento teórico e acompanhamento de campo. “A gente está em operação assistida, nós operamos e o fornecedor assiste. Caso o equipamento apresente algum problema, eles solucionam”.

Para Chalita, os únicos problemas para a implantação de VLTs são externos. “Vândalos jogam pedras para atingir o trem. Mesmo nos veículos novos, já temos vidros quebrados”. Segundo ele, os pontos mais críticos são o Álvaro Weyne, a favela do Sossego, próximo ao Antônio Bezerra, e a Curva da Vassoura, próximo ao Araturi. Para evitar a depredação, Chalita explica que existe um sistema de segurança. “Em cada veículo ficam quatro seguranças, um em cada carro, além de dois nas estações. Tem também a equipe externa com duas viaturas e duas motos”, informa.

ENTENDA A NOTÍCIA

As antigas locomotivas devem ser substituídas por Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). Os testes iniciaram este mês na linha oeste e os usuários já aprovaram a mudança. Cada veículo comporta quatro carros e um total de 766 passageiros.
Saiba mais

19,5 quilômetros em dez estações

A linha oeste do sistema ferroviário de Fortaleza liga o Centro da Capital ao centro de Caucaia. Ao todo, são 19,5 quilômetros de extensão divididos em dez estações de embarque e desembarque: João Felipe, Álvaro Weyne, Padre Andrade, Antônio Bezerra, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi e Caucaia. Mais de 10 mil usuários transitam pela linha oeste diariamente.
Serviço

Os testes dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) são realizados diariamente na linha oeste

Horários

Sentido João Felipe/Caucaia: 10h05min, 10h50min, 11h35min, 12h20min, 13h05min e 13h50min.

Sentido Caucaia/João Felipe:
10h50min, 11h35min, 12h20min, 13h05min, 13h50min e 14h35min

Fonte: O Povo Online

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Em Fortaleza, Novo corredor de ônibus terá suas inhas divididas em três grupos com parada seletiva

domingo, 12 de agosto de 2012


Na próxima segunda-feira, 13, quem trafega pela avenida Bezerra de Menezes vai encontrar uma via totalmente diferente do que está habituado a ver. A partir das 5 horas da manhã, começa a funcionar o Bus Rapid System (BRS) - Sistema Rápido de Ônibus. 

A linha azul pintada no asfalto vai separar os espaços prioritários de ônibus, vans e táxis (com passageiros) dos demais veículos. O BRS ocupará as duas faixas à direita nos dois sentidos da avenida.

Os ônibus serão divididos em três grandes grupos e identificados, no para-brisa, como BRS-FOR 1, BRS-FOR 2 e BRS-FOR 3. As paradas serão seletivas para cada grupo (ver mapa abaixo).

A expectativa é que os veículos do transporte público passem a circular, em média, a 24km/h, o dobro do que conseguem hoje. “Isso significa viagens mais rápidas e mais conforto para os passageiros”, enfatiza o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim. Espera-se que 200 mil usuários de transporte sejam beneficiados.

A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, garante que o projeto “é uma aposta no transporte público” para melhorar a mobilidade urbana. Segundo Luizianne, os engarrafamentos tornaram-se um problema nas grandes metrópoles, principalmente com os incentivos para a expansão da indústria automobilística. “Passamos de 480 mil veículos, em 2004, para 790 mil neste ano em Fortaleza”, diz.

Dúvidas

Os veículos individuais só poderão entrar no BRS para fazer conversões à direita ou entrar em estacionamento. O máximo que poderá ser percorrido são 100 metros. Também não será permitido parar ou estacionar ao longo da via. Nesse primeiro momento, não haverá aplicação de multas. A Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) e a Etufor estudam a possibilidade de liberar a parada para embarque e desembarque de alunos nas escolas localizadas na avenida Bezerra de Menezes.

ENTENDA A NOTÍCIA

O Bus Rapid System (BRS) da avenida Bezerra de Menezes funcionará até que seja concluído o corredor de ônibus (BRT) integrando os terminais Antônio Bezerra e Papicu. Ele funcionará no lado esquerdo da avenida e será exclusivo.

