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Recife tem linhas de ônibus 24hs a mais de 25 anos

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Se em algumas cidades os serviços de transporte param literalmente no fim da noite, algumas outras cidades começam a ofertar o serviço nas madrugadas.

No caso de Recife, os usuários de transporte coletivo contam com este serviço a mais de 25 anos e recentemente algumas linhas tiveram acréscimo de viagens nos finais de semana, onde a procura pelo serviço aumenta um pouco mais devido a shows e passeios noturnos pela cidade.

Hoje funcionam 42 linhas nas madrugadas, são os chamados Bacuraus, na qual atendem mais de 4 mil pessoas em boa parte dos bairros da Região Metropolitana. 

O terminal de ônibus do Cais de Santa Rita, no bairro de São José é o principal ponto das 42 linhas, onde os ônibus saem sincronizados com destinos a seus bairros de origem.

Confira as linhas e seus respectivos horários:


Com informações do GRCT
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Em Curitiba, Faixas exclusivas reduzem tempo de viagem

Motoristas, cobradores e passageiros das 44 linhas de ônibus beneficiadas pelas faixas exclusivas sentem a melhoria causada pela implantação das faixas exclusivas para o transporte coletivo. Implantadas na Rua XV de Novembro no ano passado e, em março, na Avenida Marechal Deodoro e Rua Desembargador Westphalen, as faixas beneficiam diretamente 157 mil passageiros por dia.

“Esse é o caminho, Curitiba precisa das faixas exclusivas. E o benefício não é só para o ônibus: é para o trânsito também. Fica mais organizado e quanto mais faixas, melhor fica para todo mundo”, afirma o estudante de Engenharia da Produção Bruno Santos. Ele utiliza a linha Vila São Paulo, que sai da Praça Rui Barbosa, na Rua Desembargador Westphalen.

A estudante de Psicologia Letícia Azevedo, que utiliza a mesma linha para ir à faculdade, concorda. “Fica muito melhor, mais rápido, mais seguro, não tem freada toda hora, é bom mesmo. Esse trecho tem muito movimento e por isso a faixa está ajudando muito”, afirma.

A linha Vila São Paulo, que faz trajeto entre o bairro Uberaba e o Centro, transporta, por dia, 2 mil passageiros. Percorre oito quadras da Westphalen e dessas, em quatro há faixa exclusiva, justamente na região mais movimentada.

“Quando começar a fiscalização vai ficar ainda melhor. Por enquanto, aqui perto da Sete de Setembro ainda tem motorista que invade a faixa e atrapalha no cruzamento, mas mesmo assim, é um benefício grande. Agora não há perda tempo parado nesse trecho”, diz o motorista do Vila São Paulo Marcos de Alcântara.

Em outra rota – entre o Alto da XV e a Praça Zacarias -, a copeira Ivone Vidal, elogia. “Agora faço o trajeto inteiro com o ônibus em faixa exclusiva, primeiro na Rua XV e depois na Marechal. É um instante para chegar”, diz Ivone, que trabalha no Alto XV e se desloca para o Centro. “Quando uma coisa está ruim, tem que reclamar mesmo, mas quando está bom tem que falar também”, diz a copeira, enquanto espera “qualquer ônibus” que for para o Centro. O primeiro a passar, alguns minutos depois, foi o Detran/Vicente Machado, uma das linhas beneficiadas por duas faixas exclusivas – da Marechal Deodoro e da Rua XV.

O aposentado Gabriel Rissardi, que também utiliza o Detran/Vicente Machado, afirma que a viagem até o Centro ficou muito mais rápida. “Peguei o ônibus perto do Ginásio do Tarumã e, olha só, são 6 minutos e já estamos quase no Centro. Isso era impossível, antes”. Até a Praça Zacarias, onde desembarcou, Rissardi viajou no total 13 minutos. “Não dá 15 minutos e estou no centro. Não faria esse tempo de carro”, afirma.

