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Política Nacional de Mobilidade Urbana é debatida em Curitiba

sábado, 14 de abril de 2012

Autoridades nacionais de trânsito e transporte e gestores do setor de todo o Estado estão em Curitiba debatendo a nova política nacional de mobilidade urbana, que vigora a partir desta sexta-feira (13). As discussões acontecem no 4º Encontro de Secretários e Dirigentes do Transporte Público no Paraná, que acontece no Espaço Rotary, na Urbs.

O evento é organizado pela Regional Paraná da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e conta com a participação do presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires e do diretor do órgão, Carlos Mantovani Néspoli.

“Esse encontro é uma grande oportunidade para o debate e a avaliação de proposições e soluções em cidades de médio e grande porte, em áreas como mobilidade, segurança e qualidade de vida nesses centros urbanos”, disse a diretora da Regional Sul da ANTP, a engenheira Rosangela Battistella.

A realização do encontro coincide com a entrada em vigor, oficialmente, da Lei Federal número 12.587/2012, a nova legislação para melhorar a mobilidade urbana nos grandes centros.
Na abertura do fórum o presidente da Urbs, Marcos Isfer destacou a ANTP como antiga e tradicional parceira da Prefeitura de Curitiba na discussão e o aprimoramento das ações do transporte coletivo, adotadas pela capital desde 1974, quando começou a funcionar o Sistema de Ônibus Expresso.

Ao comentar a Lei da Mobilidade Urbana, Isfer lembrou que o ir e vir nos centros urbanos sofrerá mudanças no médio prazo. “Quem tem carro perderá privilégios, e quem usa o transporte público ganhará direitos”, salientou.

Experiências – O presidente da ANTP, Ailton Brasiliense, frisou que o encontro, além de endereço para uma troca de experiências de políticas de transporte e trânsito em cidades paranaenses que enviaram representantes, como Foz do Iguaçu, Pato Branco, Francisco Beltrão e Ponta Grossa, serve para a discussão de caminhos comuns para uma qualidade de vida urbana sempre melhor.
“Se o poder público – através do Congresso, das assembléias legislativas e câmaras municipais – a iniciativa privada e organismos como a ANTP realizarem discussões e trabalhos que visam o aperfeiçoamento das infraestruturas urbanas, já teremos dado um enorme passo capaz de viabilizar, na prática, o que preconiza a Lei da Mobilidade que entra em vigor nesta data”, disse Brasiliense.

O superintendente da ANTP, Luiz Carlos Néspoli, explicou aos participantes que a mobilidade já foi tema de debates para sua inclusão na Constituição do Brasil, que é de 1988. “Vale lembrar que determinadas proposições vêm de algum tempo até sua implementação, como o Código de Trânsito Brasileiro, por exemplo, colocado na pauta do Congresso Nacional em 1993, mas só implementado cinco anos depois”.

Processo – Marcos Isfer considera que a Lei de Mobilidade Urbana foi viabilizada, graças a um tripé formado pela Constituição de 1988, o Código de Trânsito Brasileiro, de 1998, e o Estatuto das Cidades, de 2001.
“Até 15 anos atrás, o tema não era considerado prioritário pelos administradores municipais, mas foi a evolução urbana que provocou o debate exigindo alternativas de transporte, como a bicicleta, e mesmo o aperfeiçoamento do transporte público em ônibus, que sensibilizou dirigentes, que hoje procuram recursos e mecanismos capazes de viabilizar s políticas de desenvolvimento urbano”, disse.

Ao falar sobre o desenvolvimento do transporte urbano integrado em Curitiba, Isfer lembrou que, depois da implantação das vias exclusivas para ônibus – as canaletas, em 1974 -, vieram aperfeiçoamentos como o a integração físico-tarifária, o sistema pré-pago de embarque, os embarques em nível nas estações-tubo e, mais recentemente as ultrapassagens nas canaletas pelos expressos Ligeirões.

Modelo – Ailton Brasiliense, da ANTP, afirmou que  experiência curitibana, até hoje modelo para centros urbanos do país e do mundo, com deslocamentos com modais sobre pneus, ainda tem longa sobrevida. “Curitiba mostra uma evolução constante no transporte.

Prova disso é a ampliação da malha de vias segregadas, com veículos cada vez maiores, rápidos e confortáveis e a recente decisão da cidade em desalinhar as estações-tubo com o alargamento desses mesmos eixos. São ações que permitem a livre circulação dos ônibus com um mínimo de paradas, concorrendo com os paradores. Medidas de planejamento que mostram que Curitiba avança dentro do seu próprio pioneirismo para que este modelo de transporte continue eficiente”, salientou.

