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Goiânia, Fim da Greve: Acaba a paralisação no transporte coletivo

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Em clima de suspense, terminou na tarde desta segunda-feira a greve dos motoristas de ônibus do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia - que pegou a população de surpresa e afetou pelo menos 400 mil usuários - 50% do total, segundo cálculos da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC). A informação do fim da paralisação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo), Carlos Alberto Luiz, em entrevista à reportagem da CBN Goiânia.
A categoria reivindica reajuste salarial, melhores condições de trabalho e revisão da carga horária. De acordo com o Sindicoletivo, no entanto, não houve negociação, o que abre caminho para que novas paralisações ocorram.
A CMTC garante que o serviço do transporte coletivo está normalizado e espera que novos incidentes não aconteçam nesta segunda-feira. A companhia explica que o Sindicoletivo, que está à frente do movimento, não tem autonomia para representar os trabalhadores do setor. Segundo a CMTC, o sindicato não é registrado no Ministério do Trabalho.
O Sindicoletivo, por sua vez, divulgou nota defendendo a legalidade do sindicato e desse movimento grevista. "Não foi feito aviso prévio (da greve) devido ao fato de esta ser uma paralisação de advertência, e não uma greve. Apenas em uma greve é necessário o aviso de 72 horas", informou o comunicado.

Fonte: GoiásNet
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GPS nos ônibus é promessa de melhorias no transporte público de Aracaju


Que o transporte público oferecido na capital sergipana deixa muito a desejar, isso já não é mais novidade. O que existe de novo, no entanto, é a disposição de empresas de ônibus e do setor público para tentar oferecer ao usuário um serviço de melhor qualidade. Além da compra de novos ônibus, as empresas que atuam em Aracaju e na região metropolitana estão fazendo um alto investimento na instalação de GPS (Sistema Global de Posicionamento) nos veículos.

A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) de Aracaju acredita que até o final do ano todos os 614 ônibus que compõem a frota já estarão sendo monitorados pelo sistema.

A expectativa é que, através desta ferramenta moderna, a qualidade na oferta no serviço de transporte público melhore.

Isso ocorrerá, na medida em que a fiscalização do serviço prestado por motoristas e cobradores será mais rigorosa. “Vai ser um instrumento para que as empresas e gestores possam adequar os serviços às necessidades dos usuários”, afirma o analista de sistema, Paulo Alexsandro Freitas, do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp). “Todos os ajustes necessários poderão ser feitos com base em dados confiáveis, disponibilizados através de um sistema on-line”, ressalta Paulo.

O que ganham as empresa?

Através do GPS todo o trajeto do veículo será monitorado por operadores que ficarão nas sedes das empresas e na SMTT. Serão disponibilizadas num sistema on-line informações como previsão de chegada dos ônibus nos pontos de paradas, localização exata durante o trajeto, tempo que o veículo ficou parado e se estava com motor ligado ou desligado, dentre outras.

O superintendente de três empresas que atuam em Aracaju e na grande Aracaju, José Carlos Alves, conta que está sendo investido mais de R$ 180 mil só na compra de material. “Além disso, teremos um custo de manutenção mensal de mais ou menos R$ 23 mil”, explica.

Ele acredita que o retorno financeiro após a implementação do GPS poderá vir na medida em que gastos desnecessários, principalmente com combustíveis, estarão sendo fiscalizados e, consequentemente, evitados pelos motoristas. Segundo José Carlos, no dia a dia dos motoristas não vai haver nenhuma alteração.

“Os motorista apenas terão mais condições de oferecer um melhor serviço ao usuário”, pontua. “Para quem cumpre as normas e horários não muda em nada”, reforça o motorista Genisson Oliveira. No entanto, ele acredita que em muitas linhas o cumprimento de horários é tarefa muito difícil e com o GPS isso será ainda mais cobrado dos profissionais.

O que ganha o usuário?

Se para os motoristas pouca coisa deverá mudar, para os usuários, acredita-se, que a conseqüência deste investimento poderá ser um serviço de melhor qualidade, com ônibus chegando nos horários estabelecidos, cumprindo os percursos de cada linha, trafegando com velocidade controlada, dentre outras mudanças.

