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Corredores são saída para trânsito, dizem especialistas

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Com o trânsito cada vez pior, São Paulo só evitará um colapso nas ruas se o próximo prefeito priorizar o transporte coletivo, dizem os especialistas.

Como expandir as linhas do Metrô e da CPTM é algo demorado e depende do governo do Estado, construir mais corredores é a melhor saída para aliviar o trânsito e melhorar o transporte público enquanto o sistema sobre trilhos não crescer.

"Se o trânsito está horrível, é porque temos errado nos últimos 30 anos, ao investir em vias, pontes e asfalto. Quem planta asfalto colhe congestionamento. O investimento deve ser feito em transporte de massa", diz Sergio Ejzenberg, engenheiro e mestre em transportes pela Escola Politécnica da USP.

"Não adianta colocar mais ônibus nas ruas, é preciso aumentar a velocidade deles, o que só é possível com mais corredores", diz Creso de Franco Peixoto, engenheiro e professor da FEI.

Resposta

A Secretaria Municipal dos Transportes diz trabalhar para implantar novos corredores de ônibus.

"Neste momento estão em licitação os projetos do Binário Santo Amaro, com 8 km; corredor Radial Leste, com 17 km; Aricanduva, com 14 km, Itaquera, com 6,1 km, Berrini, com 3,3 km e Capão Redondo/Vila Sônia, com 12,1 km", informou a gestão, em nota.

A prefeitura não explicou por que os corredores ainda não foram construídos.

A pasta diz também que implantou, entre 2011 e 2012, 62,5 km de faixas exclusivas de ônibus à direita, para tentar aumentar a velocidade média dos coletivos em 15%.

Atualmente, a cidade tem 113 km de faixas exclusivas e 120 km de corredores, segundo a secretaria.

Sobre os terminais, a SPTrans diz que o de Pinheiros está sendo construído e que os de Parelheiros, Jardim Ângela e Perus "estão com as licitações de obras em andamento".

Já os de Vila Sônia, Brasilândia e Vila Prudente estão sob responsabilidade do Metrô; e o do Jardim Miriam está em estudos. A secretaria não explicou o atraso nas obras.

Sobre a região do M'Boi Mirim, a SPTrans diz que ampliou oito paradas, implantou uma faixa reversível em 2010 e reorganizou linhas.

A prefeitura diz que vai implantar um monotrilho ao longo da estrada do M'Boi Mirim.

A Secretaria da Infraestrutura Urbana informou que o prolongamento da Radial Leste foi suspenso para "readequação do cronograma" e retomado em agosto.

Por Fabiana Cambricoli
do Agora SP


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Site mostra localização dos ônibus em Salvador em tempo real

Mais cinco minutinhos. É o que o estudante Isac Moura de Castro, 35 anos, consegue toda manhã antes de ir para a faculdade. “Assim que eu acordo eu dou uma acessada e deixo lá atualizando”, conta, referindo-se ao BUS-U, sistema que pode ser consultado pela internet e permite saber quanto tempo falta para que o ônibus que ela pega, da linha Tancredo Neves – Barra, passe no seu ponto.

“Se são 6h20 e eu sei que o ônibus só vai chegar 7h20, dá para dormir mais um pouco, tomar café e me arrumar com calma”, comemora. O estudante de Sistemas de Informação descobriu a novidade a caminho da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), onde estuda. “Já tem 20 dias que estou usando o serviço”, diz. Por enquanto, só a empresa Barramar usa o sistema, que foi desenvolvido pela empresa baiana Infortele.
Os 242 ônibus da Barramar estão equipados com GPS e equipamentos chamados AVL (Automatic Vehicle Location, Localização Automática de Veículo, em inglês). Com eles, a empresa acessa em tempo real dados como localização, velocidade do veículo e trajeto percorrido. Com isso, o tempo que falta para o ônibus chegar e o trânsito – classificado como sem retenção, lento ou parado – são atualizados continuamente.

O sistema já é útil para quem acessa no computador. Mas quem tem acesso a internet no celular tem vantagem extra. É o caso do estudante Lucas Marins Batista, 21. “Na ida, eu acesso do computador, mas quando saio da faculdade, vejo pelo celular”, comenta ele, aluno de Engenharia Elétrica da Ufba. O ponto da faculdade, em Ondina, já está cadastrado no sistema. Já o de casa, que fica próxima a Uneb, foi incluído a pedido dele, através do ‘Fale Conosco’ do sistema.