A linha Detran/Vicente Machado transporta por dia em torno de 5 mil passageiros. O motorista Alessandro Correia lembra que a linha tem um trajeto longo, ligando o Tarumã ao final da Vicente Machado. “Mas esse trecho, que agora dá mais de três quilômetros de faixa exclusiva, faz muita diferença na viagem. Ajuda muito mesmo” afirma.

A cobradora Simone de Lima diz que as viagens estão mais rápidas. “Quando o ônibus chega na faixa exclusiva é uma maravilha. Vai rápido, muito bom e agora ainda vamos pela faixa exclusiva até a Praça Zacarias ”, conta.

Mobilidade

A implantação de faixas exclusivas para os ônibus começou a ser testada em Curitiba em julho do ano passado na Rua XV de Novembro, entre a Avenida Nossa Senhora da Luz e a Praça Santos Andrade, por onde hoje passam 13 linhas de ônibus. Nesse trecho o ganho de tempo chega a 30%. Consultados pela Urbs, passageiros de duas linhas que seguiam pela Itupava – Hugo Lange e Augusto Stresser – aprovaram a mudança de rota para a XV de Novembro, a partir da Ubaldino do Amaral.

No início de março a Prefeitura implantou a faixa exclusiva da Desembargador Westphalen, por onde passam 20 linhas de ônibus que transportam 70 mil passageiros. No final do mês foi implantada a terceira faixa exclusiva para ônibus da cidade, agora na Marechal Deodoro, entre João Negrão e Praça Zacarias, o que beneficia os 30 mil passageiros de 15 linhas de ônibus (quatro delas já beneficiadas pela faixa da XV de Novembro).

“As faixas exclusivas trazem para as vias compartilhadas a prioridade dada aos ônibus nas canaletas. Essa é a tendência nas grandes cidades hoje, prioridade ao ônibus em vias compartilhadas”, afirma o prefeito Gustavo Fruet destacando que, além da tarifa e da qualidade do sistema, um dos grandes atrativos do transporte público é o menor tempo de deslocamento. “Nos últimos 15 anos, Curitiba viu diminuir muito a velocidade média dos ônibus. Estamos invertendo essa trajetória priorizando o transporte coletivo”.

O projeto inicial prevê em torno de 20 quilômetros de exclusividade para o ônibus em trechos mais congestionados de ruas e avenidas da cidade.  As próximas etapas do projeto serão a ampliação da faixa exclusiva da Westphalen até a Avenida Presidente Kennedy; e a criação da faixa exclusiva da Alferes Poli até a Rua Brasílio Itiberê.

Confira as linhas de ônibus beneficiadas com as faixas exclusivas:

XV de Novembro
Trecho: Entre Nossa Senhora da Luz e Praça Santos Andrade
Passageiros: 57,5 mil
Linhas: Jardim Social/Batel; Rua XV/Barigui; Detran/Vicente Machado; Capão da Imbuia/Parque Barigui; Higienópolis; Tarumã; Alto Tarumã; Sagrado Coração; Pinhais/Guadalupe; Interhospitais; Curitiba/Piraquara (parador) e Curitiba/Piraquara (direto); Hugo Lange; Augusto Stresser. 

Marechal Deodoro
Trecho: Entre João Negrão e Praça Zacarias
Passageiros: 30 mil (destes 13 mil usam linhas que passam na Rua XV)
Linhas: Canal da Música/Vista Alegre, Novena, Jardim Social/Batel, Itupava/Hospital Militar, Rua XV/Barigui, Detran/Vicente Machado, Cristo Rei, Cajuru, Capão Imbuia/Parque Barigui, Alcidez Munhoz/Jardim Botânico, Fazendinha, Caiuá e Executivo/Aeroporto.

Desembargador Westphalen
Trecho: Entre Visconde de Guarapuava e Getúlio Vargas
Passageiros: 70 mil
Linhas: Jardim Mercês/Guanabara, Universidades, Bom Retiro/PUC, Vila Macedo, Jardim Centauro, Guabirotuba, Vila São Paulo, Uberaba, Jardim Itiberê, Canal Belém, Alferes Poli, Guilhermina, Menonita, Vila Izabel, Vila Rosinha, Carmela Dutra, Vila Velha, Cotolengo, Ligeirinho Bairro Novo e Ligeirinho CIC/Cabral.

