Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

DFTrans muda boxes de 101 linhas na Rodoviária do Plano Piloto

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O objetivo da mudança é organizar toda a operação do sistema viário na Rodoviária e não apenas melhorar o fluxo dos ônibus.

A partir de sábado (16), 101 das 167 linhas que circulam na Rodoviária do Plano Piloto terão os boxes para embarque e desembarque alterados. Segundo o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), o principal objetivo é organizar a operação do sistema.

"A mudança será apenas nas baias ou plataformas de onde as pessoas acessam os ônibus", explica o diretor-geral do DFTrans, Léo Carlos Cruz. "Nenhuma linha deixará de circular, e os horários e os itinerários não sofrerão modificações."

Com a alteração, destinos próximos ficarão aglutinados e haverá menor custo para o sistema — uma vez que serão necessários menos funcionários de cada empresa para acompanhar o serviço. Desde a licitação, em 2011, as vencedoras atuavam de forma pulverizada na Rodoviária do Plano Piloto.

Logística
As modificações ocorrerão nas plataformas A, C, D e E, respeitando a região onde as empresas atuam. Na plataforma A, ficarão as linhas da TCB, da Pioneira e da Piracicabana; na plataforma C, a Marechal, a São José, a Pioneira e a Piracicabana; na plataforma D, a Urbi; e na E, a Piracicabana e a São José. Na B, onde estacionam os coletivos do Expresso Sul, os embarques para Santa Maria e Gama serão invertidos.

Um box pode conter várias linhas de menor circulação, como o A7, aonde chegam oito itinerários diferentes. Já os boxes A3 e A4 serão destinados à linha 0.108 (Circular-Rodoviária Plano Piloto-Três Poderes), que praticamente sai a cada 5 minutos.

Informações sobre as mudanças estão disponíveis nos painéis eletrônicos e no posto da Gerência de Relações Comunitárias do DFTrans, no piso inferior da Rodoviária.

Veja as linhas que terão mudanças nos boxes:

Informações: DFTrans
READ MORE - DFTrans muda boxes de 101 linhas na Rodoviária do Plano Piloto

Tarifa zero é realidade em 12 cidades brasileiras

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Nestas primeiras semanas de 2016, algumas cidades brasileiras têm sido palco de protestos contra o aumento das tarifas de ônibus trens e Metrô, e em defesa do transporte público gratuito. Em São Paulo, após as manifestações marcadas por intensa repressão policial na semana passada, o Movimento Passe Livre convoca mais uma mobilização amanhã (19), no cruzamento das avenida Faria Lima Rebouças Rebouças, na zona sul da capital.

Em meio aos protestos, a pergunta que fica é se realmente é possível uma cidade oferecer transporte de graça para toda a população ou trata-se de uma utopia, afinal o dinheiro tem que sair de algum lugar para manter a estrutura e os serviços.

Em todo o mundo, são 86 cidades, em 24 países, que não cobram tarifa para que a população acesse o transporte público. No Brasil, 12 cidades também já adotam o modelo. Maricá, no litoral do Rio é uma delas. Desde dezembro de 2013 os habitantes podem andar de ônibus gratuitamente na rede municipal.

"É uma cidade de 150 mil habitantes e tem transporte gratuito para a população. O governo aloca recursos no orçamento para viabilizar o transporte público de graça para toda a população", assinala Grajew sobre a experiência maricaense.

Outra cidade que também caminha no mesmo sentido é Agudos, no interior de São Paulo. Os 40 mil habitantes, desde 2003, não pagam tarifa para acessar o transporte coletivo. Os ônibus são operados pela prefeitura e os motoristas são funcionários concursados.


Para que o transporte coletivo pudesse ser gratuito, cada uma das cidades recorreu a uma solução diferente, aponta o coordenador da Rede Nossa São Paulo. O mais comum e viável, segundo ele, é elevar o imposto territorial que atinja as pessoas de maior renda. "Outras cidades cobram uma taxa de todos os habitantes. Nos EUA, por exemplo, é por volta de 5 dólares por ano para cada habitante", comenta Grajew. "É uma decisão política que envolve uma decisão econômica, sobre o que vai se priorizar no orçamento e de onde que se vai buscar recursos para viabilizar o serviço para a população."

Gratuidade em SP

Na capital paulista, 2,2 milhões de pessoas, dentre aposentados, pessoas com mais de 60 anos, deficientes, estudantes de baixa renda e trabalhadores desempregados já contam com a isenção da tarifa – juntos, eles representam 22% dos passageiros.