Para utilizar o BUS-U, o usuário deve acessar o site (salvador.busu.com.br), e escolher uma das 65 unidades de faculdades já cadastradas, que servem como ponto de referência. Ao clicar em uma delas, deve-se escolher, no mapa, no máximo três pontos de ônibus entre os disponibilizados e cadastrar o e-mail.

Um link personalizado é enviado ao e-mail, dando acesso ao painel com o status das linhas que passam nos pontos escolhidos. É possível cadastrar três pontos de ônibus em todas as faculdades que constam na lista do BUS-U.

Inicialmente, o sistema está usando faculdades como pontos de referência, mas pode ser usado por qualquer pessoa, mesmo que não seja estudante. “Os universitários são multiplicadores de qualquer tecnologia. Mas se o seu ponto é próximo a uma faculdade, é só cadastrar seu email. Nos próximos meses serão adicionados novos recursos que incluirão outros pontos de interesse da cidade, como supermercados, shoppings, hospitais...”, explica o diretor da Infortele, Pedro Vargas. Até agora, o BUS-U já conta com mais de mil usuários.

De acordo com o coordenador de Tecnologia de Informação da Barramar, Marcell Santana, a empresa adquiriu o sistema de monitoramento desde agosto de 2010, mas só disponibilizou para os usuários há dois meses, após período de testes. O projeto começou a ser desenvolvido pela Infortele em 2008. “Neste ano, ganhamos um contrato de financiamento e começamos a desenvolver o sistema”, conta Pedro Vargas.

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia que apoia a inovação, concedeu cerca de R$ 1,8 milhão para o desenvolvimento do sistema. A desenvolvedora também aplica há um mês o sistema em Aracaju e pretende expandir os serviços. “Em breve, oferecemos a possibilidade de recebimento de torpedos sobre os pontos nas horas de interesse dos passageiros assíduos”, conta Vargas, que aguarda com paciência a adesão de outras empresas.

“O que a gente quer é que funcione, o boca a boca vai divulgando. A Cooperativa de Transporte Complementar de Salvador deve implantar o sistema até o fim de novembro”, revela. Quem precisa do transporte coletivo fica na expectativa - nem tão calmamente assim.

Ricardo Machado, estuda Enfermagem na FIB, no Stiep, onde uma tela mostra as informações do ponto do Hospital Sarah Kubitschek. O problema é que o ônibus de Ricardo não é da Barramar. “É muito interessante, mas seria legal que outras empresas tivessem também né?”, cobra. 

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SMTU Manaus adesiva ônibus para orientar usuários sobre a Integração Temporal

A Prefeitura de Manaus está afixando adesivos nos ônibus do sistema de transporte coletivo para orientar os usuários sobre a integração temporal, sistema que permite ao usuário utilizar outro coletivo pagando somente uma passagem num intervalo de 2 horas e que não sofreu interrupção em sua operação.

A integração do sistema proporciona ainda ao usuário um número maior de opções de destino e a redução de viagens negativas. O benefício só não vale para o usuário que queira utilizar a mesma linha ou o mesmo veículo durante o prazo de 2 horas. As linhas alimentadoras, que levam os usuários até os terminais, também não fazem parte do Sistema de Integração Temporal.

Segundo os números apresentados pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), na manhã desta segunda-feira (01/10), só no mês de agosto cerca de 1,9 milhão de usuários utilizaram a integração temporal no sistema de transporte convencional. Já no sistema alternativo (os amarelinhos, que circulam na zona Leste) foram mais de 86 mil usuários a utilizar o beneficio. O acumulado de 2012 registra quase 14 milhões de integrações efetuadas.

“A integração temporal é um direito do usuário e ela nunca deixou de existir. Nós resolvemos adesivar os ônibus pra deixar bem claro para os passageiros que eles têm direito ao beneficio. Foi uma medida que adotamos para divulgar esse trabalho”, explicou o superintendente da SMTU, Wesley Aguiar.

A SMTU alerta os usuários que todos os ônibus adesivados fazem parte do sistema, e quem tiver seu direito desrespeitado deve entrar em contato com o Serviço de Atendimento Comunitário (SAC), pelo telefone  118, e informar o número de série do ônibus, da linha, a hora e a data do ocorrido.

