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Governo de Minas entrega primeiro lote de 66 novos ônibus com ar-condicionado e câmeras de segurança

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

O Governo de Minas entregou, nesta quinta-feira (5/12), 66 novos ônibus para o sistema de transporte público da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em cerimônia no Terminal São Benedito, em Santa Luzia, que contou com a presença do governador Romeu Zema.

Outros 784 veículos novos serão entregues até o final de 2025, renovando cerca de 33% da frota total e melhorando a qualidade do serviço para a população. “Para mim, é uma felicidade muito grande estar aqui neste momento, que é o pontapé inicial na substituição de 850 ônibus metropolitanos”, disse o governador de Minas, que destacou ainda as melhorias que a população deve observar.
 
"São veículos mais confortáveis, ágeis e seguros que vão propiciar uma melhora no transporte coletivo da região metropolitana. Por isso, eu quero agradecer ao empenho de todos os órgãos que fizeram parte dessa entrega", afirmou Romeu Zema.

Essa aquisição dos novos ônibus faz parte do acordo assinado, em setembro de 2024, junto ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e ao Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG), sob intermediação da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), da Controladoria-Geral do Estado (CGE-MG) e da Advocacia-Geral do Estado (AGE-MG).

Para a compra de 600 novos veículos estão sendo destinados, integralmente, R$ 382 milhões, a título de indenização para reequilibrar os contratos de transporte coletivo em função dos impactos causados pela pandemia. Além disso, as concessionárias que operam o transporte público da RMBH assumiram o compromisso de adquirir, com recursos próprios, mais 250 ônibus em 2025.

Renovação

Até o fim do próximo ano, com a entrada dos novos veículos, haverá redução da idade média da frota de 2,4 mil ônibus, passando dos atuais 11 anos para seis anos. Os critérios para a alocação dos ônibus novos, entre as 640 linhas do transporte público da RMBH, foram estabelecidos em comum acordo com os consórcios e a Seinfra, respeitando proporção entre as sete Redes Integradas de Transporte que compõem o Sistema Metropolitano.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Bruno, ressaltou a melhoria na qualidade das viagens oferecidas aos usuários do transporte coletivo com os novos veículos nas ruas.

"Com essa entrega, nós vamos reduzir a idade média da frota que são 11 anos para seis. Estar aqui entregando esses novos ônibus é uma realização para nós do Governo de Minas", explicou o secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Bruno.

Nesse primeiro lote, serão 38 novos ônibus direcionados para a região de Santa Luzia, Ribeirão das Neves, Taquaraçu de Minas e Jaboticatubas, outros 11 veículos para linhas que atendem à região de Contagem e 17 ônibus para linhas das regiões de Mateus Leme, Azurita, Juatuba e Betim.

A distribuição levou em consideração a idade dos veículos que serão substituídos, quantidade de reclamações e volume de passageiros transportados.

Impacto

O processo de renovação da frota foi diretamente impactado pela diminuição do número de passageiros durante a pandemia de covid-19, o que também elevou significativamente o custo da operação.

Antes da pandemia, o transporte coletivo da Região Metropolitana de Belo Horizonte transportava uma média de 850 mil passageiros por dia. Atualmente, a média de passageiros transportados por dia é de 570 mil.

Informações: Governo de Minas Gerais

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Ônibus é pior opção para chegar ao trabalho e carro ganha até do metrô em SP

Trânsito congestionado, poluição, gastos com combustível, seguro e manutenção. Muitos são os motivos para trocar o carro pelo transporte público em São Paulo, mas o que se vê na prática é uma frota crescente de automóveis nas ruas da cidade.

A resposta para o paradoxo é dada por uma pesquisa que traduz em números o que moradores de áreas afastadas do centro percebem no dia a dia: é mais rápido chegar à maior parte dos postos de trabalho se o trajeto for feito de carro.

Elaborado pelo Instituto Cidades Responsivas, o Indicador de Mobilidade Urbana aponta que o carro permite ao paulistano acessar quatro vezes mais postos de trabalho em um tempo de deslocamento de até 45 minutos em comparação ao transporte público, considerando ônibus e metrô.

Transformando isso em um índice, o automóvel tem uma nota 1,03, sendo que 1 representa a existência de vagas de emprego em quantidade similar à de residências. Já o indicador do transporte público é de 0,23.

