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Em Fortaleza, Corredores passam a ser exclusivos para os ônibus

domingo, 19 de janeiro de 2014

Mudanças nas faixas para transporte público na avenida Bezerra de Menezes passam a valer a partir de amanhã. As faixas azuis, antes prioritárias, agora serão exclusivas para ônibus, vans, táxis e transportes escolares regulamentados. A nova medida deve valer nos dias úteis, de 5h às 21 horas, e aos sábados, de 5h às 16 horas. O sistema, chamado de BRS (Bus Rapid Service) ou Serviço Rápido de Ônibus, foi implantado em agosto de 2012, em uma tentativa de dar maior fluidez ao trânsito. 

Quem passa pela via já percebe mudanças. As sinalizações vertical e horizontal foram reforçadas na avenida. Ao longo da via, placas indicativas e de advertência foram instaladas para mostrar o que é e o que não é permitido, além dos acessos às ruas transversais.

A medida divide a opinião de usuários do transporte público e motoristas. O contator Manuel Vicente de Paula, 70, é direto: “ninguém vai respeitar”. Com endereço na Bezerra de Menezes, Manuel diz observar diariamente motoristas de carros e vans desrespeitando as delimitações dos corredores. Para ele, a medida ideal seria transferir as faixas para o outro lado da via, onde os ônibus parassem no canteiro central e não próximo às calçadas, como ocorre.

Esmeralda Fidelis, 50 anos, pensa diferente. Diariamente, a cuidadora toma a linha Antônio Bezerra/Papicu e acredita que, desde a implantação do sistema prioritário, a fluidez melhorou. “A gente que anda de ônibus nunca tem prioridade. Isso é bom pra gente”, diz

Inicialmente, oito equipamentos instalados ao longo da via, quatro em cada sentido, farão a leitura das placas dos veículos que estiverem irregulares no corredor exclusivo. Quem desrespeitar as regras de circulação receberá uma notificação educativa. Após 30 dias, multas passarão a ser aplicadas. As regras são baseadas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que estipula o valor da multa por transitar em faixa exclusiva no valor de R$ 53,20 e implica em três pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Informações: O Povo Online

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Em Porto Alegre, Estação da Terceira Perimetral será desativada para obras

Em razão das obras da Terceira Perimetral, em Porto Alegre, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informa que, a partir deste sábado (18), a estação de ônibus da Avenida Carlos Gomes, próximo à Plínio Brasil Milano, será desativada temporariamente. 

As linhas de ônibus que circulam no corredor serão desviadas para a via, junto aos veículos. Equipes da EPTC já instalaram paradas provisórias nas laterais, próximo à estação. 

As linhas que desviadas são  T2, T2A, T11, T11A, 314.2-Puc Restinga, 344.2-Santa Maria/3ª Perimetral, 314.3 – Restinga Puc/3ª Perimetral, 314.4 – Pitanga Puc/3ª Perimetral, 431 – Carlos Gomes e 520.1 – Triângulo/24 de outubro.

Informações: Jornal do Comércio


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1ª etapa da obra do Terminal Antônio Bezerra será entregue segunda-feira

A primeira etapa da obra de reforma e ampliação do Terminal do Antônio Bezerra, em Fortaleza, será entregue na segunda-feira (20), a partir das 9h. O terminal terá plataformas de embarque, prédio para a Administração do terminal, posto de controle, cobertura em estrutura metálica, auditório, rampas, túnel de acesso às plataformas para evitar o cruzamento entre os pedestres e os ônibus e boxes comerciais.

A obra teve início em 2009 e ficou paralisada por quase três anos. Em março de 2013, foi retomada e o projeto de ampliação do equipamento passou por ajustes e adaptações para tornar o terminal mais moderno, segundo a prefeitura. O terminal recebe 46 linhas de ônibus cerca de 200 mil passageiros por dia.

Com a conclusão e entrega da primeira etapa, uma nova obra de ampliação será iniciada no terminal antigo. As atividades serão transferidas para o novo terminal e a estrutura antiga será demolida para dar início à intervenção.  O terminal Antônio Bezerra terá o espaço físico aumentará de 12 mil m² para 29 mil m², passando a ter mais que o dobro de seu tamanho atual. A totalidade das obras no terminal de ônibus custou R$ 14.385.268,21 e tem prazo para conclusão ainda no segundo semestre de 2014.

