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Prefeitura de Salvador já admite que tarifa do ônibus deve ser reajustada a partir de abril

terça-feira, 14 de março de 2023


Integrantes da prefeitura de Salvador já admitem, reservadamente, que a tarifa do ônibus deve ser reajustada a partir de abril. O valor atual é de R$ 4,90.

Segundo fontes da prefeitura ouvidas pelo Metro1, o contrato com as empresas que operam os ônibus está em revisão, porque o atual já tem 10 anos. E a "tendência" após a conclusão desta revisão é que ocorra um aumento da tarifa, mas ainda sem valor definido.
Para compensar o acréscimo na passagem, a gestão soteropolitana quer que as empresas entreguem mais veículos novos para rodar na cidade. Mas o acordo ainda está sendo alinhavado.

Pedido

Nesta semana, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), se reuniu com o presidente Lula (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), em encontros separados, para pedir a ajuda na aprovação do projeto que pode garantir R$ 62 milhões ao transporte público da capital baiana.

Informações: Metro1
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Obra do VLT de Cuiabá, que já gastou mais de R$ 1 bilhão, poderia e deveria ter sido concluída, afirmam entidades

Nesta semana, o Consórcio PN Príncipe, contratado pelo governo de Mato Grosso para construir a infraestrutura necessária ao funcionamento do sistema de BRT (em inglês: Bus Rapid Transit, em português autocarro de trânsito rápido), começou a retirar os trilhos do Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT), que deveria ligar Cuiabá à cidade vizinha, Várzea Grande.

Os trilhos são fruto de um projeto malsucedido, que previa interligar Cuiabá e Várzea Grande por meio do VLT.

A obra foi iniciada e deveria ter sido concluída antes da abertura da Copa do Mundo de 2014. Porém, o Governo de Mato Grosso decidiu substituir o modal de transporte mesmo após gasto de mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos.

Dos 22 km de trilhos previstos no projeto, 6 já estavam prontos, mas a obra nunca foi concluída. Todo o material que já havia sido usado, deve ser jogado fora, segundo o consórcio responsável.
O atraso na entrega da obra e as denúncias de irregularidades no projeto fizeram o governo mato-grossense cancelar o contrato para construção do VLT ainda em 2017. Três anos depois, com as obras abandonadas, o governador Mauro Mendes decidiu desmontar parte da estrutura recém-construída e substituir o projeto original por outro, que prevê a implantação do BRT.

Mesmo com quase 80% do projeto inicial, do VLT, já executado, o governo de Mato Grosso afirma que gastará menos dinheiro público desmontando parte da infraestrutura já instalada e erguendo em seu lugar o BRT.

Reparar os estragos causados pelo tempo nos trilhos do VLT e concluir o que faltava na obra, seria a opção mais cara e menos viável, segundo o governo, que defende, ainda, que a operação do BRT é menos custosa que a do VLT, o que permitirá ao operador cobrar dos usuários uma "tarifa mais acessível".

Além disso, o sistema de ônibus pode ser mais facilmente expandido para atender outras regiões e o corredor viário que será aberto poderá ser usado pelos outros ônibus, melhorando a mobilidade urbana.

Apesar dos pontos explicados, a decisão do governo estadual não foi bem recebida pela prefeitura de Cuiabá, que acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal de Contas de Mato Grosso ( TCE-MT) para tentar impedir a construção do BRT e garantir a conclusão do VLT.

O TCE-MT rejeitou o pedido da prefeitura, mas o TCU o acolheu, determinando a suspensão das obras que estavam sendo executadas para trocar os sistemas de transporte público.

Porém, em 20 de dezembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que não não havia motivos para o TCU atuar no processo, já que o empreendimento não conta com verbas públicas federais desde 2017, quando o contrato com o Consórcio VLT foi cancelado e o governo estadual, na sequência, quitou as dívidas de financiamento contraídas com a Caixa Econômica.
Apesar disso, a prefeitura de Cuiabá segue criticando a substituição do modal de transporte. Membros do Executivo da Capital afirmam que o projeto “não possui nenhuma consistência técnica” e apresentaram ao Ministério Público Estadual uma denúncia sobre supostas irregularidades na licitação.

