Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

CET anuncia mais corredores de ônibus em Santos

terça-feira, 19 de março de 2013

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estuda implantar novos corredores de ônibus em Santos, que façam a interligação com as faixas já existentes. O órgão estima que, com esse sistema, a duração do trajeto tenha uma queda de 20% e 25%. 

Os locais que devem receber o projeto são a Rua João Pessoa e as avenidas Martins Fontes, Nossa Senhora de Fátima, Jovino de Melo, Hugo Maia, Manoel Ferramenta Júnior e Beira Rio.

Há corredores em três avenidas da Cidade: Ana Costa, Conselheiro Nébias e Bernardino de Campos

Na Rua João Pessoa, a circulação dos coletivos será feita na faixa da direita e se estenderá pela Rua Visconde de São Leopoldo. A Prefeitura acredita que esse corredor deva entrar em funcionamento assim que as obras de reurbanização desta avenida estejam concluídas, ainda neste ano.

Já as outras faixas reservadas aos coletivos atenderão aos moradores da Zona Noroeste. E levam em consideração as obras que serão realizadas na entrada de Santos e Zona Noroeste, o trajeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e as linhas de ônibus. 

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Obras de expansão do Metrô de São Paulo terão R$ 37 bilhões em PPPs

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, anunciou, na abertura do Congresso Franco-Brasileiro de Mobilidade Urbana, na manhã de hoje (18), que quatro projetos de expansão metroferroviária paulista serão realizados por meio de parcerias público-privadas (PPPs). As obras apresentadas pelo secretário, orçadas em R$ 37 bilhões, foram as linhas 6- Laranja (Freguesia do Ó-São Joaquim) e 20-Rosa do Metrô (Moema-Lapa), a linha 18-Bronze do trem metropolitano (Alvarengas-Tamanduateí), e os trens intercidades, os primeiros ligando São Paulo a Campinas e Sorocaba, no interior.

O secretário ressaltou que, em 2014, o estado terá em andamento sete obras do Metrô ao mesmo tempo. “Até o final deste ano teremos a contratação de boa parte das obras da linha 18-Bronze, da extensão da linha 2-Verde, com 15 quilômetros, e da primeira fase da linha 6-Laranja, também com 15 quilômetros. Além disso, teremos a continuidade do processo das linhas 5-Lilás (Capão Redondo-Chacará Klabin), que deverá ficar pronta até 2015, da linha 17-Ouro (Congonhas-Morumbi), da linha 4-Amarela (Luz-Vila Sônia) e da linha 15-Branca (Oratório-Cidade Tiradentes)."

Fernandes minimizou o atraso de obras em andamento no metrô, sobretudo na linha 4-Amarela, que também é uma PPP. “Os atrasos foram decorrentes de uma série de fatores, como desapropriações, pendências judiciais, e até o acidente de 2007 na estação Pinheiros, nenhum deles relacionado ao modelo de contratação por PPP. Muito pelo contrário, a parceria acabou afetada por fatores externos a ela. Além disso, a parceria é fundamental para que consigamos construir todas estas linhas ao mesmo tempo. Nós não temos condição de gestão no Metrô para realizar isso sozinhos”, explicou.

As linhas 4-Amarela e 5-Lilás acumulam vários anos de atraso. A primeira iniciada em 2001, tinha previsão de conclusão total em 2008, ligando o bairro da Luz à Vila Sônia. No entanto, o primeiro trecho, com seis estações operando entre a Luz e Pinheiros, só foi entregue no final de 2010. Em 2007, uma cratera se abriu no que viria a ser a estação Pinheiros, matando sete pessoas e levantando inúmeros questionamentos sobre a qualidade dos serviços realizados pelas empresas consorciadas.

A previsão atual de entrega da segunda fase, com as estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia e a ampliação do numero de trens em circulação, dos atuais 14 para 29, é entre junho e setembro de 2014, com pelo menos seis anos de atraso.