Mudanças
Com as mudanças a estrutura de sinalização e operação foi reformulada para atuar provisoriamente em duas plataformas de embarque e desembarque. A alteração na operação dos ônibus, passando da estrutura atual para a nova, acontecerá na madrugada da próxima segunda-feira, quando o movimento de usuários é reduzido, segundo a Etufor. A partir da mudança, a nova bilheteria funcionará na Rua Demétrio de Menezes, por onde acontecerá a entrada de passageiros a pé.

Na parte interna do novo equipamento, as plataformas receberam placas de sinalização com os números e nomes das linhas para indicar onde são os 21 novos pontos de parada dos ônibus. Os motoristas foram previamente informados sobre as alterações, mas equipes de apoio estarão dispostas no terminal durante todo o dia para garantir mais agilidade durante a nova operação.

Para os coletivos, as vias de acesso ao terminal serão a Av. Mister Hull e Rua Coronel Carvalho e as de saída serão essas mesmas opções, além da Rua Demétrio de Menezes, que passou a ter sentido único para facilitar a circulação dos ônibus.

Informações: G1 Ceará

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Em São Paulo, Faixa exclusiva para ônibus é ampliada nesta segunda-feira, 20/01

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a São Paulo Transporte (SPTrans) implantam, nesta segunda-feira (20/01), mais 700 metros de faixa exclusiva à direita para ônibus na região do Carandiru, na Zona Norte da cidade. 

O transporte público terá prioridade pela nova faixa em direção ao Bairro nas ruas Jacuna e Galatéa, nos seguintes trechos e horários:
Na Rua Jacuna, no sentido Bairro, no trecho entre a Av. Zaki Narchi e a Rua Galatéa – De segunda a sexta-feira, das 6 às 20 horas, e aos sábados, das 6 às 14 horas;
Na Rua Galatéa, no sentido Bairro, no trecho entre as ruas Jacuna e Maria Cândida - De segunda a sexta-feira, das 6 às 20 horas, e aos sábados, das 6 às 14 horas.

As ativações estão inseridas na Operação Dá Licença Para o Ônibus, cujo objetivo é priorizar a circulação do transporte coletivo, contribuindo para a melhoria do desempenho dos ônibus nos corredores. Com isto, busca-se a redução dos tempos de viagens com padrões de eficiência, conforto e segurança para os usuários do transporte público.

Na segunda-feira de 20/01, ao todo, está prevista a deflagração de 3,6 km de faixas exclusivas por diversas vias da cidade. Desta forma, a malha viabilizada pela atual gestão chegará a 303,6 km de faixas exclusivas na capital paulista, ultrapassando a meta de 300 km estabelecida pela Secretaria Municipal de Transportes (SMT).

População beneficiada
Pelas ruas Jacuna e Galatéa, circulam 11 linhas de ônibus municipais, transportando 76.016 passageiros por dia útil. A freqüência média é de 68 ônibus/hora nos horários de picos.

Fiscalização
A ativação destes trechos terá um período de adaptação quando os agentes de trânsito irão orientar os motoristas para não invadirem a faixa nos horários definidos para a exclusividade dos ônibus. Daqui a duas semanas, ou seja, a partir do dia 03/02, a fiscalização será intensificada.

Independente disso, a orientação é para que todos os motoristas respeitem a faixa exclusiva desde o início da implantação da mesma.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar na faixa exclusiva à direita de ônibus é uma infração leve, com perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20.

Recomendações ao público
Respeite a sinalização;
Se necessitar pedir informações, proceda de forma a não atrapalhar a fluidez do trânsito;
Em caso de dúvidas, ligue 1188 – Fale com a CET. Atende 24 horas com chamada gratuita.

A Engenharia de Campo da CET e da SPTrans vão acompanhar o desempenho da nova faixa exclusiva, visando melhorar as condições de trânsito e preservar a segurança viária de todos os usuários. 

Informações: Prefeitura de São Paulo

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Avenida Recife vai receber nova estrutura e a implantação da Faixa Azul para os ônibus

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Mais duas importantes vias do Recife estão recebendo as obras da Operação Verão - troca de placas de concreto danificadas, a exemplo da que foi executada na Avenida Mascarenhas de Morais. Desta vez, as contempladas são a Avenida Recife, na Zona Sul, e a Avenida Abdias de Carvalho, na Zona Oeste. Elas foram escolhidas prioritariamente para a implantação de corredor exclusivo de BRS (Bus Rapid Service), a chamada Faixa Azul. O trabalho começou a ser realizado nas duas no fim de semana e a previsão é que sejam concluídas em fevereiro. Ainda este mês, a ação chegará à Avenida Norte.