O coordenador da Rede Nossa São Paulo afirma que os primeiros passos a serem dados é tratar o tema com transparência e discutir alternativas com a sociedade. "O que pode se fazer, de imediato, é abrir a discussão. Abrir as contas para a população, olhar todos os números, o quanto que a prefeitura gasta em cada coisa, quanto é o lucro das empresas, os impostos que são cobrados, e envolver a sociedade na discussão."

Sobre os impactos de uma eventual tarifa zero na cidade, Oded Grajew afirma que vão muito além da simples isenção da tarifa. "Melhora a qualidade de vida. As pessoas podem ter acesso à cultura, ao lazer, porque podem se deslocar. Melhora a saúde da população, porque há menos poluição causada pelo transporte individual."

Ele cita ainda que as cidades que acabaram com a cobrança de tarifa conseguem atrair empresas, que se livram assim de arcar com os custos do vale-transporte, e lembra que, por tudo isso, a questão dos transportes é também uma questão de direitos.

READ MORE - Tarifa zero é realidade em 12 cidades brasileiras

Metrô SP reduz tarifa após reajuste para facilitar troco

Quem passava pela estação de Metrô República na manhã desta segunda-feira, 18, logo via o anúncio: "Tarifa reduzida temporariamente por falta de troco. R$ 3,75."

Desde que o reajuste entrou em vigor, em 9 de janeiro, aumentando o valor da tarifa de R$ 3,50 para R$ 3,80, são frequentes anúncios no sistema de som pedindo ao passageiro que facilite o troco.

Além da redução de preço da passagem, a falta de troco causa grandes filas nos guichês. Pela manhã, as estações Sé e Barra Funda acumulavam passageiros que queriam comprar bilhetes e o mesmo se repetia em outros lugares.

"Percebi que tinha mais fila que o normal e um funcionário pedia que quem tivesse o dinheiro exato fosse direto a tal guichê. Cheguei ao meu destino e escutei os alto-falantes fazendo o mesmo anúncio", conta a professora de idiomas Débora Tullio, que embarcou às 9h na Estação Santa Cruz em direção à Portuguesa-Tietê, paradas da linha 1-Azul.

Ela pagou R$ 3,75 pelo bilhete, o que se repetiu três vezes quando utilizou linhas de ônibus.

As filas ainda eram longas na Estação Santa Cruz até o começo da tarde, por volta das 13h, quando o gestor de relacionamento Renato do Vale passou pelo local.

"Aumento de tarifa para um serviço degradante", classifica. De acordo com o gestor, apesar da justificativa de dificuldades com o troco, havia poucos atendentes e a tarifa não era menor naquele momento.

"Comprei dez passagens e paguei integral. Não reduziam para ninguém", diz.

De acordo com o procedimento operacional entregue aos funcionários do Metrô, deve-se criar uma bilheteria expressa, para quem tem o valor exato da passagem, assim que for notada a falta de troco.

Se o problema persistir, as salas de controle devem ser informadas para que seja adotada a redução de tarifa e o novo valor seja determinado.

A partir daí, deve ser fixada comunicação visual com o valor definido e o preço normal deve ser encoberto. Apenas um guichê deve ser mantido aberto com tarifa normal até o início das vendas com tarifa reduzida.

"Para não prejudicar os passageiros, optou-se por reduzir - pontualmente - a tarifa em algumas estações. Essa estratégia não está ligada ao aumento da tarifa e, sim, à falta de circulação de moedas", afirma a Companhia do Metrô, que também tem remanejado moedas entre as estações e adquirido troco com o comércio dos arredores.

O procedimento é o mesmo adotado na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

"A redução é uma situação emergencial porque não podemos prejudicar a arrecadação", pontua o gerente de relacionamento da CPTM Sérgio de Carvalho, que afirma não ser possível mensurar o prejuízo por causa da tarifa reduzida.

Além das campanhas publicitárias nas estações e nas redes sociais, a companhia tem recorrido à Casa da Moeda para trocar cédulas. "Infelizmente as pessoas têm o costume de reter moedas de 10 centavos, que são as mais necessárias para o troco da nova tarifa".

No caso dos ônibus, a SPTrans sinaliza que é responsabilidade das empresas abastecerem os veículos com troco aos passageiros.

Caso o operador deixe de fornecer o troco correspondente, a empresa pode ser multada no valor de R$ 360 e até R$ 720, em caso de reincidência.

A falta de troco pode ser denunciada pelos usuários nas redes sociais da SPTrans, no site www.sptrans.com.br/SAC ou no telefone 156.

