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Subsídio ao transporte público atinge R$ 12 bi por ano e desafia futuros prefeitos

sexta-feira, 12 de julho de 2024

O valor total de subsídios para o transporte coletivo por ônibus já chega a R$ 12 bilhões anuais e pressiona o caixa de prefeituras em todo o país. Antes da pandemia de covid-19, apenas três grandes cidades subsidiavam o sistema: Brasília, Curitiba e São Paulo.

Hoje, 237 municípios usam subsídios para amortecer as tarifas dos passageiros, incluindo 18 capitais e seis regiões metropolitanas. Os dados foram compilados pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) e repassados à CNN. De forma geral, isso mostra o tamanho do desafio que aguarda os prefeitos que serão eleitos (ou reeleitos) em outubro.

Em última instância, a própria estrutura de financiamento do setor está em xeque. Por um lado, os municípios têm escassez orçamentária para bancar as subvenções.
Por outro, o número de passageiros é incapaz de sustentar o sistema tal como ele funciona atualmente.

Entre 1995 e 2019, o transporte coletivo nas nove principais capitais brasileiras perdeu 45% de seus passageiros por ônibus.

Com a pandemia, o número de passageiros transportados despencou novamente. A demanda se recuperou, mas ainda está 15% abaixo do patamar pré-pandemia.

Para a NTU, há mudanças estruturais que explicam esse declínio. Além da opção pelo transporte individual, com o crescimento da frota de motos nos últimos tempos, algumas alterações reduziram o volume de deslocamentos: o teletrabalho (home office), o aumento do ensino a distância, a popularização do comércio eletrônico.

“Não podemos mais perder passageiros”, diz o diretor-executivo da NTU, Francisco Christovam.

“E ainda temos condições, com melhorias no serviço, de atrair uma população ávida por usar o transporte coletivo”.

Em um estudo recente, a associação indicou potenciais novas formas de financiamento para o setor. Entre as alternativas listadas, estão:

– Tarifa sobre a exploração de transporte remunerado por aplicativo (como Uber e 99);
– Exploração de estacionamentos rotativos ou de estacionamentos de longa duração nas vias públicas;
– Taxação sobre estacionamentos privados e outros polos geradores de tráfego;
– Tarifas de congestionamento ou pedágio urbano;
– Custeio dos benefícios tarifários (gratuitades e meia-tarifa) pelos orçamentos da União, estados e municípios.

Marco legal
Enquanto isso, um marco legal da mobilidade urbana está em discussão no Senado.

O PL 3278 foi apresentado em 2021 pelo então senador Antonio Anastasia (MG), hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), e ganhou um substitutivo ao projeto em maio deste ano.

O texto foi apresentado pelo relator, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), com base em documento elaborado pelo Ministério das Cidades. A pasta ouviu dezenas entidades do setor no âmbito do Fórum Consultivo de Mobilidade Urbana.

A ideia é votar o projeto no segundo semestre de 2024, no Senado, embora os trabalhos legislativos estejam mais lentos por causa das eleições municipais em outubro.

“É um texto bem alinhado com todo mundo. Foram meses e meses de discussões, com amplo acompanhamento do setor e da sociedade civil”, disse à CNN o secretário nacional de Mobilidade Urbana, Denis Andia.
Os serviços de transporte público são de titularidade municipal (ônibus) ou estadual (trens e metrôs), mas uma legislação nacional criaria um marco jurídico do que pode ou não ser aplicado pelos prefeitos e governadores.

Pelo projeto, o poder concedente dos serviços de transporte coletivo poderá constituir um “fundo de estabilização” para receber os recursos provenientes da cobrança de receitas alternativas.

Além de possibilidades mencionadas no estudo da NTU, como pedágio urbano e a cobrança de “tributos ou tarifas” de plataformas tecnológicas que fazem a intermediação do transporte individual, o substitutivo do projeto abre caminho para a “cobrança de contribuição de melhoria decorrente de valorização imobiliária privada ocorrida em razão de investimentos públicos em mobilidade urbana”.

Na prática: se uma nova linha de metrô for construída, imóveis nas proximidades das estações muito provavelmente serão valorizados.

Com o marco legal, abre-se espaço para que o poder público ajuste o IPTU ou introduza alguma contribuição para capturar essa valorização e dotar o sistema de mais recursos.

