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domingo, 17 de junho de 2012Postado por Meu Transporte às 18:42 0 comentários
Marcadores: Especialistas, Pará
Cidade de Natal terá menos ônibus nas ruas com a licitação do transporte coletivo
Diminuir a quantidade de ônibus nas ruas da capital é apenas uma das várias mudanças feitas na licitação do transporte. Só saberemos a dimensão real do novo realinhado do sistema após apresentação das propostas na concorrência, que é pública. A prefeitura pretende consolidar a forma de gestão do sistema de ônibus e o do transporte alternativo da capital, agora denominado "complementar". O edital da licitação do transporte coletivo está em fase final e deve ser publicado até o final do mês de junho.
Após a publicação, será dado um prazo de 45 dias corridos para análise das empresas ou consórcios que desejem operar o sistema. Então, haverá a abertura das propostas. Em 15 dias, se não houver impugnações das concorrentes e nenhum outro imbróglio, o resultado será publicado no Diário Oficial do Município e já poderá ter o contrato assinado. Daí, serão mais 120 dias para ser implantado. O que a população espera é que haja melhorias significativas, especialmente nos quesitos mais deficitários do sistema: superlotação, insegurança, regularidade das viagens, profissionalismo e eficiência. Além disso, outra polêmica é o preço (e o reajuste) da tarifa inteira, que hoje custa R$ 2,20.
Outro porém para que o certame seja deflagrado éque ainda é preciso a aprovação de uma Lei Autorizativa, que já foi enviada pelo Executivo à Câmara Municipal e tramita nas comissões daquela casa Legislativa. Mas o que parece tão distante de acontecer até o final do ano pode ser considerado rápido se for levado em conta que a licitação do transporte de Natal vem sendo adiada há pelo menos nove anos, quando venceu o primeiro prazo para concessão das linhas de ônibus às sete empresas que operam até hoje: Guanabara, Santa Maria, Reunidas, Cidade do Natal, ViaSul, Conceição e Riograndense. Na época, o município prorrogou as permissões por mais sete anos, prazo que terminou em 27 de junho de 2010. Houve nova prorrogação no ano passado, embora a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público tenha requisitado à justiça, em abril de 2011, a deflagração da concorrência pública.
A prefeita Micarla de Sousa (PV), declarou que a licitação será um divisor de águas. A apresentação das propostas elaboradas pela administração municipal irá nortear e definir o procedimento delicitação para concessão do serviço de transporte coletivo de passageiros no município.
Vencerá a licitação a empresa ou consórcio que apresentar menor preço de outorga onerosa, considerando os quesitos técnicos e preço oferecido pelo sistema. O município já estabeleceu um valor mínimo de 0,5%, ou seja, uma parte dos lucros do sistema, que terá que ser investido na melhoria da mobilidade urbana de Natal. "Vencerá a empresa que melhor comprove capacidade técnica, o preço e ofereça um percentual maior de lucro ao município", diz Haroldo Maia, secretário-adjunto de transportes de Natal e presidente da comissão técnica de acompanhamento da licitação.
MudançasSerão licitados três lotes: um com viagens originadas na Zona Norte, outro na Zona Sul (que abrangerá as Zonas Leste e Oeste), e um terceiro lote chamado "Complementar", que substituiria o atual sistema opcional/alternativo. Esse sistema operaria nas regiões limítrofes, onde circulam poucas linhas, e como alimentadores das rotas mais utilizadas. "Haverá 692 ônibus convencionais e 80 microônibus. Só que a redução não é ruim para o sistema. Isso poderá ser estabelecido com aumento no número de viagens, ônibus no estilo sanfonado. Tudo foi feito com base nos estudos de equilíbrio econômico-financeiro", garante Haroldo Maia, responsável pelo processo licitatório.
Algumas regras do novo jogo já foram apresentadas em audiência pública realizada no dia 25 de maio. Também através de licitação, a Semob contratou uma consultoria de São Paulo (Oficina Consultores Associados) para fazer os estudos de demanda, estatísticas e o desenho do novo sistema. A empresa especializada traçou o que considerou como a real situação dos transportes públicos, com informações precisas das principais demandas em cada bairro. Das mudanças, a maior polêmica surgiu em torno do transporte opcional/alternativo. Haverá redução no número de linhas, de 177 para 80, e eles não poderão circular em vários bairros como Quintas, Tirol, Alecrim, Petrópolis e Cidade Alta.
Contudo, apesar da polêmica, omunicípio garante que os usuários serão beneficiados. "A nova proposta estabelece uma rede única do sistema, com cartão único e a opção do transporte complementar operado por microônibus. Alguns trechos pouco utilizados serão redesenhados. Natal passará de 125km2 de cobertura para 134 km2 de cobertura. Vamos otimizar o sistema", diz Haroldo Maia.
