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João Pessoa ganha 60 ônibus 100% elétricos e projeto de R$ 400 milhões

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

A cidade de João Pessoa tem novidade na mobilidade urbana. Nesta quarta-feira (26), o prefeito Cícero Lucena apresentou o novo modelo de ônibus 100% elétrico, que será integrado ao sistema de transporte da capital. A iniciativa faz parte de um projeto de mobilidade urbana, desenvolvido em parceria com o Governo do Estado, que prevê a criação de quatro novos corredores viários e cinco terminais de integração.

A frota de 60 ônibus elétricos, que não emitem gases poluentes, promete oferecer mais conforto, acessibilidade e segurança aos usuários. O modelo foi testado pelo prefeito durante uma solenidade no Terminal de Integração do Valentina Figueiredo e estará em circulação para testes a partir desta quinta-feira (27), na linha 1500. O valor da passagem será o mesmo do “Geladinho”, o ônibus convencional da cidade.

“Estamos trazendo o que há de mais moderno no mundo em termos de tecnologia de transporte urbano com o sistema de ônibus. Isso mostra que estamos no caminho certo, que vamos avançar com equipamentos como esse, que proporciona conforto com ar-condicionado, Wi-Fi, carregador para quem usar o celular, para quem tiver sentado ou em em pé. Nos corredores, eles vão dispensar a questão do elevador e, também, facilitar o acesso, não só do cadeirante, mas também do idoso. Quando se aproximarem dos sinais, os sinais vão abrir, vai diminuir o tempo da viagem das pessoas e com mais conforto”, explicou Cícero Lucena.

O gerente institucional do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de João Pessoa (Sintur-JP), Isaac Moreira Junior, destacou as inovações do novo modelo.

“Ele vai entregar praticamente zero de resíduos sólidos, zero, porque ele é 100% elétrico. E isso demonstra exatamente para onde a gente está indo. Ele é bem mais seguro, ele é muito mais confortável. É um outro patamar que João Pessoa agora passa a ser uma das cidades que estarão equipadas com 100% com ônibus elétricos”, afirmou.

Marcílio HBE, superintendente de Mobilidade Urbana da capital, reforçou que a chegada dos ônibus elétricos é mais um avanço na gestão.

Projeto de R$ 400 milhões
O grande projeto de mobilidade urbana de Joao Pessoa já obteve aprovação para financiamento de R 400milhoes junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Os recursos serão destinados à construção de cinco terminais de integração e quatro corredores viários: Metropolitano, Cruz das Armas, Pedro II, 2 de Fevereiro e Bessa.

Os novos terminais contarão com estacionamentos, bicicletários, serviços públicos, comércio, garagens e oficinas, ampliando a infraestrutura e a qualidade do transporte na cidade.

Informações: WSCOM

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Mais de 150 mil conexões mensais utilizam a internet gratuita oferecida pelo sistema BRT Sorocaba

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Um sistema inteligente que democratiza o acesso à tecnologia é uma das práticas realizadas pela operação do BRT Sorocaba e, para estimular que mais passageiros usufruam desta comodidade, a empresa promove um movimento de incentivo. Por mês, mais de 150 mil conexões com internet gratuita são liberadas em 150 paradas, 123 ônibus, 23 estações e nos três terminais (Vitória Régia, São Bento e Ipiranga).

Deslocamentos com soluções integradas e cheios de conectividade são características fortes do BRT Sorocaba e que também estão disponíveis para os passageiros. Para usar a internet do sistema BRT, basta localizar a rede “Wi-fi BRT Sorocaba” e colocar o mesmo e-mail que utiliza no Cittamobi. Pronto é só isso, e logo, estarão conectados.

Vale lembrar que o Cittamobi é o aplicativo de mobilidade parceiro que tem a carteira digital para embarque e desembarque e também auxilia com a indicação de horários dos ônibus e itinerários. Para fazer o download do aplicativo Cittamobi é só localizar na Play Store ou na Apple Store.

