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Rio é cidade em que usuário gasta mais tempo para deslocamento

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Como mora no miolo da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, todas as quartas-feiras a diarista Maria de Jesus da Silva, de 44 anos, vai a pé ou de bicicleta até a Estação Merck do BRT, na Taquara, onde embarca até o Jardim Oceânico e, de lá, segue de metrô para Botafogo, na Zona Sul da cidade. Além das filas para entrar no BRT, perde muito tempo na baldeação. Dependendo do dia, chega a levar mais de duas horas até o endereço onde trabalha, e o mesmo tempo na volta para casa. Se a Linha 4 do metrô — que parou no Jardim Oceânico — já chegasse até o Recreio dos Bandeirantes, a vida da diarista seria outra.

— Também teria que ter mais ônibus para suprir a necessidade do BRT. Só temos um ônibus, o 990 (Merck -Joatinga), que passa perto da Cidade de Deus e vai para o metrô. E, quando passa, a gente nem consegue entrar de tão cheio. E ainda demora à beça — completa a diarista.

O trecho do metrô entre o Jardim Oceânico e o Recreio chegou a ser idealizado para a Olimpíada de 2016, mas empacou durante a grave crise financeira do estado, sendo substituído pelo BRT. Teria cerca de 20 quilômetros e seria escavado sob o canteiro central da Avenida das Américas. Esse e outros projetos de transportes sobre trilhos e no mar, com orçamentos que beiram R$ 100 bilhões, estão em pranchetas, gavetas e promessas dos governos.

A expansão do metrô carioca parou há quase dez anos, quando as obras da Estação Gávea foram interrompidas e o buraco preenchido por água para tentar sustentar a estrutura. Iniciado em 1979, o modal tem 54,4 quilômetros, 41 estações e três linhas. Apenas cinco anos mais velho, o metrô de São Paulo tem 104,4 quilômetros, 91 estações e seis linhas.

Depois de um acordo assinado em outubro do ano passado — envolvendo MPRJ, TCE, governo do Estado, MetrôRio e o consórcio construtor Rio Barra da Linha 4 —, e muitas promessas de recomeço, agora o secretário estadual de Transporte, Washington Reis, diz que a construção da Estação Gávea entra nos trilhos no mês que vem, após assinatura de aditivo com o MetrôRio, que investirá R$ 600 milhões nas obras e terá o seu contrato de concessão prorrogado por dez anos, até 2048. O estado se comprometeu a aplicar R$ 97 milhões e criou um fundo de reserva de R$ 300 milhões para serem usados, se necessário, na estação e na conclusão de um trecho da galeria São Conrado-Gávea.

Além da Estação Gávea
A Linha 4 consumiu até agora cerca de R$ 10 bilhões. E, para celebrar o novo contrato com o MetrôRio, o estado gastou mais R$ 3 milhões: contratou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para dar suporte, inclusive no cálculo de tarifa.

Para o presidente do MetrôRio, Guilherme Ramalho, a retomada das obras da Estação Gávea é simbólica e importante. Mas é preciso não parar por aí:

— Mais do que a Gávea, a gente tem que voltar a poder investir. O Rio precisa voltar a ter investimento constante em infraestrutura. A cidade tem demandas grandes no setor de transporte.

O último plano diretor do metrô, de 2017, somado ao Metrô Leve da Baixada (Pavuna-Nova Iguaçu) — prometido pelo governador Cláudio Castro durante campanha para a reeleição —, prevê mais de 178 quilômetros de trilhos, que não saíram do papel. A execução de todos custaria mais de R$ 80 bilhões. Ainda está pendente o trecho de 1,2 quilômetro para ligar o Alto Leblon — onde o tatuzão, máquina para escavar túneis, apodrece sob a Rua Igarapava — à Estação Gávea.