Informações: Prefeitura de Manaus

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Estações de metrô do Rio e SP vão se transformar em minishoppings

As estações de metrô nas duas maiores cidades do país estão passando por uma transformação. Os passageiros do metrô vão poder comprar quase tudo: remédio, livro, revistas, roupas, calçados, telefones, vai ser um mini shopping com várias lojas. Até as grandes redes vão ter vez nas estações. Tudo para atender a necessidade de consumo de quem vai e vem do trabalho. Hoje as compras já podem ser feitas no metrô de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Fazer compras sem sair do metrô. As 650 mil pessoas que passam todos os dias, nas estações do Rio de Janeiro, encontram um comércio bem variado. “Sempre que possível eu compro aqui, têm umas lojinhas muito boas, muito agradáveis e preços bons, facilita”, diz uma mulher.

O metrô do Rio chegou a contratar profissionais especializados para preparar os espaços. E atender as necessidades dos ‘clientes passageiros’. “Às vezes uma coisa que ele iria sair do transporte dele, passar em algum lugar para depois ir para casa, ele consiga de repente estar fazendo nas estações. Como consertar uma roupa, comprar uma torta ou comprar um presente rápido”, afirma Eliza Santos, gerente de marketing comercial do Metrô Rio.

Em São Paulo, Gislaine vai à farmácia enquanto o metrô não chega. E não é só com remédio que ela gasta na estação. “Café, roupa, bolacha, doce. Você passa, vê, gosta e compra”, afirma à analista.

“Na correria do paulistano, ou de quem mora em qualquer outra metrópole, enfrenta hoje, acho muito válido ter acesso aqui a farmácias, sandálias, livros. Acho realmente muito bom, facilita bastante a vida de todo mundo”, diz Marcio Souza, estudante.

“Sempre que possível eu compro aqui, têm umas lojinhas muito boas, muito agradáveis e preços bons, facilita”, diz uma mulher.

Por dia passam pelas catracas 4,2 milhões de pessoas. E foi pensando nesses potenciais consumidores que o metrô pretende fazer de cada estação uma espécie de minishopping. Quer trazer para cá algumas grandes redes de lojas. Já estão em processo de licitação empresas de perfumes e cosméticos, roupas, calçados e até uma especializada em vestidos de noiva.

“São produtos que já foram testados no metrô, que nós sabemos que tem aceitação grande do nosso público, dos nossos usuários, e que são interessantes para o mercado de uma forma geral”, explica Aluizio Gibson, gerente de negócios da Companhia Metropolitana/SP.

É um bom negócio para o metrô, que fatura com o aluguel das lojas. Mais espaço para o comércio, e agora, no subsolo.

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Greve de ônibus em Bauru é por melhorias de trabalho, diz sindicato


Os motoristas do transporte coletivo de Bauru (SP) decidiram manter a greve que mantém todos os ônibus fora de circulação. As negociações começaram por volta das 7h da manhã desta quarta-feira (3) quando dezenas de condutores se reuniram em frente ao prédio do sindicato da categoria.

Em cerca de uma hora e meia de assembleia os condutores decidiram descumprir a liminar do Tribunal Regional de Trabalho. Eles estariam dispostos a voltar com 100% dos ônibus, mas para isso as empresas teriam que aceitar a proposta de três turnos de trabalho, com seis horas cada.  

A reunião entre os representantes do sindicato e da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru (Emdurb) foi tensa. Na garagem de uma das empresas que prestam serviço na cidade, dezenas de trabalhadores aguardavam pelo posicionamento da Emdurb.

A negociação entre a Transurb (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Bauru  e o Sindicato dos Transportes ainda não aconteceu. Representantes do Sindtran afirmam que esperam na porta da empresa por uma reunião. Por outro lado, a assessoria da Transurb afirma que não foi notificada sobre nenhuma reunião.

A assessoria de imprensa da Emdurb informou, por telefone, que protocolou uma medida administrativa prevista em contrato contra a Transurb pedindo a volta imediata do transporte, sob pena de multa ou até a perda da concessão. A multa pelo não cumprimento é de aproximadamente R$ 76 mil, devido às 72 linhas de ônibus que não saíram desde ontem da garagem.

O Sindicato dos Transportes de Bauru exige que a Transurb aceite a proposta pelo menos até o prazo de sábado (6), ou então eles estariam dispostos a pagar a multa estipulada. Na segunda-feira (8), uma nova audiência acontece no Tribunal Regional do Trabalho para a resolução da situação. Independente do que seja decidido, no domingo (7), uma lei federal garante que os ônibus circulem normalmente por causa das eleições municipais.