Vale lembrar que, em 2017 o ex-governador Silval Barbosa foi investigado e admitiu ao Ministério Público Federal (MPF) ter recebido cerca de R$ 18 milhões do consórcio para a instalação do VLT.

“Não há o menor bom-senso em dizer que o BRT, que está começando do zero, é mais barato que o VLT, que já tinha [mais de] 70% das obras executadas e boa parte dos seus recursos pagos”, afirma o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, defendendo a conclusão do VLT.

Em nota emitida neste sábado (11), o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) também questionou a opção do governo de Mato Grosso.

“O Estado do Mato Grosso já tinha desembolsado vultosos valores com o projeto de VLT (da ordem de R$ 1 bilhão), fruto de uma escolha pública e oficial, adquirindo grande parte da estrutura do modal que atualmente já se encontra projetada e instalada”, aponta a entidade.

O Simefre lembra, ainda, que o consórcio responsável pelas obras comprou os trens que seriam usados no sistema quando a implantação do VLT ainda mal havia iniciado. Depois, com o rompimento do contrato, a Justiça decidiu que os vagões, pagos com o dinheiro público destinado à obra, pertenciam ao governo estadual.

Desde então, os trens, assim como outros equipamentos, estão parados, demandando manutenção periódica.

Para o sindicato, o projeto inicial, de instalação do VLT, “poderia e deveria ser finalizado, independentemente de ter havido algum ato de corrupção durante a execução do contrato – os quais certamente não diminuem a relevância e necessidade da obra”.

Segundo a entidade, a opção pelo BRT, conforme proposta pelo governo estadual, “traz grande insegurança jurídica, tanto para esse projeto específico quanto para futuros projetos de mobilidade no país, que não podem ser modificados ou cancelados aos sabores de decisões políticas sem fundamentos técnicos.”

Informações: G1 MT
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Terminal Araguaia é o terceiro a adotar Meia Tarifa em Aparecida de Goiânia


A partir deste sábado (11), os moradores de Aparecida de Goiânia terão acesso à Meia Tarifa no Terminal Araguaia. O local é o terceiro do município a oferecer esse benefício. Serão disponibilizadas sete linhas alimentadoras que permitirão o uso do transporte público coletivo dentro da própria cidade por apenas R$ 2,15, em comparação com o preço anterior de R$ 4,30.

As linhas beneficiadas com a Meia Tarifa no Terminal Araguaia são:

340 – T. Araguaia / Parque Industrial Aparecida / CREDEQ;
506 – T. Araguaia / Cepaigo;
508 – T. Araguaia / Itamarati;
509 – T. Araguaia / Rosa dos Ventos;
522 – T. Araguaia / Expansul;
550 – T. Araguaia / Tangará; e
563 – T. Araguaia / Polo Empresarial / Jardim Pampulha.

A Meia Tarifa no Terminal Araguaia será acompanhada por um novo modelo de embarque, que será realizado pela porta da frente dos veículos. Sendo assim, é importante que os usuários do transporte coletivo sigam a ordem de chegada e formem fila para embarcar.

Os embarques pela porta dianteira dos veículos no Terminal Araguaia garantem o pagamento da tarifa básica integral (R$ 4,30) para viagens de longa distância, enquanto possibilitam a implantação da Meia Tarifa (R$ 2,15) para viagens de curta distância em sete linhas alimentadoras locais. Os passageiros que embarcarem nessas linhas pagarão apenas R$ 2,15 para circular dentro da cidade.

Informações: Mais Goiás
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Emdec amplia frota nas linhas 350 e 358 a partir desta sexta-feira, 10


A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) vai aumentar a frota de veículos vinculados às linhas 350 – Gargantilha / Estação Cidade Judiciária e Linha 358 – Recanto dos Dourados / Estação Cidade Judiciária. A partir desta sexta-feira, dia 10 de março, cada linha terá o aumento de um veículo em circulação, nos dias úteis.

Com o acréscimo, o intervalo entre as viagens de cada linha, nos picos da manhã e da tarde, que hoje é de 1h, cairá para 40 minutos. As novas tabelas horárias das linhas, ficarão disponíveis no site da Emdec, no endereço eletrônico www.emdec.com.br, em “Horários e Itinerários”. Para acessar, basta digitar o número da linha.