O que muda na Bezerra

A partir de segunda (13), será implantado o Bus Rapid System (BRS). As duas faixas mais à direita, nos dois sentidos da avenida, serão destinados para o tráfego de ônibus, vans e taxis com passageiro. Duas listras azuis delimitam o corredor.

Os corredores vão funcionar nos dias úteis, das 5h às 21 horas, e nos sábados, das 5h às 16 horas.

Nos demais horários, domingos e feriados os veículos individuais poderão circular pelo BRS.

As paradas serão seletivas e identificadas por grupo: BRS-FOR 1, BRS-FOR 2 e BRS-FOR 3.

A distância máxima entre paradas de mesmo grupo será de 250 metros.

Quem precisar dobrar à direita ou acessar os estacionamentos, poderá entrar no corredor onde a linha azul estiver tracejada. Porém, o motorista só poderá permanecer no BRS por 100 metros.

Não será permitido parar ou estacionar ao longo da avenida. A orientação é que os motoristas procurem as ruas transversais.

No primeiro momento, será feito um trabalho de orientação dos condutores.

A Prefeitura ainda não estipulou uma data para o início da cobrança de multas nem o valor que será cobrado para quem cometer a infração.

Como as linhas serão divididas
As linhas de ônibus e vans foram divididas em três grupos: 

BRS-FOR 1

Ônibus Urbano
060 - Parquelândia/Parangaba
076 – Cj. Ceará/Aldeota
086 – Bezerra de Menezes/Santos Dumont
202 - Rodolfo Teófilo/Bezerra de Menezes
240 – Quintino Cunha/Centro
251 – Bezerra de Menezes/Coração de Jesus
302 - Rodolfo Teófilo/José Bastos

Complementar Urbano (vans)
13 - Santos Dumont/Perimetral
57 – Vila Velha/Centro

Ônibus Metropolitano
333 - Araturi Rotas 01/02
142 - Jurema
333 - Terminal Metrópole
368 - Parque Albano
364 - Potira Rota 01
364 - Potira Rota 02

BRS-FOR 2

Ônibus Urbano
026 – Antônio Bezerra/Messejana
071 – Antônio Bezerra/Mucuripe
088 – Antônio Bezerra/Albert Sabin
200 – Av. Bezerra de Menezes (somente aos domingos)
206 – Pe. Andrade
250 – Antônio Bezerra/Centro

Complementar Urbano (vans)
06 – Edson Queiroz/Barra do Ceará
55 – Cj. Alvorada/North Shopping

Ônibus Metropolitano
332 – Cj. Metropolitano
332 - Metrópole Rota 01
332 - Metrópole Rota 02
348 - Planalto Via BR-020

BRS-FOR 3

Ônibus Urbano
028 – Antônio Bezerra/Papicu
079 – Antônio Bezerra/Náutico
108 – Santa Maria/Bezerra de Menezes
201 - Bezerra de Menezes/Bairro Ellery
233 - Olavo Bilac/Bairro Ellery (somente aos domingos)
389 - Jovita Feitosa

Ônibus Metropolitano
038 - Caucaia
348 – Planalto Caucaia
348 – Parque Soledade
039 – Capuan/Genipabu
040 – Sítios Novos
140 – Coité/Matões
038 – Caucaia V. Arruda
263 – Bom Princípio
228 – Tabapuá
363 - Cumbuco
366 – Cumbuco/Beira-Mar
030 - São Gonçalo do Amarante
065 - Salgado dos Moreiras
066 - Pecém
067 - Serrote
235 – Taíba

Complementar Metropolitano (vans)
Araturi
Caucaia
Cumbuco
Jurema
Parque Potira
Planalto Caucaia
Metrópole

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Tarifa zero: as lições das 67 cidades do Brasil com ônibus de graça

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Em março de 2023, uma greve paralisou o metrô de São Paulo. Em meio às negociações, os metroviários propuseram uma forma de protesto diferente: eles voltariam ao trabalho, mas o metrô operaria sem cobrança de tarifa da população até as partes chegarem a um acordo.