Serão trocadas 200 placas de concreto, em cada via, até o próximo dia 15. Na Avenida Recife, o trabalho está sendo feito a partir do Viaduto Tancredo Neves, sentido Cidade Universitária. Na Abdias de carvalho, em toda a extensão. "Todas as placas em estado crítico vão ser substituídas. A previsão é que a Operação Verão seja concluída em abril, quando começa a chover com mais frequência na cidade", explicou a diretora de Manutenção Urbana da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), Fernandha Batista.

Trechos das vias serão interditados até por mais de cinco dias para viabilizar a execução correta do trabalho. "Nós primeiro quebramos a placa antiga. Retiramos, colocamos a nova e temos que esperar um período de cinco dias para secar. Interromper esse processo diminui o tempo de durabilidade do material, que vai se danificar mais rápido", continuou Fernandha Batista.

"Só o recapeamento dá para realizar à noite. Às vezes, alguns motoristas passam durante o dia e reclamam que não tem ninguém trabalhando naquela área, mas estamos justamente esperando secar." Toda a Operação Verão custará R$ 4,6 milhões.


Os motoristas apoiam as obras. "É um problema hoje que nos beneficiará no futuro. Pegamos um pouco de trânsito, mas é só olhar a longo prazo. Vale a pena", afirmou a auxiliar administrativa, Flávia Campêlo Soares, 33 anos.

Informações: Jornal do Comércio
Imagens: Clayton Leal/Blog Meu Transporte




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Prefeitura de Maceió fixa data para implantação da faixa para ônibus

A Prefeitura de Maceió fixou uma nova data para a implantação das faixas exclusivas para ônibus, do trecho da Praça do Centenário, no Farol, até o Posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Tabuleiro do Martins. A partir do dia 17 de fevereiro, as faixas da direita das vias, nos dois sentidos, serão reservadas para os ônibus. A alteração do calendário foi motivada pela necessidade da intensificação da campanha educativa junto à população. Além disso, a Prefeitura está finalizando a sinalização das faixas exclusivas.

No próximo dia 28, às 9h, haverá uma entrevista coletiva onde a imprensa será informada sobre o funcionamento da faixa. Na ocasião, os órgão de comunicação também serão informados sobre a proibição de tráfego de caminhões no trecho compreendido entre a Praça do Centenário e o Makro. Na mesma data da coletiva, começa a ser veiculada nos meios de comunicação uma campanha educativa. Entre os dias 03 e 16 de fevereiro, a população será alvo de ações educativas que vão explicar o objetivo da implantação da faixa seletiva.

A Prefeitura informa também que entre os dias 17 de fevereiro e 09 de março não haverá notificação aos motoristas que não respeitarem a delimitação pra os ônibus. A partir de 10 de março, os condutores que infringirem a determinação serão multados.

Informações: Tribuna Hoje

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Capitais não preveem elevar tarifa de ônibus

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Após o cancelamento dos reajustes nas tarifas de ônibus, trem e metrô em 2013, não há neste ano, ao menos por enquanto, previsões para aumento nas passagens de transporte público nas 13 regiões metropolitanas consultadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para apuração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Em ano eleitoral, as prefeituras de cidades como São Paulo e Belo Horizonte já afirmaram que não elevarão as tarifas de ônibus urbano, que permanecem congeladas desde meados do ano passado, quando uma onda de manifestações se espalhou pelo país e provocou a revogação de aumentos anteriormente anunciados. Em Fortaleza e Goiânia, a questão deverá ser analisada somente na época de revisão das tarifas. No Rio de Janeiro e Porto Alegre, o reajuste das passagens ainda depende de uma análise dos respectivos Tribunais de Contas.

A partir deste ano, mais duas regiões – Campo Grande e Vitória – vão compor o campo de análise do IBGE para o IPCA, elevando de 11 para 13 as localidades consultadas. Em Campo Grande, a prefeitura informa que não há previsão de reajuste das tarifas de ônibus ao menos até outubro, mês de revisão dos contratos. No ano passado, as tarifas na cidade baixaram 5,3% após as manifestações, voltando ao valor cobrado no início de 2012. Já em Vitória, as tarifas de ônibus ficarão inalteradas neste ano e deverão permanecer assim até que seja implantado o modelo que integrará os sistemas de transporte municipal com o metropolitano.