Dúvidas sobre a operação do sistema de transporte público coletivo podem ser esclarecidas pelos aplicativos CittaMobi e Moovit, disponíveis para sistemas operacionais Android e iOS. Eles informam, em tempo real, horários das linhas, itinerários, locais de pontos de embarque / desembarque e acessibilidade dos veículos, entre outras funcionalidades.

Informações: Prefeitura de Campinas
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Tarifa do Metrô do Rio vai subir para R$ 6,90 em abril

quinta-feira, 9 de março de 2023

A passagem do metrô vai ficar mais cara. A Agência Reguladora dos Transportes (Agetransp) aprovou o reajuste da tarifa. A passagem vai subir de R$ 6,50 para R$ 6,90 a partir de 12 de abril.

Para o cálculo do reajuste, a Agetransp considerou o índice de 5,77%, referente à variação do IPCA — índice de inflação calculado pelo IBGE — entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023.

Mas o Governo do Estado anunciou a criação da tarifa social para o metrô, parecida com a dos trens, de R$ 5.

O governo ainda vai divulgar o que as pessoas terão que fazer para ter acesso a essa tarifa social.

Mas já se sabe que serão necessários alguns requisitos, como:

Ter entre 5 e 64 anos;
Ganho mensal de até R$ 7.507,49;
Ter cartão Riocard Mais habilitado no Bilhete Único Intermunicipal e vinculado ao próprio CPF.
Quem trabalha sem carteira assinada ou não possui renda também tem direito ao benefício.

Informações: G1
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Prefeitura de São Paulo busca ampliar frota ônibus elétricos para 2,6 mil até 2024

A prefeitura de São Paulo planeja ampliar a frota ônibus elétricos da cidade para 2,6 mil veículos até 2024. Nesta semana, o prefeito Ricardo Nunes se reuniu com o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt, para falar sobre esse e outros temas.

Conforme informações divulgadas pelo site Diário do Transporte, além de novos veículos, mais corredores de ônibus serão dedicados para os modelos elétricos, que devem estar circulando até dezembro de 2024, fim da atual gestão municipal.

O presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, estimou em novembro do ano passado que para cumprir essa meta, seria necessário gastar quase R$ 8 bilhões, tendo em vista que cada ônibus elétrico pode custar até R$ 3 milhões.

Dados da São Paulo Transporte (SPTrans) apontam que, até fevereiro de 2023, as empresas de ônibus da capital já haviam encomendado 2.152 ônibus elétricos. Desse total, 1.480 devem ser entregues ainda este ano para o início das operações.

Também está prevista a implantação de 11 novos corredores e a construção de quatro novos terminais, conforme o Plano de Mobilidade Urbana da Cidade. No total, as obras custarão mais de R$ 5,5 bilhões aos cofres do município de São Paulo.

​Cabe citar que a SPTrans vetou a entrada de mais ônibus a diesel no sistema municipal desde outubro de 2022, com exceção para os micro-ônibus. Inicialmente, a cidade planejava contar com mais de 1.000 ônibus elétricos até 2024.
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Obra que custou R$ 1 bilhão e nunca foi inaugurada, VLT de Cuiabá começa a ser desmontado

Previsto para estar em funcionamento na Copa do Mundo de 2014, o VLT (veículo leve sobre trilhos) que ligaria Cuiabá à vizinha Várzea Grande começou a ser desmontado pelo governo de Mato Grosso. Seis quilômetros de trilhos que já estavam instalados foram arrancados.

Um dos maiores escândalos entre obras públicas não entregues no país, a construção custou até agora R$ 1,066 bilhão, tudo em verbas federais. Os trens que deveriam estar transportando passageiros hoje dividem espaço com montanhas de concreto, vergalhões e borracha. Só de trilhos, são 24 quilômetros de aço importado da Polônia.

Segundo o governador Mauro Mendes (União Brasil), seriam necessários mais R$ 760 milhões para terminar a obra e, enfim, colocar o VLT em funcionamento. Por isso, a gestão afirmou que decidiu transformar o modal em um corredor de ônibus, o BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) —o que custará R$ 480.500.531,82 aos cofres estaduais, incluindo a compra de 54 ônibus articulados.