Além disso, está prevista a instalação de painéis em locais públicos, principalmente nos terminais de integração, informando os horários previstos de chegada dos ônibus, semelhante aos que existem nos aeroportos. Outra medida possível, após a instalação do sistema, é a disponibilização de tais informações via aparelhos celulares.

Fonte: Infonet
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Goiânia: Paralisação do transporte é criticada por sindicato

O começo da semana causou estranheza e revolta na manhã dessa segunda (26) aos usuários do transporte público. Com, apenas, 40% das linhas convencionais funcionado e, sem qualquer Eixo-Anhanguera, a ação que estaria sendo promovida pelo Sindicoletivo foi criticada por outro sindicato, o Sinditransporte, que também defende a causa desses trabalhadores.
De acordo com o presidente Sinditransporte, Alberto Magno, o Sindicoletivo faz oposição a eles, não está regularizado e é o responsável pela paralisação. Segundo ele, o movimento iniciou por meio de bloqueios de portões de garagens.
“Daí pra frente se instalam o caos. Não é um movimento do Sinditransporte. Até porque está sendo feito ao arrepio da lei. Não foi cumprido nada da lei de greve. A população não foi avisada. A gente entende que isso foi cunho político. Tanto sindical quanto partidário”, disse Alberto Magno, em entrevista ao repórter da Rádio 730, Samuel Straioto.
Questionado sobre quais interesses estariam por trás da paralisação, o presidente do Sinditransporte não quis (ou não soube) precisar. Mesmo assim, garantiu que o sindicato presidido por ele não tem motivos para promover greve. Segundo ele, estão com negociação está em andamento.
“A gente já tem até reunião marcada com o Setransp para essa semana. Tivemos uma assembleia dia 18 passado onde, inclusive, conseguimos baixar a proposta. A negociação estava em andamento”, revelou o presidente do Sinditransporte.

Fonte: Portal 730

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Transporte para a Copa: brasileiros encaram o desafio


Cerca de 1.100 brasileiros embarcaram nos últimos 6 meses para a África, onde durante a Copa, vão encarar um grande desafio. Estamos falando de ônibus brasileiros, fabricados nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, que serão utilizados durante e pós Copa.

Além dos veículos, engenheiros do sistema africano de transporte observaram soluções implantadas nos sistemas de São Paulo e Curitiba, entre 2006 e 2007, para desenvolver alternativas locais.Dos cerca de 1.100 ônibus que embarcam para a Copa, 32 já foram selecionados para transportar as seleções. O restante ficará a serviço da Fifa e também no transporte público das cidades participantes.

São veículos urbanos e rodoviários, fornecidos pelas empresas Caio e Marcopolo, com custos que vão de R$ 350 mil à R$ 1 milhão.Setecentos destes veículos são Marcopolo, rodoviários e urbanos produzidos nas unidades de Caxias do Sul e pela Marcopolo Sul Africana.

Já os veículos Caio, fabricados em Botucatu, são dos modelos Apache e Mondego. Segundo a empresa, foram 370 carrocerias enviadas nos últimos meses, todos utilizados no transporte público regular.

As carrocerias foram enviadas desmontadas (CKD) para a Caio África, uma joint venture, desde 2006, da Caio Induscar com uma encarroçadora local. Segundo a empresa, todo o processo é assistido pela unidade brasileira, que também oferece suporte com equipe de assistência técnica e faz vistoria nos ônibus duas vezes ao ano, ou quando necessário.

Boa parte dos veículos fornecidos foram vendidos em licitações do governo. Outras unidades foram vendidas para empresas particulares, em negociações convencionais. Como a Marcopolo possui uma fábrica na África do Sul, bom preço parece não ser problema.

Urbanos

Os cerca de 200 ônibus urbanos oferecidos, são resultado de uma parceria da encarroçadora com os fabricantes de chassis Volvo e Scania. Em Johannesburgo, será utilizado o conceito BRT, Bus Rapid Transit, onde os veículos trafegam em pistas exclusivas nas principais vias da cidade. Para esta situação, os veículos entregues no ano passado possuem chassis Scania K310 articulados e K270. Todos os modelos Marcopolo foram montados na unidade de Caxias do Sul.