Presenças – Participam do  encontro, ao longo de toda esta sexta-feira (13), além dos dirigentes da ANTP e o presidente da Urbs, o secretário municipal de Trânsito, Marcelo Araújo e diretores, representantes do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), e gerentes responsáveis pelo transporte e trânsito no Paraná.

Lei pretende melhorar qualidade de vida urbana
A Lei 12.487 / 2012, que trata da Mobilidade Urbana e entra em vigor a partir desta sexta-feira, 13 de abril, tem como objetivos melhorar a acessibilidade e a mobilidade das pessoas e cargas nos municípios e integrar os diferentes modos de transporte. A legislação, que institui as diretrizes da chamada Política Nacional de Mobilidade Urbana, foi sancionada em janeiro e dá prioridade a meios de transporte não motorizados (como bicicletas) e ao serviço público coletivo. Objetiva ainda a integração entre os modos e serviços de transporte urbano.

A nova legislação prevê instrumentos para aperfeiçoar a mobilidade urbana nas grandes cidades, como a restrição da circulação de veículos em horários predefinidos. Permite também a cobrança de tarifas para uso da infraestrutura urbana, bem como espaços reservados exclusivamente ao transporte coletivo público, estabelecendo ainda políticas para estacionamentos públicos e privados.

São os principais pontos da Política Nacional de Mobilidade Urbana:• Prioridade dos modais de transporte não motorizados e dos serviços públicos coletivos sobre o transporte individual motorizado;
• Reserva de espaço exclusivo nas vias públicas ao transporte coletivo e meios de transporte não motorizados;
• Restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou temporário, de veículos motorizados em locais e horários predeterminados;
• Probabilidade de cobrança pelo uso da infraestrutura urbana, desestimulando assim o uso de  determinados modos e serviços de mobilidade. A receita, segundo a lei, será aplicada exclusivamente em infraestrutura urbana destinada ao transporte coletivo ou transporte não motorizado. E ainda será usado no financiamento do subsídio público da tarifa de transporte público.
• Definição de padrões de emissão de poluentes para lugares e horários determinados, podendo condicionar o acesso e a circulação aos espaços urbanos sob controle.
• É direito dos usuários participar do planejamento, da fiscalização e da avaliação da política local de mobilidade urbana.

Fonte: Correio do Brasil


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Entra em vigor lei que prioriza transporte não motorizado

Começa a vigorar a lei (12.587/2012) que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, que prioriza os meios de transportes não motorizados, o serviço público coletivo e a integração entre os modos e serviços de transporte urbano.

A legislação tem por objetivo melhorar a mobilidade urbana nas grandes cidades, como a restrição da circulação em horários predeterminados, a exemplo do que já existe em São Paulo, e a permissão de cobrança de tarifas para a utilização da infraestrutura urbana. Também trata dos direitos dos usuários, como o de ser informado sobre itinerários, horários e tarifas dos serviços nos pontos de embarque e desembarque.

Para o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade, Nazareno Stanislau Affonso, atualmente, a política de mobilidade do País dá prioridade ao uso do automóvel, que é uma proposta excludente. "O que essa lei fala é que agora a prioridade deve ser dada a veículos não motorizados, a calçadas, ciclovias, ao transporte público e à integração do automóvel a um sistema de mobilidade sustentável", explica.

A nova lei vai exigir que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem planos de mobilidade urbana em até três anos, que devem ser integrados aos planos diretores. Atualmente, essa obrigação é imposta aos municípios com mais de 500 mil habitantes. As cidades que não cumprirem a determinação podem ter os repasses federais destinados a políticas de mobilidade urbana suspensos. "O governo federal não vai poder liberar nada contrário à lei, então, quanto mais rápido os municípios fizerem seus planos, mais fácil será a liberação de seus projetos", alerta Affonso.

Fonte: Terra


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Manaus pode ficar sem ônibus novamente nesta segunda-feira

Os usuários de ônibus de Manaus podem sofrer novamente com a falta de controle no setor de transporte coletivo por parte da Prefeitura Municipal. Os rodoviários prometem, agora, se sobrepor a uma decisão judicial com a nova paralisação na segunda-feira (16), caso não haja mudança na diretoria do sindicato e o dissídio da categoria não seja concedido aos trabalhadores.

A informação é do motorista Anderson Lobato,  um dos líderes do movimento paredista da última terça-feira, que deixou 500 mil pessoas sem ônibus em Manaus e  gerou um prejuízo de R$ 1 milhão às empresas do setor
“Não há justiça nem nada que faça parar nossa revolta. Vamos ver quem vai ter mais prejuízo, se os empresários ou a categoria. Só quem sabe o que sofremos é quem vive a realidade dos motoristas e cobradores”, ressaltou Lobato.

