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Operação Teste do VLT em Santos será suspensa até janeiro

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) informou, nesta sexta-feira (11), que, por conta de necessidades operacionais e treinamento de condutores do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), a operação-teste para a população ficará suspensa em Santos, no litoral de São Paulo. As viagens voltarão ao normal no dia 3 de janeiro de 2016.

O VLT da Baixada Santista beneficiará 220 mil passageiros por dia. O primeiro veículo chegou ao Porto de Santos em maio de 2014 e, após testes estáticos, foi realizado o primeiro teste dinâmico no trecho de 1 km entre as estações Mascarenhas de Morais e Nossa Senhora das Graças, no bairro de Vila Valença.

O primeiro trecho faz a ligação de 11,1 km entre São Vicente (Barreiros) e Conselheiro Nébias (Santos) até o Porto. A segunda etapa terá mais 5,8 km de extensão entre a Estação Conselheiro Nébias até o Terminal Valongo. Os dois trechos, totalizam 16,9 km de extensão.

Ainda de acordo com a EMTU, a população poderá utilizar o sistema novamente a partir do dia 4 de janeiro. Os usuários poderão utilizar as duas plataformas (ônibus e trem), por meio do Sistema Integrado Metropolitano (SIM), pagando R$ 3,80 pelo serviço. Já as passagens do VLT devem custar R$ 3,60.

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Rio de Janeiro é a cidade com mais ciclovias da América Latina

O Rio tem mais faixas para bicicletas do que qualquer país da América Latina. Ao todo, são 405 quilômetros. Até os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, serão 450 km. Com tanto espaço para bicicletas, os motoristas precisam ter cada vez mais cuidado e respeito com os ciclistas. E essa relação tem melhorado.

Nos últimos cinco anos, o Rio reduziu em 58% o número de acidentes fatais envolvendo bicicletas, de acordo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde.

Um dos principais fatores para a queda no número de mortes é a divulgação de campanhas sobre a importância do melhor convívio entre motoristas e ciclistas nas pistas, como o programa Rio Capital da Bicicleta, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A iniciativa desenvolve, em parceria com o Detran-RJ, ações permanentes de educação para o trânsito e incentivo para o uso do meio de transporte. Segundo o secretário Carlos Alberto Vieira Muniz, desde 2014 não há registro de acidentes fatais na cidade.

“O Rio saiu na frente na América Latina – ao lado de Bogotá – na implantação da bicicleta como meio de transporte para curtas distâncias. Atualmente, o carro é um equipamento inviável para grandes cidades. Portanto, a bicicleta terá cada vez mais espaço. Com a criação de ciclovias, bicicletários e a conscientização, fazemos com que a sociedade se interesse cada vez mais.Para se ter uma ideia, em 2010 apenas 1% das mulheres utilizavam o modal. Hoje, são mais de 40%. E nenhuma morte há quase dois anos”, diz.

Além do incentivo ao uso da bicicleta, a secretaria também realiza campanhas com motoristas de ônibus, em escolas e com os próprios ciclistas, para que conheçam também suas obrigações.

Bicicletas como meio de transporte
Rodrigo Araújo, 26, auxiliar administrativo, é morador da Rocinha e vê a ligação da ciclovia entre a Barra e a Zona Sul como uma das principais obras da cidade. “Centenas de pessoas que moram aqui utilizam a bicicleta como o principal meio de transporte. Ano que vem, vamos poder ir trabalhar nos bairro do entorno de bike. Sem gastar dinheiro e de forma segura”, acredita. A previsão é que a construção da ciclovia entre Leblon e Barra da Tijuca fique pronta no próximo ano. Atualmente, são registradas mais de 1,5 milhão de viagens por dia na cidade do Rio, o que corresponde a cerca de 5% dos deslocamentos da capital.

