Os 395 ônibus em operação possuem menos de um ano de uso, idade média de 8 meses até 30 de setembro. A partir desta data, depois da adaptação dos veículos zero quilômetro para a operação no corredor (av. João Naves de Ávila) a idade média cai para 6 meses.De acordo com uma pesquisa feita pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), a idade média entre 22 cidades, incluindo capitais é de 5,09 anos.
O secretário municipal de Trânsito e Transportes, Paulo Sérgio Ferreira, afirma que a Prefeitura não está cumprindo apenas uma obrigação legal de licitação. "Também está obrigando as empresas a oferecer uma frota nova e serviços de qualidade. É uma mudança de postura", ressalta.
Outro dado coloca Uberlândia em posição de destaque. O Município com 634.345 habitantes em 2009, segundo o IBGE tem hoje 97,21% dos veículos adaptados com elevadores para oferecer comodidade e segurança às pessoas com deficiência. A partir de 30 de setembro, atingirá 100%.
A mesma pesquisa revela que em Ribeirão Preto (SP), com 563.107 habitantes, a frota é 18,39% adaptada. Em Contagem (MG), com 625.393 habitantes, 27,61% dos veículos são adaptados. Na também mineira Juiz de Fora, com 526.706 moradores, a adaptação chega a 10,92%.
"Estamos determinados a transformar o transporte de Uberlândia no melhor do Brasil", disse o prefeito Odelmo Leão.




A dificuldade de quem utiliza o terminal aumentou nas últimas semanas. Por causa da inauguração do Terminal de Integração de Paulista, a linha Abreu e Lima/Macaxeira foi substituída por Paulista/Macaxeira. A mudança desagradou, principalmente, os passageiros que moram em Abreu e Lima, Igarassu e cidades próximas.A linha antiga saía direto da Macaxeira para Abreu e Lima. A nova linha vai para o terminal de Paulista,onde os passageiros pegam outro ônibus para ir para Abreu Lima e Igarassu. “Eu saí de casa de 4h45 e foi chegar atrasado no serviço, é uma humilhação”, reclama o servente Ednaldo Ferreira.“Estou há 20 minutos na fila, passam de dois a três ônibus para a gente poder ir embora. Eu chego em casa estressadíssima”, se queixa a vendedora Maria José Caetano.