Esses recursos precisariam ir necessariamente, porém, para esse novo fundo — para bancar a modicidade tarifária ou novos investimentos em mobilidade.

Andia esclarece que nada disso será obrigatório, mas uma legislação nacional permitiria que gestores municipais ou estaduais implementem esse tipo de medida com mais previsibilidade.

“O marco traz segurança jurídica para pontos que hoje são nebulosos”, afirma.

O projeto exige licitação para os serviços de transporte coletivo de passageiros e veda contratos de natureza precária, como ocorre hoje em inúmeras prefeituras.

Com isso, surgem também exigências de controle e metas de qualidade para a prestação dos serviços.

Quem não seguir a previsão legal deixaria de ter acesso a recursos federais, além de ficar sujeito a contestações do Ministério Público e da Justiça.

É algo semelhante ao que ocorre no marco legal do saneamento básico.

“Isso tudo cria uma dinâmica de, ao longo do tempo, privilegiar [com recursos e financiamento da União] quem se adequou ao marco”, acrescenta o secretário do Ministério das Cidades.

Informações: CNN Brasil

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Ônibus 100% elétrico da Volvo começa a operar em Curitiba

Após uma fase de testes, o Volvo BZL Elétrico entrou em operação de forma regular em Curitiba. O veículo foi adquirido pela Viação Redentor, um dos operadores do sistema de transporte urbano da cidade.
A tecnologia elétrica é uma das alternativas da Volvo para zerar emissões de CO2. “Temos a meta global de reduzir em 50% os gases de efeito estufa em nossos veículos até 2030, e em 100% até 2040”, declara André Marques, presidente da Volvo Buses na América Latina.
A marca é uma das maiores fabricantes de veículos comerciais elétricos do mundo e já soma mais de 5 mil ônibus eletrificados em circulação em vários continentes.


O Volvo BZL Elétrico de Curitiba é equipado com quatro baterias de íon lítio de 94kWh e movido por um motor elétrico de 200kW e 425Nm de torque. A caixa de câmbio e o motor estão acoplados ao eixo de transmissão, o que garante mais robustez e alta disponibilidade. Além disso, o sistema de refrigeração das baterias é independente, proporcionando garantindo muito mais segurança e facilidade na operação e na manutenção. 

Com piso baixo e capacidade para 80 passageiros, o ônibus tem autonomia para até 300 quilômetros, podendo rodar durante todo o dia e recarregar as baterias na garagem do operador à noite.

Informações: Gazeta do Povo

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Tarifa Zero e eletrificação de ônibus do transporte público são temas do Encontro Nacional em Mobilidade Urbana promovido pelo TCDF

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) vai promover, entre os dias 29 de julho e 1º de agosto, o Encontro Nacional de Controle Externo em Mobilidade Urbana. Organizado pela Escola de Contas (Escon) do TCDF com o apoio do Instituto Rui Barbosa (IRB), o evento vai reunir especialistas, gestores públicos, acadêmicos e representantes da sociedade civil para debater as principais questões e inovações no setor de transporte público no Brasil.

Tarifa Zero no Transporte Público – Um dos destaques do evento será o debate sobre a Tarifa Zero no transporte público coletivo, analisando os resultados alcançados e os desafios à sustentabilidade dos modelos praticados no Brasil. Será estudada a experiência pioneira de Maricá, no Rio de Janeiro. Em 2014, o município implementou um sistema de transporte gratuito para seus mais de 100 mil habitantes, administrado pela Empresa Pública de Transportes (EPT). Também será apresentada a experiência da Tarifa Zero na cidade de Luziânia-GO.  

Eletrificação dos Ônibus – Outro tema central do evento será agenda da adoção de ônibus elétricos no Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC). A medida pode trazer benefícios ambientais consideráveis, incluindo a redução de emissões de gases poluentes e do consumo de combustíveis fósseis, além de contribuir para a segurança energética e o conforto do usuário. Serão debatidos também os desafios de financiamento e de infraestrutura necessários para a adequada implementação da frota elétrica. 

Durante o Encontro Nacional de Controle Externo em Mobilidade Urbana do TCDF, o consultor Sergio Avelleda vai apresentar o painel “Eletrificação das Frotas de Ônibus Urbanos: como fazer uma transição sustentável no Brasil?”. Como secretário de Mobilidade e Transportes da cidade de São Paulo, ele liderou o processo de aprovação da Lei das Mudanças Climáticas, que estabelece a meta para a redução e eliminação das emissões de gás carbônico na frota de ônibus de São Paulo.  