A decisão sobre a paralisação será decidida hoje à tarde, após reunião com o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), Jeibson Justiniano dos Santos, quando será pedida a saída da Junta Governativa do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM) e a realização de novas eleições sindicais. “Caso nossas reivindicações não sejam atendidas, logo após a reunião iremos protocolar um documento informando sobre a paralisação e seus motivos. Também não vai ter 30% dos ônibus rodando. Vamos parar tudo!”, reiterou o líder.

O presidente da Junta Governativa, Francisco Bezerra, tachou os trabalhadores que estão organizando o novo movimento de paralisação de ‘irresponsáveis’. “Eles querem promover é uma baderna. Neste movimento não há interesses em defender os trabalhadores, o que eles visam mesmo é o momento eleitoral”.
Segundo Bezerra, a atual diretoria do Sindicato já está negociando a convenção trabalhista, que inclui o reajuste o dissídio da categoria.

Subsídio
Desde 2007, o Governo do Estado subsidia em 5% o diesel utilizado pelas empresas de transportes coletivo de Manaus. O DIÁRIO procurou o governador Omaz Aziz, para saber se o Estado irá intervir diante da nova ameaça de paralisação. Por meio de Agência de Comunicação (Agecom), Omar Aziz disse que não irá se pronunciar sobre o assunto, “por se tratar apenas de uma ameaça de greve no sistema de transporte”.

MP-AM aguarda posição da Prefeitura
A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) descumpriu o prazo de 24 horas, expirado na tarde da última quarta-feira, estipulado pelo Ministério Público do Estado (MP-AM) para a prestação de esclarecimentos sobre as medidas adotadas para garantir a continuidade do serviço de transporte coletivo aos usuários, de Manaus. A assessoria de comunicação do MP-AM não soube precisar se a SMTU será penalizada pelo atraso.

Com o objetivo de apurar os efeitos danosos causados pela greve da última terça-feira, a 81ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Prodecon) instaurou inquérito civil solicitando da Superintendência informações referentes às medidas adotadas pelo órgão para solucionar o problema, a quantidade de veículos paralisados e a duração da interrupção do serviço.
Procurada para comentar o caso, a assessoria de comunicação da SMTU informou que as informações foram entregues na tarde de ontem, 12.

Fonte: d24am.com

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Projetos planejam usar rios e lagoas para desafogar trânsito nas cidades de Recife, São Paulo e Rio de Janeiro

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O problema do trânsito desafia muitos pesquisadores, no Brasil e no mundo. A coluna nesta quinta-feira (12) tem o sonho de amenizar os transtornos provocados pelo trânsito, pelo excesso de carro, caminhão e ônibus. E a solução pode estar em locais como rios, lagoas, canais, que cruzam as grandes cidades e podem ser alternativa de transporte para levar caga e também pessoas. Fomos ao Recife e a São Paulo para ver projetos que já estão sendo tocados nesse sentido e prometem melhorar muito a qualidade de vida das pessoas que moram nas duas cidades.

A coluna ‘Você não sabia, mas já existe’ foi testar um projeto que promete melhorar a mobilidade em duas grandes capitais. Ele já foi aprovado por pesquisadores.

Moradores de grandes cidades reclamam dos problemas de trânsito em todo país. “O que deveria ser um meio para a gente chegar até o local de trabalho se torna um transtorno”, desabafa a recepcionista Luzinete Medina. Ela precisa sair de casa, na zona sul de São Paulo, antes de o sol nascer. “Você nunca sabe como está o trânsito em São Paulo”, afirma.
Luzinete chega ao ponto de ônibus acompanhada do repórter e ele já está lotado. Após enfrentar o trânsito quase parado, 40 minutos depois, ela desce do ônibus e troca de transporte pra pegar o trem, mas ao ver o vagão lotado prefere esperar outro: “Eu acho que é melhor a gente descer e esperar o próximo”, afirma.

A recepcionista deixou o primeiro trem passar, e a estratégia dela é ir no começo da plataforma para pegar os primeiros vagões onde, em tese, ela vai encontrar um trem mais vazio. Mas nem sempre dá certo, e a recepcionista enfrenta dez estações em pé.
Durante a viagem, é interessante perceber que o trem segue paralelo ao Rio Pinheiros, e você não sabia, mas já existe um projeto para tornar esse rio uma opção de transporte de carga e também de passageiros.
A equipe do Bom Dia chegou à casa de Luzinete às 6h e a acompanhou durante todo trajeto até a estação de destino. E ela só chegou à estação Cidade Jardim às 7h50. “A minha vida se torna transporte e trabalho”, diz a recepcionista.