Já a linha Lilás, teve sua construção iniciada em 1998, gerida pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), sendo denominada Linha G. O primeiro trecho, entre Capão Redondo e Largo Treze, foi entregue em 2002. desde então nenhuma outra estação foi concluída. Em 2010, a licitação de seis lotes de construção da linha foram suspensas por suspeita de favorecimento de empresas e formação de cartel.

Os projetos foram apresentados a lideranças políticas e agências governamentais francesas, como a Ubifrance, responsável pela promoção do desenvolvimento internacional de empresas francesas. Além disso, estão participando do congresso 17 empresas que vêm apresentar casos de sucesso, entre elas a Alstom, que já sofreu denúncias de que realizava subornos para ganhar licitações da extensão do Metrô de São Paulo, a partir de uma investigação do Ministério Público da Suíça.

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O desafio de pegar ônibus de madrugada em Fortaleza

Foi uma madrugada mais longa do que de costume. Trocamos o conforto de casa por duas horas de viagem num ônibus lotado em plena madrugada. A bordo do Corujão / Grande Circular II, eu, o repórter-fotográfico André Salgado e o motorista do O POVO Antônio Pessoa tínhamos a missão de testar a qualidade do transporte pós-0h, ofertado a cerca de 1.700 pessoas toda noite.
Foto: André Salgado / O POVO
No Terminal do Antônio Bezerra, esperamos 30 minutos até o primeiro carro chegar. Embarcamos com outros 13 passageiros e partimos de imediato. Deixamos o lugar às 0h31min. Pessoa nos seguiu, de carro, a viagem toda para dar retaguarda no caso de algum contratempo. Afinal, estávamos na linha mais extensa das 22 que circulam até 5 horas e algo poderia acontecer, do ponto de vista mecânico, de condução ou de segurança mesmo.

Até chegarmos ao Terminal do Papicu, quase uma hora transcorreu. Pouca gente desceu na Barra do Ceará, avenida Leste Oeste e Praia de Iracema. Mas também pouca gente subiu. Cruzamos a Praia do Futuro, o Meireles... Fomos dos bairros de luxo aos de periferia. Quase 60 localidades, ao todo. Algumas estigmatizadas como violentas. Mas que passaram por nós sem qualquer marca negativa.

Da integração do Papicu em diante, o caos. Uma multidão esperava pelo 056. Jovens, em maioria, saídos do trabalho na rede hoteleira. Mas também alguns idosos e mulheres. Quase todos entregues à sonolência. O bocejo era o gesto mais comum após a disputa por cadeiras.

De Messejana ao Terminal do Siqueira e, por fim, ao Antônio Bezerra, até que é possível esquecer um pouco do desconforto e dar risada de certos causos. Como o do garotão, sem camisa e com o celular apoiado no peito que tentou paquerar uma garota ao som de Valesca Popozuda. Investida fracassada.

Foi exaustivo rodar por duas horas. Mesmo sem trânsito, o itinerário é estafante. A lotação sufoca. Sensação agravada com o calor, de escaldar até com janelas e claraboias abertas. Uma realidade não muito distinta da vivida pelos cerca de um milhão de fortalezenses que reclamam – aos montes – da qualidade do serviço prestado durante o dia.

Um garçom nos resumiu a frustração: “a Copa está chegando e a deficiência é grande. Para uma cidade que se diz turística, não ter ônibus 24 horas...”. Ele desceu no Siqueira e pegou um mototáxi para casa. Nós ficamos na integração seguinte (Antônio Bezerra), 20 minutos depois – às 2h30min. Foi quando demos o último bocejo da madrugada.

Serviço

Para reclamações de escassez de ônibus
Telefones: 3452 9339 ou 3452 8722

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EPTC recolhe 145 cartões TRI por mau uso em ônibus

Desde que deu início a uma avaliação sobre o uso do TRI no transporte público de Porto Alegre há 90 dias, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) identificou e retirou de circulação 145 cartões. Desses, 81% fazem parte da categoria "isenções".