Para completar a nova Linha 4 projetada, seria necessário ainda interligar o Jardim Oceânico ao Recreio. Consta também do projeto original do metrô a Linha 4 passando por Humaitá, Laranjeiras e Botafogo, chegando ao Centro. Da Gávea ainda está projetada uma ampliação até a Rua Uruguai, cortando o Maciço da Tijuca. Especialistas consideram fundamental concluir a Linha 2, levando os trilhos do Estácio até a Praça Quinze, passando pela Cruz Vermelha. Mais uma linha incluída no traçado, a 3, passaria sob a Baía de Guanabara, chegando a Niterói e São Gonçalo.

Na campanha eleitoral, o prefeito Eduardo Paes anunciou que pretende transformar em VLT os corredores do BRT Transoeste e Transcarioca. Pelos cálculos iniciais, segundo disse Paes na ocasião, “veletizar” esses dois corredores exclusivos teria um custo inicial estimado de R$ 16 bilhões. A prefeitura também já fez estudo para implantar VLT ligando Botafogo, Gávea e Leblon, um investimento de R$ 1,5 bilhão.

Outra ideia é a implantação do BRT Metropolitano na cidade, que aparece em decreto no primeiro dia da nova administração Paes. Na prática, a ideia é fazer a integração entre os transportes municipais e intermunicipais. E isso poderá acontecer com a conclusão de dois terminais que constam do Transbrasil, estimados em R$ 100 milhões: o Trevo das Margaridas, que poderia absorver quem vem da Baixada Fluminense pela Via Dutra; e o do Trevo das Missões, idealizado para aliviar o trajeto para quem chega da Baixada pela Rodovia Washington Luís.

No transporte pela Baía de Guanabara, a Companhia Carioca de Parcerias e Concessões (CCPAR), da prefeitura, tenta licitar desde o ano passado uma ligação por barcas entre os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim. O investimento previsto para implantação era de R$ 109,5 milhões. Depois de vários adiamentos, a licitação foi realizada em dezembro, mas não apareceram interessados. A CCPar está refazendo o edital para relançá-lo.

Já a ligação por barca entre São Gonçalo e a Praça Quinze não tem qualquer estimativa de preço. A Secretaria de Transportes do estado informa que novos trajetos de barcas poderão ser criados “de acordo com a demanda de passageiros e a viabilidade econômica e a capacidade operacional”.

De concreto, a curto prazo o que está no horizonte da Secretaria estadual de Transportes é o lançamento de estudo e da modelagem da ligação Estácio-Praça Quinze, da Linha 3 e do metrô entre o Jardim Oceânico e o Recreio. Reis diz que sua meta é lançar a licitação da conclusão da Linha 2 e a implantação da Linha 3 ainda este ano:

— Vamos fazer uma licitação internacional e chamar o mundo para cá. Eu vou dizer uma coisa, se o governo federal atual, com a caneta na mão, não abraçar esse projeto, qualquer outro presidente que vier faz tudo.

Morador de São Gonçalo, o técnico de refrigeração Rodrigo Caetano, de 40 anos, trabalha nas zonas Sul e Oeste do Rio e sonha com a Linha 3 do metrô.

— Já ouvi falar, mas não sei se vai ter mesmo. Meu sonho era que fosse tudo metrô. Não dá para comparar. É rápido, mais barato, mais seguro. Até lá podia ter mais BRT pela cidade toda, cortar um pouco o trânsito — espera.

Transporte sustentável
A ampliação dos transportes sobre trilhos é rota mais indicada também quando o assunto é impacto ambiental. Considerando os deslocamentos da Região Metropolitana do Rio, os modais sobre trilhos são os que menos consomem energia, não emitem gases que aceleram o aquecimento global, como o dióxido de carbono (CO2), e duram pelo menos 60 anos.

— Uma urgência é reduzir o uso de automóvel particular, deveria ser a última opção na movimentação da cidade. Se queima muito combustível para transportar uma pessoa só, promove engarrafamento. Para se ter ideia, um SUV movido a gasolina gasta a energia equivalente a uma viagem de avião de um passageiro — diz Márcio D’Agosto, presidente do Instituto Brasileiro de Transporte Sustentável.