Informações: Urbs

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Lei que obriga ar-condicionado nos ônibus de Porto Alegre é publicada

Foi publicada nesta terça-feira (7) no Diário Oficial a lei que estabelece a obrigatoriedade do serviço de ar-condicionado nos ônibus de Porto Alegre. Assim, as empresas de ônibus devem manter os aparelhos ligados em todas as linhas e horários para os veículos que já possuem o sistema. Para os coletivos novos, os condicionadores de ar passam a ser pré-requisito.

O projeto havia sido vetado pelo prefeito José Fortunati, mas a Câmara Municipal derrubou o veto em março deste ano e promulgou a nova lei. A prefeitura deve recorrer da decisão a partir de uma defesa que será elaborada pela Procuradoria-Geral do Município (PGM).

A medida, segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), será incluída na nova licitação do transporte coletivo da capital, que tem lançamento previsto para 6 de maio. Se a liminar for aceita, o edital poderá ser adiado. Ainda conforme a EPTC, o cumprimento da lei implicaria aumento da tarifa, que atualmente é de R$ 3,25, em pelo menos R$ 0,13.

Porto Alegre nunca teve uma licitação do transporte público, e as empresas operam por meio de concessões. A prefeitura publicou dois editais, em março em setembro do ano passado, mas não houve empresas interessadas em ambos os casos.

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Conclusão do BRT de Belém ganha novo prazo

Nos primeiros dias de governo, Zenaldo Coutinho declarou que entregaria o projeto BRT (Bus Rapid Transit) pronto até o início de 2016. Após o início dos trabalhos, em meio a muitos e muitos prazos divulgados e não cumpridos, foi anunciada ontem a chegada das obras ao segundo e maior trecho do sistema, entre o Entroncamento e a Avenida Augusto Montenegro, até a entrada de Icoaraci, sendo que até 2016, a previsão é que obra seja entregue até o Mangueirão apenas.

O prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) recebeu a imprensa ontem de manhã no canteiro central em frente ao conjunto Gleba I, no bairro da Marambaia, onde caminhões e outros equipamentos já estavam posicionados, para falar sobre o assunto e prometeu a conclusão dos trabalhos até o Estádio do Mangueirão para o início do próximo ano desmentindo o que dissera no começo de seu mandato: que o BRT estaria pronto no começo de 2016.

O primeiro trecho, compreendido entre São Brás e o Entroncamento, pela Avenida Almirante Barroso, e entregue no ano passado, até agora, limita-se a um corredor de ônibus (comum) expresso.

Zenaldo chegou com pouco mais de meia hora de atraso. De acordo com o prefeito, a primeira entrega de trecho, ao custo de R$ 45 milhões, até o Mangueirão, deve ocorrer no início de 2016. “Vamos ter restrições [durante a execução das obras], obviamente”, informou.

Questionado sobre os atrasos no projeto, o prefeito se utilizou da máxima de precisar arrumar a casa antes de dar continuidade ao mesmo, não muito diferente do que já fez outras vezes a cada novo prazo esticado.

“Agora é um novo momento, e com novas empresas contratadas”, justificou, falando sobre o fato de que o contrato antigo, com a construtora Andrade Gutierrez, inicialmente responsável por toda a obra do trecho Entroncamento-Icoaraci, foi rompido, e uma nova licitação, no valor de R$ 263 milhões, foi realizada, saindo ganhador o consórcio formado pelas empresas EIT e Paulitec.

Zenaldo promete replantar árvores

Sobre a retirada das árvores do canteiro central, o que provocou a indignação de entidades voltadas à preservação ambiental junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Zenaldo declarou que o processo já constava no projeto e que “a cada retirada, outras três serão plantadas em áreas adjacentes”.

Drenagem, fim dos alagamentos da Augusto Montenegro e, finalmente, a informatização do sistema, característica que diferencia o corredor expresso de um BRT, também foram anunciados pelo tucano.