Usar os rios pode tornar possível a mobilidade em grandes metrópoles praticamente paradas como São Paulo. O Hidroanel vai começar na Represa Billings, seguir pelos Rios Pinheiros e Tietê e por um canal artificial, ainda a ser construído, de 17 quilômetros, que vai se unir à Represa de Taiaçupeba. Serão, ao todo, 170 quilômetros de percurso, passando por 15 municípios da Grande São Paulo. Parte da região metropolitana ficará cercada pelo Hidroanel. Lixo, entulho, cargas - que hoje cruzam a cidade de caminhão - poderiam seguir em imensas balsas, como a que ajuda na dragagem do Rio Tietê.

Atualmente, essas balsas fazem apenas o trabalho de desassoreamento do Rio Tietê. Elas carregam 180 toneladas de carga, com areia, lodo e sujeira do rio, transportando de um ponto a outro. Só uma balsa equivale a tirar das ruas de São Paulo o equivalente a 10 caminhões.
Com menor circulação de caminhões, temos menos poluição. Representa uma queda de até 90% na emissão de poluentes e, pela água, o custo dos transportes cai 80%.

Se o Hidroanel de São Paulo tem como primeiro objetivo retirar o grande volume de caminhões que circulam dentro da cidade, outro projeto, em Pernambuco, tem uma preocupação diferente. No Recife, a ideia é integrar o Rio Capibaribe a todo sistema de transporte de passageiros da capital pernambucana.

Ao longo de 11 quilômetros do Capibaribe, surgirão cinco ancoradouros em pontos movimentados da cidade. Ao todo, 10 mil passageiros vão ser transportados todos os dias, e o tempo de viagem para o centro seria reduzido à metade.

Um dos problemas é a altura das pontes, mas o professor Oswaldo Lima Neto, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), afirma que não haverá trânsito por elas. “Não vai haver tráfego por aqui. Nenhum barco vai passar aqui por baixo. As linhas que estamos prevendo é daqui para lá”, diz o especialista.

Se tudo der certo, o projeto no Recife será inaugurado em 2014, honrando o apelido da cidade: a Veneza Brasileira.

Em São Paulo, junto com um transporte de mais qualidade, o projeto pode dar em lixões e aterros sanitários. Todo lixo produzido pela região metropolitana iria pelo rio para super portos, que vão separar, processar e dar um destino a esse material. “Aquilo que não puder ser aproveitado vai para uma termoelétrica compacta onde vai ser gerado vapor que vai movimentar as máquinas do Triporto e energia elétrica”, explica o professor de arquitetura e urbanismo Alexandre Delijaicov, da Universidade de São Paulo (USP).

Para que o Hidroanel entre em funcionamento, será preciso enfrentar alguns obstáculos. Um deles é a construção de eclusas. A eclusa ajuda a vencer os desníveis dos rios. A balsa entra por um lado, depois, fecham-se as comportas, e o nível d’água dentro da eclusa vai baixando, como um elevador. Em sete minutos e dois metros a menos, o barco sai pelo outro lado, já no novo nível.

Para trajetos mais curtos, o Hidroanel também vai poder ser usado por passageiros, gente que vai ter acesso a um transporte melhor no futuro. “Mesmo que eu não esteja aqui, mas para os meus filhos, minha filha, meus netos, seria uma boa”, declara a recepcionista Luzinete Medina.
O projeto em São Paulo é mais longo e está previsto para 2042, com um custo de R$ 3 bilhões. Segundo pesquisas da USP, com o Hidroanel completo, é possível tirar cerca de mil caminhões por dia das ruas de São Paulo.

Bom Dia faz teste, e barco chega primeiro que carro no Rio
O Bom Dia Brasil fez um teste. Márcio Gomes simulou a velocidade de um barco com a velocidade de um carro que circulou por uma das mais movimentadas da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Enquanto Márcio Gomes partiu da Lagoa de Marapendi, um carro seguiu pela Avenida das Américas. Os dois transportes seguiram praticamente em paralelo, por quase sete quilômetros, até o destino final: o começo da Barca da Tijuca, onde já está sendo construída e será inaugurada 2016 uma estação de metrô. O teste quis saber quem chegaria primeiro, se o barco ou o carro.
E quem chegou primeiro foi o barco de Márcio Gomes, enquanto o carro ficou preso no trânsito da Avenida das Américas. A balsa levou 14 minutos para seguir pela Lagoa de Marapendi até o começo da Barra da Tijuca, onde vai ter a estação do metrô em 2016. Já o carro levou quase meia-hora para fazer o mesmo trajeto, com velocidade máxima de 40 quilômetros por hora.