O automóvel ainda alcança sete vezes mais empregos no mesmo intervalo quando o trajeto considera áreas em que o ônibus é a única opção de transporte público. Ou seja, neste caso, o indicador do ônibus é de 0,14. É o segundo pior do Brasil entre as capitais avaliadas, perdendo apenas para o Rio de Janeiro, cujo índice é de 0,13.

A eficiência média do carro cai quando comparada ao metrô de São Paulo, que tem indicador de mobilidade de 0,41. Mesmo assim, o veículo individual ainda alcança duas vezes mais empregos do que se o percurso fosse realizado pelos trilhos.

O estudo contabiliza os postos de trabalho acessíveis em deslocamentos de até 45 minutos a partir de residências localizadas em São Paulo e em outras sete capitais brasileiras.

Para chegar aos índices, pesquisadores cruzaram dados do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos, do IBGE, e da Rais (Relatório Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho. O estudo não considera empregos informais.

O tempo dos deslocamentos realizados entre 6h30 e 8h em dias úteis foi obtido a partir de simulações feitas nas plataformas Mapbox, para os realizados com automóveis, e de rotas do Google, para o transporte público.

A explicação para tamanha vantagem do automóvel está no histórico do planejamento urbano da cidade, especialmente pela construção das marginais dos rios Tietê e Pinheiros, segundo os responsáveis pela pesquisa.

Cortando a capital de leste a oeste e de oeste a sul, esses eixos rodoviários tornam significativamente mais postos de trabalho acessíveis em intervalos mais curtos para quem mora longe do centro expandido, segundo Guilherme Dalcin, cientista de dados do Instituto Cidades Responsivas.

Desenvolvida para privilegiar o transporte individual, a malha viária de São Paulo possibilita não somente alcançar de carro mais áreas distantes em até 45 minutos dentro da cidade, mas também destinos em municípios vizinhos.

Também joga a favor do automóvel a concentração de empregos em poucas áreas da cidade em contraposição à maior presença de moradias nas periferias, segundo a diretora do Cidades Responsivas, Luciana Fonseca. “Há lugares com mais empregos e com o carro você vai direto para eles”, comenta.

São exemplos disso as regiões das avenidas Brigadeiro Faria Lima e Engenheiro Luiz Carlos Berrini. Localizadas no eixo da marginal do rio Pinheiros, entre as zonas oeste e sul da capital, as vias são dois grandes polos geradores de empregos, mas possuem baixa oferta de metrô.

O crescente número de carros chegando às ruas de São Paulo anualmente, enquanto a frota de ônibus vem caindo, reflete a percepção da população quanto à baixa eficiência dos meios coletivos.

Em 2010, a frota de ônibus da capital era de 15.003. Esse número vem diminuindo ano a ano e, em 2023, chegou a 13.300, segundo dados da São Paulo Transportes compilados pela Secretaria Municipal de Urbanismo.

Existem menos ônibus porque o número de passageiros também é menor. Os embarques diários caíram de 10 milhões para 7,3 milhões, segundo a prefeitura.

No mesmo intervalo, a quantidade de automóveis subiu de 5 milhões para 6,2 milhões, de acordo com números do Detran, também organizados pelo setor de urbanismo da prefeitura.

Se por um lado o uso do carro parece eficiente para o cidadão, por outro, a escolha é ruim para a eficiência da cidade.

Mudar essa lógica depende do planejamento urbano. Para Fonseca, São Paulo deu passos na direção certa ao aprovar, em 2014, e manter, em 2023, um Plano Diretor que estimula construções de residências e postos de trabalho próximos ao transporte público.

A pesquisadora ainda destaca que aproximar moradias do trabalho não é a única estratégia para tornar a cidade mais compacta. Ela defende a criação de postos de trabalho em áreas com grande concentração de moradias e revisões em intervalos mais curtos do planejamento urbano para correções mais certeiras do crescimento das cidades.

Nesse sentido, Fonseca diz ser positivo que o planejamento paulistano, refeito a cada 15 anos, conte com uma revisão intermediária. “Acho que é preciso ler a cidade em tempo real, e o Plano Diretor de São Paulo tem essa preocupação”, diz.