“Estamos com processo licitatório pronto para a criação do Centro de Controle Operacional, que ajudará toda a (sic) metrorização do sistema de BRT, que não será mais um ônibus para concorrer com os outros. A integração entre as linhas está prevista, assim como a bilhetagem única”, prometeu.

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Sistema Cicloviário de Campinas deve alcançar 122,8 km até 2016

O secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro, apresentou ao prefeito Jonas Donizette o Plano Cicloviário 2014-2016, que norteará a implantação do Sistema Cicloviário de Campinas. O objetivo é alcançar 122,8 km de ciclovias nos próximos anos, fomentando o uso da bicicleta como meio de transporte sustentável, integrado ao transporte público coletivo.

Em coletiva de imprensa realizada na Sala Azul da Prefeitura nesta segunda-feira, 06/04, às 15h, Barreiro expôs as três fases de implantação das ciclovias e detalhou os futuros trechos. Falou, também, sobre captação de recursos e licitações para projetos executivos e obras. 
Campinas já possui 11,3 km de ciclovias (Taquaral, Taquaral Anhumas, Amarais, Barão Geraldo e Francisco de Toledo). Diferente das ciclofaixas, delimitadas por sinalização específica, as ciclovias são separadas fisicamente do tráfego comum.

Na Fase 1, intitulada Ciclovias em Curso, estão previstos mais 16,3 km. Na Fase 2, Ciclovias em Desenvolvimento, 95,1 km. Na Fase 3, Ciclovias Complementares, 52,4 km. Haverá, ainda, as ciclovias ligadas ao Sistema BRT (Bus Rapid Transit, ônibus de trânsito rápido), que somam 13,7 km. Ao final da implantação, o número de ciclovias saltará de 5 para 36, totalizando 122,8 km.

“No atual contexto da Mobilidade Urbana, a bicicleta entra como fator preponderante de locomoção das pessoas. Além disso, as políticas públicas devem levar em conta a questão da sustentabilidade ambiental”, declarou o prefeito Jonas. “Nossa proporção veículo/habitante chega a ser maior que a de São Paulo. Precisamos, desde agora, fazer uma inversão dessa lógica, apostando em meios de transporte não poluentes, que beneficiem a saúde das pessoas”.

Já o secretário Barreiro destacou que o Plano Cicloviário está harmônico com a cidade: “A nossa intenção é implantar, em todas as regiões do município, trechos de ciclovias que representem uma verdadeira opção à população de usar a bicicleta como meio de transporte, para pequenos deslocamentos”.

A malha cicloviária foi debatida pela Emdec com cicloativistas, membros da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana da Câmara Municipal e integrantes do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), contemplando diferentes regiões da cidade. Segundo Barreiro, “Os trechos serão integrados com os terminais urbanos e as estações de transferência existentes ou futuramente implantadas”.

Jonas Donizette lembrou que os lugares não foram pensados aleatoriamente. “Esse plano foi construído em um diálogo com a população. Segue uma lógica que estamos implementando em Campinas, de fazer com que as pessoas possam se locomover o menos possível para trabalho, lazer, compras e serviços, tendo microrregiões nas quais convivam melhor, sem fluxo demasiado de transporte. Isso aumentará a qualidade de vida dos campineiros”, ressaltou.

“Ficamos felizes vendo esse projeto sair do papel. A população adotará a bicicleta não somente como meio de transporte, mas também para melhorar a saúde”, congratulou o vereador Luís Yabiku, que representou o presidente da Câmara, Rafa Zimbaldi. “Equiparada aos grandes centros, Campinas não poderia ficar de fora dessa forma de se movimentar pela cidade. Ciclovias são hoje uma realidade no mundo inteiro, nas maiores capitais. Todos estão aderindo a esse movimento, portanto a Câmara Municipal apoia totalmente esses quase 200 km de ciclovias”.