A ideia acabou barrada pela Justiça, impedindo o que teria sido o segundo maior experimento de tarifa zero no país em menos de um ano.

A tarifa zero ou passe livre é uma política pública que prevê o uso do transporte público sem cobrança de tarifa do usuário final. Nesse modelo, o sistema é financiado pelo orçamento do município, com fontes de recursos que variam, a partir do desenho adotado por cada cidade.

O primeiro teste em grande escala da proposta no país aconteceu no segundo turno das eleições presidenciais, em outubro de 2022. Naquele dia, centenas de cidades brasileiras deixaram de cobrar passagem nos ônibus e trens, para facilitar o acesso dos eleitores às urnas.

Na Grande Recife, a demanda aumentou 115% em relação aos domingos comuns e 59% na comparação com o primeiro turno. Em Belo Horizonte, o aumento foi de 60% e 23% nas mesmas bases de comparação, conforme balanços divulgados à época.

Os números revelam a imensa demanda reprimida pelo transporte urbano e o fato de que, atualmente, milhões de brasileiros não usam ônibus, metrôs e trens por falta de dinheiro.

Mas essa realidade está mudando em um número crescente de cidades e projetos em discussão na Câmara dos Deputados querem tornar a tarifa zero uma política nacional – embora financiá-la em grandes centros urbanos ainda seja um imenso desafio.

67 cidades brasileiras com tarifa zero
Ao menos 67 cidades brasileiras já adotam a tarifa zero em todo o seu sistema de transporte, durante todos os dias da semana, conforme levantamento da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), atualizado em março de 2023.

São cidades pequenas e médias, com populações que variam de 3 mil a mais de 300 mil habitantes.

Outros sete municípios adotam a política de forma parcial: em dias específicos da semana, em parte do sistema ou apenas para um grupo limitado de usuários, segundo os dados da NTU.

E ao menos quatro capitais estudam neste momento a possibilidade de adotar a tarifa zero em seus sistemas de transporte: São Paulo, Cuiabá, Fortaleza e Palmas, de acordo com levantamento da área de mobilidade urbana do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

No Brasil, a tarifa zero foi proposta pela primeira vez durante o mandato da então petista Luiza Erundina à frente da Prefeitura de São Paulo (1989-1992). Mas, naquela ocasião, a proposta não avançou.

A política voltou ao debate público nos anos 2000, com o surgimento do Movimento Passe Livre (MPL).

O movimento social ganhou notoriedade em junho de 2013, ao liderar a maior onda de protestos da história recente, deflagrada por um aumento das tarifas de ônibus em São Paulo.

Os números da NTU mostram que junho de 2013 teve efeitos concretos: das 67 cidades com tarifa zero no país, 51 adotaram a política após aquele ano.

A pandemia deu impulso adicional ao avanço do modelo no Brasil: desde 2021, foram 37 cidades a adotar a tarifa zero – 13 em 2021, 16 em 2022 e outras oito só neste início de 2023.

O tema foi discutido pela equipe de transição do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e está no centro de um projeto de lei e uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) na Câmara, o primeiro da autoria de Jilmar Tatto (PT-SP) e a segunda, de Luiza Erundina (Psol-SP).

A PEC de Erundina pretende criar um Sistema Único de Mobilidade (SUM), a exemplo do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é garantir a gratuidade nos transportes, por meio de um modelo de responsabilidade compartilhada entre governo federal, Estados e municípios.

A seguir, conheça a experiência de cidades que já adotam a tarifa zero e os desafios para implementação da política em municípios de grande porte, como São Paulo.

Maricá (RJ): demanda aumentou mais de 6 vezes
Maricá, no Rio de Janeiro, iniciou seu projeto de tarifa zero ainda em 2014, durante o mandato de Washington Quaquá (PT) na prefeitura do município.