De acordo com Felipe França, líder de tecnologia eletrônica da BRT Sorocaba, para usar o wi-fi é muito simples e fácil. “Nossa ferramenta é intuitiva e permite o acesso ilimitado. O passageiro tem uma internet que pode usar à vontade enquanto estiver embarcado. Esse é um benefício para todos que estão dentro do sistema e sem custo. Queremos a inclusão tecnológica e incentivamos para que as pessoas realmente aproveitem a conectividade que disponibilizamos, assim, estarão sempre online e ainda economizarão o pacote de dados de suas linhas telefônicas”, ressalta.

Em virtude da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), no Brasil, é obrigatório fazer um breve cadastro para utilizar uma rede gratuita. França esclarece que essa normativa deve ser respeitada e, por este motivo, os passageiros são orientados a realizar um cadastro prévio. Feito a primeira vez, para os próximos acessos não há necessidade.

“Seguimos as diretrizes legais vigentes no país, por isso, nosso fluxo de conexão funciona desta maneira. Algumas pessoas questionam porque não pode ser uma rede aberta e sem ter essa etapa de login, mas existe um motivo e ele se chama segurança e sigilo. As empresas que liberam wi-fi gratuito precisam seguir este protocolo para proteger a privacidade daqueles que a utilizam”, finaliza França.

Informações: BRT Sorocaba

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Em Campinas, Quatro linhas terão mudanças no atendimento às estações da Lix da Cunha

Os usuários do transporte público coletivo que realizam embarque e desembarque no Corredor Noroeste, na avenida Lix da Cunha, devem ficar atentos às mudanças no atendimento, determinadas pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). A partir desta quarta-feira (26/02), as linhas 251 (Parque Fazendinha), 252 (Parque São Jorge), 256 (Parque Fazendinha – semiexpresso) e 257 (Parque São Jorge – semiexpresso) atenderão a Estação Anhanguera, com paradas à direita.

Até então, o atendimento vinha ocorrendo no corredor exclusivo, à esquerda da via. A mudança atende a pedidos dos operadores e ocorre por conta da necessidade de readequação dos veículos que circulam nas linhas 256 e 257. O atendimento das linhas 251 e 252 também foi deslocado para a direita da Estação Anhanguera para viabilizar a integração entre as quatro linhas, que são complementares.
 
As linhas 251 e 252 mantêm o atendimento às estações Balão do Tavares e Alberto Sarmento, com paradas à esquerda da via (corredor exclusivo). E as linhas 256 e 257 deixam de realizar paradas nas estações Balão do Tavares e Alberto Sarmento, na Lix da Cunha, sendo o próximo atendimento aos usuários no Terminal Metropolitano, na rua Luiz Donizetti Rovaris.  
 
No último mês de janeiro, as quatro linhas transportaram, juntas, cerca de 3,9 mil passageiros, em dias úteis. 
 
Consulte sua linha  
Para informar os usuários sobre as mudanças, a Emdec distribuiu cartazes informativos nos veículos. A partir da data de vigência das alterações, os usuários poderão consultar os trajetos atualizados no endereço portal.emdec.com.br/consultalinha.  

Informações: EMDEC

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Com investimento bilionário, Brasil planeja seu primeiro trem-bala

A ideia de um trem-bala no Brasil vem sendo discutida há décadas, mas, agora, parece estar mais próxima da realidade. O projeto visa conectar o Rio de Janeiro e São Paulo com um sistema de alta velocidade, reduzindo drasticamente o tempo de viagem entre as duas cidades mais populosas do país.

A empresa responsável pelo desenvolvimento do trem é a TAV Brasil, que já recebeu autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para dar andamento ao projeto. A previsão é que as obras comecem em 2027 e sejam concluídas até 2032.

O plano inicial prevê que o trem-bala percorra cerca de 414 quilômetros, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo em apenas 1h30, um grande avanço em relação às viagens rodoviárias, que atualmente podem levar até seis horas. O trajeto contará com quatro paradas: São Paulo, São José dos Campos, Volta Redonda e Rio de Janeiro.

Grande parte do percurso será construída em superfície, mas há estudos para a construção de túneis nos trechos urbanos, reduzindo o impacto nas áreas residenciais. Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, três grandes túneis estão sendo analisados, com extensões de 3,5 km em Arujá, 8,5 km em Guarulhos e 20 km na capital paulista.