Eles estão envolvidos nos chamados "esquemas de aluguel", quando são utilizados de maneira indevida pelos usuários. De acordo com monitoramento realizado, um único cartão foi utilizado até 300 vezes em apenas um mês. Segundo estimativas do órgão, atualmente, de cada 100 passageiros dentro de um ônibus, 33 não pagam tarifa.

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, afirma que o monitoramento é feito através de um acompanhamento diário de todas operações realizadas com os cartões. Os dados são filtrados e cruzados com as atividades dos operadores de cada ônibus. 

Aqueles que registram 6 ou mais viagens por dia são levados à uma análise detalhada dos locais de embarque, linhas e trajetos. O objetivo, segundo Capellari, é identificar se houve roubo dos cartões, empréstimos ou fraudes dos cobradores.

Se constatada a irregularidade, é aberto um processo e encaminhado ao Ministério Público, com a possibilidade de apontamento do estelionato.

Este pente-fino será realizado pela EPTC até abril, com a possibilidade de ser prorrogado caso mais fraudes sejam identificadas. A iniciativa busca preservar a integridade do sistema, garantindo uma maior segurança para os próprios usuários, afirma Capellari:

—Este tipo de ação, uma fraude, sobrecarrega o sistema, pesa na tarifa, prejudicando a grande maioria dos usuários do transporte coletivo. Continuamos atentos para coibir estas atividades irregulares.

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Com 106 km de ciclovias, Sorocaba teve só 1 acidente em 4 anos

Dos 106 km da rede de ciclovias de Sorocaba, no interior paulista, 103 km são separados do trânsito de veículos por barreiras físicas como canteiros e gradis. A cidade tem a maior rede de ciclovias do Estado, mas o índice de acidentes envolvendo ciclistas é próximo de zero. Desde 2009, quando o setor de estatísticas de trânsito passou a acompanhar o sistema cicloviário, houve apenas um acidente com morte – o ciclista foi atropelado por um caminhão na periferia, fora da área de ciclovias.

Em quatro anos, o número de bicicletas passou de 190 mil para 300 mil na cidade, segundo pesquisa da prefeitura – uma para cada 1,9 dos 586.625 habitantes. A frota de veículos automotores, em comparação, era de 383 mil veículos no balanço de janeiro.

As ciclovias interligam toda a cidade e já é possível ir de um extremo a outro sem sair da via exclusiva. Os ciclistas dispõem de 50 paraciclos com capacidade para 60 bicicletas e 8 quiosques com bicicletários, além de 19 estações de empréstimo de bike para a população. Neste ano, devem ser construídos mais 20 km de ciclovia. A cidade também será interligada a Itu, a 32 km de distância, por via exclusiva para bikes, com o projeto de duplicação da Estrada Velha Sorocaba-Itu pelo governo estadual.

Separação
O modelo de ciclovia segue o padrão com calçamento pintado em vermelho, sinalização, iluminação e paisagismo. No ano passado, a Câmara aprovou lei impedindo que as bicicletas ocupem o espaço destinado a pedestres, o que ocorre em alguns pontos em que a ciclovia segue paralela à calçada. A prefeitura entrou com ação direta de inconstitucionalidade, alegando que os espaços são delimitados e a ciclovia não interfere no fluxo de pedestres. A ação ainda não foi julgada.

Problemas
No entanto, nem toda cidade do interior paulista é livre de problemas entre ciclistas e motoristas. Em Bauru, a 326 km da capital, o ciclista Airlton Pereira da Silva, de 48 anos, foi atropelado e morto na quinta-feira por um carro desgovernado no acostamento de uma via sem ciclofaixa. Atleta, Silva representava a cidade em competições de ciclismo.

Anteontem, mais de uma centena de ciclistas acompanhou o enterro de Silva. Eles protestavam contra a falta de ciclovias seguras. A cidade tem quatro vias para bikes, mas são usadas também por motociclistas.
Em Piracicaba, os seis quilômetros de ciclovias não são interligados e, para entrar nos trechos, ciclistas se expõem ao risco em avenidas movimentadas. Em Rio Claro, dos 20 km de vias para bicicletas, 14 km são compartilhados com automóveis.