Sobre a eficiência do transporte coletivo paulistano, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) diz ter melhorado o sistema com ônibus maiores e mais modernos, além de ter implantado 54 quilômetros de faixas exclusivas e ter inaugurado o transporte aquático na represa Billings.

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos, subordinada ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirma ter quatro linhas de metrô e trem em obras que vão garantir 20 novas estações e mais 24,7 quilômetros de trilhos.

CLAYTON CASTELANI / Folhapress

Informações: Folha de São Paulo

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Bilhete de metrô para o Réveillon do Rio será digital, em QR Code

A venda de bilhetes especiais para a noite de Réveillon no Rio de Janeiro começará na próxima segunda-feira (9). A concessionária MetrôRio anunciou nesta quinta (5) que, na virada do ano, os bilhetes serão digitais e poderão ser comprados pelo aplicativo ou site da empresa. A partir das 19h do dia 31 até as 5h do dia 1º de janeiro, só poderá utilizar o metrô quem tiver os bilhetes digitais já comprados anteriormente. 

A venda especial de bilhetes para a noite de ano novo, quando a Praia de Copacabana recebe milhões de visitantes, é uma prática já consolidada no Rio de Janeiro para agilizar o embarque e reduzir as filas nas estações. A Operação Especial de Réveillon já ocorre há 25 anos, e o metrô é a principal forma de chegar à Praia de Copacabana pelas linhas 1, 2 e 4.

Nem mesmo os cartões unitários, pré-pago, Giro, Riocard Mais (Bilhete Único e Vale-Transporte) serão mais aceitos durante a operação especial. Nesse período, também não será possível embarcar pagando por aproximação.

QR Code
Os bilhetes digitais adotados neste ano terão formato de QR code, que os passageiros deverão mostrar para entrar nas estações nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. Por conta da novidade, a MetrôRio também vai disponibilizar a possibilidade de venda presencial, do dia 9 a 24 de dezembro, em quatro estações do MetrôRio: Pavuna, Central do Brasil, Carioca e Jardim Oceânico, das 9h às 20h. Nessas bilheterias, o passageiro poderá comprar o QR Code impresso em papel.   

A partir de 25 de dezembro, só será possível comprar os bilhetes digitais pelo aplicativo ou site, e a venda digital será encerrada às 18h do dia 31 ou antes, caso as passagens se esgotem. 

Pessoas com deficiência (PCD), menores de seis anos acompanhados de um adulto com cartão válido de gratuidade ou bilhete digital, e maiores de 65 anos devem apresentar um documento oficial comprobatório nas catracas para embarque nas estações durante a Operação Especial de Réveillon. 

A passagem do metrô do Rio de Janeiro custa R$ 7,50, e o preço do bilhete digital será o mesmo dos dias comuns. Ida e volta, portanto, custarão R$ 15.

Cada cliente poderá comprar até 10 unidades por transação, tanto na venda digital quanto nas bilheterias. Os bilhetes especiais serão válidos apenas durante a noite de Réveillon, sem a possibilidade de reembolso ou uso posterior.   

Horários
No caso da ida para Copacabana, os clientes devem definir uma faixa de horário em que irão embarcar já no momento da compra dos bilhetes digitais. Estarão disponíveis cinco opções: 19h às 20h; 20h às 21h; 21h às 22h; 22h às 23h; e 23h à meia-noite. 

Já na volta, o embarque acontece sem horário fixo, com a utilização do bilhete digital, válido da meia-noite até as 5h do dia 1º de janeiro. 

Tanto na ida quanto na volta, a concessionária recomenda que os passageiros deem preferência à estação Siqueira Campos/Copacabana.  

A partir de meia-noite, só estarão disponíveis para embarque as estações Cardeal Arcoverde/Copacabana, Siqueira Campos/Copacabana, Cantagalo/Copacabana, General Osório/Ipanema e Jardim Oceânico/Barra da Tijuca. 

Informações: Agência Brasil EBC

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Transporte coletivo do DF será 100% digital a partir do dia 11

domingo, 8 de dezembro de 2024

Com a inclusão de mais 295 linhas no sistema digital, a partir da próxima quarta-feira (11) todas as linhas urbanas do transporte público coletivo do DF passam a receber o pagamento de passagens somente por meio eletrônico. Os usuários devem ficar atentos, porque dentro dos ônibus não será possível pagar a tarifa com dinheiro em espécie. Ao todo, são 931 linhas que atendem todas as regiões administrativas do Distrito Federal.