Informações: Exame Abril

Leia também sobre:
READ MORE - Metrô SP reduz tarifa após reajuste para facilitar troco

Em Porto Alegre, Obras dos terminais dos BRTs devem começar somente em 2017

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A qualificação do transporte coletivo da Capital, com a implantação do Sistema BRT (Bus Rapid Transit) era prevista para maio de 2014, em tempo para a Copa do Mundo. Desde o início das obras dos corredores, que ainda não estão concluídas, o projeto sofreu algumas alterações para se adaptar às características da cidade, e o início de funcionamento segue sem horizonte.
Foto: Antônio Paz
De acordo com o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, as obras dos terminais só devem ser licitadas pela futura administração de Porto Alegre, em 2017. "Não temos prazo para o início da operação, pois precisamos resolver os projetos dos cinco terminais. Depois, precisaremos licitá-los. Neste ano, provavelmente, terminaremos somente os projetos. Infelizmente, vimos que a implantação do sistema não era tão simples. O grande volume de obras dificultou ainda mais", admite.

Se as obras não avançaram como o esperado, pelo menos uma importante etapa de qualificação do transporte foi feita no ano passado: a licitação das empresas de ônibus. Os novos consórcios, formados pelas mesmas empresas que operam hoje, devem iniciar a operação até o mês de abril e estão cientes dos investimentos necessários para a futura compra dos BRTs, que têm custo de cerca de R$ 900 mil cada, com capacidade para 193 passageiros sentados. Nos ônibus normais, a capacidade é de 85 pessoas e nos articulados, 120.

A transição foi prevista no edital, e os vencedores de cada uma das bacias serão os operadores dos BRTs na região que lhes compete. A reformulação do transporte prevê que todas as 428 linhas existentes hoje migrem para o novo sistema. Nos terminais, os passageiros farão as integrações para os seus bairros, pois nos corredores que estão sendo pavimentados nas avenidas Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa só circularão os BRTs. A mesma coisa acontecerá na estrutura feita na Padre Cacique. Os ônibus metropolitanos terão que trafegar fora desses locais ou se adaptar ao sistema.

A construção dos corredores dos BRTs teve início em 2012. Após diversos problemas, como o aparecimento de fissuras no concreto, que demandaram correções por parte das empresas construtoras, a finalização deve acontecer neste ano. De acordo com o engenheiro Rogério Baú, coordenador técnico das obras de mobilidade urbana da Secretaria Municipal de Gestão, o primeiro a ser concluído será o da Protásio Alves, em fevereiro. Já para o da Bento Gonçalves, a previsão de término é no primeiro semestre deste ano. "O da João Pessoa está com 60% da obra executada e deve ser finalizado em dezembro. Esta é uma via com muitos cruzamentos, e também tivemos problemas com as placas de concretos", explica o engenheiro.

Transição para o novo modelo ainda será planejada

O modelo de transição do sistema atual para o BRT só será definido quando todas as obras estiverem prontas. Com a licitação, entrarão em circulação 293 ônibus novos das empresas privadas, mas ainda no modelo antigo. Pelo edital, foi criado um calendário de renovação, que é de 10% ao ano, o que representa 175 ônibus novos anualmente. A diluição de compras facilitará o investimento das empresas, diminuindo o impacto na tarifa. A compra dos BRTs deve ser alinhada desta mesma forma, organizando quantos veículos irão sair e como o investimento ficará dentro da programação financeira de renovação. Os ônibus mais caros que circulam hoje custam até R$ 700 mil e têm impacto de 29% na passagem.

Outra modificação diz respeito ao Centro da cidade. "Não vai ter terminal no Centro, mas um ponto de embarque e desembarque da linha BRT, que volta para o terminal na outra ponta. Ele ficará rodando de minuto em minuto. Inclusive, pode passar a cada 30 segundos. Nos bairros, com os ônibus convencionais, a tabela será diferenciada, mas com menor espaço de tempo que hoje", explica Vanderlei Cappellari.

De acordo com o diretor-presidente, as mudanças diminuirão o custo do sistema, pois muitas viagens acabavam com poucos passageiros. Terá também redução no tempo de viagem, pois haverá priorização de semáforos. "É um metrô sobre pneus. O metrô por si só tem poucos passageiros. Se não tiver uma integração com o sistema rodoviário, só terá passageiros próximo às estações. O BRT funciona com a mesma ideia, sem cobrança interna para garantir velocidade, as passagens serão compradas nas estações", destaca.