Tarifa zero: opiniões divergentes
Pelo menos dez municípios fluminenses têm ônibus com tarifa zero: Paracambi, São Fidélis, São Sebastião do Alto, Cantagalo, Carmo, Casimiro de Abreu, Silva Jardim, Tanguá, Maricá e São João da Barra.

Diretor da FGV Transportes, Marcos Quintela afirma que, embora pareça vantajosa para os usuários, a tarifa zero também tem suscitado reflexões sobre a viabilidade econômica e a capacidade de manter a qualidade e eficiência dos serviços com o passar do tempo. “Ao eliminar a tarifa do sistema, a demanda pelo serviço inevitavelmente aumenta, levando a uma maior ocupação dos veículos e exigindo um aumento da oferta de viagens”, diz ele. “Esse aumento na operação do serviço acarreta incremento significativo nos custos operacionais para os municípios, uma vez que se tornam os únicos responsáveis pelos repasses financeiros para subsidiar o sistema”, acrescenta.

Antropólogo, urbanista e militante do Movimento Passe Livre, Paique Duque Santarém ressalta que, nos últimos anos, as empresas tiveram uma retração nos lucros e buscaram financiamentos, subsídios e redução de imposto, “mas a passagem continuou aumentando muito”. Isso, diz ele, “desregula o sistema e cria um ciclo vicioso: aumenta a tarifa, o que reduz o número de usuários, o valor não se sustenta com inflação, e aí se aumenta a tarifa de novo”. Para o transporte público se salvar, avalia, “é preciso constituir um Sistema Único de Mobilidade, a exemplo do SUS, nacionalizando o financiamento por meio de taxas. Ele seria constituído por autoridades dos âmbitos federal, estadual e municipal, atuando de forma conjunta, principalmente nas regiões metropolitanas”.

Informações: O Globo

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Curitiba está perto de garantir mais recursos para investir em novos ônibus e terminais elétricos

Especialistas financeiros das áreas ambiental, social e de mobilidade urbana do KfW Bankengruppe, o Banco de Desenvolvimento Alemão, iniciaram nesta segunda (27/1) a segunda fase de uma missão para confirmar o empréstimo de €$ 100 milhões para a Prefeitura de Curitiba. A operação de crédito foi autorizada pelo governo federal em setembro de 2024 e prevê €$ 25 milhões em contrapartidas do município para investimentos no setor de eletromobilidade e eficiência energética. 

Baseada no Hipervisor Urbano, braço de inteligência de dados do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), a comitiva do KfW vai cumprir uma agenda intensa de imersão na estrutura institucional da prefeitura. Os representantes do banco alemão também vão avaliar o plano de aquisições, cronograma e aplicações do programa Curitiba Carbono Neutro. Os recursos serão aplicados na compra de 84 ônibus elétricos, construção de dois eletroterminais, instalação de painéis fotovoltaicos em 27 equipamentos urbanos e a construção da fase dois da Pirâmide Solar de Curitiba - Parque Fotovoltaico da Caximba.  

“A meta agressiva de zerarmos as emissões de carbono até 2050 exige políticas públicas que estimulem mudanças de comportamento. É a liderança pelo exemplo. A Prefeitura assume compromissos para alavancar a mudança da matriz energética do sistema de transporte e amplia os investimentos em produção de energia limpa”, afirmou Ana Zornig Jayme, presidente do Ippuc.

O programa Curitiba Carbono Zero complementa outras ações de mobilidade sustentável e eficiência energética da Prefeitura. Na nova concessão de transporte público, os ônibus comprados pelo financiamento da KfW serão usados na eletrificação total das linhas do Interbairros II e das que circulam no eixo Leste-Oeste.  A ampliação da Pirâmide Solar e os painéis fotovoltaicos darão continuidade ao investimento na produção de energia limpa para a autossuficiência energética nos equipamentos públicos. 