“Implantamos o sistema de forma gradual para dar tempo dos usuários entenderem as regras e escolher seu modo preferido de pagar a passagem”, disse o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves. Ele lembra que o sistema 100% digital começou a ser implantado em 1º de julho, com apenas 52 linhas (5,65% do total).

“Fomos ampliando aos poucos, inserindo as linhas onde o pagamento em espécie foi reduzindo. Ao todo, foram cinco ampliações e hoje o sistema registra um pequeno percentual de pagamento em dinheiro. Acreditamos que agora todos os passageiros estejam adaptados ao sistema digital e podemos inserir todas as linhas restantes”, avaliou o secretário.

Dados do sistema de bilhetagem automática do DF apontam a migração do pagamento em espécie para os meios digitais. Entre junho e dezembro deste ano, o pagamento em dinheiro na catraca caiu de 29% para 7,4% do total de acessos. O meio mais usado pelos passageiros é o cartão Mobilidade, com 49,2% dos pagamentos e depois o Vale-transporte, com 32,3% do total. Os cartões bancários são usados em 11% dos acessos e somente 0,03% dos embarques ocorrem com uso de bilhete avulso.

Com o sistema 100% digital, para acessar qualquer linha de ônibus do DF, os passageiros não podem mais pagar com dinheiro em espécie. Deverão utilizar cartões bancários (débito ou crédito), cartões de transporte (Mobilidade e Vale-transporte) ou bilhete avulso (QR Code). Os cartões bancários devem ter o sistema de pagamento por aproximação, mas os usuários poderão pagar também por meio de smartphones ou pulseiras eletrônicas.

Fazendo o pagamento com Vale-transporte ou cartão Mobilidade, o usuário tem o benefício da integração, que permite fazer até três embarques no intervalo de três horas pagando o valor máximo de R$ 5,50. Os cartões de gratuidades (Estudantil, PCDs e Sênior) também continuam sendo aceitos.

Os passageiros que preferem pagar em dinheiro, podem adquirir o bilhete avulso nos mesmos pontos de recarga do cartão Mobilidade. O bilhete é unitário, vendido no mesmo valor da tarifa da linha que o passageiro vai acessar e não permite a integração com outras linhas de ônibus nem acesso ao metrô.

O BRB mantém pontos de comercialização em 148 locais, onde é possível adquirir o bilhete avulso e fazer recarga do cartão Mobilidade. O passageiro também pode recarregar o cartão por meio de Pix no aplicativo BRB Mobilidade, ou com dinheiro nos terminais rodoviários e estações do metrô.

O atendimento é feito ainda nos postos de conveniência do BRB, localizados em áreas comerciais de grande circulação das cidades satélites e do Plano Piloto. Quem ainda não possui o cartão, pode se dirigir a um dos 70 pontos que oferecem o serviço, incluindo as unidades do Na Hora em Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Gama e Riacho Fundo.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF)

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BNDES conclui cálculos do projeto de Paes para ‘VLTzar’ corredor do BRT

Há dois anos, em 2022, o prefeito Eduardo Paes anunciou uma transformação ambiciosa no sistema de transporte público do Rio: a substituição gradual dos ônibus do sistema BRT pelos veículos leves sobre trilhos (VLT). O plano, batizado de “VLTzação”, visava modernizar e melhorar a eficiência do transporte nas zonas Oeste e Norte da cidade, com uma previsão de implementação ao longo de 15 anos.

Agora, o BNDES divulgou os resultados dos estudos e cálculos financeiros referentes às primeiras fases deste projeto. As análises focaram em duas linhas principais: a Transcarioca, que conecta o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, ao Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão; e a Transoeste, que liga o Jardim Oceânico, também na Barra, aos bairros de Campo Grande e Santa Cruz.

Segundo os cálculos do BNDES, a implementação dessas duas linhas de VLT terá um custo total de R$ 12 bilhões. O valor inclui a compra dos veículos e a adaptação dos traçados atuais para acomodar o novo sistema de trilhos. A viabilização financeira será possível através de Parcerias Público-Privadas (PPP), uma estratégia comum para grandes projetos de infraestrutura.