Fiscalização pelos Tribunais de Contas – O encontro também abordará a fiscalização da mobilidade urbana realizada por diversos Tribunais de Contas do Brasil. A atuação do controle externo é fundamental para identificar falhas, propor melhorias e assegurar a correta aplicação dos recursos públicos no setor.  Um exemplo desse tipo de fiscalização é a auditoria da Corte de Contas distrital no Sistema de Bilhetagem Automática que identificou fraudes como o registro de 285 mil viagens de passageiros que já haviam morrido. Participarão como painelistas servidores do TCU, do TCE/RJ, do TCE/SP, do TCE/RS, do TCE/PR, do TCE/PI e do TCE/MG. 

Inscrições – Podem participar do debate representantes da sociedade civil interessados no tema, além de servidores públicos federais, estaduais, municipais e distritais. O evento também vai ter uma programação reservada, voltada exclusivamente para servidores dos Tribunais de Contas e das Controladorias. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo portal da Escon: escon.tc.df.gov.br. Importante lembrar: as vagas são limitadas!

Informações: Agência Brasília


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Movimento de passageiros no metrô de Salvador aumenta 14,6%


O Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas transportou, em junho passado, 9,085 milhões de passageiros. O número representa uma alta de 10,7% em relação a igual mês do ano passado, quando foram transportadas 8.204 milhões de pessoas. Considerando o primeiro semestre de 2024, 56.888 milhões de pessoas usaram o modal, num crescimento de 14,6% ante o mesmo período do ano passado. 

Administrado pela CCR Metrô Bahia, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas conta com 38 km de extensão, duas linhas, 22 estações e dez terminais integrados.

Informações: BadeValor

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Metrô SP amplia interligação entre as linhas 2-Verde e 15-Prata na estação Vila Prudente

A partir das 18h desta quinta-feira (11), os passageiros que utilizam a estação Vila Prudente já poderão contar com seis novas escadas rolantes instaladas pelo Metrô. Os equipamentos foram inseridos com a ampliação do local, feita para facilitar o deslocamento e melhorar o fluxo de pessoas.

As escadas foram divididas em dois pavimentos – três em cada nível – da interligação entre as linhas 2-Verde e 15-Prata. Essa área ganhou mais espaço de circulação, após o Metrô executar obras para a colocação de telhado, forro e fechamento em vidro. Também foram instaladas câmeras e 12 novos contadores de fluxo, para aferição da quantidade de pessoas que realizam a transferência entre linhas.

As melhorias fazem parte do projeto de ampliação do complexo de estações da Vila Prudente (linhas 2-Verde e 15-Prata), que conta com R$ 56,7 milhões em investimento do Metrô, que já concluiu e entregou aos passageiros novas escadas fixas e rolante na plataforma (lado oeste) da estação da Linha 2, além de novos canais de ventilação interna. Também já foram entregues novos sanitários públicos na área de interligação e a readequação da entrada pela Rua Cavour, que também teve a iluminação reforçada, melhorando o fluxo, segurança e acessibilidade no local.

Ainda neste projeto, seguem em andamento as obras para instalação de novas escadas fixa e rolante na plataforma leste (sentido futura estação Penha) da estação da Linha 2-Verde, assim como os trabalhos para concluir a readequação de salas operacionais e uma nova área comercializável, onde poderão ser disponibilizadas lojas e serviços.

Informações: Governo de São Paulo

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Linha 11-Coral e Serviço 710 da CPTM terão alterações na circulação de trens neste fim de semana

Os passageiros que utilizam o Serviço 710 e a Linha 11-Coral da CPTM devem ficar atentos a mudanças na estratégia operacional que ocorrem neste sábado (13/07) e domingo (14/07) para execução de obras de modernização e melhorias.


Serviço 710
A partir das 21h de sábado até as 20h de domingo, o embarque e desembarque dos trens nas estações Ipiranga, Utinga e Prefeito Saladino acontece na plataforma 1. Já em São Caetano, na plataforma 3. E em Tamanduateí, na plataforma 2. As viagens que iniciam em Tamanduateí com destino a estação Jundiaí irão utilizar a plataforma 4 da estação Tamanduateí e plataforma 2 em Ipiranga.