Incentivos sustentáveis geram oportunidades
Com a demanda dos ciclistas, novas oportunidades de negócios surgiram. Esse foi o pensamento de Frederico Lima e seus outros dois irmãos, que abriram, há nove meses, a Bike Rio Café. O estabelecimento, que fica no Centro, oferece serviço de bicicletário, área para banho, café, almoço, conserto e manutenção e armário para roupas. “Com mais ciclistas e ciclovias, inovamos e abrimos o espaço. Hoje tenho demandas de diferentes regiões da cidade, como Zona Norte e Zona Sul. Tenho certeza que outras estruturas como essas serão lançadas, o que irá beneficiar o mercado. Vivemos um outro momento. E não terá volta”, conclui.

“Cicloculturalização” nas ruas
Para o presidente da Comissão de Segurança no Ciclismo do Rio de Janeiro, Raphael Pazos, a diminuição registrada na pesquisa do Ministério da Saúde indica um novo momento para quem utiliza o modal. "Há cerca de cinco anos, vejo o que chamo de “cicloculturalização” da população do Rio para o uso da bicicleta. A cada quilômetro de ciclovia ou ciclofaixa construído, o governo diz para a sociedade: Vá de bicicleta! Com isso, é possível ver um aumento considerável de pessoas que utilizam o modal para transporte, turismo, lazer e negócio. Com mais ciclistas nas ruas, maior entendimento dos direitos e deveres de cada um no trânsito”, afirma.

Ele acredita, também, que diferentes ações beneficiam quem está em cima das magrelas. “Há poucos meses, o estado do Rio conseguiu avançar na legislação no que diz respeito a esse meio de transporte. Agora é possível obter dados sobre roubos e furtos de bicicletas no Rio, o principal problema enfrentado pelos ciclistas. Mas, como disse, há uma mudança perceptível para melhor”, conclui.

O QUE CADA UM DEVE FAZER

CICLISTAS
- Apenas ultrapasse em 
local seguro
- Use os braços para sinalizar
- Não pedale na contramão
- Dê preferência aos pedestres
- Fique na faixa da direita

MOTORISTAS

- Mantenha distância de 
1,5m dos ciclistas
- Dê preferência aos ciclistas
e aos pedestres
- Cuidado com os cruzamentos
- Respeite a sinalização

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Em Porto Alegre, Falta verba para construir Aeromóvel na Zona Sul

O projeto de criação de uma linha do aeromóvel do Centro Histórico até a avenida Juca Batista, na Zona Sul de Porto Alegre, voltou a ser debatido ontem na Câmara de Vereadores. Além da possibilidade de implantação e da discussão do projeto, entre os pontos levantados está a necessidade de definir uma fonte de recursos para a sua implantação e manutenção.

Em reunião da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara, o coordenador dos projetos MetrôPoa e Sistema BRT na Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Luís Cláudio Ribeiro, e o gerente de Desenvolvimento de Engenharia da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb), Sidemar Francisco da Silva, apresentaram projetos referentes ao sistema de transporte e a única experiência vigente, de conexão entre a estação de trem e o aeroporto da Capital.

Segundo Ribeiro, tudo começou com o Plano Diretor, em 1999, quando foram criados os eixos principais para a instalação da infraestrutura de transportes da cidade. Depois, o Plano Integrado de Transporte e Mobilidade Urbana (PITMUrb), de 2008, estabeleceu a maneira como Porto Alegre poderia integrar seus sistemas de transporte e as tecnologias a serem utilizadas, como o metrô e o BRT.

"A prefeitura trabalha com priorizações. Na época da Copa do Mundo de 2014, realmente se priorizou a criação de projetos de transporte, mas, agora, estamos com dificuldades de financiamento para algumas obras", explica Ribeiro.

O projeto de construção de uma linha do aeromóvel até a Juca Batista foi iniciado em 2011, com a assinatura do protocolo de intenções para a realização de um estudo de viabilidade técnica de implantação desse trecho. Em 2012, foi contratada uma consultoria para fazer a pesquisa, que foi feita entre abril e dezembro de 2013.