O sistema de BRT de Johannesburgo foi batizado de Rea Vaya, já está em funcionamento desde o ano passado e já passa por alguns problemas. O mais grave é o relato de ataques sofridos por motoristas da Rea Vaya por perueiros, que não concordam com a concorrência imposta pela prefeitura. Os ataques, no entanto, não foi direcionado apenas aos veículos. Segundo um jornal local, motoristas tiveram a casa incendiada pelos 'manifestantes'.Em setembro de 2009, duas pessoas ficaram feridas após um grupo abrir fogo contra um veículo articulado. O governo da cidade anunciou que vai adotar medidas para garantir a segurança dos passageiros.

Grande cliente

Países africanos já importam veículos de transporte coletivo brasileiros há algum tempo. No continente onde muitos países ainda vivem uma rotina de guerra entre tribos, conforme os conflitos são controlados e nações reestruturadas, são abertas novas oportunidades de negócio também para o transporte.Nesse ponto a encarroçadora gaúcha Marcopolo vem realizando o trabalho digno do desbravador da qual leva o nome.

De olho neste mercado, a empresa mantém um escritório desde 94 na África do Sul. Em 200 abriu uma fábrica na região de Johannesburgo, que conta com mais de 600 colaboradores, incluindo alguns brasileiros.Em 2009 foram 550 ônibus produzidos no país. Cerca de 60% dos componentes dos veículos são produzidos no próprio país. Os outros 40% são feitos no Brasil.

A unidade africana foi a que apresentou maior índice de crescimento de produção. Segundo a própria empresa, a fábrica apresentou aumento de 70% nas encomendas. Por isso houve investimento no aumento da unidade.Em março deste ano, a empresa entregou unidades da nova Geração 7 de ônibus para a companhia nigeriana ABC Transport.

“A apresentação dos novos veículos contou com a participação de cerca de 30 operadores, que correspondem a mais de 80% da frota de ônibus rodoviários do país. Alem desses, compareceram representantes da Mercedes-Benz e Volkswagen, parceiros no fornecimento de chassis”, destaca o representante para o mercado internacional da Marcopolo, Paulo Andrade. Segundo o representante, os ônibus rodoviários da empresa conquistaram excelente aceitação entre os empresários de tranporte nigerianos.

O veículo utilizado pelos Nigerianos é o Paradiso 1050, com porta entre os eixos para facilitar o acesso de passageiros, sistema de áudio e vídeo com dois monitores LCD, aparelho de DVD e rádio com CD. Com chassi Mercedes-Benz O500RSD 6x2, os veículos serão utilizados em rotas nacionais e internacionais.No final de 2009, a empresa entregou 300 unidades do ônibus Ideale 770 para a empresa Azinor, em Angola, para o transporte de passageiros nas linhas interprovinciais do país.

Além de África do Sul, Angola e Nigéria, outros países devem comprar unidades brasileiras em 2010. Segundo Railbuss apurou, Moçambique e Zimbábue também já possuem encomendas em produção.


Expansão

O sistema de transporte para a Copa 2010 foi apresentado na terça-feira (20). Foram gastos cerca de R$ 4,5 bilhões em aeroportos, uma linha de trem de alta velocidade e um novo sistema de transporte rodoviário.

Os gastos com a renovação do sistema de transporte tem sido alvo de crítica no país. Porém, há que se considerar que o sistema não será de uso exclusivo da Copa. Com a devida manutenção, a maioria da população, enfim, poderá se servir de transporte coletivo. Até março deste ano, o transporte era desorganizado e com muitos clandestinos.

Assim como para a Copa no Brasil, a reforma e construção dos estádios ainda é uma preocupação para a Fifa, na África era o transporte público que tirava o sono da federação internacional.Railbuss acompanha a evolução do sistema de transporte da Copa. Resta saber se a pouco menos de 2 meses da Copa, os novos brinquedos do presidente sul-africano Jacob Zuma darão conta do recado.

Fonte: Railbuss

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Greve do transporte coletivo afeta 400 mil na Grande Goiânia


Os motoristas do transporte coletivo paralisaram o serviço na manhã desta segunda-feira, 26, emGoiânia. Nenhum ônibus circulou no Eixo Anhanguera, que transporta 200 mil passageiros pordia. As outras linhas foram afetadas.

O presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Marcos Massad calculou que a paralisação afetou 400 mil usuários.

Os motoristas bloquearam a saída dos ônibus da Sede Operacional da Metrobus. O diretor deOperações da empresa, Luciano Leão, informou que um ônibus colocado na frente do portão ecerca de 200 homens impediram os colegas que queriam trabalhar de dar início às primeirasviagens, que deveriam ocorrer às 4h10.