Presenças
Participaram do trabalho: a secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias; o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto; a secretária municipal da Mulher e da Igualdade Racial, Marli Teixeira Leite; o secretário municipal de Finanças, Vitor Puppi; o controlador geral do município, Bruno Pandini; além de técnicos das secretarias de Finanças, do Meio Ambiente, da Controladoria-Geral do Município, do Desenvolvimento Humano, do Hipervisor Urbano, do Ippuc e da Urbs. 

Pelo KfW, participaram Luis Abalo, gerente de portfolio para América Latina, Sebastian Ebert; especialista técnico para Brasil e Índia; Fabrício Pietrobelli, gerente de projetos no Brasil; e Claudia Levy, especialista técnica em Análise de Critérios Ambientais e Sociais.

Nesta terça-feira (28/1), serão detalhados os planos de aquisição, matrizes de risco e resultados e as formas de contratação dos executores do programa. Também será feita a visita técnica em áreas que estão sendo avaliadas para a instalação dos eletroterminais e equipamentos públicos elegíveis para os painéis fotovoltaicos.

Informações a Imprensa

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Governo de SP entrega Estação Varginha, com capacidade para atender 50 mil passageiros por dia

O governador Tarcísio de Freitas entregou nesta segunda-feira (27) a Estação Varginha da Linha 9-Esmeralda de trens metropolitanos. Com investimentos de R$153 milhões em obras pela CPTM, a estação será operada pela concessionária ViaMobilidade e atenderá cerca de 50 mil passageiros por dia útil. A obra beneficia os bairros do extremo sul da capital, como Varginha, Vila Natal, Granja Nossa Senhora Aparecida, Jardim Maria Amália, Jardim Maria Fernandes e Jardim Guanabara.

“É muito bom ver a mobilidade avançando. São Paulo tem muita demanda de infraestrutura e ficamos felizes de poder atender uma massa gigante de pessoas das regiões de Varginha, Grajaú e Parelheiros com essa estação e com essa extensão. São 50 mil pessoas que ingressam no sistema. Vamos trabalhar para estender essa linha e para fazer a diferença. Atingir esses objetivos é perfeitamente possível porque há parceria, com o município e com o governo federal. Estamos todos querendo chegar no mesmo objetivo, que é proporcionar uma mobilidade urbana mais eficiente e sustentável”, afirmou o governador.

A cerimônia de inauguração contou com a participação dos secretários estaduais Marco Antonio Assalve (Transportes Metropolitanos) e Rafael Benini (Parcerias e Investimentos), além do Presidente da CPTM, Michael Cerqueira; do diretor de operações da ViaMobilidade, Francisco Pierrini; do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes; e do secretário nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Denis Andia.

“A entrega da Estação Varginha foi planejada com base em estudos detalhados para atender às demandas específicas da região, conectar pessoas e o resultado é uma infraestrutura que vai beneficiar milhares de passageiros diariamente, proporcionando viagens mais rápidas, acessíveis e conectadas”, afirmou o secretário de Transportes Metropolitanos, Marco Antonio Assalve.

A Estação Varginha terá três passarelas, sendo uma de interligação com o terminal de ônibus, totalmente construído pela CPTM e com previsão de conclusão em 2026. A estação vai contribuir para a melhoria da mobilidade na região, desafogando o sistema de transporte coletivo da Av. Senador Teotônio Vilela e melhorando o fluxo de passageiros no terminal urbano Grajaú.

“Esta é uma estação emblemática para a Zona Sul de São Paulo. É importante para dinamizar e articular toda essa região, permitindo que a população consiga se deslocar cada vez mais facilmente, rapidamente e com mais conforto, permitindo que as pessoas ganhem tempo, ganhem qualidade de vida e principalmente impulsionando a economia local”, afirma Michael Cerqueira, presidente da CPTM.

Com 5 mil metros quadrados, a nova estação possui dois elevadores, quatro escadas rolantes e quatro fixas, além de banheiros adaptados e rota tátil. O acesso ocorrerá pelos dois lados da ferrovia – sendo o acesso Leste a partir de passarela, conectada ao entorno por meio de escadas fixas e elevador. O acesso oeste, entretanto, será entregue aos passageiros até o final do primeiro trimestre de 2025, assim como o bicicletário com 280 vagas e o pátio ferroviário de manobras.