Com uma população de 167 mil habitantes, a cidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, conta com um orçamento turbinado por royalties do petróleo – uma espécie de compensação recebida por municípios pela exploração do óleo em suas águas.

Foi com esse dinheiro em caixa que Maricá viabilizou uma política de renda básica que atualmente beneficia 42,5 mil moradores e também os ônibus gratuitos para a população.

Para dar início à política de tarifa zero, a prefeitura de Maricá criou uma autarquia, a EPT.

Com frota e motoristas próprios, a empresa operava a princípio um número reduzido de ônibus gratuitos, que circulavam ao mesmo tempo que linhas pagas, operadas por duas empresas privadas que tinham o direito de concessão no município. Essa operação concomitante levou a embates na Justiça, encerrados apenas com o fim das concessões.

Foi apenas em março de 2021 que a EPT passou a operar todas as linhas do município com tarifa zero, por meio de ônibus próprios e outros alugados de empresas privadas através de processos de licitação.

Atualmente com 120 ônibus e 3,5 milhões de passageiros por mês, o custo mensal do sistema varia de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões.

"Em 2022, foram R$ 160 milhões que as famílias deixaram de gastar com transporte, o que é injetado diretamente na economia da cidade", diz Celso Haddad, presidente da EPT de Maricá.

O município enfrentou, no entanto, um desafio comum a todas as cidades que implantam a tarifa zero: explosão de demanda e, consequentemente, dos custos de operação.

"Aqui em Maricá, [a demanda] cresceu mais de seis vezes. Tínhamos em torno de 15 mil a 20 mil pessoas transportadas diariamente e hoje transportamos mais de 120 mil. A tarifa zero é um propulsor do direito de ir e vir, é muito avassaladora a diferença", afirma o gestor.

Vargem Grande Paulista (SP): taxa paga por empresas locais
O avanço da tarifa zero no período recente deixou de ser identificado com um espectro político específico. Prefeitos de esquerda e direita têm implementado o modelo em seus municípios.

Josué Ramos, prefeito de Vargem Grande Paulista, por exemplo, é filiado ao PL do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O prefeito conta que a motivação que o levou a implementar em 2019 a tarifa zero no município foi a necessidade crescente de subsídios – a remuneração do serviço de transporte público é geralmente composta por uma parcela financiada via tarifa e outra via subsídio, com recursos que vêm do orçamento da prefeitura, a partir da arrecadação de impostos.

"Assim que eu assumi, em 2017, a empresa de ônibus veio pressionar para aumentar a tarifa ou ampliar o subsídio ao transporte da cidade, e eu não tinha previsão orçamentária para isso", diz Ramos.

"Eles, do dia para a noite, retiraram todos os ônibus das linhas e eu tive que, em 12 horas, buscar um transporte alternativo, e coloquei vans operando de forma gratuita. Isso me despertou o interesse em estudar melhor o caso [da tarifa zero]."

Ramos conta que estudou exemplos europeus, como Luxemburgo – país que adota a gratuidade em todo seu sistema de transporte, incluindo ônibus, trens e metrôs –, e brasileiros, como os de Maricá e Agudos, no interior de São Paulo.

Assim, a prefeitura chegou a um modelo em que a gratuidade é financiada através de um fundo de transporte, cujas principais receitas são uma taxa paga pelas empresas locais no lugar do vale-transporte (de R$ 39,20 mensais por funcionário), além de publicidade nos ônibus, locação de lojas nos terminais e 30% do valor das multas de trânsito.

Empresas locais chegaram a ir à Justiça contra a cobrança da taxa, mas Ramos afirma que algumas desistiram após entenderem melhor a proposta, restando uma ação pendente.

Com a tarifa zero, a demanda aumentou de 40 mil para 110 mil usuários mensais, exigindo a ampliação da frota de ônibus. Atualmente, são 15 ônibus, em sete linhas, e o custo do sistema é de R$ 600 mil mensais.

