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Urbs vai implantar dispositivos contra fura-catracas nas estações-tubo; prejuízos chegam a R$ 5,7 milhões

quinta-feira, 10 de julho de 2025

A Urbanização de Curitiba (Urbs) vai implantar dispositivos contra fura-catracas em 62 estações-tubo da cidade. Serão 124 barreiras feitas de aço (duas para cada equipamento) para impedir a ação de pessoas que tentam entrar nos ônibus sem pagar passagem. No primeiro semestre de 2025, a estimativa é que prejuízo com fura-catracas chegou a R$ 5,7 milhões.

A previsão é que os trabalhos iniciem no fim do mês e sejam concluídos em setembro. Durante os trabalhos, as estações vão operar normalmente. Os dispositivos são implantados nas laterais dos equipamentos, impedindo a entrada nos ônibus pelo lado de das estações-tubo.

“As invasões prejudicam o transporte público, que deixa de receber a receita pelo serviço prestado e tem que ampliar gastos operacionais para reforçar a fiscalização e a colocar anteparos e barreiras. Isso encarece custos e penaliza os passageiros que pagam corretamente as passagens”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Aumento das invasões
Uma pesquisa, realizada pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba (Setransp) durante sete dias em março de 2025 detectou 37.056 invasões no período, 3% mais que o registrado no levantamento anterior, de setembro do ano passado.

A estação Carlos Gomes/André de Barros foi a que sofreu maior número de invasões, com 1.019 no período, seguido pela Marumby sentido Terminal Portão, com 866; Praça Rui Barbosa sentido Terminal Centenário, com 697; Kennedy, com 660; e Carlos Dietzch sentido bairro, com 631.

“As empresas realizam constantemente pesquisas para mapear os pontos com maior incidência de evasão e compartilham os dados com o poder público. Esperamos que essa iniciativa tenha o apoio da população, pois ela representa um avanço na busca por mais segurança e justiça para todos que utilizam e pagam corretamente pelo transporte público”, diz Angelo Gulin, presidente do Setransp.

A intenção da Urbs é que após a primeira etapa, mais estações sejam contempladas com a colocação dos dispositivos. 

Teste
A Urbs também vem testando um outro modelo de barreira contra fura-catracas, desenvolvido partir da ideia de um passageiro. Ao contrário dos dispositivos fixos, que serão colocados nas 62 estações-tubo, o modelo em teste é móvel, funciona através de contatos entre as lingüetas instaladas nas rampas e na estação-tubo. O equipamento é acionado, junto às portas de desembarque, quando a rampa do ônibus toca a plataforma.

O teste está sendo realizado, desde março, na estação-tubo Morretes, no bairro Portão. “Estamos avaliando, fazendo os ajustes necessários e se conseguirmos bons resultados o projeto pode ser homologado para ser implantado em outras estações-tubo”, diz Alceu Portella, gestor da área de manutenção da Urbs.  

Operações
Além disso, a Prefeitura vem fazendo operações policiais contra passageiros que tentam entrar nos ônibus sem pagar passagem. Em junho, a Patrulha do Transporte Coletivo, da Guarda Municipal de Curitiba, prendeu em flagrante 17 adultos e apreendeu quatro adolescentes no Centro da cidade em uma operação fura-catraca, na primeira grande ação do grupo que foi criado pelo prefeito Eduardo Pimentel no dia 19 de maio, com o objetivo de reforçar a segurança nos ônibus.

Informações: URBS

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Metrô Bahia transporta mais de 57 milhões de clientes no primeiro semestre de 2025

A CCR Metrô Bahia alcançou a marca expressiva de mais de 57 milhões de passageiros transportados no primeiro semestre de 2025. O número demonstra a importância do metrô na mobilidade urbana e a confiança da população no sistema de transporte. Além disso, houve aumento de 4% na média do dia útil (de segunda a sexta), em comparação ao mesmo período de 2024, no sistema metroviário composto por 38km de via, duas linhas e 22 estações.