Fonte: Diário de Natal
Postado por Meu Transporte às 18:35 0 comentários
Marcadores: Rio Grande do Norte
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sábado, 16 de junho de 2012
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Marcadores: B R T, Corredores de Ônibus, Rio de Janeiro
Ônibus híbrido da Volvo circulará com 100% de biodiesel em Curitiba
O modelo diesel-elétrico é destaque na Rio+20, Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustenatável. Na quinta-feira, 14, a primeira unidade nacional do veículo foi apresentada no espaço da Prefeitura de Curitiba no evento. A iniciativa comprova a importância do projeto e o compromisso da cidade com o transporte sustentável.
O prefeito do município, Luciano Ducci, anunciou no evento que as unidades que circularão na capital paranaense serão 100% abastecidas com biodiesel de soja produzido pela gaúcha BS Bios. O combustível já é usado desde 2009 no transporte coletivo de Curitiba em uma frota de 32 ônibus articulados batizada de Linha Verde, utilizada por cerca de 80 mil pessoas diariamente. A intenção é que até o fim do ano esse volume seja ampliado para 40 veículos.
Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America, reconhece que adaptar o chassi híbrido para rodar com o biocombustível foi um desafio. A empresa investiu US$ 20 milhões para nacionalizar o modelo. Desse total, apenas 10% foi aplicado em manufatura e adequação da fábrica. O restante dos gastos foi destinado à área de engenharia. “Levamos quase um ano em horas de engenharia para adaptar o chassi”, revela. Segundo ele, o trabalho foi liderado pela equipe brasileira em parceria com o time da matriz Sueca.
Entre as principais mudanças, Pimenta destaca os filtros de combustíveis e a regulagem do motor. Inicialmente o ônibus híbrido terá cerca de 55% de conteúdo nacional, mas esse índice deve subir. A partir de 2013 o câmbio automatizado I-shift, que hoje é importado, começa a ser fabricado no Brasil. O motor elétrico, a bateria de íons de lítio e o inversor de frequência, no entanto, continuarão vindo da Europa.
EVOLUÇÃO
A Volvo nem concluiu o lançametno do ônibus híbrido no mercado nacional e já programa evoluções do modelo, que até 2016 deverá contar com versões articulada e biarticulada, além do chassi 4x2. O avanço mais importante, no entanto será o aumento da eletrificação. “Queremos chegar a 65% de economia de combustível na comparação com a versão Euro 3 apenas a combustão”, revela Pimenta. O modelo atual promete reduzir o consumo em 35% e as emissões de gases do efeito estufa em 90%.
Para atingir o objetivo, a intenção da montadora é aumentar a participação do motor elétrico. O sistema é responsável por fazer a propulsão do modelo até a velocidade de 20 quilômetros por hora. A partir daí o motor a diesel entra em ação. Em uma versão futura, o veículo deve alcançar velocidades maiores utilizando apenas o sistema zero emissão.
APOSTA NO HÍBRIDO
O início da operação do ônibus híbrido da Volvo é uma aposta de Curitiba, que quer se destacar no transporte sustentável. A cidade investiu R$ 26 milhões na compra das primeiras 60 unidades e não pretende parar por aí. Depois de avaliar a performance do modelo na cidade, a intenção é investir em mais veículos apesar do preço cerca de 50% mais alto na comparação com um modelo convencional do mesmo porte, em torno de R$ 650 mil já encarroçado.
Marcos Valente Isfer, presidente da Urbs, que administra as empresas de transporte coletivo de Curitiba, aponta que alguns incentivos suavizaram a diferença de preço. Um deles é o BNDES/Finame especial para modelos elétricos e híbridos, que financia o valor total do bem com prazo de 12 anos e taxa de 5% ao ano. Outra vantagem é o custo operacional. “A Volvo vai se responsabilizar por toda a manutenção da bateria, que era a nossa maior insegurança. Se tivermos algum problema eles trocam sem custo adicional”, conta.
A companhia decidiu não vender o componente, o que encareceria demais o preço dos chassis. “Dessa forma também nos responsabilizamos pela logística reversa”, explica Pimenta, presidente da empresa. Segundo ele, a fábrica paranaense terá uma área de remanufatura. O executivo estima que a duração média da bateria seja de cinco anos.