Durante o anúncio original, em 2022, Eduardo Paes enfatizou que o plano era de longo prazo e transcenderia seu mandato. “Não é um plano do governo Eduardo Paes. A gente tem que aprender a perpassar governos,” afirmou o prefeito, ressaltando a importância de continuidade administrativa para o sucesso do projeto.

Os estudos também indicam que os novos veículos do VLT terão uma capacidade significativa de transporte, estimada em 500 mil passageiros por dia. A velocidade das composições será ajustada de acordo com o ambiente em que transitam, podendo atingir velocidades maiores em vias segregadas para garantir eficiência e segurança.

Informações: Diário do Rio

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Em BH, Ônibus articulados do Move são substituídos por veículos menores

A renovação da frota das linhas metropolitanas, que ligam as cidades da Grande BH à capital mineira, teve início com a chegada de 66 veículos novos nesta quinta-feira (5/12) e deve resultar no fim dos ônibus articulados no sistema. Os veículos do tipo sanfonados serão substituídos por um modelo menor, sem articulação, que transporta até 25 passageiros a menos. No sistema do Move municipal de Belo Horizonte, as empresas têm testado alternativas para os articulados, que só podem circular até o final de 2026.

A decisão pela compra do novo modelo de ônibus visa garantir uma maior eficiência operacional, explica Pedro Calixto, secretário-adjunto de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias. Chamado de superpadron, o veículo tem três eixos (dois na dianteira, um na traseira) e 15 metros de comprimento, o que é cerca de 2 metros maior do que um ônibus convencional e 3,5 metros menor do que um ônibus articulado.

A configuração do superpadron deve facilitar as manobras, especialmente fora dos corredores do Move, onde os ônibus dividem espaço com motos e carros de passeio. “Eles vão atuar no corredor do Move e, à medida que os ônibus novos forem chegando, e não havendo necessidade, a ideia é que os articulados sejam substituídos pelo novo modelo”, explica o secretário-adjunto.

Os superpadrons transportam até 101 passageiros, sendo 40 sentados e 61 em pé. Já a lotação dos articulados pode chegar a até 126 pessoas, dependendo do modelo. Caso haja superlotação com a adoção desses novos ônibus, o secretário-adjunto garante que haverá aumento na oferta de viagens. “É lógico que, se a demanda permanecer, eu vou ter que colocar mais ônibus para atendê-la, já que o superpadron tem capacidade ligeiramente menor”, defende.

Estações

Além dos veículos novos, o Move Metropolitano receberá investimentos em sua estrutura viária. Recentemente, o governo estadual anunciou a construção de um novo terminal de integração em Santa Luzia, em convênio com a prefeitura. A obra será a primeira expansão do sistema desde sua inauguração, em 2014. Outro anúncio recente foi a seleção de dois corredores de ônibus para receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e que deverão fazer o trajeto até o Centro de Belo Horizonte, a partir do Terminal São Benedito e do Terminal Justinópolis, ser inteiramente em faixas exclusivas.

Segundo o secretário-adjunto Pedro Calixto, MG-010 deve receber quatro novas estações de ônibus, com o objetivo de facilitar a baldeação dos passageiros que utilizam a via. Em setembro, o Move Metropolitano recebeu a linha 506C, que liga o Jardim do Glória, em Vespasiano, a Belo Horizonte, sem passar pelo Terminal Morro Alto. A linha foi uma reivindicação dos moradores, que reclamavam de desviar três quilômetros da rodovia para dentro do Terminal Morro Alto e fazer a baldeação.

“[A linha 506C] veio nesse sentido de evitar que as pessoas entrassem no Morro Alto para fazer a baldeação. Não é uma estação do Move, é um ponto de ônibus que está servindo como estação, mas dentro desse projeto da MG-010 estaria uma estação por ali”, detalha o secretário-adjunto.

Na capital

O sistema Move municipal de Belo Horizonte também passará por mudanças no perfil da frota. Recentemente, as empresas da capital iniciaram a renovação dos veículos padrons (aqueles sem articulação) pelo modelo chamado BRT Misto, que também é menor e, por consequência, transporta menos passageiros. A justificativa se baseia no argumento de que os ônibus menores fazem manobras mais facilmente, o que garante maior eficiência fora dos corredores BRT.