Para Júlio Freitas, diretor da CCR Metrô Bahia, o crescimento no número de passageiros representa a importância do modal para a mobilidade urbana de Salvador e Lauro de Freitas. "O metrô está se consolidando como uma ótima alternativa de transporte, que contribui significativamente para a redução do trânsito. Os números reafirmam o nosso compromisso em promover soluções de mobilidade que não apenas conectam pessoas e lugares, mas também reduzem impactos ambientais e contribuem para cidades mais sustentáveis. Assim, o transporte sobre trilhos segue como uma opção indispensável para o futuro das metrópoles brasileiras," destacou.

Desde a inauguração, em 2014, o sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas já transportou mais de 730 milhões de passageiros, somando mais de 2,3 milhões de viagens realizadas.

"O transporte de mais de 57 milhões de passageiros no primeiro semestre de 2025 é reflexo do compromisso do Governo do Estado com a mobilidade urbana de qualidade. O Metrô Bahia vem se consolidando como um serviço essencial para Salvador e a Região Metropolitana, garantindo deslocamento seguro, rápido e acessível para a população", reforça Jusmari Oliveira, Secretária de Desenvolvimento Urbano da Bahia.

Informações: CCR Metrô

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Novo transporte coletivo de Palmas completa dois meses com aprovação popular

Dois meses após o início da nova operação do transporte coletivo de Palmas, a cidade já vive um novo cenário na mobilidade urbana: mais conforto, agilidade e qualidade no atendimento. Desde o dia 7 de maio, o serviço passou a ser operado pela empresa Santa Cecília Turismo Ltda (Sancetur), por meio de contrato emergencial firmado com a Prefeitura, e os resultados têm sido amplamente aprovados pela população.

A frota atual conta com 140 ônibus totalmente novos, sendo 14 de reserva técnica, distribuídos em 61 linhas que atendem a toda a capital e os distritos de Taquaruçu e Buritirana. Os veículos modernos são equipados com ar-condicionado, Wi-Fi gratuito, acessibilidade para pessoas com deficiência, e botões de parada com resposta imediata — fatores que elevam significativamente o padrão do transporte público na cidade.

Conforto e tranquilidade no dia a dia

Para quem depende diariamente do transporte coletivo, como a universitária Thaysllanne Monique, a mudança é clara. Ela utiliza as linhas 010 – Eixão e 090 – UFT para ir ao estágio e à universidade. “Melhorou muito. Antes as estações viviam cheias e agora, com o aumento da frota e da frequência, dá pra esperar um ônibus vazio e ir sentada. Isso era impossível antes”, comenta.

Esse sentimento é reforçado por Elias Batista de Araújo, morador do setor Recanto das Araras II, que notou uma diferença na pontualidade e fluidez do sistema. “Agora tem ônibus toda hora, não tem mais lotação. Ficou muito melhor”, disse.

Atendimento humanizado e veículos bem cuidados

Além da modernidade dos ônibus, os usuários também destacam o acolhimento e o cuidado da equipe de motoristas. A servidora pública Elisiária da Conceição, que solicitou o cartão do idoso logo no início da nova operação, utiliza diariamente as linhas 180 e 190. “Os ônibus são limpos, confortáveis, o ar-condicionado funciona de verdade. Os motoristas são respeitosos, esperam o passageiro descer com calma e dirigem com tranquilidade. Isso traz uma sensação de segurança e bem-estar que antes não existia”, elogia.

Sistema integrado, prático e acessível

A nova operação também manteve e fortaleceu o sistema de integração, permitindo que o usuário utilize mais de uma linha no intervalo de até duas horas, sem custo adicional, desde que esteja no mesmo sentido de viagem. A integração é válida entre linhas Eixão e alimentadoras.

Outro destaque é a facilidade de acesso ao serviço. Com o app Sou Recarga, é possível solicitar cartão, acompanhar pedidos e realizar recargas online. Além disso, a população conta com atendimento presencial na sede da Agência de Transporte Coletivo de Palmas (ATCP) e nas unidades do Resolve Palmas (JK e Taquaralto).

As recargas também podem ser feitas em diversos pontos físicos credenciados, inclusive nos distritos, com máquinas que aceitam dinheiro, cartão de crédito, débito e Pix.