Ficou definido que a Fase 1 da construção iria da Estação Mercado até a Praça Itália, próxima ao shopping Praia de Belas. A Fase 2 seria da Praça Itália até o bairro Cristal, no entorno do BarraShoppingSul. Por fim, a Fase 3 contemplaria o trecho entre o bairro Cristal e o final da avenida Juca Batista. No total, são 18 quilômetros de extensão previstos.

Para viabilizar o aeromóvel, seria necessário definir a fonte dos recursos para a sua implantação e manutenção. "Primeiramente, precisaríamos buscar recursos para o financiamento da obra e, após, para a manutenção do sistema. Hoje, nossos impostos municipais pagam os corredores de ônibus. Será que pagariam os aeromóveis?", questiona o coordenador da EPTC.

O gerente da Trensurb relata que a experiência com a primeira linha, de apenas 814 metros, que opera comercialmente desde maio de 2014, é positiva. "Apostamos na proposta do aeromóvel e está funcionando muito bem. O consumo de energia é muito baixo, custa cerca de R$ 0,10 por passageiro, enquanto o gasto com energia em um metrô pesado custa em média R$ 0,55 por passageiro. Mas, é claro, um projeto da envergadura desse, até a Zona Sul, é muito mais complexo", avalia.

Uma demonstração de como será a operação do aeromóvel em um trecho mais extenso será vista em Canoas, onde a prefeitura licitará, no ano que vem, a construção de uma linha de 4,6 quilômetros e sete estações, entre a avenida 17 de Abril, no bairro Guajuviras, e a estação Mathias Velho.

O presidente da Cuthab, vereador Engenheiro Comassetto (PT), se mostrou favorável ao uso do aeromóvel no lugar de ônibus. "Há possibilidade de substituir os ônibus que circulam na Capital nesse trecho da Zona Sul. Até o bairro Cristal, por exemplo, 75 mil pessoas circulam por dia com transporte público. Até a Juca Batista, são mais de 100 mil. O impacto ambiental de reduzir a quantidade de ônibus, logo de combustível fóssil queimado, seria positivo. Além disso, com o grande fluxo de usuários, viabilizaria economicamente a implantação", opina. O parlamentar sugeriu, ainda, criar um fundo para juntar recursos para a construção da linha.

O aeromóvel é um meio de transporte automatizado, sem necessidade da presença de condutor, pois não possui motor. O motor se dá na via, que dá a sustentação e faz a propulsão, através do ar que circula com um ventilador e quatro válvulas de controle, que puxam ou empurram o veículo.
No aeromóvel do aeroporto da Capital, a velocidade máxima é de 65 km/h, e a oferta atual é de capacidade de 1,8 mil passageiros por hora por sentido. Entretanto, a oferta pode ser ampliada para até 4,5 mil passageiros por hora por sentido.

Por Isabella Sander
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Governo Federal libera mais de R$ 220 milhões para construção do BRT em Palmas

A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) aprovou a liberação de R$ 226.550.00 para a construção do corredor do BRT (Bus Rapid Transit) Centro, em Palmas, nesta sexta-feira (11). De acordo com a Prefeitura da capital, o valor faz parte do total de quase R$ 500 milhões concedidos pelo Governo Federal ao município para a implantação do sistema.

Segundo a prefeitura, a próxima etapa é a assinatura junto à Caixa Econômica Federal e em seguida será aberto o processo licitatório para a parte central. Conforme a prefeitura, o recurso do BRT Sul, já está em licitação. O dinheiro vem do Orçamento Geral da União.

Ainda de acordo com a prefeitura, a obra foi dividida em duas etapas para dar maior celeridade ao processo de implantação. Segundo o órgão, o BRT é um modelo inspirado em outras obras de transporte coletivo e tem o objetivo de facilitar a mobilidade, além de contribuir com a organização dos espaços urbanos.