Além de Jonas, Barreiro e Yabiku, compareceram o vice-prefeito, Henrique Magalhães Teixeira; os secretários do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes, e de Comunicação, Luiz Guilherme Fabrini; os vereadores André von Zuben, Carmo Luiz e Marcos Bernardelli; Angélica Soares, da Comissão do Meio Ambiente da OAB Campinas; Valdo Célio dos Santos Pompeu, presidente do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte; além dos veículos de imprensa e cicloativistas.

Fase 1
A primeira fase do Plano Cicloviário prevê, inicialmente, trechos de ciclovias nas avenidas Mackenzie (6,7 km), Baden Powell (1,6 km) e José de Souza Campos (Norte-Sul, 1,3 km). Esses locais contarão com investimentos da iniciativa privada.

Ainda na primeira fase, Barão Geraldo receberá um trecho de 2,1 km, da Rua Luiz Vicentin à Av. Santa Isabel. Para viabilizar essa nova ciclovia no distrito, foram solicitados recursos do Fundo de Interesses Difusos (FID) da União. Quando a verba estiver garantida, terá início o processo licitatório para a implantação desse trecho.

Por fim, para essa etapa inicial, a Emdec concluiu projeto básico e pretende abrir licitação nas próximas semanas para a contratação da empresa que vai elaborar os projetos executivos e realizar obras nas ciclovias Washington Luiz (950 m) e Taquaral Theodureto (1,6 km), além de três trechos no distrito de Nova Aparecida, que somam 2 km. Ou seja, a Fase 1 totalizará 16,3 km. 

Na coletiva de imprensa realizada hoje à tarde, o secretário de Transportes explicou que pretende entregar as ciclovias à população sem onerar os cofres públicos. “Vamos buscar fontes de financiamentos para a execução dos projetos”, ressaltou Barreiro.

Fase 2
A segunda etapa do Plano Cicloviário prevê os seguintes trechos, totalizando 95,1 km:
Campos Elíseos Vila Aeroporto: 12,8 km (quatro trechos)
Presidente Juscelino: 8,3 km (quatro trechos)
Campo Grande Itajaí: 7,9 km (cinco trechos)
Boa Vista: 7,6 km (quatro trechos)
Taquaral Mackenzie: 7,2 km (cinco trechos)
Norte-Sul: 6,8 km (oito trechos)
Piçarrão: 5,6 km
Jardim Garcia: 4,9 km (três trechos)
Anhumas: 4,5 km (quatro trechos)
Norte-Sul: 4 km (três trechos)
São José dos Campos: 3,7 km (dois trechos)
Barão Geraldo: 3,6 km (três trechos)
Amarais: 3,3 km
Vila União: 3,3 km
Ouro Verde: 2,6 km
Pirelli Sirius: 2,3 km
Carlos Lourenço: 2,2 km (três trechos)
Washington Luiz: 1,3 km
Vida Nova: 1,2 km (dois trechos)
Baden Powell: 620 metros
Taquaral Anhumas: 450 metros

Esses trechos das ciclovias da Fase 2 foram separados em cinco grupos de implantação. Com base nesses grupos de implantação, serão feitas as licitações dos projetos executivos. À medida que obtiver os recursos necessários, a Administração abrirá novas licitações, agora para as obras.

Os seja, primeiro serão contratadas as empresas que farão os projetos executivos das ciclovias, e em um segundo momento haverá outra licitação, esta para selecionar as responsáveis pela construção.

As características das ciclovias de Campinas (largura de 2,5 metros, pavimentação etc), que garantirão a patronização da malha cicloviária, já foram definidas pela Emdec, respeitando a normatização e legislação de trânsito.

Fase 3
A Fase 3, a ser implantada após 2016, estabelece traçados recentemente discutidos com a sociedade civil, que poderão totalizar 52,4 km. Esses percursos estão sendo analisados, pois interferem em espaços fora da jurisdição municipal, como o Aeroporto de Viracopos e as Rodovias Santos Dumont (SP-075) e Miguel Melhado de Campos (SP-324).