"Vamos tentar sair com escolta da Polícia Militar",afirmou Leão às 8h15. Mas os ônibus não deixaram a garagem.A falta de coletivos revoltou usuários que tentaram invadir a sede da Metrobus, apedrejaramônibus, próximo ao Terminal Padre Pelágio, e quebraram vidros da Administração do TerminalVeiga Jardim. Durante um protesto, o usuário Antoniel de Oliveira Brandão, 42, ficou ferido apósser atingido na cabeça por uma pedra, no Terminal Cruzeiro. Ele foi encaminhado ao Cais Nova

Era onde levou cinco pontos e foi liberado em seguida.O presidente do Sindicoletivo, Carlos Alberto Santos diz que o movimento é espontâneo. "Fuiinformado e resolvi apoiar o movimento." Ele alega que as reivindicações básicas são aumentode 15% do salário dos motoristas; acréscimo de um salário mínimo, pelas tarefas extras, comooperar dispositivos pra cadeirantes, falar ao rádio e limpar o veículo; e escalas adequação dasescalas de trabalho.

Resposta

O Setransp divulgou nota alegando que foi surpreendido com a paralisação do transportecoletivo, já que não havia sequer um indicativo de greve. A nota diz que o movimento não estásendo feito pelo sindicato que representa a categoria e com isso o Setransp aguarda a retomadadas negociações com o Sindi Transporte. "O Setransp faz questão de ressaltar que rejeitaqualquer uso do transporte coletivo por pessoas estranhas à categoria com motivação política",ressalta o texto.

Fonte: Diário da Manhã

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Rio de Janeiro: Paralisação de rodoviários registra baixa adesão nesta segunda-feira


Apesar de alguns motoristas e cobradores terem avisado sobre uma possível greve, a circulação de ônibus é normal nas ruas da Zona Norte, Sul e Centro do Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira. Já na Zona Oeste da cidade alguns usuários tiveram que usar transportes alternativos, de acordo com o Batalhão de Polícia Militar de Bangu.

A paralisação foi marcada por um grupo dissidente do Sindicato dos Rodoviários que protestam por melhores condições de trabalho, aumento no valor do tíquete-refeição e um bônus para motoristas que acumulam a função de cobrar as passagens.O Sindicato dos Rodoviários, por meio de nota publicada na internet, se posiciona de forma contrária a paralisação da categoria, bem como avisa que a greve é ilegal.

"Por determinação da Justiça do Trabalho, o Sindicato dos Rodoviários do Rio avisa à categoria profissional, à população e às autoridades que não está patrocinando nenhuma greve, assembleia ou movimento nesta segunda-feira", comunica o presidente do sindicato, Antonio Onil da Cunha Filho. Além disso, quem participar da greve pode ser punido.

A Secretaria municipal de Transportes afirma que não foi preparado nenhum esquema especial de transportes para uma possível paralisação de rodoviários. As operações da CET-Rio acontecem de forma rotineira para evitar engarrafamentos, nesta manhã.

  • Novidade no Transporte público do Rio, Comentarista afirma que será publicado, no Diário Oficial do Rio de Janeiro, uma licitação de todas as linhas. É uma oportunidade para a prefeitura reorganizar o transporte rodoviário, em breve mais informações sobre este assunto.

Fonte: G1
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Paralisação de ônibus causa revolta em Goiânia