Informações: Jornal do Comércio


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Em Porto Alegre, Obras dos terminais dos BRTs devem começar somente em 2017

Tarifas de ônibus na Grande Recife sofrem reajustes

O Grande Recife Consórcio de Transporte conseguiu aprovar o reajuste de 14,42% sugerido para as passagens de ônibus que circulam na Região Metropolitana do Recife (RMR) durante reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano nesta segunda-feira (18). Com isso, a tarifa A subirá para R$ 2,80 e a tarifa B subirá para R$ 3,83.

Foram 15 votos a favor e quatro pedidos de vistas. Já o representante do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) sugeriu um aumento de 32%, que foi derrotado.

De acordo com André Melibeu, diretor de operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, os estudos foram feitos com base nos custos operacionais do setor. De acordo com a planilha elaborada pelo órgão, o percentual ideal de reajuste para suprir as necessidades do setor seria de 26,44%. Dessa forma, o valor das tarifas A e B subiria para R$ 3,09 e R$ 4,20, respectivamente.

Entretanto, o Governo do Estado se comprometeu em arcar com custos com linhas alimentadoras, concessões e gastos com paradas de ônibus e estações de BRT. Sendo assim, o valor de cada passagem cairá cerca de R$ 0,30 centavos. Segundo o governo, esse subsídio terá um custo anual de R$ 149,7 milhões por ano para o estado.

A sugestão do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) foi novamente apresentada nesta segunda (18), através do presidente Fernando Bandeira Filho durante a reunião do CSTM. "O setor de transporte não é um oásis diante de toda a crise que está acontecendo no nosso país", defende, referindo-se às propostas de R$ 3,25 para a tarifa A e de R$ 4,40 para a tarifa B. A proposta foi descartada pelo presidente do Conselho, André de Paula "Precisamos ter responsabilidade com o passageiro", pontuou.

Após a reunião, o presidente da Urbana-PE se comprometeu em trabalhar junto ao Governo e à Prefeitura do Recife para melhorar o nível do serviço. "Nós vimos que o Governo se sensibilizou e vai subsidiar R$ 149 milhões, o que é louvável. Agora vamos trabalhar junto a esses órgãos para ampliar as faixas exclusivas", explica. Até o fim de 2016, o presidente da Urbana-PE também se comprometeu em renovar 200 veículos das frotas.

A respeito das propostas de campanha do governador Paulo Câmara de manter a tarifa única no valor de R$ 2,15, o secretário das Cidades explicou que o valor era apenas um exemplo. "O que nós prometemos e estamos trabalhando intensamente é a tarifa única no final do seu governo. O valor de R$ 2,15 era apenas exemplificativo", explicou André de Paula.

A decisão foi questionada por quatro conselheiros, como o representante dos estudantes Márcio Morais. "Nenhum auditor tem condições de analisar uma planilha apresentada em praticamente três minutos. Vamos levar essa decisão à Justiça para sabermos o que está acontecendo por trás desse aumento", pontua.

Segundo o pedido de vista do conselheiro, os lucros das empresas de ônibus devem ser analisados. "É justamente em homenagem ao princípio da transparência que solicitamos a análise das contas com as quais os empresários querem justificar o aumento das tarifas", escreveu.
O resultado será encaminhado ainda nesta segunda-feira à Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) que fará arredondamentos dos valores. Após esse procedimento, a decisão é encaminhada para publicação no Diário Oficial (DO) do Estado e passa a valer imediatamente.

Confira os novos valores:
Anel A - R$ 2,80
Anel B - R$ 3,83
Anel D - R$ 3,02
Anel G - R$ 1,84
042 - Aeroporto Candeias - R$ 3,50
072 - Candeias - R$ 5,25
064 - Piedade - R$ 5,25
518 - Apipucos/RioMar - R$ 3,50
214 - UR-02/Ibura - R$ 5,25
160 - Gaibu/Barra de Jangada (Via Paiva) - R$ 5,24
191 - Recife/Porto de Galinhas (s/ar) - R$ 9,36
195 - Recife/Porto de Galinhas - R$ 13,67

Informações: G1 PE


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Tarifas de ônibus na Grande Recife sofrem reajustes

Edital do VLT de Salvador será lançado nos próximos meses

Com 33 milhões de passageiros mensais, o sistema de transporte urbano de Salvador e região metropolitana terá um novo modal. Com edital a ser lançado nos próximos meses, o projeto do veículo leve sobre trilhos (VLT) foi apresentado pelo Governo do Estado, nesta sexta-feira (15), a um grupo de 40 empresários, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), na capital.