O custo estimado da obra gira em torno de R$ 50 bilhões, e o financiamento será feito com capital privado. Essa abordagem busca evitar os problemas enfrentados em projetos anteriores, que dependiam de recursos públicos e acabaram sendo engavetados.

Trem-bala no mundo: quais países já adotaram essa tecnologia?
O Brasil pode estar apenas começando sua jornada na alta velocidade ferroviária, mas outros países já dominam essa tecnologia há décadas. O Japão foi pioneiro no setor, com o famoso Shinkansen, inaugurado em 1964, que atinge velocidades de até 320 km/h.

Na Europa, França, Alemanha e Espanha também possuem redes avançadas de trens-bala, garantindo conexões rápidas entre diversas cidades.

Na China, o sistema ferroviário de alta velocidade é o maior do mundo, com trens que ultrapassam 350 km/h e conectam praticamente todas as principais regiões do país. Já nos Estados Unidos, embora os projetos sejam mais limitados, há investimentos para expandir o transporte de alta velocidade, especialmente na Califórnia.

Com o avanço do trem-bala brasileiro, o país pode finalmente entrar para esse seleto grupo de nações que apostam na modernização do transporte ferroviário.

Informações: Diário do Comércio

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No Rio, Terminal Gentileza completa um ano de operação com mais de 14 milhões de viagens realizadas

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Cerca de 152 mil viagens por dia são realizadas no Terminal Intermodal Gentileza (TIG), que completa um ano de operação nesta segunda-feira. O integrador de transporte público da capital carioca alcançou a marca das 14 milhões de viagens realizadas, desde sua inauguração. O Terminal conecta os serviços do BRT Transbrasil, aos da linha 1 e 4 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e de 27 linhas de ônibus municipais.

As obras do TIG foram feitas em uma área de 77 mil metros quadrados que a gestão municipal comprou da Caixa por R$ 40,8 milhões. O investimento na construção foi próximo de R$ 300 milhões pela Parceria Público Privada (PPP) do VLT do Centro, sendo R$ 257,8 milhões financiados pelo Banco do Brasil para a reestruturação do sistema do BRT.

A área do Terminal possui dois andares. O térreo é dedicado à chegada de todos os modais. Na parte superior, estão bilheterias, banheiros, cerca de 80 lojas e a sala de espera para o serviço especial Terminal Gentileza/Aeroporto Internacional do Galeão (GIG). São três passarelas (Rodoviária, Rua São Cristóvão e Avenida Brasil) e mais um acesso pela Avenida Francisco Bicalho.

Com a construção do TIG, o VLT foi expandido. A Linha 1, que parte do Aeroporto Santos Dumont, ganhou mais um trecho para chegar ao terminal, além disso foi criada a Linha 4, para fazer a conexão com a Praça XV, onde está localizado o terminal das barcas. O Gentileza também conecta ônibus e o BRT Transbrasil.

O percurso total é de 26 quilômetros, e a estimativa é de que até 250 mil pessoas sejam transportadas diariamente, até 2030. Para o vice-prefeito Eduardo Cavaliere, o terminal otimiza o tempo de viagem dos passageiros:

— O Terminal Gentileza mudou a vida das pessoas, especialmente as que precisam do BRT. Hoje, ele é o coração do transporte público carioca. O TIG dá mais dignidade, porque o cidadão perde menos tempo no transporte público, no caminho entre a casa e o trabalho, e pode passar mais tempo com a sua família, com os amigos. Isso não tem preço. Esse impacto pode ser mensurado com estes 14 milhões de viagens desde a inauguração. Além disso, a região central também foi beneficiada com a revitalização proporcionada pelo terminal. Novos moradores estão chegando ao bairro e com a vasta opção de mobilidade, por meio dos BRT, ônibus e o VLT Carioca. Tudo isso de forma integrada.

Gentileza x Galeão
Para atender à demanda dos passageiros que utilizam o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), uma linha expressa de ônibus executivos TIG x GIG, sem paradas nas estações, opera das 6h à meia-noite, com intervalos previstos de 20 minutos. O tempo de deslocamento da linha é de cerca de 25 minutos. O preço da tarifa é de R$15.