Segundo Renato Neder, professor da faculdade de administração e ciências contábeis da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), o projeto de implementação do VLT no estado mato-grossense tem diversas falhas desde sua concepção.

"Primeiro, não foi discutido se era o mais viável para Cuiabá e Várzea Grande. O BRT, por exemplo, custaria um quarto do valor e talvez fosse mais eficiente. Da forma como foi pensada, a linha do VLT nem chegaria às periferias", diz ele.

O especialista também critica o que chama de erro crasso nas contas e execução da obra.

"Foi gasto R$ 1 bilhão e não concluíram. Então, para terminarem, esse valor poderia dobrar ou triplicar. Ainda há vários erros de execução, o mais grave, e até cômico, terem comprado os trens antes de tudo", completa Neder.

Autorizado por Mendes, o consórcio contratado para fazer a transformação de VLT para BRT já desmontou seis quilômetros do trilho na avenida da FEB, que liga a capital ao aeroporto Marechal Rondon.

A medida está sendo realizada em meio a uma disputa jurídica entre o governo do estado e Cuiabá.

A briga começou depois de Mendes anunciar a troca do modal, ainda em 2020. Em maio do ano passado, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), conseguiu uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) para barrar a mudança. Mas em setembro o STF (Supremo Tribunal Federal) acatou um recurso do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que pedia a suspensão da decisão do TCU.

Isso permitiu o início do desmonte, que começou com a retirada de cabos elétricos e catenárias (postes feitos de metal). O governo diz que o material foi levado para um lugar seguro para impedir furtos. Grande parte das montanhas de restos das obras, porém, está em área de livre acesso, nas quais não há segurança.

Os 40 trens já comprados, num total de 280 vagões, seguem sob manutenção periódica por uma equipe especializada da CAF, fabricante com matriz na Espanha que é uma das integrantes do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.

Uma sentença da 1ª Vara Federal de Mato Grosso atribui ao governo a propriedade dos trens. O consórcio diz que, "por liberalidade das empresas", vêm mantendo as manutenções das máquinas após o rompimento do contrato, feito unilateralmente pela gestão estadual em 2017.

A decisão foi tomada após uma série de atrasos. O contrato inicial foi assinado em junho de 2012 e o VLT deveria ter sido entregue em até dois anos, antes do início da Copa. Em março de 2014, o prazo foi estendido por mais de um ano o que aconteceria ainda outras vezes.

Pelos cálculos das empresas, cada quilômetro de via implantada hoje vale R$ 14,8 milhões. Ou seja, os seis quilômetros retirados até o momento representam quase R$ 90 milhões.

Ainda não há definição sobre o que será feito com o material. Uma comitiva do Rio de Janeiro chegou a fazer uma visita ao estado para avaliar uma possível compra, mas, até o momento, a ideia não avançou.

Enquanto isso, o governo de Mato Grosso pede uma indenização de R$ 1 bilhão do consórcio, que, por sua vez cobra, cobra R$ 420 milhões, em valores atualizados, por supostas obras executadas e não pagas pelo Executivo estadual.

Para Ciro Biderman, professor de administração pública e economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas), as verbas já investidas no VLT devem ser esquecidas. "O dinheiro já era, infelizmente. Isso acontece mesmo, com várias obras, mas não me lembro, recentemente, de uma do tamanho do VLT no Mato Grosso."

"É impressionante como afundam bilhões em algo bastante discutível por simples estética. Sim, é bonito. Mas funciona? Tem demanda? Casos de projetos de mobilidade urbana que entregam menos do que o esperado são contados diariamente", completa.

Governador na época do início das obras, Silval Barbosa disse que a licitação do VLT não teve irregularidades. Mais tarde, em uma delação premiada, ele afirmou ter recebido propinas.

Ex-secretário à frente das obras, Mauricio Guimarães afirmou em juízo que o trabalho seguia as decisões do governador, amparado pelo quadro técnico.

Já Dilma Rousseff, que era presidente quando o contrato foi assinado, afirmou em entrevistas anteriores que apenas autorizou o empréstimo de R$ 1,4 bilhão via Caixa e que a responsabilidade das obras era do governo de Mato Grosso.

Procurado novamente, Barbosa afirmou que ratifica tudo que já disse sobre o assunto. A assessoria de Dilma não foi localizada nesta terça-feira (7).