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No Rio, Mais linhas de ônibus que passam pela Zona Sul são modificadas

Os cariocas enfrentam a partir deste sábado mais mais mudanças nas linhas de ônibus que passam pela Zona Sul. Esta é a última etapa do processo de reestruturação dos itinerários prevista para este ano e vai eliminar seis linhas, criar duas novas e modificar uma.

Desde o início das mudanças, em outubro, foram extintas 29 linhas de ônibus, modificados os trajetos de outras 13 e criados 10 novos itinerários. Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, estudos mostraram que já houve redução de cerca de 10% de ônibus circulando pelos corredores BRS de Copacabana, e 20%, nos do Centro. O objetivo da prefeitura é reduzir o número de coletivos nas ruas, acabando com as linhas sobrepostas e melhorando o trânsito. A implementação total do projeto deve ser concluída em março, reduzindo 35% da frota que circula na Zona Sul.

Para compensar as seis linhas eliminadas neste sábado, duas novas circulares começam a rodar pela Zona Sul. A Circular 1 (Leblon - Cosme Velho) passará por Ipanema, Copacabana, Urca, Largo do Machado, Laranjeiras, Cosme Velho, Rebouças e Gávea. Já a Circular 2 (Leblon - Urca) terá faz o trajeto no sentido inverso, passando por Jardim Botânico, Rebouças, Laranjeiras, Urca, Copacabana, Ipanema e Leblon. Enquanto isso, saem de circulação as linhas 511 e 512 (Leblon - Urca); 569 e 570 (Largo do Machado - Leblon); 573 e 574 (São Salvador - Leblon). A 513 (Metrô Botafogo - Urca) terá seu trajeto estendido até o Humaitá.

Os passageiros de trens também terão mudanças. Aos sábados, a partir das 9h, todos os trens dos ramais de Japeri e Santa Cruz serão paradores e com ar condicionado.

Por Amanda Raiter
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Plano de mobilidade para o Rio vai incorporar seis sugestões da população

Seis projetos que preveem a criação de novos sistemas de transporte no Rio, sugeridos pelos próprios cariocas, serão incorporados no Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (Pmus) da cidade. O objetivo do documento, em fase de redação final, é apontar os investimentos prioritários para o setor entre 2016 e 2026.

Das demandas populares, foram incluídas as que pedem a criação de BRTs na Linha Amarela (Alvorada-Linha Amarela-Fiocruz-Fundão) e na Avenida Dom Helder Câmara (Sulacap-Dom Helder-Leopoldina), além da extensão do Transbrasil (Deodoro-Centro) até Santa Cruz e do Transcarioca (Alvorada-Aeroporto do Galeão) até a Ilha do Governador pela Estrada do Galeão.

“O Pmus é uma oportunidade de pensar em como deixar nossa cidade mais sustentável, de começar a inverter valores em uma sociedade que cresceu dependente dos automóveis”, diz o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani.

A elaboração do plano contou com a participação de 2.775 cariocas em 2015, que enviaram 400 propostas e contribuíram com 18.300 votos por meio de plataformas online e três oficinas presenciais. As sugestões foram submetidas a estudos de demanda e a levantamentos de dados por diversas áreas da prefeitura.

“Temos de garantir um plano com soluções para os deslocamentos do dia a dia, para a economia, os serviços, sem que haja ruptura na infraestrutura que já possuímos”, acrescenta Picciani.

Também foi considerada viável a implantação de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Barra da Tijuca, entre o Jardim Oceânico e o Terminal Alvorada, passando pela Avenida Lúcio Costa. A sexta ideia aprovada pelos técnicos sugere a criação de ligações hidroviárias na Lagoa da Tijuca (Península- Barra- Downtown- metrô Linha 4 e Rio das Pedras-Downtown-Metrô Linha 4).