"É uma questão muito maior do que a de mobilidade. Existe a questão social, a de geração de recursos, porque na hora que eu implantei a tarifa zero, aumentou o gasto no comércio, a arrecadação de ICMS, de ISS", relata Ramos.

"Existe também a questão da saúde: tínhamos 30% de pessoas que faltavam à consulta médica e esse índice reduziu, porque as pessoas não tinham dinheiro para ir à consulta. Então ajudou em todas as áreas. A tarifa zero, ao ser debatida, precisa levar em conta tudo isso."

Caucaia (CE): tarifa zero no segundo maior município do Ceará
Caucaia, segundo município mais populoso do Ceará, com 369 mil habitantes, é um exemplo do avanço da tarifa zero nos municípios após a pandemia.

Com a crise sanitária, os sistemas de transportes públicos perderam passageiros e os custos aumentaram com a alta do diesel e da mão de obra.

Isso fez crescer a pressão por subsídios, num momento em que as famílias, com a renda pressionada, teriam dificuldade para arcar com um aumento da tarifa.

"Tínhamos que fazer alguma coisa para diminuir a perda [de renda] das famílias, elas precisavam ser socorridas de alguma forma na esfera municipal, para além do auxílio emergencial", diz Vitor Valim, prefeito de Caucaia, eleito pelo PROS e atualmente sem partido.

Diferentemente de Maricá, que conta com royalties do petróleo, e de Vargem Grande Paulista, que criou uma taxa sobre as empresas locais, Caucaia decidiu arcar com a tarifa zero com recursos do orçamento regular da prefeitura.

O programa, que recebeu o nome de Bora de Graça, foi implementado em setembro de 2021.

A iniciativa consome atualmente cerca de 3% do orçamento municipal e a remuneração à empresa prestadora do serviço é por quilômetro rodado, não por passagem.

"É tão exequível que o modelo de Caucaia será estendido para toda a região metropolitana", diz Valim.

A gratuidade no transporte público intermunicipal na Região Metropolitana de Fortaleza foi promessa de campanha do governador Elmano de Freitas (PT) e um projeto sobre o tema tramita na Assembleia Legislativa do Ceará.

Além de Caucaia, já adotam a tarifa zero na Região Metropolitana de Fortaleza os municípios de Eusébio, Aquiraz e Maracanaú. A capital estuda adotar a gratuidade para estudantes.

A repercussão local é outra característica do avanço recente da tarifa zero: a adoção da política por um município influencia as cidades do entorno.

Em Caucaia, com a tarifa zero, a demanda passou de 505 mil passageiros por mês para 2,2 milhões.

"Tivemos um aumento de custo de mais 30% com reforço da frota, o que era previsível", relata o prefeito. "Esse foi um desafio em termos de gestão, mas a dificuldade maior foi vencer a descrença da população, que temia ser taxada. Teve uma desconfiança muito grande do povo."

Informações: BBC
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Conheça a Linha Oeste do Metrô de Fortaleza

sexta-feira, 9 de março de 2012

Você já andou de trem? Pois saiba que você pode fazer um passeio bem peculiar por trilhos entre Fortaleza e Caucaia. A linha Oeste do metrô de Fortaleza está em pleno funcionamento e transporta mais de 10 mil pessoas por dia. Conheça a linha que liga Fortaleza a uma das principais cidades da Região Metropolitana.
Linha Oeste
A linha Oeste do metrô de Fortaleza liga o centro da Capital ao centro de Caucaia. A linha de 19,5 quilômetros de extensão possui nove estações em funcionamento. Em 2010, tanto as estações quantos os trens foram reformados: quatro locomotivas foram modernizadas e 31 carros de passageiros receberam nova fuselagem e sistema de climatização.
A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) investiu cerca de R$ 125 milhões nessa melhoria. Com isso, mais passageiros estão utilizando a linha. Em 2011, os trens da linha Oeste transportaram mais de 3,46 milhões de passageiros.
Hoje, os passageiros podem embarcar ou desembarcar em nove estações ao longo do trecho: João Felipe, Álvaro Weyne, Padre Andrade, Antônio Bezerra, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi e Caucaia.