Ambientalista afirma que depoluição de sistema lagunar é possível
O Bom Dia conversou com o biólogo e ambientalista Mário Moscatelli, conhecido pela defesa das lagoas da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Bom Dia: Se nós colocarmos passageiros para navegar nos canais, é preciso que os projetos de despoluição tenham que ser acelerados?
Mário Moscatelli, ambientalista: Efetivamente, porque hoje o sistema lagunar está completamente degradado.
Bom Dia: Nós vimos isso em São Paulo, no Recife e no Rio. encontramos muito lixo e muito esgoto.
Mário Moscatelli, ambientalista: Isso é uma situação geral em todo país e principalmente nas grandes metrópoles. O que tem que ficar claro é que nós temos tecnologia, existe verba, e o que sempre faltou foi vontade política. Se essa vontade política existir, todos esses projetos decolam.
Bom Dia: Ou seja, é possível despoluir esses canais, esses rios, tão sujos e tão degradados.
Mário Moscatelli, ambientalista: Há dinheiro e há tecnologia, só falta vontade política.

Fonte: Bom Dia Brasil


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Obras do BRT devem iniciar em 60 dias em Manaus

O consórcio Construbase - S.A Paulista venceu a concorrência para a execução das obras do trecho Leste do Bus Rapid Transit (BRT), que terá 19 quilômetros de extensão e ligará a Zona Leste ao Centro de Manaus. O investimento será de R$ 223 milhões, aproximadamente, 37,2% dos R$ 600 milhões previstos para a implantação do sistema. A edificação deve iniciar em 60 dias com prazo de conclusão de 24 meses, informou a assessoria da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf).

O corredor do BRT iniciará na avenida Manaus Moderna (Zona Centro-Sul) e terminando na avenida Autaz Mirim, conhecida como Grande Circular (Zona Leste), passando, ainda, pelas avenidas do Contorno e Cosme Ferreira. O Despacho de Homologação foi publicado, no Diário Oficial do Município (DOM) da última quarta-feira (11/04), quase 28 meses após o anúncio da implantação do sistema na capital pelo prefeito Amazonino Mendes. Agora, o início da obra, conforme a assessoria a Seminf, ocorrerá a partir da assinatura da Ordem de Serviço que, geralmente, leva entre 15 e 60 dias. Para tanto, o processo seguirá à Procuradoria Geral do Município (PGM), que vai homologar o contrato entre a empresa e a prefeitura.

Atraso
A previsão dada em 2011 pelo prefeito era de conclusão da licitação em novembro de 2011. Contudo, o processo foi concluído apenas este mês, com atraso de cinco meses, sob a justificativa de que as empresas que concorreram ao certame  foram inabilitadas e “para se concluir o processo existem prazos a serem cumpridos previstos em Lei”, informou a Seminf.

O projeto original do BRT previa um corredor com 22 quilômetros, mas, conforme a Seminf, o último projeto básico trouxe o novo trecho de 19 quilômetros e, até ser aprovado pela Caixa Econômica Federal – banco que financiará a obra -, foram solicitadas várias mudanças. Entre as alterações pode estar a redução da extensão do corredor.

Conforme a assessoria da Seminf, a modelagem operacional do sistema deve começar a ser planejada e licitada (aquisição de veículos/ou concessão) paralela à execução da obra. Sendo assim, o sistema deve começar operar tão logo as obras sejam entregues.

Contudo, o superintendente Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Ivson Coelho, informou que ainda não há previsão de quando será iniciado o processo licitatório que viabilizará a operacionalização. “Estamos levantando informações para elaborar o edital”, assegurou, confirmando o valor de investimento total de R$ 600 milhões.

Histórico
O primeiro anúncio do BRT foi feito no final de 2009 pelo prefeito Amazonino Mendes. A previsão de investimento inicial da obra, anunciada pelo próprio prefeito, era de R$ 256 milhões, passando em seguida para R$ 290 milhões. Em outubro de 2010 a Vetec Engenharia, que estudou o trânsito de Manaus por seis meses e determinou algumas diretrizes, apresentou o projeto básico do BRT e, no mesmo mês, Amazonino criticou o projeto de mobilidade urbana do Estado, denominado Monotrilho – que ligará a área Norte da cidade ao Centro e também não foi iniciado -, informando que pretendia duplicar a extensão das obras do BRT com vistas à Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Na ocasião, ele comentou, ainda, que o valor do investimento total seria duplicado, passando de R$600 milhões (obra e operacionalização) para R$ 1,2 bilhão. A idéia foi descartada pouco tempo depois, quando anunciou-se que havia a possibilidade de integrar os dois sistemas.

O que é o BRT?
O sistema BRTé uma tecnologia que utiliza veículos sobre rodas (ônibus articulados ou bi-articulados), mas se valendo de controle operacional totalmente baseado na estrutura metroviária. Trata-se do sistema de transporte público mais difundido no mundo.

O projeto prevê a construção de 19 Km de anel viário interligando 20 estações e 3 terminais, com modais de velocidade média operacional de 25km/h, utilizando veículo articulado e bi-articulado com capacidade máxima de 270 passageiros por veículo.