O terminal faz parte do legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Durante a obra, o Gentileza recebeu as estruturas metálicas que foram reaproveitadas do Centro Internacional de Transmissão construído no Parque Olímpico.

Ônibus lotados e falta de ar-condicionado
O GLOBO percorreu o TIG e conversou com alguns passageiros que utilizam o serviço diariamente. A técnica de enfermagem Alexandra Souza, de 50 anos, pega a linha 163 (Copacabana) e relata que, apesar da rapidez com que os ônibus chegam, o transporte costuma estar lotado e sem ar-condicionado.

— O serviço é bom, mas poderia melhorar, contar com mais ônibus, principalmente nos horários de pico. O 163 não tem conforto, falta ar-condicionado e sempre está lotado. Isso deixa a desejar, principalmente nesse calor — alega.

Já a estudante de psicologia Raíssa Trindade, de 26 anos, usa a linha 108 (Ipanema) e relata que geralmente costuma enfrentar longas filas:

— Nesse horário das 11h é até tranquilo, mas quando é mais cedo, por volta das 8h/9h fica lotado. Tem muita fila e às vezes a gente não consegue nem entrar.

Enquanto isso, Fátima Souza, de 67 anos, explica que, uma vez por semana, pega o BRT no Mercado São Sebastião, na Penha, e desce no TIG para pegar o 110 (Leblon) e levar o neto até a escolinha de futebol. A idosa reclama que o transporte demora e fala sobre a falta de acessibilidade no Terminal.

— Esse está demorando muito, mais de 20 minutos. Fora isso, aqui tem muita escada. Acho que não pensaram muito nos idosos — destaca.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) alegou que vai programar uma fiscalização para verificar a reclamação nas linhas citadas. A pasta ressaltou que realiza ações de fiscalização nas ruas e garagens, e os veículos flagrados com irregularidades são multados. Os consórcios que não cumprem com as regras têm o subsídio cortado e os ônibus podem ser lacrados.

Sobre a falta de acessibilidade, a concessionária VLT Carioca, que administra o TIG, explicou que oferece rampas de acesso que interligam as passarelas 1, 2 e 3 ao mezanino do terminal e às plataformas dos ônibus municipais e BRT, assim como elevadores para o VLT.

"O sentido da escada rolante é determinado de acordo com o fluxo de clientes. No caso das plataformas dos ônibus municipais, durante a manhã a movimentação de pessoas é maior na descida e, à tarde e à noite, na subida. É importante frisar que as equipes de atendimento estão atentas à movimentação e, caso haja mudança neste cenário, as determinações podem alteradas. Assim como é possível mudar o sentido do equipamento, conforme a necessidade dos clientes", diz um trecho do pronunciamento.

A Rio Ônibus declarou que "os veículos serão identificados e recolhidos para manutenção".

Informações: O Globo

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No DF, Licitação para ampliar o Terminal do BRT de Santa Maria é marcada para 28 de maio

O GDF vai investir R$ 10.970.741,87 na obra. O objetivo é dobrar a capacidade do espaço, que recebe mais de 23 mil pessoas por dia, nas viagens de ida e volta entre Santa Maria e destinos como o Plano Piloto, Guará e Setores de Indústrias Gráficas, de Abastecimento e Armazenamento, entre outros. Além dos moradores de Santa Maria, o local atende grande parte dos trabalhadores do Entorno que acessam o sistema de transporte coletivo do DF.

De acordo com o secretário titular da Semob, Zeno Gonçalves, a obra deverá deixar o espaço moderno e funcional. “Vamos construir duas plataformas espaçosas para embarque e desembarque, um novo estacionamento e áreas de espera confortáveis, com acessibilidade e uma praça de alimentação para atender aos passageiros e também aos rodoviários e prestadores de serviços no terminal”, explicou.

O Terminal do BRT de Santa Maria recebe 208 ônibus por dia, veículos que realizam as 1.817 viagens previstas na tabela horária das 29 linhas expressas do BRT e circulares (alimentadoras) que atendem os passageiros deste modal de transporte na região. Inaugurado há mais de 10 anos, o terminal passou por uma única ampliação, em março de 2024, quando foi construída uma nova plataforma para as linhas da W3 Norte, SIA, SAAN, Cruzeiro, SIG, Guará e Núcleo Bandeirante.