Crescimento na adesão e no uso do sistema

O reflexo da qualidade se traduz em números: já foram emitidos mais de 54 mil cartões de transporte e registradas 1.672.429 validações nos ônibus em apenas dois meses — um crescimento significativo no uso do sistema, impulsionado pela confiança dos passageiros na nova operação.

Palmas vive uma nova era na mobilidade urbana

A transformação do transporte coletivo em Palmas vai além de ônibus novos — é um investimento na qualidade de vida do cidadão. Com veículos confortáveis, serviço pontual, atendimento humanizado e tecnologia acessível, o sistema se consolida como um modelo de eficiência e respeito ao usuário.

Informações: Agencia Tocantins

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PBH anuncia fim de duas linhas de ônibus que existem há mais de 40 anos

Duas linhas de ônibus que existem há mais de 40 anos em Belo Horizonte, vão ser extintas. A SC02A e SC03A, que atendem a Região Centro-Sul da capital mineira, serão substituídas pela criação da linha 110. As linhas circulares são muito utilizadas por moradores e pessoas que passam por bairros como Santa Efigênia, Barro Preto e Savassi. 

No Diário Oficial do Município do último sábado (5/7), a Prefeitura de BH, junto com a Superintendência de Mobilidade (Sumob) anunciaram a mudança. De acordo com o documento, a extinção das linhas SC02A (Praça Sete/Savassi - Via Praça da Liberdade/Santa Casa) e SC03A (Hospital Felício Rocho/Hospital Militar A.) se justifica a partir da criação da 110, que vai seguir com um itinerário que abrange o trajeto das duas outras linhas. 

Ao Estado de Minas, o estudante Arthur Rodrigues conta que não utiliza frequentemente as linhas circulares, mas convive com pessoas que usam o transporte diariamente para ir ao trabalho. Apaixonado por ônibus desde criança, o jovem usa suas redes sociais para compartilhar notícias e curiosidades sobre o transporte em Belo Horizonte e na Região Metropolitana. 

“Eu acho que é uma mudança muito drástica, porque essas duas linhas existem há mais de 40 anos. Então, vai ser um processo difícil de adaptação do público. Se for aprovado, espero que a linha tenha uma alta quantidade de viagens e que o itinerário não prejudique os passageiros”, explicou. 

De acordo com a última atualização do “Números de Transporte Coletivo”, divulgado pela Prefeitura de BH, a SC02A recebeu mais de 57 mil passageiros em maio de 2025. Já a SC03A, contabilizou pouco mais de 7 mil usuários no mesmo período. O estudante destacou que, caso a medida seja aprovada, torce para que a nova linha 110 consiga dar conta da demanda de passageiros. 

Além disso, algumas ruas e avenidas que atualmente estão no itinerário das linhas, podem não fazer parte do trajeto da 110. No caso da SC02A, a Rua São Paulo, que passa pelo Bairro de Lourdes. Já a SC03A, a R. Manaus e as Avenidas Professor Alfredo Balena e Francisco Sales, no bairro Santa Efigênia.  

Em nota, a PBH informou que a proposta da criação da 110 “surge a partir da reestruturação do SC02A e SC03A atendendo aos atuais polos significativos de demanda dessas linhas.” O Executivo ainda afirmou que a proposta é recente e os cidadãos podem enviar, até terça-feira (8/7), uma impugnação por escrito e fundamentada sobre o assunto, que será analisada antes do início da operação,  junto com questões de sinalização de pontos, programação de quadro de horário e adequação da frota. 

Confira o itinerário da nova linha
Linha 110

Av. do Contorno (entre Praça Floriano Peixoto e Rua Álvares Maciel), Av. Getúlio Vargas, Av. Cristóvão Colombo, Praça da Liberdade, Rua Gonçalves Dias, Av. Álvares Cabral, Av. Olegário Maciel, Rua Santos Barreto, Av. Álvares Cabral, Rua Matias Cardoso, Av. do Contorno, Av. Barbacena, Av. Augusto de Lima, Rua Rio Grande do Sul, Rua dos Guajajaras, Rua Santa Catarina, Av. Amazonas, Rua dos Tamoios, Av. Afonso Pena, Rua da Bahia, Av. Bias Fortes, Praça da Liberdade, Av. Cristóvão Colombo, Av. do Contorno, Rua Professor Moraes, Av. Afonso Pena, Av. Brasil, Rua Grão Pará, Av. do Contorno. 