Os ônibus do tipo BRT Misto transportam até 10 passageiros a menos do que os antigos padrons, o que representa 12% a menos de passageiros. O decreto da Secretaria de Mobilidade (SUMOB) de agosto determina que a entrada desses ônibus no sistema contribua para um aumento no número de viagens nas linhas em que circulam de, no mínimo, 8% (oito por cento) em comparação ao primeiro semestre deste ano. Até o momento, esse aumento não ocorreu.

Outra mudança na frota se dá pela adoção dos superpadrons. Desde a inauguração do Move, as empresas tiveram três veículos articulados substituídos por incêndios, sendo que um deles foi substituído por um ônibus que a Sumob classifica como “veículo Padron de maior porte” — menor e que transporta menos passageiros. Atualmente, um modelo semelhante está sendo testado nas linhas do sistema.

Informações: Estado de Minas

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Ceturb-ES inicia programação especial de verão

A partir deste domingo (08), as linhas que atendem aos balneários da Grande Vitória terão reforço de viagens nos fins de semana e feriados. A programação deverá se estender durante todo o Verão. Além do reforço, haverá ainda 23 veículos de reserva nos terminais para qualquer eventualidade de concentração de demanda além do previsto.

No período do Verão, a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb-ES) intensifica o monitoramento das demais linhas do sistema e, caso haja demanda, elas também receberão reforço. Já os veículos de reserva vão atender aos terminais Jacaraípe, Vila Velha, Itaparica, São Torquato e Campo Grande.

A fiscalização da Ceturb-ES vai acompanhar de perto e monitorar a demanda para se for necessário, ajustar a oferta.

Linhas de praia que terão reforço:

211 - Santo André / Jardim Camburi
331 - Ilha das Caieiras / Praia do Suá
513 - T. Carapina / T. C. Grande, via T. J. América /T. S. Torquato, via Beira Mar
611 - T. Itaparica / Praia da Costa, via Itapoã / Crefes – Circular
672 - Trevo de Setiba/ T. Itaparica
854 - Praia Grande / T. Jacaraípe, via Nova Almeida

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Ceturb-ES

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Começam testes nos percursos da futura linha turística em Santos

Santos deu mais um passo para voltar a ter uma linha de ônibus turística de passageiros. Na manhã desta quarta-feira (4), membros da Prefeitura e da agência de receptivo que vai operar o serviço realizaram os testes operacionais para acertar detalhes dos percursos.

Pelo planejamento, a linha turística faria três rotas fixas: orla, futebol (passando por pontos turísticos relacionados a Pelé e o Santos FC) e Centro Histórico, além de uma sazonal ligando o Terminal Marítimo Giusfredo Santini-Concais e pontos turísticos da Cidade, quando houver passageiros de cruzeiros em trânsito.

A ideia é que operação com os turistas inicie até o fim do mês, a fim de atender ao fluxo de visitantes à Cidade na temporada de verão, avaliado pela Prefeitura em mais de 3 milhões de pessoas. 

Durante os percursos, os turistas podem escer dos veículos durante as paradas no caminho. E foi justamente para avaliar esses pontos, o tempo de percurso e sua viabilidade que o teste foi realizado, conforme explicou a secretária de Empreendedorismo, Economia Criativa e Turismo (Seectur), Selley Storino. 

No teste, técnicos da Secretaria de Empreendedorismo, Economia Criativa (Seectur), da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) e da Central de Receptivo (agência que vai operar os ônibus) percorreram grande parte dos percursos e fizeram algumas das paradas simuladas em pontos-chave como a Ponta da Praia, Vila Belmiro, Memorial Necrópole Ecumênica, Praiamar Shopping, Avenida Ana Costa, entre outros.

POSTOS DE ATENDIMENTO TURÍSTICO - A Central de Receptivo foi a vencedora do chamamento público da Prefeitura para ocupar os Postos de Informação Turística (PITs) da Praça Mauá e Aquário, a fim de oferecer passeios, roteiros temáticos, passeios náuticos, walking tours e prestar informações. “A ideia é que as passagens da linha turística sejam vendidas nestes PITs”, explicou José Luis Blanco Lorenzo, proprietário da agência.

 Informações: Turismo Santos

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