Metrofor transportou 3,7 milhões de pessoas em 2011
A linha Oeste, em Fortaleza, respondeu por 92% do transporte de passageiros no Ceará em 2011. Por mês, mais de 300 mil pessoas utilizam as vias férreas.
Mais de 3,7 milhões de passageiros utilizaram o transporte ferroviário no Ceará em 2011. As duas linhas em atividade da Metrofor, uma em Fortaleza e outra no Cariri, levaram 3.764.187 passageiros no ano passado. A linha Oeste, que liga o centro de Fortaleza ao centro de Caucaia, respondeu por 92% das passagens. Foram 3.468.787 passageiros utilizando os trens do Metrofor na Capital. No interior, foram 295.400 pessoas transportadas.
Climatização de carros ajudou a atrair passageiros
Segundo o diretor de operação do Metrofor, Plínio Saboya Neto, o transporte ferroviário continua atraindo muitos passageiros pelo baixo preço da passagem e pelo conforto que oferece. Para utilizar o trem, o passageiro paga somente um real. O valor é subsidiado para beneficiar a população que mais utiliza esse meio de transporte, que está concentrado nas classes C e D.
Plínio afirma, ainda, que outro atrativo é o conforto. O Metrofor investiu na modernização de locomotivas e carros de passageiros, que receberam sistema de climatização. Além disso, há muito mais seguranças dentro dos trens e nas estações para orientar o correto uso do transporte sem risco à segurança dos usuários.
Festas aquecem o setor
Os períodos de festas foram responsáveis pelos “picos” no transporte ferroviário no Ceará. Em Fortaleza, o mês que registrou o maior número de passageiros (351.632) foi dezembro. Muitos consumidores aproveitaram o trem para fazer compras no Centro de Fortaleza.
Já no Cariri, os dois meses com maior número de passageiros foram setembro (33.756) e julho (32.792). Nos dois casos, as festas religiosas elevaram a movimentação. Em julho, milhares de romeiros visitam o túmulo de Padre Cícero. Em setembro, os fiéis realizam duas festas: procissão dos carros e N. S. Das Dores.

Fonte: Governo do Ceará

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Ônibus intermunicipais da Região Metropolitana de Fortaleza tem tarifas reajustadas

domingo, 26 de maio de 2019

Os preços das passagens dos transportes coletivos intermunicipais que circulam pela Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) ficaram mais caros neste sábado (25), de acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Ceará (Arce).

A resolução nº 248 que autorizava o reajuste foi publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará na edição do último dia 22 de maio.

Anunciado no início do mês de maio, o aumento nos valores foi aplicado por causa de eventos que causam desequilíbrio econômico-financeiro para a prestação de serviços, como aumento da frota equipada com ar condicionado e wifi, impostos pelo Decreto nº 32.136, de janeiro de 2017, segundo a Arce.

Cerca de 75 linhas de ônibus que atendem à Região Metropolitana de Fortaleza já contam com os novos valores. Confira os preços:

Confira os novos preços das cerca de 75 linhas de ônibus que atendem à Região Metropolitana de Fortaleza, por trechos:

1º. Anel (16,52 km – Caucaia e Maracanaú)

Antes: R$ 3,40

Agora: R$ 3,75 (inteira) e R$ 1,90 (estudante)

2º. Anel (23,57 km – Maracanaú, Aquiraz e Eusébio)

Antes: R$ 4,20

Agora:R$ 4,60 (inteira) e R$ 2,30 (estudante)

3º. Anel (29,71 km - Maranguape, Aquiraz, Caucaia, Itaitinga e Pacatuba)

Antes: R$ 5,75

Agora: R$ 6,30 (inteira) e R$ 3,15 (estudante)

4º. Anel (33,4 km - Aquiraz, Caucaia, Guaiúba, Maranguape e Pacatuba)