Em nota, a Transurb lamenta o não cumprimento pelo Sindtran de decisão judicial em ação promovida pela Emdurb junto ao TRT - que determinou o restabelecimento dos serviços de transporte coletivo urbano de Bauru.   

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Cancelada possível greve no metrô de São Paulo

Em assembleia no início da noite desta quarta-feira (3), os metroviários suspenderam a paralisação marcada para começar quinta-feira (4). A categoria permanece em estado de greve, contudo, até o dia 24, à espera de uma nova proposta do Metrô que se aproxime das reivindicações dos trabalhadores. Caso as negociações não avancem, os funcionários começam a greve no próprio dia 24, segundo o Sindicato dos Metroviários de São Paulo.

Na terça-feira (2), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região propôs que os trabalhadores suspendessem o aviso de greve por 20 dias. A decisão sobre a suspensão da greve, contudo, precisava ser tomada em assembleia. A desembargadora Rilma Hemetério concedeu liminar na segunda-feira (1) atendendo pedido do Metrô para determinar que os metroviários mantivessem 100% da operação em São Paulo nos horários de pico (entre 6 horas e 9 horas e entre 16 horas e 19 horas) e 90% nos demais horários, em caso de paralisação. A multa diária em caso de descumprimento da decisão era de R$ 100 mil.

As principais reivindicações dos metroviários são participação nos resultados (PR) igual para todos os funcionários e pagamento de parcela antecipada de abril de 2013
para outubro, além de melhoria na jornada de trabalho. De acordo com o diretor de comunicação do sindicato, Ciro Moraes, o Metrô apresentou nesta quarta proposta segundo a qual a empresa se compromete em fazer esforços para viabilizar o pagamento da participação nos resultados (PR) em fevereiro de 2013. "Nós tradicionalmente recebemos a PR em fevereiro e eles estavam insistindo para fazer o pagamento em abril. A única proposta foi de esforço para viabilizar o pagamento em fevereiro", afirmou Moraes.

Segundo ele, cerca de 700 pessoas participaram da assembleia desta quarta. "Nós vamos manter a negociação. Esperamos responsabilidade do governo e do Metrô. O que eles têm feito é nos enrolar", completou Moraes.

Informações: Agência Estado

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Prefeitura de São Paulo testa ônibus movido a bateria

A Prefeitura de São Paulo, por meio da  Secretaria Municipal de Transportes e da São Paulo Transporte (SPTrans), em parceria com a Rede C40, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)  e Instituto ISSRC, está  realizando testes com um novo ônibus movido a bateria, fabricado pela  empresa  chinesa BYD.  Essa tecnologia, que emite zero poluente, é inédita no Brasil.  

Os primeiros testes do veículo foram realizados sem passageiros,  entre 17 e 27 de setembro, pela  Viação Transppass. O ônibus foi carregado com bombonas d’água para simular o peso de um coletivo com passageiros, em rotas e linhas pré-determinadas, para medir a eficiência energética, consumo e desempenho do veículo.

O veículo a bateria continuará em testes por mais 15 dias sob responsabilidade da empresa Ambiental Transporte, supervisionada pela SPTrans, onde serão conferidos os ganhos de eficiência registrados nos testes realizados em São Paulo e também em Bogotá, na Colômbia.

Os testes já realizados mostraram que esse modelo consome 131,7 kwh a cada 100 quilômetros percorridos, ao custo de R$ 0,20 por kwh. Um ônibus comum movido a diesel consome 55 litros de combustível para rodar a mesma quilometragem, ao preço médio de R$ 1,90 por litro. O veículo movido a bateria tem uma autonomia de 250 quilômetros com uma carga completa, que leva no máximo quatro horas para ser realizada.

Durante um dia de teste, foram rodados 230 quilômetros com um custo de R$ 60,58 para o veículo movido a bateria, recarregado fora do horário de pico, quando o preço da energia é mais baixo. O ônibus movido a diesel teve um gasto de R$ 240,35 no mesmo cenário de teste. Isso representa uma economia que pode chegar a R$ 179,77 por dia, ou R$ 59.324,10 por ano, apenas com combustível.