Segundo informações da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), o projeto apresenta desempenho e conforto semelhantes aos sistemas sobre trilhos, mas com custo de quatro a 20 vezes menor, operando por controle centralizado, o que permite viagens em velocidades constantes e elevadas.
O controle centralizado será feito por meio do Sistema de Transporte Inteligente (ITS, sigla em inglês) e prevê o planejamento moderno do uso do solo e políticas de transporte.

O BRT também possibilitará, segundo a Semcom, a revitalização da avenida Autaz Mirim (Grande Circular), via principal de escoamento do trânsito na Zona Leste e todo o seu entorno. Eliminará também o déficit de transporte coletivo nas áreas dos bairros Japiim e Cachoeirinha fazendo inclusive a integração com os bairros Educandos e Santa Luzia, na zona Sul, para em seguida integrar-se ao Largo da Matriz, no Centro da cidade.



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Pernambuco: Obras do Corredor Norte Sul avançam até o centro de Abreu e Lima

A Secretaria das Cidades iniciou hoje (11/04), as obras de mais um trecho do corredor exclusivo de ônibus Norte Sul. A intervenção irá contemplar a pavimentação e a requalifi...cação do corredor de ônibus entre o Hospital Miguel Arraes e o centro de Abreu e Lima, no sentido Igarassu/Recife. O eixo Norte-Sul faz parte do Pr...ograma Estadual de Mobilidade Urbana (PROMOB), responsável pela implantação de 100 km de corredores exclusivos do Transporte Rápido por Ônibus (TRO), na Região Metropolitana do Recife, que serão entregues até o final de 2013.

No caso do Norte Sul três etapas já foram iniciadas e estão em andamento: sendo a primeira entre o Km 42 da BR-101 e o Km 47 da BR-101; a segunda entre a BR-101 e a PE-15 e o a terceira etapa com a construção de dois viadutos nos bultrins. Para a intervenção o Governo conta com recursos do PAC Copa e PAC da Mobilidade (este ainda aguardado pelo Governo Federal) e do próprio Tesouro Estadual. A obra está sendo executada pelo consórcio EMSA/ATERPA e tem um investimento de R$ 151 milhões.

Com a interdição, 11 linhas de ônibus que circulam no local terão seus pontos de embarque e desembarque alterados provisoriamente e deslocados para oito paradas provisórias instaladas ao longo da via. O trânsito para o tráfego misto continuará funcionando.

Os passageiros serão informados das mudanças por meio de cartazes fixados nos ônibus e nas paradas desativadas. Divulgadores também estarão no trecho em que a mudança será realizada distribuindo folhetos. Outras informações sobre o itinerário das linhas podem ser obtidas por meio da Central de Atendimento ao Cliente do Grande Recife, pelo telefone 0800 081 0158.

Lista de paradas provisórias a serem implantadas:

Sentido Igarassu/Recife:

1.Em frente ao Conjunto Residencial (em construção) Poste de Nº T23065.
2.Após a Pizzaria do Gordo. Entre os postes de Nº AO37486 e AO37483.
3.Em frente a Praça COAHB, próximo ao salão de beleza da Camila Transformação
4.Em frente a Loja Planeta das Placas Poste de Nº AO8070.
5.Entre a serralharia e a Loja Abreu Center
6.Em frente a Igreja Assembleia de Deus
7.Em frente ao antigo Hospital São José, Poste de nº AO51286
8.Em frente a Borracharia JK, Poste de nº AO51275

Lista das linhas envolvidas na mudança:

905 - Igarassu/Paulista
933 - Abreu e Lima/Paulista
946 - Igarassu (BR-101)
956 - Igarassu (Bacurau)
957 - Caetés I (Bacurau)
964 - Igarassu/Macaxeira
967 - Igarassu (Sítio Histórico)
984 - Loteamento Bonfim/Paulista
988 - Desterro/Paulista
989 - Loteamento Planalto/Paulista
998 - Caetés III/Paulista

Informações: Secretaria das Cidades PE


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Em Fortaleza, Etufor baixa preço de passagens no aniversário da cidade

Fortaleza comemora 286 anos na próxima sexta-feira (13/04), e as passagens de ônibus e topics dentro da cidade sofrerão redução de preço.

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) informou em nota que será utilizado no dia do aniversário da Capital a Tarifa Social em todos os ônibus e vans do transporte público. Com isso, a passagem inteira custará R$ 1,40 e a meia R$ 0,70, até as 4h da manhã de sábado (14).

Além do preço reduzido das passagens, a Etufor irá disponibilizar ônibus extra para a população conferir a programação especial da prefeitura na Praia de Iracema. Ainda haverão 20 agentes de trânsito organizando o embarque e desembarque na Av. Abolição e monitoramento em tempo real da circulação dos ônibus.

