Há dois anos, em 2022, o prefeito Eduardo Paes anunciou uma transformação ambiciosa no sistema de transporte público do Rio: a substituição gradual dos ônibus do sistema BRT pelos veículos leves sobre trilhos (VLT). O plano, batizado de “VLTzação”, visava modernizar e melhorar a eficiência do transporte nas zonas Oeste e Norte da cidade, com uma previsão de implementação ao longo de 15 anos.
Agora, o BNDES divulgou os resultados dos estudos e cálculos financeiros referentes às primeiras fases deste projeto. As análises focaram em duas linhas principais: a Transcarioca, que conecta o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, ao Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão; e a Transoeste, que liga o Jardim Oceânico, também na Barra, aos bairros de Campo Grande e Santa Cruz.
Segundo os cálculos do BNDES, a implementação dessas duas linhas de VLT terá um custo total de R$ 12 bilhões. O valor inclui a compra dos veículos e a adaptação dos traçados atuais para acomodar o novo sistema de trilhos. A viabilização financeira será possível através de Parcerias Público-Privadas (PPP), uma estratégia comum para grandes projetos de infraestrutura.
Durante o anúncio original, em 2022, Eduardo Paes enfatizou que o plano era de longo prazo e transcenderia seu mandato. “Não é um plano do governo Eduardo Paes. A gente tem que aprender a perpassar governos,” afirmou o prefeito, ressaltando a importância de continuidade administrativa para o sucesso do projeto.
Os estudos também indicam que os novos veículos do VLT terão uma capacidade significativa de transporte, estimada em 500 mil passageiros por dia. A velocidade das composições será ajustada de acordo com o ambiente em que transitam, podendo atingir velocidades maiores em vias segregadas para garantir eficiência e segurança.
Informações: Diário do Rio
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