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Empresários querem tarifa de ônibus em R$ 3,50 em Manaus

Nem R$ 2,75, como é atualmente, nem R$ 2,91, como previu estudo realizado na gestão de Amazonino Mendes (PDT). O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Manaus (Sinetram) quer que a tarifa do transporte coletivo convencional da capital passe para R$ 3,50, o que ocasionará um aumento de 27,3% sobre o valor praticado hoje. O requerimento com a solicitação será protocolado na próxima terça-feira (19/03), na Prefeitura de Manaus, afirmou o assessor jurídico da entidade, Fernando Borges.

Ele destacou que o valor proposto é fruto de um estudo concluído recentemente pela entidade e leva em consideração os dois últimos reajustes no diesel, além dos investimentos na ordem de R$ 320 milhões feitos pelas dez empresas que detém a concessão do transporte de passageiros convencional em Manaus, e que atendeu às especificações do contrato celebrado em maio de 2011, junto ao Executivo Municipal.

O valor foi aplicado na aquisição de 881 ônibus, explicou Borges, e, para tanto, os empresários tiveram que contrair, inclusive, empréstimos internacionais, quando o dólar estava cotado em R$ 1,60. Hoje, a moeda americana custa cerca de R$ 2, fato que elevou o valor das parcelas pagas pelos empresários.

“Tivemos a data-base de reajuste do contrato, que era outubro do ano passado, e o então prefeito (Amazonino Mendes) se recusou a reajustar (a tarifa), ignorando o contrato”, disse o advogado. O reajuste da tarifa deve ser feito anualmente, conforme prevê a clausula 26ª do contrato celebrado em 2011 e não estabelece percentual fixo de aumento, “e sim elaboração de planilhas de custo”, explicou.

O Sinetram também alega que as empresas tiveram prejuízos no decorrer dos anos, uma vez que a prefeitura não adotou providências eficazes para coibir o transporte clandestino em Manaus. “O reajuste serve para equilibrar a execução do contrato”, frisou Borges. O advogado não soube informar se na hipótese de aceitação da prefeitura do valor proposto, o Sinetram se programará para novo reajuste em outubro de 2013.

A Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) informou que o prefeito Artur Neto (PSDB) só irá se pronunciar acerca do tema quando a planilha que está sendo elaborada pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), e que apontará o novo valor da passagem, for concluída. Contudo, “a última palavra será do prefeito”, alerta a secretaria.

A elaboração da planilha foi determinada pelo chefe do Executivo Municipal no último dia 7 e levará em consideração a elevação de 5% no preço do combustível (diesel) usado nos ônibus, além do dissídio coletivo dos rodoviários que pedem 8% de aumento e a correção da tarifa cujo reajuste está com atraso de 17 meses. 

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Passageiros reclamam da superlotação no metrô do Rio

segunda-feira, 18 de março de 2013

Quando as portas se abrem, homens, mulheres, idosos e crianças correm, aos trancos, quase uns por cima dos outros, para tentar conseguir um bom lugar. Em pé, claro, porque não há mais onde se sentar quando o metrô chega à Pavuna, estação terminal da Linha 2, onde, teoricamente, os passageiros deveriam embarcar num trem vazio, com toda calma. Segundo informações do jornal O Globo, mas o sufoco diário que é andar de metrô no horário do rush obriga as pessoas a criarem estratégias para o transporte, que opera no limite, levando diariamente uma média de 650 mil passageiros circulam pelas estações.