Somando as propostas da população com as que partiram da Secretaria Municipal de Transportes, da CET-Rio e de outros órgãos, ao todo 17 projetos de infraestrutura serão inseridos no Pmus. O estudo foi contratado em dezembro de 2014 pela SMTR às consultorias Logit e Oficina e custou R$ 1,1 milhão.

“O documento do município está, em grande parte, compatível com o Plano Diretor de Transporte Urbano do estado (PDTU). A disponibilidade de recursos será preponderante na definição das prioridades e dos modais implantados”, avalia o engenheiro de Transportes Alexandre Rojas, da Uerj.

Plano atrasado desde abril

A elaboração do plano de mobilidade foi uma exigência da Lei Federal 12.587, de 2012, para que cidades com mais de 20 mil habitantes pudessem obter recursos da União para novos investimentos em infraestrutura de transporte.

O prazo para conclusão do plano era até abril deste ano. Como não cumpriu a meta, o Rio está impedido de contratar financiamento federal para novas obras de mobilidade até que o Pmus seja finalizado. Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, o projeto de lei que formalizará a criação do Pmus será elaborado a partir de janeiro de 2016. Em junho, o secretário Rafael Picciani explicou que a demora se deu por causa do atraso da atualização do PDTU (a primeira versão era de 2002), feito pelo governo estadual para a Região Metropolitana e que serve de base para o plano municipal.

PDTU: mais duas obras do metrô até 2021

Já a conclusão do plano metropolitano, inicialmente prevista para 2013, foi aprovada na última semana. Segundo o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio, o atraso foi ocasionado por burocracia no financiamento do Banco Mundial.

Pelo PDTU, para 2016 são esperadas as conclusões das obras em curso, como a Linha 4 do metrô e o BRT Transolímpico. Para 2021, o estudo propõe o trecho metroviário Estácio-Carioca-Praça 15, a Linha 3 entre Niterói e São Gonçalo e BRT na RJ 104 ligando Niterói a São Gonçalo e Itaboraí.

Considerando o prazo de 30 anos, foram propostas as ligações de metrô Uruguai-Méier, Gávea-Uruguai, Jardim Oceânico-Terminal Alvorada e Alvorada-Ilha do Governador. No sistema ferroviário, está prevista a expansão Santa Cruz-Itaguaí e integração entre os ramais Japeri, Belford Roxo e Saracuruna.

Por Gustavo Ribeiro
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Usuários do Bilhete Único estão com dificuldade para fazer a recarga em 19 estações do Metrô de São Paulo

Usuários do Bilhete Único estão com dificuldade para fazer a recarga em 19 estações do Metrô de São Paulo porque as máquinas da Rede Ponto Certo não estão funcionando. A companhia disse nesta sexta-feira (11) que vai multar a empresa por abandono dos pontos de vendas.

De acordo com o Metrô, na primeira semana de dezembro, sem aviso prévio, a Rede Ponto Certo suspendeu a venda de créditos do Bilhete Único em todos os pontos de autoatendimento.

O Metrô realizou duas licitações para o recebimento de propostas de outras empresas interessadas na locação de espaços para a venda assistida do Bilhete Único nas estações. A última sessão foi em 4 de novembro, mas não houve empresas interessadas.

A Rede Ponto Certo disse ao G1 que foram vários motivos que levaram a companhia a optar pela paralisação, dentre eles que, entre 2011 e 2015, não houve reajuste de tarifas e que foram realizadas diversas reuniões com o Metrô mostrando que havia desiquilíbrio financeiro no contrato. Não houve acordo e as máquinas começaram a ser retiradas nesta quinta-feira (10).