Na primeira etapa de implantação, o VLT substituirá o trem do subúrbio, e o trajeto ainda será ampliado, compreendendo 21 paradas, entre a Avenida São Luís, em Paripe, e o Comércio. A segunda etapa depende de estudos entre duas possibilidades: ligar Paripe à estação do metrô no Retiro, passando pelo Largo do Tanque, ou ir do Comércio até a Lapa.

“Este é mais um passo para a concretização deste projeto. Estamos apresentando para a sociedade a primeira modelagem do VLT do Comércio até São Luís de Paripe, através de uma estrutura de Parceria Público-Privado (PPP), e que, em uma segunda etapa, poderá fazer uma articulação direta com o metrô, seja no Retiro, com uma ligação Santa Luzia-Retiro, seja na Lapa, com uma ligação Comércio-Lapa”, informou o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster.

Dauster disse ainda que o projeto entra em uma fase de diálogos constantes com todos os interessados, para que eles conheçam o projeto e o governo saiba quais são as intenções e demandas dos investidores. Segundo ele, participaram da apresentação fornecedores de equipamentos, projetistas, consultores e empresas de construção civil, convocados por meio de anúncio público feito em jornais de grande circulação em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, para garantir a maior participação possível.

Sucesso do metrô

O diretor de Desenvolvimento de Negócios da Alston, Cristiano Lopes, conta que acompanha o processo desde quando era previsto o Regime Diferenciado de Contratação para a construção. “Agora, como PPP, é uma possibilidade de se replicar o sucesso do metrô de Salvador. Os projetos de VLT em geral têm uma capacidade de reurbanização associada muito grande, e uma PPP faz com que seja possível uma captura de valores entre os entes privados e públicos. É uma formatação muito interessante para a implantação de um equipamento moderno e com a confiabilidade e a capacidade que Salvador necessita”.

Representante da BF Capital, Felipe Guidi disse que “o projeto apresentado é uma iniciativa proativa. O governo busca os investidores antes mesmo da licitação. Essa é uma inovação do Governo da Bahia e atrai os investidores que estão em um momento econômico delicado”.

Informações: Jornal da Midia


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Edital do VLT de Salvador será lançado nos próximos meses

Metrô do Recife sofre com comércio informal e muito lixo

Uma vergonha e muita falta de consciência, quem circula pelo metrô do Recife percebe a sujeirada deixada por usuários maus educados e também pelo comércio informal que ficam dentro dos trens e estações, pois este problema aumentou e muito depois do aumento de ambulantes dentro do sistema.

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) gasta aproximadamente R$ 8,5 milhões por ano com limpeza. “É um dinheiro que faz falta, sim. Com esse dinheiro, poderíamos investir na organização da frota, no conserto de escadas rolantes e elevadores, numa maneira geral, melhorar o sistema para o próprio passageiro”, afirmou Salvino Gomes, assessor de comunicação da CBTU. Ele ressaltou ainda que o lixo atrai ratos, que roem os cabos de transmissão de dados, causando problemas e atrasos nos trens.

Em vários trechos foram encontradas montanhas de sujeira. Na Estação Joana Bezerra, havia embalagens plásticas e sacos de pipoca entre os trilhos. Fora da estação, o lixo parece ter se acumulado há muitos dias perto de barracos. Dentro da estação, é possível ver caixas e copos vazios jogados no chão. Cenário semelhante é visto nos terminais de Afogados e Ipiranga.

Para Salvino Gomes, isso reflete a falta de consciência da população. “A primeira coisa que tem que ser feita é, infelizmente, que as pessoas tenham mais consciência, que não transformem a nossa via do metrô em uma grande lixeira”, pediu.

Com Informações do G1 PE


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Metrô do Recife sofre com comércio informal e muito lixo

Lote Zero do BRT Transoeste chega perto do metrô

domingo, 17 de janeiro de 2016

O Lote Zero promete gerar economia de metade do tempo gasto hoje pelos passageiros de ônibus no percurso. A previsão da prefeitura é concluir até junho esse trecho, que representa 5% do Transoeste, em operação desde 2012 entre Barra, Santa Cruz e Paciência. 
Das oito estações previstas para o novo trecho do BRT, cinco estações já estão concluídas e três em obras
Foto: Ernestto Carriço
“A cidade passou por um longo período de obras. O carioca tem sido tolerante em aguardar essas obras e em entender que o Rio demandava uma rede nova de transportes porque passou décadas sem esse investimento”, diz o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani. “Mas o esforço está chegando ao fim e vai valer a pena”, acrescenta.