Um veículo movido a bateria e modificado para atender às especificações da SPTrans está avaliado em R$ 950 mil, enquanto um similar movido a óleo diesel custa em média R$ 400 mil. Essa tecnologia já está em operação em países como China, Cingapura, Taiwan, Itália, Holanda, Alemanha e Estados Unidos.

O veículo que está sendo utilizado nos testes não atende  às especificações e padrões exigidos pela SPTrans, por ser um ônibus criado para atender aos padrões operacionais da China. Um modelo deverá  ser montado, dentro das especificações da Capital, para fazer novos testes aos interessados na aquisição do equipamento.

As empresas Transppass e Ambiental Transporte tiveram participação nos testes disponibilizando a infraestrutura, mão de obra operacional e de manutenção.

Programa Ecofrota         

Tecnologias utilizadas

Biodiesel: 1.200 ônibus são abastecidos com uma mistura de 20% de biodiesel de grãos ao diesel já utilizado na Cidade. A utilização do combustível B20 nesses veículos reduz em até 22% a emissão de material particulado, 13% de monóxido de carbono e 10% de hidrocarbonetos

Energia elétrica: A Prefeitura, por meio da SPTrans, vai renovar 140 dos  190 trólebus que circulam na cidade.  92 veículos novos já estão operando com poluição zero.

Diesel de cana: 160 ônibus abastecidos com 10% de diesel de cana estão circulando na Cidade. Os testes realizados anteriormente apresentaram uma redução de até 41% de fumaça preta, comparado com os veículos abastecidos com diesel B5.

Etanol: 60 veículos abastecidos com etanol operam com redução de emissão de material particulado, NOx e sem liberar enxofre no ar de São Paulo.

O restante da frota utiliza combustível B5 S50, ou seja, uma mistura de diesel de petróleo adicionado a 5% de biodiesel.

A SPTrans investe ainda na renovação da frota da Cidade, realizando a troca dos veículos antigos por modelos de tecnologia mais nova,  com maior capacidade e menos  poluentes. Dos 15 mil ônibus da frota, 13.333 (ou 88,8%) já foram renovados.

Assessoria de Imprensa - SPTrans

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Greve de ônibus em Bauru deixa mais de 100 mil usuários prejudicados

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A Justiça exigiu na tarde desta terça-feira (02), que 70% da frota de ônibus de Bauru, SP, seja mantida no período de greve nos horários de pico. Uma liminar foi concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho e exige que o sindicato mantenha 156 dos 224 ônibus circulando nos períodos das 6 às 9 horas e das 17 às 19h30. A liminar determina ainda que 50% da frota seja mantida nos demais horários. Nesta terça-feira, nenhum ônibus saiu do pátio depois das 5 horas e 100 mil pessoas, que utilizam o serviço foram afetadas.

Nesta quarta-feira (03), será realizada uma reunião do sindicato com os trabalhadores sobre o assunto.Só depois dessa reunião é que ficara definido se o serviço será retomado ou não. Caso a determinação não seja cumprida, o sindicato será multado em R$20 mil por dia.


Em 15 dias é a segunda paralisação. Os motoristas de ônibus decidiram parar suas atividades porque se dizem insatisfeitos com a escala de trabalho, de 7 horas e 20 minutos. Mais de 200 ônibus que fazem o transporte público em Bauru não saíram da garagem. A maioria dos trabalhadores pede a redução do período de trabalho para que a pausa obrigatória imposta por uma lei trabalhista seja menor.

O procurador do Ministério do Trabalho de Bauru, José Fernando Ruiz Maturana, explica que o intervalo durante a jornada de trabalho faz parte de uma lei trabalhista, imposta às empresas de ônibus em agosto deste ano.

“Todo funcionário com jornada de mais de seis horas de trabalho deve fazer uma pausa para refeição de uma a duas horas. A empresa que não cumprir esta determinação está sujeita a ágar multa, responder a uma ação civil pública ou até mesmo criminal”, explica o procurador.
Na tentativa de impedir que a população continue sendo prejudicada, a prefeitura e a Emdurb, que gerencia o trânsito na cidade tomaram algumas medidas. A primeira foi uma ação cautelar junto ao Tribunal Regional do Trabalho, que foi atendida.

O presidente da Emdurb, Nico Mondelli, disse também que caso o serviço não seja normalizado nos próximos dias, tanto o sindicato quanto a Transurb, que administra as empresas de ônibus na cidade, serão responsabilizadas.

Informações: G1 SP

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