Clique aqui para informações gerais sobre as ciclovias já existentes, Ciclovias em Curso (Fase 1), Ciclovias em Desenvolvimento (Fase 2) e Ciclovias Complementares (Fase 3), bem como as ligadas ao BRT e Rotas Cicláveis. Trata-se da apresentação de hoje, com detalhes de todas as etapas do Plano Cicloviário.

Autor: Edgard Oliveira Jr / Fotos: Márcio Souza
Informações: Emdec
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Sobrecarga de metrôs e trens reduz capacidade de transporte de passageiros

terça-feira, 7 de abril de 2015

Em 2014, o setor metroferroviário brasileiro chegou próximo ao limite da sobrecarga de passageiros, ao ver desabar a evolução do número de pessoas transportadas. De 2010 a 2013, o número de passageiros aumentava cerca de 10% ao ano. De 2013 para 2014, a evolução foi de apenas 4,4%, ou seja, de 2,747 bilhões para 2,868 bilhões de cidadãos, informa a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos - www.anptrilhos.org.br), que representa 99,7% dos operadores públicos e privados de trens de passageiros e de metrôs do Brasil.

A entidade divulgou ontem (6), em Brasília, o "Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015". O estudo mostra que a expansão da rede metroferroviária segue em ritmo lento, tanto que apenas 30km de novas linhas férreas para passageiros foram construídas em 2014, um crescimento de apenas 3% em quilometragem de novos trilhos. (leia mais adiante).

"A sobrecarga dos sistemas metroferroviários, que observamos, tem sido indicada por nossa Associação nos últimos anos: o Brasil precisa aperfeiçoar suas políticas voltadas tanto à expansão quanto à modernização deste transporte público – e com urgência. Afinal, os sistemas sobre trilhos transportam 9,8 milhões de passageiros diariamente", afirma Roberta Marchesi, Superintendente da ANPTrilhos.

Agenda de projetos e propostas
Segundo a executiva, a ANPTrilhos finaliza documento setorial com diversas propostas e análises técnicas, que tem por objetivo embasar futuras políticas públicas. "Esta agenda de projetos e propostas será entregue aos poderes Executivo e Legislativo, agora em abril, como forma de contribuição dos operadores metroferroviários às autoridades responsáveis pela formulação das políticas públicas de transporte", diz a Superintendente.

"Embora devamos reconhecer os esforços dos governos em direcionar recursos financeiros para a expansão dos sistemas sobre trilhos, infelizmente, não é suficiente; é preciso mudar a legislação, desenvolver projetos consistentes, sustentáveis, que levem em conta na fase de planejamento a expectativa de crescimento do país décadas à frente, bem como estabeleçam a garantia do equilíbrio econômico-financeiro para que os operadores públicos e privados possam investir na melhoria contínua da qualidade da prestação dos serviços aos cidadãos", acrescenta Marchesi.

"O balanço que divulgamos hoje demonstra que, embora o transporte de passageiros sobre trilhos seja um serviço de utilidade pública, não recebe tratamento preferencial nas políticas públicas. Nossa agenda de projetos e propostas pretende sensibilizar os governantes a mudar este quadro", afirma.

Olimpíadas 2016
A ANPTrilhos apresentou também avaliação sobre o andamento das obras para a expansão metroferroviária na cidade do Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016. "Os projetos estão seguindo o cronograma previsto e, a continuar no atual ritmo, serão concluídos a tempo dos Jogos", diz Roberta Marchesi. Ela exemplificou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro deverá entrar em testes até o final deste ano.

Aumento de custos pressiona operação metroferroviária
A executiva da ANPTrilhos também destacou os impactos da tarifa de energia elétrica e da política de desoneração da folha de pagamento no custo do transporte. "São dois impactos significantes sobre os custos da operação metroferroviária, o que desequilibra sensivelmente o balanço entre despesas e receitas. Os operadores precisam ter fôlego financeiro para investir em manutenção e modernização dos sistemas sobre trilhos, que já estão sobrecarregados, como mostra o balanço anual do setor", afirma a Superintendente da ANPTrilhos.