Confira as linhas especiais que circularão em decorrência do aniversário de Fortaleza:

(930) Antônio Bezerra/Aterro Praia de Iracema
(931) Parangaba/Aterro Praia de Iracema
(933) Lagoa/Praia de Iracema
(935) Messejana/Praia de Iracema
(936) Cj Ceará/Aterro Praia de Iracema
(937) Papicu/Aterro Praia de Iracema
(938) Siqueira/Aterro Praia de Iracema

Linhas que passam próximo ao Aterro da Praia de Iracema:
(011) Circular I
(012) Circular II
(016) Cuca Barra/Papicu
(017) Aldeota/Centro I
(033) Corujão/Circular I
(049) Caça e Pesca/Centro/Beira-Mar
(051) Grande Circular I
(052) Grande Circular II
(054) Corujão/Praia do Futuro/Caça e Pesca
(055) Corujão/Grande Circular I
(056) Corujão/Grande Circular II
(071) Antônio Bezerra/Mucuripe
(078) Siqueira/Mucuripe
(092) Antônio Bezerra/Papicu/Praia de Iracema
(905) Meireles/Centro
(906) Caça e Pesca/Serviluz/Centro
(907) Castelo Encantado/Centro
(945) Antônio Bezerra/Mucuripe/Papicu

Informações: Diário do Nordeste


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Sem fiscalização, mototaxistas montam pontos na capital baiana

Ainda é ilegal, mas nem parece. Basta ter uma motocicleta e uma camisa com a inscrição “Mototáxi” para ganhar alguns trocados transportando passageiros pelos corredores de carros do tumultuado trânsito de Salvador.
Punição para quem exerce a profissão de forma clandestina? Praticamente nenhuma. Polícia Militar e Transalvador fazem de conta que o problema não existe e deixam passar incólumes os mais de 5 mil mototaxistas que rodam na capital, segundo estimativa do sindicato dos Motociclistas, Motoboys e Mototaxistas da Bahia (Sindmoto).
“Do jeito que está, gato e cachorro está pegando a moto para rodar. Vai chegar uma hora em que todos os desempregados vão virar mototaxista”, reclamou o próprio presidente da entidade, Henrique Baltazar.
Estimativas do Sindmoto indicam que a atividade já está regulamentada em 40% das cidades da Bahia. “Lauro de Freitas, Feira de Santana, Valença e Camaçari já estão regulamentadas, além de outras cidades menores. Em Salvador, o preconceito dos vereadores faz com que não seja regulamentada”, diz Baltazar.

Em Fortaleza, cidade com quase o mesmo número de habitantes de Salvador, a atividade já está regulamentada desde 1997. Na capital baiana, às vistas do poder público, a categoria se organiza  a ponto de instalar nos canteiros das principais vias da cidade verdadeiros pontos de mototáxi.
Na Avenida ACM, no Iguatemi, um toldo e cadeiras garantem um abrigo para os profissionais à espera de passageiros. A cena se repete em diversos outros pontos, como na Avenida Vasco da Gama, próximo ao Hospital Geral do Estado (HGE); na Avenida Paralela, na entrada de Narandiba; e no Largo do Carangueijo, em Itinga.
“Já é um ponto de apoio para a gente. Todo mundo se conhece e não chega ninguém estranho, que esteja mal intencionado. É uma garantia de segurança para o passageiro”, defendeu o criador do ponto na ACM, Paulo Cosme Conceição, 25 anos. Segundo ele, nunca houve ação de policiais ou fiscais da prefeitura para tentar retirar o equipamento da via pública.

Legislação 
A ação dos mototaxistas se multiplicou após o Congresso Nacional aprovar, em 2009, a Lei 12.009/2009, que reconhece a profissão. Para que o serviço funcionasse de maneira ordenada, como é com os táxis convencionais, bastava que na época a Prefeitura regulamentasse a legislação federal, com normas claras para a obtenção do alvará. Ou que impedisse desde o início a ação dos clandestinos. Como nada disto não foi feito, o problema tornou-se maior do que se imaginava.

“A gente está desenvolvendo estudos para tentar disciplinar, mas não de maneira ampla. Estamos estudando de que forma regulamentar, a quantidade de alvarás que serão expedidos e o perímetro onde eles poderiam atuar em Salvador, mas não é algo simples”, justifica o superintendente da Transalvador, Alberto Gordilho. “O número de 5 mil é excessivo. Temos que estabelecer alguns critérios, como táxi, por exemplo, que só pode um para cada 500 habitantes”, pondera. Segundo Gordilho, não há previsão para quando a regulamentação deve sair.
Na próxima terça-feira está prevista uma reunião em Salvador, entre o Detran e o Sindimoto para tratar da regulamentação.