Ozeas Leal, de 31 anos, embarca todos os dias, por volta das 6h, em Vicente de Carvalho, e anda seis estações para trás, até a Pavuna, para conseguir lugar no trem, “Acordo uma hora antes, levo mais 40 minutos de viagem, mas chego ao trabalho”. Ele não é o único. Às 6h, a estação de Coelho Neto já está lotada, mas não na plataforma de embarque para o Centro, como seria natural. Quando o trem sentido Pavuna chega, todos embarcam e tratam logo de pegar um lugar. O cenário é o mesmo nas estações Colégio, Acari, Fazenda Botafogo e Engenheiro Rubens Paiva. Quem não consegue mais assento procura se posicionar em algum lugar, pois sabe que, ao chegar à Pavuna, não conseguirá mais se mover.
O sufoco dentro dos vagões não é o único problema enfrentado pelos passageiros do metrô. Os usuários também reclamam das frequentes paralisações no sistema, o que aumenta o intervalo entre os trens e lota as plataformas de embarque. No dia 28 de janeiro, centenas de passageiros ficaram presos, por mais de uma hora, dentro dos vagões, devido a uma pane.

Depois de liberados, alguns tiveram de caminhar sobre os trilhos, pelos túneis escuros, até a plataforma mais próxima. Oito estações da Zona Sul ficaram fechadas em pleno rush da manhã.

Outros pontos são o ar-condicionado dos trens, especialmente dos antigos, já que os novos têm um sistema mais potente , e equipamentos como escadas rolantes e elevadores, que dão defeito constantemente, dificultando o acesso de idosos e pessoas com deficiência. Marina Vieira Alves, de 40 anos, mãe de Vitória, de 14, cadeirante, não poupa críticas.

- Os elevadores vivem quebrados. Há pouco tempo, o da Estação Flamengo não estava funcionando. Tive que subir com a cadeira pela escada rolante, sem a ajuda de funcionários. Não fossem os passageiros, a cadeira teria tombado.

Inaugurado em 5 de março de 1979, o metrô do Rio não conseguiu nunca ir muito longe. Depois de 34 anos, conta com apenas duas linhas, 40,2 quilômetros de trilhos e 35 estações, das quais 34 estão em funcionamento, já que General Osório, em Ipanema, está fechada para as obras da Linha 4, que ligará a Zona Sul à Barra.

A frota atual é de 42 trens, sendo dois reservas. Desse total, 15 são modelos novos, comprados na China; outros quatro estão em fase de teste. Até o ano passado, o sistema operava com uma grade de 32 trens, de seis e cinco carros. Devido à interdição da Estação General Osório, operamos com 42 trens de seis carros, um aumento de 30% de oferta, e não tivemos aumento de passageiros no ano passado. A média de usuários é de 650 mil em dias úteis, a mesma de agosto do ano passado”,  afirma Joubert Flores, diretor de engenharia da Metrô Rio, concessionária que, em abril de 1998, assumiu o serviço, até então administrado pelo Estado.

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Obras do Túnel da Abolição começam nesta quarta-feira no Recife

A partir desta quarta-feira (20), os motoristas e usuários de ônibus que cruzam a Avenida Caxangá, pela Real da Torre, ou que seguem da Caxangá para a rua Benfica precisam estar atentos às alterações que serão feitas no trânsito do local. As mudanças são necessárias para que sejam iniciadas as obras de construção de um túnel em frente ao Museu da Abolição, no bairro da Madalena. 

A ordem de serviço para o início da obra foi assinada, na manhã desta segunda-feira (18), pelo Governador Eduardo Campos e pelo secretário das Cidades, Danilo Cabral. 

O empreendimento está integrado ao corredor exclusivo de ônibus do eixo Leste/Oeste, que irá do bairro do Derby até Camaragibe, e trará mais agilidade, conforto e segurança para os motoristas e usuários do Sistema de Transporte Público de Passageiros que circulam na área. A contrução do túnel está orçada em 16 milhões de reais.

Pelo projeto publicado no Diário Oficial em 22 de junho de 2012, a estrutura passará sob a Avenida Caxangá, entre as ruas Real da Torre e João Ivo da Silva. Após a construção do túnel será possível eliminar o semáforo entre a Avenida Caxangá e a Rua Benfica, garantindo mais velocidade ao trânsito da área. Com isso, os veículos que trafegam pela Rua Real da Torre poderão passar pelo túnel, e os ônibus que rodam pela Avenida Caxangá em direção à Benfica, trafegarão pela via construída por cima da estrutura.