Edital disponível

O GDF vai contratar empresa especializada na elaboração do projeto básico, executivo de engenharia e execução das obras de ampliação do Terminal do BRT de Santa Maria. O edital de licitação poderá ser retirado gratuitamente neste link. Demais informações poderão ser obtidas pelo e-mail cecon@semob.df.gov.br.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF)
Agencia Brasília

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Governo de SC planeja BRT para Grande Florianópolis

O governador Jorginho Mello anunciou a implantação de um BRT (Bus Rapid Transit) na Grande Florianópolis. O projeto prevê a criação de um corredor exclusivo para ônibus, que ligará Santo Amaro da Imperatriz ao norte da Ilha de Santa Catarina. A iniciativa é vista como uma solução para melhorar o trânsito da região, beneficiando cidades como Palhoça, São José e Florianópolis.

Inspiração e recursos: A base do projeto
O secretário de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, Paulo Bornhausen, explicou que a ideia do BRT é inspirada no modelo implantado em Itajaí, com adaptações para a região da capital catarinense. O projeto já conta com recursos garantidos pelo Banco Mundial para iniciar os estudos necessários, e o estado deverá combinar outras fontes de financiamento para viabilizar as obras.

Além disso, Bornhausen lembrou que, na década passada, um estudo conhecido como Plamus previu a interligação dos municípios da Grande Florianópolis, mas o projeto não avançou. Agora, com o apoio do Banco Mundial, o governo espera definir a melhor solução para o transporte público na região.

Trajeto e cronograma: Fases de implementação do BRT
Conforme anunciado pelo governador Jorginho Mello, o BRT ligará Santo Amaro da Imperatriz ao norte da Ilha, passando por importantes municípios da Grande Florianópolis. O trajeto exato será definido pelos estudos em andamento, mas a prioridade é garantir a melhoria do fluxo de transporte nas áreas mais críticas da região.

O projeto será implementado em fases, e se tudo ocorrer conforme o planejado, a licitação para o início das obras pode ser realizada dentro de dois anos. A estimativa é que em quatro a cinco anos boa parte do sistema de BRT, especialmente os corredores principais, esteja em funcionamento. Contudo, a conclusão total do projeto está prevista para ocorrer em até 20 anos, com uma transformação gradual na mobilidade da região.

Informações: https://sctd.com.br/

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Decreto determina fim da empresa de transportes metropolitanos de SP (EMTU)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), determinou a extinção da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). A medida foi publicada na edição desta segunda-feira (24) do Diário Oficial do estado.

A EMTU tem por função coordenar e regulamentar o serviço prestado pelas concessionárias responsáveis pelo transporte intermunicipal nas regiões metropolitanas de São Paulo, da Baixada Santista, de Campinas, do Vale do Paraíba e Litoral Norte e de Sorocaba.

No decreto de hoje, o governo de São Paulo estabelece as medidas que deverão constar no plano de desmobilização da EMTU, como a destinação do acervo técnico, a gestão dos contratos vigentes e a redistribuição das atividades de fiscalização, controle e regulação dos serviços de transporte coletivo metropolitano.

Com o fim da EMTU, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) assume os serviços da estatal.

De acordo com o governo do estado, “a desmobilização não altera os serviços prestados à população, nem a relação com as concessionárias”.

“A transição da equipe técnica da EMTU já foi iniciada com a Artesp e, ao término, fará melhorias para os usuários, como a gestão unificada do transporte intermunicipal, modernização da frota, maior integração tarifária e operacional, e monitoramento aprimorado por meio do Centro de Gestão e Supervisão (CGS). Essas mudanças visam a um transporte mais eficiente, seguro e ambientalmente sustentável”, diz o Palácio dos Bandeirantes.

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) já havia aprovado, em 2020, um projeto apresentado pelo então governador João Doria (PSDB) que previa a extinção de empresas estatais (entre elas, a EMTU). À época, a ideia era economizar R$ 7 bilhões.

No entanto, somente agora, mais de quatro anos depois, foram definidas as diretrizes de extinção da EMTU.

Informações: CNN

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