Antes: R$ 7,60

Agora: R$ 8,35 (inteira) e R$ 4,20 (estudante)

5º. Anel (45,53 km - Caucaia, Aquiraz, Horizonte, Itaitinga, Guaiúba, Pacatuba, Maracanaú, Pacajus e São Gonçalo)

Antes: R$ 8,80

Agora: R$ 9,65 (inteira) e R$ 4,85 (estudante)

6º. Anel (71,27 km - Chorozinho, Maranguape e São Gonçalo)

Antes: R$ 12,15

Agora: R$ 13,30; estudante: não divulgado

Informações: G1 CE


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Em Fortaleza, Primeiro VLT da Linha Oeste começa circular

terça-feira, 14 de junho de 2011

Começou a operar em fase de testes dinâmicos, nesta segunda-feira (13), o primeiro veículo leve sobre trilhos (VLT) que vai compor a Linha Oeste do Metrô de Fortaleza. O governador Cid Gomes acompanhou o início operação realizando o percurso que se iniciou na Estação de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), e se encerrou na Estação João Felipe, no Centro de Fortaleza. O VLT é o primeiro, de seis trens adquiridos pelo Governo do Estado, que vai operar na Linha Oeste ligando Caucaia a Fortaleza. Na ocasião, Cid Gomes entregou a população os trens que já compõem essa Linha totalmente reformulados.

Segundo o Governador, o Estado vem realizando ações com o objetivo de ampliar e melhorar a oferta do transporte público no Ceará. Além da reformulação da Linha Oeste, deverá ser inaugurada até o fim do ano a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que se inicia em Pacatuba e vai até o Centro, funcionado com veículo elétricos. “O ramal que liga os bairros Parangaba e Mucuripe entrará em operação no início de 2014, para atender as demandas da Copa. Também está em processo avançado o projeto da Linha Leste, que vai do Centro de Fortaleza até o bairro Edson Queiroz”, explicou Cid. Com a implantação desses projetos serão 970 mil passageiros sendo transportados diariamente.

O Estado investiu R$ 124 milhões na aquisição dos seis VLTs; recuperação de 13 carros de passageiros, conhecidos como Pidners; reforma de quatro locomotivas; e melhorias na estações que compõe a Linha Oeste. Do montante, R$ 80 milhões - sendo R$ 70 milhões da União e R$ 10 milhões do Estado -, foram destinados somente na recuperação dos trens, que receberam revestimento em fibra de vidro reforçado e pintura automotiva, janelas em policarbonato, pisos em PVC/PRFC, bancos com acentos individuais, melhorias na iluminação e acionamento de portas e ar-condicionado. “O Governo Estadual quer garantir aos usuários tanto segurança como conforto. A aquisição desses VLTs vai ampliar a prestação desse serviço. Nessa fase vão funcionar em testes dinâmicos, para em breve operar em horário comercial transportando passageiros”, explicou o secretário da Infraestrutura, Adail Fontenele.


Além da reforma e aquisição de novos veículos, foram recuperados 17 quilômetros de via permanente e duplicados outros 2,5 quilômetros, reformadas nove estações, e realizado o trabalho de sinalização das passagens de nível. Também foi concluído o viaduto rodoviário Visconde de Cauípe, em Caucaia. Cerca de 13 mil passageiros, que fazem o trajeto Caucaia-Fortaleza diariamente, serão beneficiados a ação. “A Linha Oeste vai operar de forma mais eficiente. Os trens foram melhorados e consequentemente vai melhorar o nível desse tipo de transporte que é tão importante para a população”, reforçou o presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), órgão responsável pera recuperação dos trens, Rômulo Fortes.

Fases dos VLTs

Nessa primeira etapa não serão transportados passageiros. Em julho, deve ter início a operação assistida, em que o trem circula já com passageiros, mas em um período de tempo menor e sem cobrança de bilhete. Após a realização dos ajustes finais, terá início a operação comercial. Ao todo a Linha Oeste é composta por 46 viagens diárias.


Fonte: Governo do Ceará



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