Reclamações
Especialistas em transporte vêm com muitas restrições a liberação do exercício da profissão. Eles alertam para o perigo do transporte em motocicletas.
 “Em cidades pequenas, onde não se conta com muito transporte urbano, isso é muito útil, quebra o galho de muita gente. Mas cidade pequena é diferente de Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo. É um tipo de veículo de fácil perda de equilíbrio”, alerta o professor Élio Santana Fontes, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), especialista em engenharia de tráfego.
“Se o motociclista está em uma pista perfeita, sem problema algum, mas recebe uma fechada de um carro, pode virar vítima de acidente”, ponderou, lembrando dos problemas do relevo e da condição das pistas da capital baiana.
O professor reconhece, porém, que devido à quantidade de mototaxistas que atuam clandestinamente, a regulamentação ao menos amenizaria o índice de acidentes. “Já que você não vai conseguir impedir a atividade, seria bom (regulamentar) para tentar fazer com que eles conduzissem de forma melhor”.

"É um risco para todos", diz vereador
O vereador Jorge Jambeiro (PP), presidente da Comissão de Transporte e Serviços Públicos da Câmara Municipal de Salvador, é contrário à regulamentação da atividade: “Antes de ser vereador, sou médico e digo o quanto é impressionante a quantidade de pessoas que dão entrada na UTI devido a acidentes causados por motocicletas. É um absurdo que isso exista como profissão. É um risco para todas as pessoas”.
Como ele também reconhece a dificuldade para impedir a ação dos clandestinos, sugere a adoção de uma medida mais radical. “Se você regulamentar mil, no outro dia tem seis mil atuando ilegalmente. O único modo de proibir seria impedir duas pessoas em uma moto. Para duas pessoas, tem que comprar aquele banquinho ao lado. Seria muito mais seguro, porque não andaria nos corredores”, defendeu.

Falta de opção 
Apesar da posição do vereador, para muitas pessoas não há outra opção. A estudante Luiza Correia Albuquerque, 24 anos, por exemplo, trabalha com telefonia no Cabula até as 18h, mas sua aula do curso de Administração começa meia hora depois no Rio Vermelho.
“Nesse horário, se eu não for de mototáxi não chego. Eu sei que é perigoso, mas não dá para ir de ônibus. O protético Jorge Macedo, 43 anos, também reclama do trânsito. “Eu tenho que entregar um material a um cliente na Manoel Dias às 17h. Vou me arriscar, fazer o quê?”, disse, às 16h45, na Vasco da Gama.
Segundo o superintendente da Transalvador, Alberto Gordilho, a regulamentação estudada pela prefeitura deve limitar a ação dos mototaxistas às regiões periféricas da cidade. “Nas áreas centrais da cidade não comporta”, salientou.

Fiscalizações são esporádicas, admite Transalvador
Enquanto a atividade permanece ilegal, os mototaxistas se proliferam sem o controle do poder público. “Quando fazemos blitze para transporte clandestino de uma maneira geral, apreendemos vans, carros de passeio e mototáxi”, disse o superintendente da Transalvador, Alberto Gordilho.
Ele reconhece, porém, que essas operações de combate ao transporte clandestino são “esporádicas”. As fiscalizações que ocorrem cotidianamente por agentes da Transalvador não punem quem exerce a atividade ilegal. “Nesses casos, a moto estando regular e  motorista também, a princípio não tem por que apreender”, admitiu. 
A Polícia Militar, em nota, informou que somente atua na repressão aos mototaxistas quando um pedido do apoio é solicitado pelos órgãos de fiscalização de trânsito. Na rua, a categoria agradece. “Ninguém nos incomoda, não. Respeita, porque sabe que somos trabalhadores.  Quem está com documento em dias, sem nada de errado, anda tranquilo”, afirmou Jailton Costa, 31 anos.

Taxistas
Incomodados com a atuação dos mototaxistas, os taxistas  clamam por ação do poder público. “A gente paga nossos impostos, os carros têm que estar novos, limpos, pneus não podem ficar carecas, e eles chegam de qualquer jeito, andam sem capacete, na contramão, subindo passeio e não temos a quem reclamar”, reclama o presidente da Associação dos Taxistas de Salvador, Valdeilson Miguel.
Ele mesmo não tem opinião formada sobre se seria melhor regulamentar ou combater a atividade. “Se a prefeitura regulamentar  mil motos, não vai ter como fiscalizar e as clandestinas vão continuar atuando”. Na rixa entre as duas categorias, quem acaba perdendo é o passageiro. Os motociclistas reclamam de serem perseguidos no trânsito. “Os taxistas fecham a gente para não passar. Se a gente não ficar ligado, pode até causar acidente”, disse Pablo  Santos, 23 anos.




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