Usuários de transporte coletivo indo a pé ou de motoboy para escola e para o trabalho e revolta de quem não podia fazer nem uma coisa nem outra, foi a marca do início da manhã desta segunda-feira, 26, na Grande Goiânia. Os usuários da Capital e os meios de comunicação foram colhidos de surpresa pela paralisação. Isto porque o sistema de transporte coletivo começou o dia com apenas 40% dos ônibus das linhas tradicionais em atividade e desde as 4h10 até 9 horas da manhã com nenhum ônibus do Eixo-Anhanguera circulando. O Eixo-Anhanguera transporta por dia cerca de 180 mil usuários. A paralisação foi causada por uma greve do Sindicato do Transporte Coletivo (Sindicoletivo), entidade recentemente fundada pelos trabalhadores do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia para representar os motoristas e demais funcionários das empresas da área. A informação foi divulgada pelo Sindicato do Transporte (Sinditransporte), mas negada pela diretoria do Sindicoletivo que afirmou que o movimento de paralisação foi deflagrado pelos próprios motoristas e iniciado a partir das 2 horas desta segunda-feira, 26. Os dois sindicatos se posicionaram publicamente em entrevistas à Rádio 730.
O golpe da paralisação foi sentido pelo Sindicato do Transporte (Sinditransporte), sindicato tradicional que defende a classe dos trabalhadores do transporte coletivo e que veio a público, nesta segunda-feira, através do seu presidente Alberto Magno, acusar o Sindicoletivo pela paralisação e dizer que o mesmo não está regularizado, que iniciou a greve ao arrepio da lei, bloqueando os portões das garagens. Em entrevista à Imprensa, Alberto Magno disse que a população não foi avisada e que a paralisação tem cunho político, tanto do ponto de vista partidário quanto sindical. Ele destacou ainda que o Sinditransporte já fez uma assembléia e está em negociações com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo( Setransp) buscando um acordo e aumento de salários e melhores condições de trabalho para a categoria dos motoristas e para os trabalhadores da área do transporte coletivo.
ContestaçãoApós as declarações do presidente do Sindtransporte, Alberto Magno; o líder do Sindicoletivo , Carlos Alberto, veio a público, também nesta segunda-feira, para dizer que ação de paralisação foi feita individualmente pelos próprios motoristas que lutam por melhores condições de trabalho e de salário. Segundo Alberto Magno, o motorista atualmente está sobrecarregado de trabalho porque presta informações ao usuário, opera rampa de cadeirantes, faz venda a bordo, opera rádio de transmissão, opera GPS, é obrigado a limpar o carro quando chega na garagem. Além disso, segundo Alberto Magno, o motorista ainda tem que bater pneu, tem que olhar óleo e ser responsável por qualquer acidente que venha a acontecer no decorrer do dia. Ele destacou ainda que as negociações com o Setransp estão sendo feitas de maneira atrasada e o que os salários dos motoristas estão defasados.

Fonte: O Jornal.Net
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Viajar de ônibus no Rio vai ficar mais barato


Rio - Viajar de ônibus no Rio vai ficar mais barato. O Bilhete Único municipal vai permitir que o passageiro que utiliza duas conduções, em um intervalo de até duas horas, pague só R$ 2,40. O desconto só vale, porém, para coletivos sem ar condicionado e deve entrar em vigor em agosto ou setembro. Técnicos da prefeitura já estudam a possibilidade de, no futuro, permitir a integração com metrô e trem.

Para quem pega quatro ônibus por dia, na tarifa simples, de R$ 2,35, a economia será de R$ 92 por mês. Quem mora muito longe do local de trabalho reclama do limite de duas horas entre os dois embarques. A queixa é a mesma já repetida por usuários do Bilhete Único intermunicipal, já implantado. “Eu moro em Areia Branca, em Santa Cruz, e trabalho na Gávea. Mesmo saindo de casa às 5h30, levo três horas para chegar ao trabalho. O intervalo deveria ser maior para atender ainda mais cariocas”, sugere o agente de segurança, Carlos Cunha, 26 anos.

A dona de casa Cristiane Lemos, 34, comemorou a economia, mas critica a exclusão de outros meios de transporte do pacote do Bilhete Único: “Gasto muito dinheiro para levar minha filha ao pediatra, no Centro. Para quem mora na Zona Oeste, que é distante de tudo, gastar boa parte do pagamento com viagens de ônibus é comum.

Mas o desconto deveria ser o mesmo para trens e metrô. Do contrário, só sairá beneficiado quem quiser enfrentar engarrafamento”. Não há previsão de mudança no limite de duas horas entre o primeiro e o segundo embarque. Apesar das reclamações de usuários do Bilhete Único intermunicipal — em vigor desde 1º de fevereiro — o governo do estado também não esticou o limite de tempo. Passageiros de coletivos mostram que muitas vezes estrapolam esse intervalo por culpa de engarrafamentos.
INTERVALO NÃO MUDA
De acordo com a Secretaria Estadual de Transportes, estudo realizado pelo órgão aponta que a maioria dos passageiros que utiliza o Bilhete Único consegue trocar de condução nesse intervalo.

Fonte: O Dia online

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