Segundo a secretaria, os ônibus que fazem o trecho do Alvorada até o Jardim Oceânico levam, em média, 40 minutos nos horários de pico. A estimativa é que, com a implantação do Lote Zero, o tempo seja reduzido para 20 minutos, já que os articulados usam pista exclusiva, sem engarrafamentos.

A conexão com a linha 4 (Ipanema - Barra) será imediata, porque o governo do estado pretende finalizar a obra do metrô no mesmo período. A estudante Diana Azevedo, 20 anos, que mora na Taquara e estuda no Centro, não vê a hora de perder menos tempo no transporte. 

“Do Alvorada, eu vou poder pegar o BRT direto para o Jardim Oceânico e, de lá, o metrô. Vai ser mais rápido”, estima, empolgada. “Por outro lado, o Transoeste deve ficar mais lotado”, prevê o estudante Yury Nascimento, 18.

Américas mantém 3 pistas

A capacidade viária da Avenida das Américas será mantida, com três faixas de rolamento em cada sentido para tráfego geral. O BRT seguirá pela pista do meio, em pavimento de concreto, sendo implantado contíguo ao canteiro central, que será mantido, seguindo o traçado já implantado do Transcarioca na Avenida Ayrton Senna.

Haverá uma nova ponte sobre o canal Marapendi – com 107 metros de vão livre e 14,5 metros de largura – ao lado da existente. A nova estrutura será acessada por veículos e pedestres, enquanto a antiga passará a ser exclusiva para o BRT. A intervenção contempla, ainda, a implantação de uma ciclovia com 4,5 metros.
Cinco estações foram concluídas (Parque das Rosas, Porto dos Cabritos, Ricardo Marinho, Barra Garden e Freeway) e três estão em construção (Barrashopping, Cittá América e Jardim Oceânico).

Já o asfaltamento das pistas centrais está 89% concluído e a ponte sobre o canal Marapendi em fase de finalização, com 94% de execução. A próxima frente de obra será a construção da ciclovia. Ao todo, o Lote Zero está com 89% das obras concluídas.

Especialistas aprovam
Para especialistas, o principal ganho do Transoeste será sua conexão com a nova linha de metrô. “Vai ligar o pessoal que vem da Zona Oeste com quem quer ir para a Zona Sul e Centro pelo metrô”, diz a engenheira de Transportes Eva Vider, da UFRJ.

“O Lote Zero é indispensável ao funcionamento da Linha 4, porque a maioria dos usuários do metrô que vai até o Jardim Oceânico seguirá viagem”, analisa Alexandre Rojas, engenheiro de Transportes da Uerj.

A prefeitura eliminará linhas de ônibus que fazem o mesmo percurso do Lote Zero para melhorar o trânsito.

Ainda não estão definidas quais serão elas. “Quando fazem isso, os moradores dos bairros próximos têm que andar mais para chegar a uma estação de BRT ou metrô”, reclama o estudante Julio Persson, 18, morador do Recreio, que já utiliza o Transoeste.
O Lote Zero da Transoeste

Novas linhas expressas

Já neste ano, com a inauguração também do BRT Transolímpica (entre Deodoro e Barra), será possível fazer viagens expressas nas rotas: Recreio — Jardim Oceânico; Tanque — Jardim Oceânico; Centro Olímpico — Jardim Oceânico; Alvorada — Sulacap; Recreio — Deodoro; e Madureira — Recreio. Serão criadas as paradoras Recreio — Jardim Oceânico; Alvorada — Jardim Oceânico; Centro Olímpico — Jardim Oceânico; e Recreio — Sulacap.

Até junho, integração BRT e ônibus municipais terão tarifa de integração com metrô, com desconto. O valor não foi informado.

O novo trecho do BRT Transoeste terá seis quilômetros (serão 58 km ao todo, somando com a extensão do Transoeste já inaugurada) e oito estações: Barra Shopping, Parque das Rosas, Ricardo Marinho, Riviera, Freeway, Porto dos Cabritos, Cittá América e o terminal no Jardim Oceânico.

Nos horários de pico, a estimativa é que 30 mil passageiros circulem pelo novo trecho.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, com a inauguração do BRT Transolímpica, o tempo de viagem entre Deodoro e Barra da Tijuca será reduzido de 1h30 para 40 minutos.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Lote Zero do BRT Transoeste chega perto do metrô

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960