Informações: Estado de Minas

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Prefeitura regulamenta uso de bicicletas e patinetes elétricos em Salvador

A Prefeitura de Salvador publicou na sexta-feira (4), um decreto que regulamenta o uso de equipamentos de micromobilidade em Salvador, como bicicletas e patinetes elétricos, e demais equipamentos de mobilidade autopropelidos (EMIA). O Decreto nº 40.301/2025 estabelece as diretrizes para a circulação, bem como para a operação de sistemas de compartilhamento desses meios de transporte na cidade.

“A medida representa um avanço significativo na organização da mobilidade urbana de Salvador, promovendo segurança viária, incentivo à mobilidade ativa e sustentável, e a integração com o sistema de transporte público coletivo”, destaca o secretário de mobilidade de Salvador, Pablo Souza. 

O decreto também está em consonância com a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal n° 12.587/2012), a Resolução 996/2023 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Salvador (Lei Municipal n° 9.347/2018 e Decreto 29.929/2018). 

As regras estabelecidas no documento já passam a valer desde a sua publicação. Entre elas estão a proibição do uso destes equipamentos por menores de 18 anos, e o uso individual do equipamento, sendo proibido o transporte de passageiro, animal ou carga. Também foram estabelecidas regras para circulação, sendo permitido o uso em ciclovias, ciclofaixas, vias compartilhadas, parques, praças, calçadas (na ausência de infraestrutura cicloviária), zonas de trânsito calmo e ruas com limite de até 40 km/h. 

A velocidade máxima permitida para os equipamentos será de 25 km/h em vias urbanas, 12 km/h em vias compartilhadas, parques e praças, e de 6 km/h em calçadas. Além disso, fica proibida a circulação nos corredores exclusivos do BRT e BRS. 

Ficam também instituídos uma série de direitos e deveres do usuário, tais como o acesso a equipamentos em boas condições e com identidade visual padronizada; transparência nas tarifas, na apólice de seguro contratada e no recebimento de extratos de viagem; canais de atendimento acessíveis; além de garantir a disponibilização de ações de formação sobre segurança viária e uso correto dos equipamentos. 

O decreto prevê ainda os acessórios obrigatórios para o uso dos equipamentos, tais como dispositivo indicador e limitador eletrônico de velocidade, campainha ou dispositivo sonoro equivalente, sinalização noturna dianteira, traseira e lateral e sistema de freios eficaz em ambas as rodas. Para as bicicletas elétricas, é obrigatório a presença de espelho retrovisor do lado esquerdo e de sinalização noturna nos pedais. 

Fiscalização e penalidades – O decreto cria o Serviço de Micromobilidade do Município de Salvador, que prevê um rigoroso mecanismo de fiscalização e sanções, que variam de advertências educativas até cassação da autorização, passando por multas e remoção de veículos. Infrações por parte de usuários ou empresas serão apuradas conforme o devido processo legal.  

A gestão, autorização, regulação e fiscalização do serviço caberá à Semob, enquanto a circulação dos veículos será coordenada em conjunto com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador).  

Operação – A operação desses serviços será realizada exclusivamente por pessoas jurídicas autorizadas, mediante credenciamento junto à administração municipal, com regras específicas quanto à segurança viária, qualidade, responsabilidade civil e transparência na prestação de contas e nos dados de operação. 

Cabe destacar que a Semob já abriu, em meados de junho, o processo de credenciamento de empresas interessadas na exploração do serviço de compartilhamento de bicicletas elétricas e equipamentos de mobilidade individual autopropelidos (patinetes elétricas e outros), sem estação física, por meio de plataforma tecnológica, no âmbito do município de Salvador. 

“Com este marco regulatório, Salvador se posiciona como referência nacional no ordenamento da micromobilidade elétrica, promovendo um ambiente urbano mais acessível, seguro e sustentável, alinhado às diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana”, destaca o secretário Pablo Souza.