O usuário ainda pode recarregar o Bilhete Único nos pontos de venda assistida de outras empresas credenciadas pela São Paulo Transporte (SPTrans) em 40 das 61 estações do Metrô. São elas: Jabaquara, Santa Cruz, Ana Rosa, São Bento, São Joaquim, Sé, Vergueiro, Luz, Tietê, Jardim São Paulo, Parada Inglesa, Armênia, Santana, Tucuruvi, Chácara Klabin, Clínicas, Consolação, Sumaré, Trianon-Masp, Vila Madalena, Anhangabaú, Belém, Bresser-Mooca, Carrão, Tatuapé, Palmeiras-Barra Funda, Santa Cecilia, Marechal Deodoro, Pedro II, República, Brás, Artur Alvim, Corinthians-Itaquera, Patriarca, Penha, Guilhermina-Esperança, Vila Matilde, Adolfo Pinheiro, Oratório, Vila Prudente (Monotrilho).

Nas estações onde não há mais disponibilidade do serviço, há indicação dos pontos de venda mais próximos. Por causa do problema, passageiros enfrentaram filas enormes nesta sexta-feira para comprar bilhete na Estação Portuguesa-Tietê do Metrô.

Também é possível recarregar os bilhetes em postos de atendimento como banca de jornais, padarias, lojas de conveniências, supermercados ou pelo site http://bilheteunico.sptrans.com.br/lojaVirtual.aspx.

Por Karina Godoy
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No Senado, especialistas defendem a continuidade das obras do VLT de Cuiabá

Uma das mais complexas e emblemáticas obras projetadas para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na região metropolitana de Cuiabá precisa ser concluído. A defesa do modal, que tem gerado fortes debates, foi novamente discutida por especialistas nesta quarta-feira (9), na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, em audiência pública solicitada pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT).

A diretora de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiza Gomide de Faria, é uma das defensoras da continuidade da obra. Ela destacou que o VLT tem que ser implantado “até por tudo que já aconteceu ao longo desse período” e também pelos investimentos já realizados. “Há uma infraestrutura montada e preparada. Fora os trens que já foram adquiridos”- frisou, ao enfatizar os estudos que estão sendo realizados para dar uma solução a obra.

Mesmo com o modelo de modal questionado, Luiza Gomide defendeu a construção por meio de uma Parceria Público Privada, a chamada PPP, para conclusão integral do empreendimento e também para sua operacionalização. Ela desaconselhou a redução dos 22 quilômetros de trilhos previstos no projeto original, pela metade. “Isso significa que uma parte da população vai ficar desassistida” – frisou.

Em outubro, o urbanista Tom Rebello, da CIP/Intercon Consultoria Internacional, durante debate sobre “Cidades Sustentáveis” na Comissão Senado do Futuro, foi taxativo ao fazer a defesa do VLT. “Eu não tenho a menor dúvida de que é o transporte do futuro, porque é um transporte que valoriza espaço, que cresce junto com a cidade e que, sobretudo hoje – nós vamos poder ver mais na frente –, convive de maneira agradável com o meio ambiente” - disse.

Para Rabello, metrôs e trens de subúrbio e os próprios corredores de ônibus, os chamados BRTs, estão ultrapassados. “Nós não podemos mais pensar que as cidades vão evoluir para ter cada vez mais transporte de massa” – enfatizou, na ocasião. O especialista previu que as cidades vão organizar-se de maneira diferente e a população se deslocará muito menos. “Acho que o VLT, ou bonde, como alguns gostam de chamar, é a melhor tecnologia, porque ela associa boa qualidade de transporte com a valorização do espaço urbano, ao contrário de outras tecnologias que nem sempre proporcionam isso” – salientou.

Aeroporto – Está na região metropolitana de Cuiabá, o principal problema de obra da Copa relacionada à infraestrutura aeroportuária. O Aeroporto Marechal Rondon integra o rol de obras inacabadas. No período da Copa, o terminal conseguiu atender a demanda, mas, em seguida, as melhorias previstas não se concretizaram. Solucionados os impasses, os empreendimentos terão prosseguimento e devem estar concluídos dentro de oito meses, segundo previsão do assessor especial da diretoria da Infraero, Jaime Henrique Caldas Parreira.

Informações: Expresso MT

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