A ausência de aumentos nas tarifas de ônibus, trem e metrô no ano passado ajudou a moderar a inflação nos transportes, que foi de 3,29% em 2013. Ainda assim, essa taxa foi maior que a de 2012, de 0,48%, puxada principalmente pelo aumento do preço da gasolina e do álcool no fim do ano. Em 2012, as passagens de ônibus haviam subido 5,26%; as de trem, 3,11%; e as de metrô, 3,38%.

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Usuários de ônibus de Fortaleza enfrentam lotação, longa espera e insegurança

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Lotação, demora e violência. A reclamação dos usuários do transporte público, em Fortaleza, está praticamente na ponta da língua. Cerca de seis meses após a realização das manifestações, que povoaram as ruas com a exigência, entre outras questões, de um transporte público de qualidade, a situação parece não ter modificado muito. Nos terminais de ônibus, as longas filas que se formam tiram o sossego dos passageiros, que temem os assaltos constantes aos veículos. Além disso, a demanda de pessoas a serem transportadas, maior do que a oferta de assentos nos carros, obriga os usuários a se espremerem em viagens nada confortáveis. O resultado é a insatisfação da maioria.

A reportagem percorreu seis terminais em Fortaleza: Lagoa, Parangaba, Siqueira, Messejana, Antônio Bezerra e Papicu. A reclamação é a mesma: a longa espera nas filas aguardando a chegada dos ônibus, a lotação dos veículos e os assaltos.

A estudante Rebekka Falcão, 20, teve um ano de 2013 não muito agradável em suas viagens de ônibus. A jovem conta que foi assaltada cinco vezes na mesma linha, a 038 (Parangaba-Papicu), quando voltava para casa à noite. Ela diz que precisa do transporte para se deslocar todos os dias e não está nada satisfeita com o serviço. "O transporte público em Fortaleza é muito ruim, não tem segurança. Não consigo ver nem um ponto positivo no serviço", avaliou.

O medo dos assaltos também interfere nas viagens da aposentada Aulzenir Negreiros, 68. Para a mulher, a lotação dos veículos contribui com a onda de assaltos. "Com a lotação, se você está com bolsa, eles (criminosos) tentam te roubar. Precisa de mais ônibus e de mais fiscalização pois a gente está desprotegido", contou. A insegurança também é fato para o pastor evangélico José Ribamar Ferreira, 76, que já foi assaltado três vezes durante as viagens de ônibus que faz, diariamente, pela cidade. "Costumo andar de ônibus no fim da tarde e à noite. Nesses horários é que isso acontece", detalha.

Organização

Além do medo de assaltos, o longo tempo de espera por um ônibus, seja no terminal ou na parada, é queixa recorrente dentre os usuários do transporte coletivo.

A auxiliar de manipulação Antônia Elita do Nascimento, 44, cansou de ser prejudicada pela demora dos ônibus da linha 041 (Parangaba/Oliveira Paiva/ Papicu) e fez uma reclamação formal junto ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus). Entretanto, afirma ainda não ter visto melhora.

"Eles me explicaram que o atraso acontece por conta dos desvios no meio do caminho, já que a cidade toda está em obras, mas antes de começarem as reformas, os ônibus já atrasavam muito", argumenta, lamentando o longo tempo que leva para se deslocar do bairro Vicente Pinzón, onde mora, até onde trabalha, no bairro Castelão.
O engenheiro civil Leandro Sales, 25, utiliza o ônibus como meio de transporte todos os dias. Ele afirma que é necessário repensar a maneira de lidar com o serviço na Capital. "São poucos ônibus para muita gente. É preciso aumentar a frota e mudar a logística nos terminais", opinou.

Para os usuários em idade avançada, como a costureira Ana Maria Moreira, 65, o problema da demora e da lotação toma proporções ainda maiores. "Não existe respeito com quem é idoso: os motoristas não têm paciência quando subimos devagar, ficamos muitas horas esperando e quase sempre vou em pé, porque ninguém me dá um lugar", enumera, revelando que as falhas no transporte público envolvem também o comportamento dos próprios usuários.

A aposentada Valdelice Ribeiro de Castro, 73, compartilha das reclamações. "Os ônibus estão sempre cheios e os motoristas nunca esperam tempo suficiente para subir", completa.

Soluções

Nos órgãos responsáveis pela gestão do transporte público e áreas relacionadas, as melhorias estão em estudo.