Informações: Prefeitura de Salvador

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Tarifa de ônibus em Ponta Grossa vai custar R$ 5

O novo valor ajustado da passagem do transporte coletivo de Ponta Grossa já tem data definida. Será a partir de 1º de agosto, que o preço vai custar R$ 5. Até 31 de julho, o valor atual de R$ 4 segue em vigor. Com o novo valor, dependendo da frequência de uso, o gasto mensal com transporte pode ultrapassar os R$ 40 por usuário. 

O reajuste, que pegou muita gente de surpresa e revoltou parte dos usuários, foi anunciado na semana passada pela prefeita Elizabeth Schmidt, que justificou a medida como uma forma de “reequilíbrio fiscal”, em razão do aumento constante nos repasses feitos ao sistema de transporte público. O objetivo, segundo a Prefeitura, é garantir a sustentabilidade das contas públicas. 

Apesar do aumento, a prefeitura também comunicou que o valor da passagem será reduzido para R$ 2 aos domingos, em uma tentativa de manter o acesso da população ao serviço nos finais de semana. O último reajuste na tarifa havia ocorrido em abril de 2023, quando a passagem foi reduzida de R$ 5,50 para R$ 4 com a implantação de um subsídio municipal. 

Como medida de modernização do sistema, a gestão municipal prometeu que 25 novos ônibus serão incorporados à frota a partir de setembro. Os veículos contarão com ar-condicionado e câmeras de segurança.Veja mais em: Saiba quando vai iniciar o novo valor da passagem do ônibus em PG - MZ Notícia (https://mznoticia.com.br/saiba-quando-vai-iniciar-o-novo-valor-da-passagem-do-onibus-em-pg/)

Informações: MZNoticia

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VLT inicia nova etapa de fiscalização em cartões de passagem no Terminal Gentileza


Os passageiros que desembarcarem no Terminal Gentileza, na Zona Portuária, deverão validar o cartão utilizado para o pagamento da tarifa também na saída, nas catracas de acesso ao mezanino a partir desta quarta-feira (9). A nova fiscalização ocorre em dias úteis, das 10h às 15h.

Segundo a concessionária, a medida foi criada para evitar que passageiros usem o VLT de graça. Para aqueles que tiverem efetuado o pagamento dentro dos vagões, não haverá nova cobrança.

Além disso, quem não tiver feito a validação pode ser abordado por fiscais ou guardas municipais e receber multa, que varia de R$ 170 a R$ 255.

Novo sistema de bilhetagem  
Vale ressaltar que, desde o 2 de agosto, o uso do Jaé passou a ser obrigatório para todos os passageiros no VLT. A tarifa continua em R$ 4,70, e o pagamento deve ser feito por aproximação (NFC), com cartão físico ou digital.

Informações: O Dia

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Números das linhas de ônibus de BH têm significados; saiba por quê

Cada município tem seu sistema de identificação das linhas de ônibus. Na capital mineira, as linhas podem ter dois, três ou quatro dígitos. Mas você sabia que esses códigos que aparecem na frente e nas laterais dos ônibus não são apenas números aleatórios, mas sim uma forma de identificar a origem, o destino e o trajeto da linha?

O atual sistema de numeração do transporte coletivo que atinge 268 das 299 linhas ativas de Belo Horizonte, foi implantado em 1998, com objetivo de orientar os 900 mil usuários que dependem do transporte público diariamente de acordo com a numeração das regionais administrativas da cidade, indicando a região de origem do ônibus, o destino e até mesmo o tipo de trajeto que ele faz.  

“O sistema foi criado para dar mais clareza ao usuário. Cada número tem um sentido, ele informa a região de origem, para onde o ônibus vai e se passa pelo Hipercentro ou não”, explica Luís Castilho, chefe de gabinete da Superintendência de Mobilidade de Belo Horizonte (Sumob). 

As linhas que são acompanhadas por letras, como a 83D e 83P, sinalizam que uma delas é direta e a outra paradora, mas ambas com o mesmo ponto de origem, destino e trajeto. "Esse sistema permite que os passageiros tenham uma noção mais clara do percurso mesmo antes de embarcar", afirma Castilho. 