Operação assistida

O início da operação da nova estação será assistida por no mínimo 90 dias, com monitoramento dos sistemas, equipamentos e instalações. Neste período, não haverá cobrança de tarifa e um trem vai circular exclusivamente no trecho de 1,8 km entre Varginha e a estação Bruno Bruno Covas/Mendes-Vila Natal, de segunda a sexta-feira, entre 10h e 14h, com intervalos de 15 minutos.

O horário de funcionamento poderá ser ampliado gradualmente até atingir o período comercial, das 4h à meia-noite. Durante a operação assistida, o usuário deverá utilizar o acesso leste da estação, pela avenida Nathália Pereira da Silva.

Ao entrar na Estação Varginha, o passageiro deverá descer do trem na Estação Bruno Covas-Mendes/Vila Natal. Para seguir viagem, será necessário passar por um corredor e pagar a passagem para voltar para o sistema. Em direção à Estação Varginha, o cliente poderá descer na Estação Bruno Covas-Mendes/Vila Natal e pegar o trem que estará em operação assistida, sem cobrança.

Expansão da Linha 9-Esmeralda

A construção da Estação Varginha faz parte do projeto de expansão da Linha 9-Esmeralda até o extremo sul de São Paulo, com investimento total de R$ 952 milhões (valor atualizado) e objetivo de ampliar as opções de mobilidade e transporte público aos moradores da região.

Incluem o projeto as estações Bruno Covas/Mendes-Vila Natal e João Dias, ambas já entregues. Também foram entregues novos viadutos rodoviários e já foi construída a subestação de energia Mendes e acréscimo da subestação Dutra, unidades que vão possibilitar aos trens trafegarem entre as estações Grajaú e Varginha, além de dar suporte de energia para sinalização ferroviária no trecho.

Desde 27 de janeiro de 2022, operação, manutenção, conservação e melhorias das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda passaram para a administração da ViaMobilidade Linhas 8 e 9, empresa vencedora do leilão de concessão, realizado pelo Governo do Estado.

Informações a Imprensa

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SPTrans altera itinerário da linha 8073/10 Jd. Guaraú - Term. Vl. Sônia


A SPTrans informa que, a partir de sábado (1°), a linha 8073/10 Jd. Guaraú - Term. Vl. Sônia terá seu itinerário alterado e seguirá pela Rua Jerônimo Fernandes para chegar ao seu ponto inicial, na Raposo Tavares, Zona Oeste. A medida visa melhor desempenho da linha na região.

A alteração não deixará pontos de parada desatendidos.

Confira a mudança:

8073/10 Jd. Guaraú - Term. Vl. Sônia

Ida: sem alteração.
Volta: normal até a R. Artur Ferreira de Abreu, R. Conceição de Ipanema e R. Jerônimo Fernandes.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Linha Visite Santos começa a circular com aprovação de turistas

Entre acenos, mãos para o ar e reações de surpresa e alegria, munícipes e turistas aproveitaram o passeio nas três novas linhas turísticas de passageiros ‘Visite Santos’ neste primeiro fim de semana de operação. A atração, realizada de forma gratuita neste sábado (18), continuará sem cobrança até o domingo (19), como promoção pelo início do equipamento.

Quem caminhava pelo calçadão da praia, seja para passear ou curtir um dia de sol, era atraído pela empolgação dos passageiros da linha Azul, que tem um percurso exclusivo pela orla. Alguns até interromperam a rotina ou o roteiro de férias para embarcar no ônibus e deixar se envolver com as risadas e a emoção dos passageiros.

Totalmente arejado, confortável e acessível, o veículo operado pela empresa Central de Receptivo conta ainda com outras duas rotas fixas: a amarela, que liga a orla ao Centro Histórico, e a verde, que conecta pontos turísticos relacionados ao Rei Pelé e ao Santos Futebol Clube. Também existe uma rota sazonal, a ser realizada no Terminal Marítimo Giusfredo Santini/Concais, durante a temporada de cruzeiros.