No domingo, entre 08h e 20h, o embarque e desembarque na estação Lapa acontecerá pela plataforma 1. No mesmo período, os trens que circulam em direção à Estação Rio Grande da Serra não irão parar em Piqueri para que sejam realizadas obras de manutenção do sistema de energia, solda e limpeza dos trilhos entre as estações Lapa e Pirituba. Desta forma, o passageiro que está neste sentido e quer desembarcar deve seguir até a Estação Lapa e embarcar no trem sentido Jundiaí.

Já o passageiro que deseja embarcar em Piqueri em direção a Rio Grande da Serra deve utilizar a plataforma oposta, descer na Estação Pirituba e embarcar novamente em direção a Rio Grande da Serra.

Na estação Palmeiras-Barra Funda, entre 07h e 16h de domingo, os trens que circulam em direção a Jundiaí irão parar na plataforma 6, e os trens que irão para Rio Grande da Serra farão o embarque e desembarque de passageiros na plataforma 7. A mudança é necessária para a continuidade das obras da Subestação Memorial da América Latina, que irá permitir a chegada da Linha 11-Coral até a estação da zona oeste da capital paulista.

Linha 11-Coral
Os passageiros que utilizam a Linha 11-Coral devem ficar atentos as mudanças de plataformas para execução de obras na via. Entre 04h e 13h de sábado, o embarque e desembarque dos trens nas estações Braz Cubas e Mogi das Cruzes acontecerá pela plataforma 1. Já entre 13h até o fim da operação, o embarque e desembarque nas estações Jundiapeba, Braz Cubas e Mogi das Cruzes ocorrerá pela plataforma 2.

Durante toda a operação de domingo, o embarque e desembarque da estação Jundiapeba ocorrerá pela plataforma 2.

Os colaboradores estarão à disposição para auxiliar os passageiros nos seus deslocamentos. Todas as mudanças na operação estão sendo informadas aos passageiros por avisos sonoros, painéis eletrônicos e sinalização no local. É possível também acompanhar pelas redes sociais da companhia e esclarecer dúvidas pelos canais de atendimento: Central de Relacionamento no 0800 055 0121 ou pelo WhatsApp (11) 99767-7030.

Informações: CPTM

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SPTrans disponibilizará 171 vans do Atende + para eventos no final de semana


A SPTrans informa que no sábado (13) e no domingo (14), 171 vans do Serviço Atende + serão disponibilizadas para realizar o transporte dos passageiros para 32 eventos. 

O Atende é a categoria de transporte porta a porta gratuito, para locomoção dos usuários em atividades relacionadas à saúde, culturais, de lazer e integração. O serviço é destinado a pessoas com autismo, surdocegueira ou deficiência física com alto grau de severidade e dependência. Para mais informações sobre o serviço Atende + acesse https://www.sptrans.com.br/atende/ ou ligue 156. 

Confira abaixo a programação: 

13 de julho (Sábado) 

ABSW - Associação Brasileira de Síndrome de Williams, 1 van
Associação Lar Shekiná, 3 vans
Associação Roda Viva, 2 vans
Associação Solidariedança, 9 vans
Casa do Cristo Redentor, 4 vans
CER Freguesia, 1 van
Clube dos Paraplégicos, 11 vans
FCD Santa Marina, 2 vans
FCD Santo Amaro, 1 van
Fórmula WEC, 5 vans
IPDA - Instituto da Pessoa com Deficiência da Anhanguera, 35 vans
Pastoral, 1 van
Pastoral, 2 vans
Pastoral, 2 vans
Pastoral, 2 vans
Reggarte, 1 van
Rítmos do Coração, 8 vans                                                                                                                                              

Total: 90 vans

                        
14 de julho (Domingo) 

Associação Roda Viva, 3 vans
Equoterapia Esperança, 4 vans
FCD Brasilândia, 7 vans
FCD Estadual, 1 van
FCD Jardim Ângela, 10 vans
Fórmula WEC, 5 vans
Icel - Interação Cultura e Lazer, 8 vans
Igreja Batista Esperança, 6 vans
IPDA - Instituto da Pessoa com Deficiência da Anhanguera, 23 vans
Irmandade da Pessoa com Deficiência, 1 van
LM Dancearte, 2 vans
Pastoral, 1 van
Pastoral, 4 vans
Pastoral, 1 van
Super Mães, 5 vans 

Total: 81 vans

Total no final de semana: 171 vans

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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BRT de Salvador deve ter o dobro de ônibus até o fim de 2024

quarta-feira, 10 de julho de 2024

O BRT de Salvador deve encerrar 2024 com quase o dobro de ônibus em operação. Isso, porque a frota atual de 51 coletivos deve passar a ter 100 até o fim do ano. Os detalhes foram pontuados ao iBahia pelo diretor de planejamento de transportes da Secretaria de Mobilidade Urbana de Salvador (Semob), Diogo Pires.