LINHA DO TEMPO

Jun.12 Estado assina contrato com o Consórcio VLT Cuiabá por R$ 1,4 bilhão com prazo de 24 meses para as obras

Mar.14 Concedido aditivo de prazo de 12 meses para conclusão da obra (Abril de 2014)

Jun.14 Data em que o sistema deveria estar operando, conforme o cronograma inicial

Dez.14 Governo determina paralisação das obras, alegando atrasos no cronograma, entre outros problemas. O contrato foi paralisado com 30% das obras físicas feitas e gasto de R$ 1,066 bilhão

Abr.15 Sem entendimento para retomar as obras, ação conjunta do Estado e dos ministérios públicos Estadual e Federal resulta na suspensão judicial do contrato

Jan.16 KPMG apresenta relatório apontando R$ 602,7 milhões como o valor necessário para concluir as obras. O consórcio pedia R$ 1,2 bilhão

Mar.17 Após pedido do governo, KPMG apresenta cálculo atualizado, que indica a necessidade de R$ 889 milhões; após rodadas de negociação, acordo é fechado por R$ 922 milhões

Ago.17 Operação Descarrilho da PF, para investigar suposto pagamento de propina por parte do consórcio ao ex-governador Silval Barbosa; governo estadual decidiu rescindir o contrato unilateralmente com as empresas do VLT. Após a operação, gestão Pedro Taques rompe unilateralmente o contrato entre o estado e o Consórcio VLT, alegando corrupção.

Jun.19 Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a rescisão unilateral do contrato entre o governo e o consórcio. As empresas recorreram da decisão ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que já negou por duas vezes os recursos.

Dez.20 O governador Mauro Mendes anuncia a substituição do VLT para o BRT

Dez.21 Governador Mauro Mendes paga quase R$ 600 milhões referente ao empréstimo com a Caixa para o VLT e quita a dívida do Estado.

Abr.22 Governador homologou o resultado da licitação em abril deste ano, no valor de R$ 468 milhões

Dez.22 Empresa do Consórcio Construtor BRT Cuiabá começa a retirada das estruturas que serviriam como supor te para cabos energizados do VLT no município de Várzea Grande

Por Pablo Rodrigo
Informações: Folhapress


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Tarifa de ônibus em Fortaleza passa a custar R$ 4,50

A mudança nos valores das passagens (inteira e tarifa social) dos ônibus de Fortaleza passa a valer a partir do próximo dia 19 de março. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município, após o acréscimo ser anunciado nesta terça-feira (7). Com isto, a tarifa inteira vai passar de R$ 3,90 para R$ 4,50. Já a meia estudantil, que vai passar por uma redução, de R$ 1,80 para R$ 1,50, começa a valer nesta quinta-feira (9).

Conforme a prefeitura de Fortaleza, o reajuste no preço da passagem vai ser acompanhado também de melhorias no transporte público, como ampliação da frota de ônibus e retorno do ar-condicionado.

Os novos valores foram definidos em discussões com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus). Conforme a prefeitura, a primeira proposta do sindicato era que a passagem subisse para R$ 5,40.

A Prefeitura de Fortaleza já viabiliza o subsídio de R$ 3 milhões, repassados para ajudar a garantir a manutenção do preço das passagens. Em 2023, o subsídio vai ser ampliado para R$ 90 milhões ao ano no sistema de transporte público da cidade. Para isso, projeto de lei foi enviado para a Câmara Municipal.

A Hora Social e a Tarifa Social continuam com descontos. Os valores são de R$ 3,90 para inteira e R$ 1,50 para meia estudantil.

Novos valores das Tarifas em Fortaleza

Inteira: de R$ 3,90 para R$ 4,50;
Tarifa estudantil: de R$ 1,80 para R$ 1,50 (durante todo o dia)
Hora Social (segunda a sexta, das 9h às 11h e das 14h às 16h): de R$ 3,30 (inteira) e R$ 1,50 (tarifa estudantil) para R$ 3,90 (inteira).
Tarifa Social (domingos, dia 13 de abril, 31 de dezembro e 1 de janeiro): de R$ 3,30 (inteira) e R$ 1,50 (tarifa estudantil) para R$ 3,90 (inteira)

Informações: G1 CE
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