Isfer também espera atrair novos usuários para neutralizar o preço mais alto pago pelo novo veículo sem precisar aumentar a tarifa. “O transporte público vai ficar mais atrativo. O modelo é mais confortável, menos barulhento. As pessoas vão notar a diferença”, acredita. O veículo ecológico vai circular em cinco linhas que têm trânsito mais pesado. Dessa forma, o aproveitamento do motor elétrico é maior. Quando entregues, os 60 ônibus vão transportar 20 mil pessoas por dia.
Em 2013 a Volvo pretende produzir até 350 unidades do chassi híbrido. A intenção é elevar os volumes e alcançar reduções nos preços à medida que a demanda evoluir. Pimenta garante já estar em estágio avançado de negociação com a cidade de São Paulo. Há também boas possibilidades de concretizar vendas no Rio Grande do Sul e em Bogotá, na Colômbia.
Postado por Meu Transporte às 00:54 0 comentários
Marcadores: Paraná, Reportagem especial
Metrô de Fortaleza faz primeira viagem após 13 anos em obras
No total, a obra custou R$ 1,705 bilhão, segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) e é uma das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014.
A partir deste mês até o início do ano que vem, o transporte de passageiros vai ser gratuito, segundo o Metrofor, por se tratar da operação assistida. Para andar de metrô nesse período, a população não precisa se cadastrar, mas apenas entrar pelas estações e esperar o trem. A expectativa é transportar 350 mil passageiros por dia, com a integração plena com os terminais de ônibus. Mas somente em 2013, serão feitos os ajustes finais para início da operação comercial.
Durante o período da operação assistida o transporte gratuito de passageiros será de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h. A cada 20 minutos haverá uma viagem de teste com passageiros e cada uma delas poderá levar entre 445 e 890 pessoas, segundo o Metrofor. Durante esse período, haverá parada em todas as estações.
A viagem desta sexta vai ter direito a uma parada durante o percurso, na estação Virgílio Távora (no antigo Novo Maracanaú), e segue para a Parangaba. De acordo com o Metrofor, de junho a outubro deste ano, vão ser feitos os testes operacionais com passageiros nos Trens Unidades Elétricas (TUEs) entre a Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, e a Parangaba, na capital. A partir de outubro até o início do ano que vem, os trens passam realizar todo o percurso de 24 km, que vai da Pacatuba até o Centro de Fortaleza.
O Metrofor afirmou ainda que serão construídas mais duas estações com R$ 35 milhões financiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), do governo federal. As estações Padre Cícero e estação Juscelino Kubitschek, serão construídas nos bairros Jardim América e Parangaba, em Fortaleza.
Trens
O Metrô de Fortaleza terá 20 carros para atender cerca de 350 mil pessoas por dia. Os trens são elétricos com 40 metros de comprimento e capacidade para 445 passageiros, cada. Os trens podem ser conectados para ficarem com seis carros, dobrando a capacidade de transporte. Os veículos são fabricados em alumínio. A velocidade máxima operacional do trem será de 80 quilômetros por hora.
Veja a cronologia do Metrô de Fortaleza - linha Sul:
É criado o Metrofor com interveniência da RFFSA e da CBTU
1997
Em abril, o banco japonês Eximbank assina acordo para liberar US$ 268 milhões.
1998
A ordem de serviço para início das obras é assinado em dezembro.
1999
Em janeiro, são iniciadas as obras na ligação Norte/Sul da linha de Carga
Em agosto, é iniciado o trecho subterrâneo em Fortaleza
2001
Enquanto as obras civis seguem no trecho subterrâneo e em superfície, as viagens de trem da CBTU no trecho entre Carlito Benevides e Aracapé são paralisadas, em novembro.
2002
Grande parte das obras é suspensa em setembro pelo contingenciamento de recursos do governo federal.
2004
Em março, as obras são retomadas.
2005
Nova redução no ritmo das obras. O governo federal libera R$ 22 milhões dos R$ 61,5 milhões previstos.
2007
Governo federal lança o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e viabiliza recursos para a linha Sul
2009
Por causa das obras, o trecho da linha entre Couto Fernandes e a Central Chico da Silva deixa de ser usado para viagens de trem.
2010
Todas as frentes de serviço passam a trabalhar simultaneamente. Em abril, impasse entre prefeitura de Fortaleza e vendedores do Beco da Poeira é resolvido e as obras de construção da estação José de Alencar são iniciadas.
2011
Primeiras estações são finalizadas. A linha é concluída e a energia é ligada para primeiros testes com TUEs em junho.
2012
Testes prosseguem em um trecho maior da linha. Em abril, as obras civis são concluídas. Em junho, começa a operação assistida no primeiro trecho da linha (Pacatuba - Parangaba).
Postado por Meu Transporte às 00:54 0 comentários
Marcadores: Ceára, trem/metrô