A atração foi criada para atender ao fluxo de visitantes na Cidade durante o verão, que a Prefeitura estima em mais de 3 milhões de pessoas. “As linhas são fundamentais para o turismo da Cidade, pois permitem que o público visitante conheça pontos chave e visite locais estratégicos para o fortalecimento da economia local. A meta é impulsionar ainda mais o setor turístico de Santos, oferecendo lazer, diversão e conhecimento”, destacou o secretário de Turismo, Comércio e Empreendedorismo, Tiago Papa.

SÓ ELOGIOS
O casal de aposentados Helena Costa, de 77 anos, e João Ileti, de 82 anos, moradores de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, são frequentadores assíduos de Santos, ou, como dizem, "a cidade do coração". Eles estavam passeando pelo calçadão quando avistaram o ônibus colorido, que logo chamou sua atenção. “Olhei para o veículo e pensei ‘ué, tem algo diferente em Santos’. Decidimos entrar e fomos dois dos primeiros passageiros. É perfeito para nós, porque é bem arejado e tem estrutura para nos receber. Já viajamos para muitos lugares e nunca vimos nada parecido. Adoramos!”, contou Helena.

A santista Maria Cristina de Campos, de 48 anos, levava o sobrinho, Arthur Santos, de 6 anos, para a aula de futebol na Ponta da Praia e também aprovou o transporte. “Vi a iniciativa na internet, por fotos, mas não imaginei que teria a oportunidade de andar no ônibus hoje. Fiquei curiosa e estou achando maravilhoso, porque é bem confortável. Na volta, espero encontrá-lo novamente para aproveitar mais”, disse ela. “Eu gostei porque dá para ver as árvores. Andar de ônibus ficou até mais legal”, completou Arthur.

SERVIÇO
O bilhete diário custa R$ 30, com meia-entrada (R$ 15) para idosos. Crianças até 5 anos não pagam. O pagamento pode ser feito no próprio ônibus, via cartão de crédito, débito ou Pix. Também é possível comprar o bilhete nos postos de atendimento localizados nas praças Mauá e do Aquário, lançados na última quinta-feira (16), e que funcionam de sexta-feira a domingo, das 9h às 17h. A primeira rota parte às 10h, com passeios intercalados a cada hora. As viagens duram cerca de 50 minutos cada.

ONDE EMBARCAR
A rota Amarela, que conecta o Centro Histórico à orla, tem saída em frente ao Hotel Atlântico (Avenida Presidente Wilson, 1, Gonzaga). A linha Azul, dedicada exclusivamente aos passeios pela orla, parte de frente do Posto 3 (Rua Marcílio Dias, 200, Gonzaga) . A linha Verde, dedicada ao Rei Pelé e ao Santos Futebol Clube, sai próxima ao Novo Quebra-Mar (Avenida Presidente Wilson, 170). Todos os ônibus são acessíveis e têm capacidade para 35 passageiros.

Informações: Prefeitura de Santos

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Prefeitura de Jundiaí analisa Projeto de Mobilidade para o Vetor Oeste

A atual administração municipal de Jundiaí está avaliando a viabilidade de investimentos em infraestrutura para o transporte público no Vetor Oeste. O projeto original, deixado pela gestão anterior, previa um investimento de R$ 202 milhões. Deste total, R$ 69,8 milhões seriam provenientes do Novo PAC Seleções, enquanto o restante viria de uma Parceria Público Privada (PPP). No entanto, o atual déficit orçamentário da cidade precisa ser considerado.

Em reunião com as equipes de mobilidade, obras e finanças, o prefeito discutiu alternativas para avançar no projeto, priorizando soluções que respeitem a realidade financeira do município. Entre as ações estudadas está a construção do Terminal Novo Horizonte. Esse terminal tem como objetivo principal melhorar a conexão do Vetor Oeste com os demais terminais da cidade e aliviar o fluxo do Terminal Eloy Chaves, que atualmente atende uma população de cerca de 140 mil habitantes e concentra os passageiros que se dirigem ao Distrito Industrial.