Como funciona o sistema de numeração 
A capital mineira é dividida em dez regionais administrativas e cada uma recebeu um número, sendo identificadas por: (0) Hipercentro, (1) Centro-Sul, (2) Oeste, (3) Barreiro. (4) Noroeste, (5) Pampulha, (6) Venda Nova, (7) Norte, (8) Nordeste e (9) Leste.  

As linhas de ônibus de BH podem ter entre dois, três e quatro dígitos, e são organizadas de acordo com as dez regionais administrativas. A quantidade de dígitos de uma linha diz respeito ao tipo de serviço que ela oferta para a população, podendo ser: troncal, diametral, alimentadora, radial, perimetral, suplementar e vilas e favelas.

Os ônibus com apenas dois dígitos são as linhas troncais, com trajetos principais e mais diretos. Os dígitos dessas linhas são formados por: região de origem + número sequencial que diferencia a linha de outras. Elas têm origem em uma estação de integração, com destino à área central e durante o trajeto utiliza os “troncos” da cidade, como as avenidas Amazonas, Presidente Antônio Carlos e Presidente Carlos Luz.

Por exemplo, a linha 61 que liga Venda Nova (6) à região Central fazendo um trajeto direto, sem paradas. Já a linha 62 também liga Venda Nova (6) até a área hospitalar da capital, fazendo paradas durante o trajeto.  

Os ônibus de três dígitos são as linhas alimentadoras, que ligam um bairro à uma estação de integração ou de metrô, podendo também prestar atendimento dentro da própria região. Os números dessas linhas são formados por: região de origem + dois números sequenciais que diferenciam as linhas de outras. Por exemplo, a linha 407 faz a ligação entre os bairros Califórnia e Glória. Já a linha 621 faz a ligação da estação Venda Nova com o bairro Lagoa, que fica na mesma região. 

Já os ônibus com quatro dígitos são linhas que têm itinerários mais longos, podendo ser diametrais (ligação entre duas regionais atendendo ao Hipercentro), perimetrais (ligação entre duas regionais não atendendo ao Hipercentro) e radiais (ligação entre uma regional e a área Central). Os dígitos dessas linhas são formados por região de origem + região de destino + dois números sequenciais que vão de 0 a 99, sendo que de 0 a 49 a linha passa pelo Hipercentro, e de 50 a 99, a linha não passa pelo Hipercentro.   

As linhas diametrais, como a 8102, faz ligação da regional Nordeste (8) com a regional Centro-Sul (1) e o sequencial (02) indica que atende ao Hipercentro. Já a 9250, que é uma linha perimetral, liga a regional Leste (9) com a Oeste (2), e o sequencial 50 indica que ela não atende ao Hipercentro. A 4031 faz ligação da regional Noroeste (4) com o Hipercentro (0) e o sequencial (31) reforça que atende à região central. 

Uma diferença nas linhas alimentadoras das outras é que a tarifa delas é reduzida ou até mesmo gratuita, no caso das linhas de vilas e favelas. 

Atualmente, 12 linhas (101, 102, 103, 107, 201, 203, 319, 321, 336, 740, 826 e 902) fazem atendimento em dez comunidades da capital. Essas linhas operam com micro-ônibus e vão aonde os ônibus convencionais não conseguem acessar.

O objetivo dessas linhas é acessar aglomerados urbanos da cidade e conectar os moradores dessas regiões a outras linhas convencionais para que eles consigam alcançar toda a cidade. “Desde 2023, as doze linhas de vilas e favelas que operam com micro-ônibus têm tarifa zero. Um exemplo forte que temos é o Aglomerado da Serra, que tem três linhas de vilas e favelas para fazer a conexão dos moradores ao restante da rede de transporte da cidade. As demais linhas têm a tarifa normal, atualmente no valor de R$ 5,75”, afirma Castilho. 