O gestor revelou que, quando todas as 18 linhas planejadas estiveram em operação na cidade, o número de ônibus do sistema deve crescer novamente, podendo chegar a 280. As próximas a serem inauguradas são a B5 e a B6, que terão o itinerário Lapa-Rodoviária e Lapa-Aeroporto, respectivamente.

"A gente tem vários movimentos à frente para serem executados e isso depende do alinhamento da entrega das obras, do processo de fabricação dos ônibus... a gente estima que em um prazo de 2 ou 3 meses esses [primeiros] ônibus já estejam aqui na cidade".
No fim da execução de todo o projeto, ainda devem entrar em operação as linhas Águas Claras-Piatã, Pirajá-Avenida Pinto de Aguiar e Baixa do Fiscal-Armação, onde os coletivos irão operar. Os ônibus são fabricados no Brasil e variam desde os convencionais, com 13 metros de comprimento, aos articulados, que podem chegar a 30 metros, dependendo do fabricante.

BRT deve ter o dobro de passageiros também

Desde a inauguração, em 2022, até agora, o BRT passou a transportar 1,4 milhão de passageiros por mês, segundo Diogo Pires. Porém, com o início da operação das linhas B5 e B6, o esperado é que esse movimento chegue a 3 milhões de pessoas transportadas por mês pelos coletivos do sistema.

"Quando o BRT começou a operação, a gente viu naturalmente as pessoas migrando para usar o BRT, porque um exemplo que eu te dou é que, da região do Iguatemi até a Pituba, antes se gastava cerca de 45 minutos, e, agora, com o BRT, o passageiro gasta de 16 a 18 minutos", disse.

"Tem estações que superaram as expectativas e a gente já está trabalhando em: 'olha, a gente vai ter no futuro novas linhas, então, vamos estudar como vai ser a expansão dessas estações'. Como a própria Estação Rodoviária", completou.

Para o diretor de planejamento de transportes, apesar de diminuir o lucro, a integração é um dos pontos que tem atraído os passageiros. "Quanto maior o número de integrações no sistema, a gente pega aquela tarifa e vai fatiando ela. Essa é uma parte desafiadora do sistema, mas a gente acredita que isso também atrai. Um sistema integrado atrai o passageiro".

Operação assistida da linha B4 termina nesta semana

A linha B4, que é a mais nova em atividade no BRT, deve encerrar a fase de operação assistida nesta semana. Com isso, o horário de atendimento aos passageiros será estendido, passando das 6h às 20h para das 5h às 23h10, a partir do próximo sábado (13).

A linha integra o trecho 2 do BRT, entregue em abril deste ano e conclui a extensão inicial da operação entre a estação Rodoviária e a estação da Lapa. O modal possui ao todo 13 km de vias exclusivas e 14 estações, além do trecho compartilhado na região do Caminho das Árvores e Pituba, atendendo 18 bairros.

Mudanças nos ônibus
Com a expansão do sistema, A Semob estuda fazer mudanças na operação dos ônibus convencionais do transporte público. Essas alterações podem gerar extinções e intervenções nos itinerários.

Diogo Pires detalhou que as ações fazem parte de um planejamento, cujo objetivo é reduzir o tempo de viagem do passageiro e dar "maior eficiência" ao sistema. Com isso, conforme as linhas vão sendo inauguradas, o impacto é avaliado.

"Claro, tem pessoas que talvez prefiram fazer um caminho mais longo, presas no congestionamento, mas grande parte das pessoas acaba migrando para outras linhas. Então, é um processo que vai acontecendo e a gente vai monitorando. A gente faz esse planejamento, a gente não executa às cegas", pontua.

Confira as linhas atuais e os itinerários


Informações: iBahia.com

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