A Unidade de Gestão de Mobilidade e Transporte (UGMT) também planeja a revitalização dos terminais urbanos existentes, reformas e instalações de novos pontos de ônibus. “O projeto de mobilidade de Jundiaí é amplo e envolve uma grande reestruturação do sistema de transporte público. Precisamos ter os pés no chão, atender bem a população e preservar as finanças de acordo com a realidade do município e com responsabilidade”, destacou o prefeito Gustavo Martinelli.

Com as propostas em análise, a prefeitura busca avançar no desenvolvimento de um sistema de transporte público mais eficiente e acessível, equilibrando melhorias estruturais com responsabilidade financeira.

Informações: Prefeitura de Jundiaí

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Nova Iguaçu intensifica fiscalização nas rampas de acesso dos ônibus

A Prefeitura de Nova Iguaçu está intensificando a fiscalização nas rampas de acesso dos ônibus das linhas municipais. Nesta semana, a ação aconteceu nos terminais dos pontos de ônibus localizados na Avenida Marechal Floriano Peixoto, e vai continuar na Rua Coronel Francisco Soares e na Avenida Bernardino de Melo. O objetivo é garantir que os equipamentos estejam em condições para serem utilizados no desembarque de cadeirantes, grávidas, idosos e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme as diretrizes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Em menos de 30 minutos, os agentes fiscalizaram 12 ônibus. Um dos veículos apresentou defeito na rampa de acesso e foi recolhido para a garagem da empresa responsável. A empresa foi notificada pela Secretaria Municipal de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana e tem até 48 horas para realizar o reparo. Caso não atenda à solicitação, o ônibus será impedido de circular nas ruas de Nova Iguaçu. Atualmente, a cidade conta com 70 linhas municipais e cerca de 320 ônibus.

“Esta ação tem como objetivo garantir que as rampas de acesso estejam em pleno funcionamento, bem conservadas e adequadas para o uso das pessoas que dependem deste recurso. Aproveitamos para orientar os motoristas sobre o manuseio correto dessas rampas”, afirmou Leonardo Bastos Callijão, secretário de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana. “Estamos realizando essa fiscalização para garantir os direitos dos cidadãos, oferecendo conforto e segurança para todos”.

Morador do bairro da Posse, Roberto dos Santos, cabeleireiro de 48 anos, acredita que a fiscalização terá um impacto positivo na qualidade do transporte público e na melhoria da acessibilidade.

“Já vi cadeirantes enfrentando dificuldades para embarcar. Se a fiscalização for constante, as empresas de ônibus serão mais obrigadas a oferecer ônibus adequados para a população, especialmente para quem tem dificuldades de locomoção”, conclui.

Informações: Prefeitura de Nova Iguaçu

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Greve de ônibus em João Pessoa entra para o terceiro dia

A paralisação dos serviços dos motoristas de ônibus de João Pessoa em sinal de greve inicia o terceiro dia nesta quarta-feira (29). Com frota reduzida e mobilização dos motoristas de ônibus, a categoria reivindica reajuste salarial e outros benefícios.

Na última segunda-feira (27) o serviço de ônibus em João Pessoa ficou praticamente indisponível. Já nesta terça-feira (28) pôde-se observar maior quantidade de ônibus nas ruas, atuando ainda nos parâmetros da greve, com redução da frota.

Uma decisão da desembargadora Herminegilda Leite Machado, presidente do Tribunal Regional do Trabalho, estabeleceu que 60% da frota de ônibus de João Pessoa siga nas ruas durante a greve dos motoristas.

Ainda nesta quarta-feira (29) está agendada uma audiência de conciliação entre os sindicatos dos motoristas e o das empresas de ônibus para buscar uma solução para a greve.

Informações: Click PB

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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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