Linhas com numeração antiga ainda circulam  
Algumas linhas não seguem esse padrão de numeração. Mesmo com o atual sistema, das 299 linhas ativas, 31 ainda utilizam o sistema antigo, que não era relacionado à regional e sim aos corredores importantes de ligação da capital. São elas: 1145, 1404A, 1404C, 1502, 1505, 1505R, 1509, 1510, 3301A, 3301B, 3302A, 3302B, 3302D, 3502, 3503A, 4405, 4501, 4801A, 4802A, 5502C, 5503A, 5503B, 5506A, 8001A, SC01A, SC01B, SC01R, SC02A, SC03A, SC04A e SC04B. 

Segundo Castilho, essas linhas que ainda seguem com a numeração anterior, pois são linhas muito antigas e não houve um ambiente adequado para fazer essa reorganização de numeração delas. “A linha 1502 foi criada em 1982. O usuário já está muito habituado com essa numeração e, por isso, que a gente ainda a mantém. Se não há alteração no trajeto ou nenhuma previsão de alteração no atendimento, entendemos que não tem necessidade de mudar o número apenas por mudar. O impacto maior vai ser para o próprio usuário que terá que se readequar sem necessidade, porque pode mais atrapalhar do que auxiliar o usuário que já está utilizando de maneira corriqueira dessas linhas”. 

Em 2023, quatro linhas que operam na Região da Pampulha com a numeração anterior foram renumeradas. As linhas 4403A, 4403C, 4403D e 4410 foram reestruturadas e transformadas nas atuais linhas 5034, 5035 e 5036. “Nessas linhas, não houve apenas alteração no número, nesse caso reestruturamos todo o atendimento. Fazia sentido atualizar a numeração. Em alguns momentos buscamos renumerar essas linhas para deixar um padrão unificado na cidade”, afirma Luís Castilho. 

Padronização das cores e melhorias 
Desde 2017, o município escolheu padronizar as cores dos ônibus com pintura em cinza e azul para os convencionais; verde e cinza no Move; e laranja os suplementares, como uma forma de facilitar a utilização da frota em diversas linhas. “Nos bastidores da operação tem uma série de adequações na frota que são necessárias que uma pintura única facilita, otimizando a operação, reduzindo a frota necessária para cidade, porque o mesmo veículo reserva pode ser reserva em qualquer linha. E isso facilita na operação”, afirma Castilho.  

A mudança não foi apenas nas cores, algumas exigências mudaram nos ônibus que circulam na capital. A frota passou a incluir ar-condicionado, obrigatório desde 2017, e suspensão a ar, garantindo mais conforto e segurança para os usuários. “Hoje grande parte da frota já tem ar-condicionado e também a suspensão a ar que fornece mais segurança para o usuário. Só de 2023 para cá, incluímos mais de 1.000 ônibus na frota, totalizando atualmente 2.723 veículos”, diz o chefe de gabinete da Sumob.   

Antes, com as cores dos ônibus diferentes, alguns usuários utilizavam esse recurso para identificar seu meio de transporte. O atendente de telemarketing Luís Antônio, que utiliza a linha 1280, lembra dessa época e sente falta das cores diferentes. “Na época dos ônibus coloridos era mais fácil. Eu sabia que os amarelinhos rodavam nos bairros e os verdes iam para o Centro”.

A auxiliar de limpeza Geisiane Barbosa também relatou que achava melhor essa época. “Lembro da época que os ônibus tinham cores diferentes e me ajudava a identificar meu ônibus com mais facilidade, era melhor”. 

A recepcionista Alice Barbosa, mora atualmente na Região Noroeste e pega o 9415. Ela relatou que não sabia o porquê de o ônibus ter esse número. “Nunca parei para pensar na numeração do ônibus que pego. Na época que morava em Venda Nova os ônibus tinham cores diferentes e usava bastante o recurso das cores para diferenciar os ônibus que precisava pegar”. 

Para facilitar a identificação dos ônibus, a Sumob tem atualizado os pontos. “A gente tem feito um esforço muito grande em revisar a sinalização dos pontos de ônibus para trazer a informação atualizada para o usuário, sempre destacando o cinza com azul. Só no ano passado foram mais de 200 pontos atualizados, principalmente na área central, para a informação do ponto coincidir com a informação do ônibus e facilitar a identificação do usuário”, afirma Castilho.

Informações: Estado de Minas

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