Sobre a insegurança, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou, por meio de nota, que está "em conversa com o Sindiônibus e com o Sindicato de Veículos em Transporte Público Alternativo de Passageiros no Estado do Ceará (Sindivans) para desenvolver uma ação direcionada que venha a coibir os assaltos" que envolvam os equipamentos de transporte público.

De acordo com a assessoria de comunicação da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), a Prefeitura tem trabalhado, desde o ano passado, em parceria com a Polícia Militar, fazendo abordagens nos coletivos, além da presença da Guarda Municipal nos terminais.

A implantação dos corredores exclusivos para ônibus, com os sistemas BRTs e BRSs, de acordo com a Etufor, deve reduzir o tempo de espera pelos coletivos e dar mais agilidade ao transporte. Obras como o BRT Alberto Craveiro e BRT Antônio Bezerra/ Papicu integram o pacote da Prefeitura.

A Etufor informou, ainda, que após a inclusão das vans no sistema de integração com o Bilhete Único, que começa amanhã (15), a Prefeitura de Fortaleza vai aprimorar os estudos para readequar as linhas do transporte público, garantindo mais eficiência ao serviço.

Ampliação

Além da obra de ampliação do Terminal do Antônio Bezerra, em fase de conclusão, outras intervenções são anunciadas pela Prefeitura, como a ampliação e reforma do Terminal de Messejana, incluindo a construção de um bicicletário, e a melhoria viária da Avenida Aguanambi, principal acesso ao corredor Messejana/Centro. O início das obras deve ser no segundo semestre deste ano.

Demora e cansaço na volta para casa

À noite, quando a maioria dos usuários do transporte coletivo regressa para casa, a peleja para se pegar um ônibus continua, porém, com um agravante: o cansaço após um dia inteiro de trabalho. Nos principais terminais de integração da cidade, a mesma cena. Filas e mais filas de pessoas em busca de sua condução para, finalmente, ter o descanso merecido. O que se percebe, no entanto, é que esse retorno quase sempre não ocorre da forma como o passageiro deseja.

No Terminal do Papicu, por volta das 18h, ocorre o pico do movimento. O vai e vem de pessoas é frenético, muitas vezes, de forma apressada ou correndo para pegar o veículo que já aguarda no local. Perder o ônibus nesse horário é, para muitos, motivo de muita chateação. "No mínimo, são mais 30 minutos de espera", ressalta a diarista Francisca dos Santos. Para ela, a solução para o problema seria disponibilizar mais veículos nos horários de pico. "Isso diminuiria filas e a lotação nos ônibus", diz. Além disso, ela reclama da demora de algumas linhas. "Uma vez, esperei 45 minutos por um ônibus para me trazer da Cidade dos Funcionários para cá", comenta.

As longas filas também são alvos de críticas para a maioria dos passageiros. O emaranhado de gente muitas vezes se confunde entre um ponto e outro e, de tão grandes, às vezes chegam a ocupar toda a largura da plataforma de embarque, obrigando alguns usuários a descer na área de tráfego dos carros para poder passar de um ponto ao outro.

"Quanto mais cedo da noite se chegar aqui, pior é a situação. Às vezes é melhor você esperar um pouco para sair e encontrar o terminal um pouco mais vago", destacou a auxiliar de enfermagem Sandra Ferreira, 38.

Quando falou com a reportagem, o auxiliar de serviços gerais Cristiano Luz, 37, estava há dez minutos esperando a linha Messejana-Papicu. O tempo, aparentemente normal, para ele já é irritante, e muitas vezes se estende por um período bem maior. "Já esperei 40 minutos", diz.

Lotação

Nas paradas nas ruas, a queixa da auxiliar de enfermagem Flaubenia Matos, 39, é de motoristas que não param no local, aproveitando o momento em que já existem outros veículos parados. Já dentro do terminal, a combinação lotação e espera é o que mais desagrada a trabalhadora.
Segundo ela, a estratégia para ir até sua casa com um pouco mais de conforto é esperar na longa fila por três ou até mais ônibus. "Eu trabalho o dia inteiro e saio muito cansada. Tudo o que eu queria era chegar aqui e pegar o ônibus, sentada, para ir para casa, mas para isso tenho que esperar", lamenta ela.

Por Jéssica Colaço/Levi de Freitas/Renato Bezerra
Informações: Diário do Nordeste
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