Desde que o Brasil adotou a política de bandeiras tarifárias, a conta da eletricidade tem sido salgada para todos os operadores do transporte de passageiros sobre trilhos. A ANPTrilhos fez as contas e verificou que, somente com o sistema de bandeiras, o custo com energia saltou cerca de R$ 21,5 milhões.

"Os operadores metroferroviários passaram a ter que arcar com aumento real de 95% na conta de energia elétrica nos últimos cinco meses sem a correspondente compensação de receitas. É algo extremamente preocupante", diz Marchesi. Este impacto poderá ter que ser compensado com aumento de tarifas. "É preciso equacionar esse desequilíbrio urgentemente", acrescenta.

Se a intenção do governo em alterar a atual Política de Desoneração da Folha de Pagamentos virar realidade, o custo com mão de obra no setor metroferroviário aumentará cerca de R$ 75 milhões, apenas considerando os quatro maiores operadores desse transporte público, que operam nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Este impacto poderá afetar as contratações do setor, o que significa o fechamento de postos de trabalho.

A Associação defendeu a adoção de políticas públicas específicas para o setor metroferroviário, que busquem lidar com esses impactos para a garantia da qualidade na prestação dos serviços e da modicidade tarifária para os usuários.

A seguir, as principais constatações do Balanço do Setor Metroferroviário:

Passageiros:

- De 2010 a 2014, o número de usuários do setor de transporte de passageiros sobre trilhos cresceu a uma taxa média de 10% ao ano;

- Em 2014, foram 2,9 bilhões de usuários atendidos pelo sistema, representando uma evolução de 4,4% em relação a 2013;

- A previsão para 2015 é que os sistemas sobre trilhos transportem 3 bilhões de pessoas;

- Ao considerar o total de pessoas transportadas diariamente, ao longo de 2014, a ANPTrilhos observa aumento de 3%, em comparação a 2013. Atualmente, a rede metroferroviária recebe, por dia, 9,8 milhões de passageiros.


Rede metroferroviária

- A rede metroferroviária brasileira continua registrando um crescimento pouco significativo: apenas 3% em 2014.

- Em 2014 apenas três outros sistemas entraram em operação não comercial – o Monotrilho linha 15/SP, o Metrô Bahia/BA e o VLT de Sobral/CE – que, juntos, somam 22,9 km em extensão e movimentaram 2,6 milhões de passageiros;

- Com os novos sistemas, o setor fechou o ano de 2014 com 22 novas estações, sendo: duas no Monotrilho de São Paulo; cinco no Metrô Bahia; 12 no VLT de Sobral; uma na Via 4; uma no Metrô SP; e uma no Metrô Rio;

- No total, o sistema de transporte de passageiros sobre trilhos conta com 1002,5 km de extensão, divididos em 40 linhas, 521 estações e uma frota de 4.300 carros (terminologia técnica para os trens);


Sustentabilidade

- O consumo de energia elétrica das operadoras de transporte público de passageiros sobre trilhos em 2014 foi de 1.800 GWh. Isso representa cerca de 0,4% do consumo total energético do país;

- Os modernos trens contam com motores de corrente alternada. A tecnologia consome entre 25% a 30% a menos de energia do que os trens mais antigos. No entanto, o Brasil ainda tem em operação trens muito antigos, que consomem muita energia elétrica;

- Considerando os padrões dos diversos meios de transporte no mundo, os sistemas sobre trilhos chegam a emitir cerca de 60% menos gases de efeito estufa (GEE) do que os automóveis e 40% menos do que os ônibus;

- Mesmo com a significativa contribuição do transporte sobre trilhos para a qualidade ambiental e para a sustentabilidade das cidades, a participação desse tipo de sistema representa apenas 3,8% da matriz de transporte urbano;

- Além da redução do impacto ambiental, a implantação dos sistemas sobre trilhos se destaca também pela alta capacidade de transporte. Uma única linha implantada de metrô, por exemplo, é capaz de transportar cerca de 60 mil passageiros por hora/sentido;

- Os sistemas sobre trilhos necessitam de 20 vezes menos espaço urbano do que outros modos de mobilidade, o que se traduz em qualidade de vida nas cidades, em especial nas de médio e grande porte;

- O sistema metroferroviário de passageiros no Brasil é responsável pela retirada das ruas de mais de 1,1 milhão de carros e mais de 16.000 ônibus, por dia, onde há sistemas sobre trilhos implantados;

- Os benefícios promovidos pelo sistema sobre trilhos, se monetizados, teriam gerado em 2014 um ganho da ordem de R$ 20 bilhões à sociedade.