A obra será realizada em etapas para que o tráfego local não seja interrompido totalmente. Na primeira etapa da interdição, que começa nesta quarta (20) e segue até o dia 28 de março, uma faixa da Real da Torre (entre a José Osório e a Av. Caxangá) será interditada, ficando duas faixas para o tráfego misto. Nesta fase, serão demolidos 17 imóveis localizados na Rua João Ivo da Silva, incluindo a igreja do final da Av. Caxangá. 

Essa intervenção também vai provocar a desativação da primeira parada de ônibus da Rua João Ivo da Silva e os usuários devem embarcar ou desembarcar na parada anterior, na Real da Torre, ou na seguinte, na própria João Ivo da Silva.

Com as alterações no trânsito que iniciarão nesta semana, os motoristas que seguirem pela Real da Torre em direção ao subúrbio não poderão seguir em frente no cruzamento com a José Osório e terão que entrar à direita na via. Todos os desvios serão feitos pela Rua José Osório, que passará a ser apenas sentido únido, na direção Centro/Subúrbio. Hoje a via é mão dupla.

Para quem segue pela Rua Real da Torre e pretende retornar ao Centro da cidade a orientação é outra. Será necessário entrar na Rua José Osório até chegar à Avenida Caxangá. Uma vez na Caxangá, os motoristas terão que pegar à direita e fazer um giro de quadra.

Equipes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano já estão na região distribuindo panfletos e informando as mudanças no trânsito para a população. 

Mudanças no Transporte coletivo


Durante as obras, as linhas que seguem pela Rua Real da Torre, em direção à Rua João Ivo, precisarão realizar um desvio que seguirá pela Rua José Osório, Avenida Caxangá, Rua Carlos Gomes, Rua Manoel Câmara, retornando à Rua João Ivo da Silva. A linha 412 – San Martin/Largo da Paz sai da Avenida Caxangá para a Rua Carlos Gomes. 
Abaixo, as linhas que serão atendidas pela segunda parada da Rua João Ivo da Silva e terão seu itinerário alterado após a Rua Real da Torre. 

Real da Torra/João Ivo da Silva 

313 San Martin (Abdias de Carvalho) 
314 Mangueira 
315 Bongi 
321 Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho) 
322 Jardim São Paulo (Bacurau) 
324 Jardim São Paulo (Piracicaba) 
331 Totó (Jardim Planalto) 
332 Totó (Abdias de Carvalho) 
333 Totó (Bacurau) 
341 Curado I 
411 Estrada dos Remédios 
426 Torrões (Bacurau) 
680 Vasco da Gama/Afogados 
700 Beberibe/Afogados 
800 Dois Unidos/Afogados 
870 Caixa D’água/Afogados 
914 PE-15/Afogados 

O Grande Recife estará com divulgadores espalhados entre a Av. Caxangá, a Rua Real da Torre e a primeira parada da Rua João Ivo da Silva para poder guiar os usuários que ainda não estiverem cientes das alterações. 

Para o secretário Danilo Cabral todas as interdições serão feitas baseadas no Plano de Circulação realizado para a área. "Todos os esforços estão sendo feitos para minimizar os transtornos aos motoristas e usuários de ônibus, mas é importante lembrar que o tráfego na área é muito grande e vamos precisar contar com a compreensão da população", ressaltou o secretário Danilo Cabral, informando que são mais de 56 mil veículos de passeio e quase 6 mil ônibus circulando nas vias do entorno da Real da Torre.

CORREDOR NORTE/SUL - Nesta segunda (18), além do Túnel da Abolição, o Governador Eduardo Campos também autorizou a realização de serviços que darão continuidade ao Corredor Exclusivo de Ônibus do Eixo Norte/Sul. Serão alargadas as pontes sobre o Rio Beberibe (Ponte Preta), próxima ao Parque Memorial Arcoverde, e o canal da Malária, nas imediações do Atacadão da Pan Nordestina, ambas em Olinda. O serviço está orçado em 3,1 milhões de reais.

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