Empregos

- O setor metroferroviário continua ampliando a sua força de trabalho e em 2014 a geração de empregos subiu mais 8%, o que representa um aumento de 2.780

contratações. Em 2012 eram 32,3 mil empregados nos sistemas metroferroviários; em 2013, 33,4 mil. E, em 2014, o número saltou 6,3%, ou seja, passou para 35,5 mil funcionários;

- Considerando as expansões e os novos sistemas que estão sendo implantados, as previsões para os próximos cinco anos são muito positivas. Estima-se que, até o final de 2019, o setor praticamente dobre o seu quadro atual, chegando a 60 mil empregados.


Olimpíadas 2016

- Cinco projetos metroferroviários no Rio de Janeiro já estão em dia com os respectivos cronogramas:

Renovação de 4 linhas da SuperVia;

Ampliação e modernização da Linha 1 do Metrô (concluído);

Implantação da Linha 4;

Modernização da Linha 2 do Metrô (concluído);

Porto Maravilha - 6 linhas de VLT.


Projetos – Cenário 2020

- São 20 projetos, já contratados ou em execução, que permitirão ao Brasil dar um grande passo para ampliar sua rede metroferroviária até 2020. São 336 km em execução, que incluem metrôs, trens urbanos, VLT, monotrilho e trens regionais;

- Além dos projetos que estão contratados ou em execução no Brasil e que já são uma realidade, o país tem uma carteira com mais de 18 projetos de sistemas sobre trilhos.

São mais de 1.300 km em linhas que, se efetivados, poderão duplicar a atual malha brasileira.


Política de Desoneração da Folha de Pagamento

- Somente os quatro maiores operadores do setor metroferroviário nacional calculam, só para 2015, um acréscimo de custo da ordem de R$ 75 milhões, valor que seria destinado a manter as contratações feitas em 2014, aumentar os postos de trabalho e ampliar o programa de capacitação de mão de obra;

- Último a ser inserido na política de desoneração, o setor metroferroviário recebeu efetivamente o benefício apenas em 2014. Com a garantia da manutenção dessa política, os operadores mantiveram o ritmo das contratações tanto que, no ano passado, os postos de trabalho aumentaram 8%;

- Diante do aperto fiscal, os operadores do setor avaliam a sua permanência na política de desoneração ou o retorno ao antigo sistema, que prevê o recolhimento de 20% sobre a folha de salários;

- A ANPTrilhos se mobiliza para obter o mesmo enquadramento de outros segmentos do setor de transportes, que também estão inseridos na Política de Desoneração da Folha e, atualmente, contribuem com uma contrapartida de 1% sobre a receita bruta. Nesse caso, mesmo com o reajuste na política de desoneração, o que faria com que o setor passasse a recolher 2,5%, ao invés dos atuais 2%, o impacto do aumento seria menor, garantindo a permanência de grande parte dos operadores nessa política, mantendo seus efeitos benéficos a todo ao segmento metroferroviário de passageiros.


Custo energético

- Além dos reajustes promovidos anualmente pela Aneel, as operadoras metroferroviárias foram surpreendidas por várias outras medidas que impactam de forma direta o custo da operação: os reajustes extraordinários promovidos pela Aneel, o início do sistema de bandeiras tarifárias e a cobrança individualizada das contas de energia;

- Considerando todas as altas desde outubro de 2014, existe um aumento real de 95% na conta de energia. Juntas, as despesas com energia e folha de pagamentos representam 70% das contas dessas empresas.

Informações: ANPTrilhos

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Ônibus articulados elétricos em Goiânia


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Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

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Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

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Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960