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Sindicato de empresas de ônibus alerta para risco de aumento de tarifa devido a reoneração da folha de pagamento

domingo, 5 de maio de 2024

A tarifa de ônibus no Grande Recife pode sofrer impacto de uma medida do Governo federal, que decidiu judicializar a prorrogação, até 2027, da desoneração da folha de pagamentos, por meio de uma ação impetrada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Essa é a avaliação da Urbana-PE, sindicato que representa as empresas de ônibus que operam na Região Metropolitana.
 
Nesta sexta (3), a entidade divulgou uma nota oficial  para tratar do assunto. 
 
A entidade observa, no entanto, que o preço de passagens de ônibus no Grande Recife é tratado no Superior de Transporte Metropolitano e que a "discussão tarifária não está em pauta neste momento". 
 
Segundo a Urbana-PE, o aumento na Região Metropolitana, com a desoneração,  "poderá chegar a 13% dos custos totais do sistema, considerando os impactos da medida, já que a mão de obra é o principal item de custo da prestação dos serviços". 
 
Para a entidade patronal, "é um retrocesso que vai impactar diretamente no custo do transporte público para milhões de passageiros que utilizam diariamente esse serviço, além de aumentar a inflação para a sociedade como um todo". 

Conforme o sindicato, o transporte público é um dos 17 setores que mais empregam e que serão afetados pela medida. "O aumento dos custos é iminente e começa a valer ainda este mês, se nada for feito", disse a nota. 
 
Reoneração
 
Ainda de acordo com a Urbana-PE, "a  reoneração da folha impõe mais uma dificuldade ao sistema de transporte público por ônibus'. 

"Ao longo dos últimos 10 anos, perdemos quase a metade dos nossos clientes e, se não conseguirmos manter a modicidade tarifária, os impactos para as nossas cidades podem ser severos. Precisamos ofertar um serviço com qualidade, com prioridade no sistema viário e com uma tarifa socialmente adequada à realidade da nossa região”, alerta Bernardo Braga, consultor da Urbana-PE.
 
Associação Nacional
 
Também na nota, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) avalia que, além do impacto da medida nas tarifas para o passageiro, a reoneração pode fazer o IPCA subir cerca de 0,23%, podendo chegar a 0,38% em algumas cidades, considerando o peso relativo do transporte no cálculo da inflação.

"Isso geraria um efeito negativo para toda a sociedade. Em cidades onde não há subsídio para as tarifas, o aumento do custo do transporte público pode variar de R$ 0,70 a R$ 1,00 por passageiro, afirmou a entidade nacional.  

Histórico

Conforme as duas entidades,  a desoneração da folha do setor de transporte público por ônibus urbano, que vem sendo aplicada desde 2013, substitui a contribuição previdenciária patronal, que corresponde a 20% sobre a folha de salários dos trabalhadores, por uma alíquota de 1% sobre o faturamento bruto das operadoras de transporte coletivo. 

"Como resultado, há uma redução nos custos totais do serviço, já que a mão de obra é o principal item de custo da operação. A redução do custo foi repassada para as tarifas públicas ao longo da última década e impactou positivamente no bolso dos passageiros dos ônibus urbanos, que realizam 35 milhões de viagens diariamente em todo o Brasil, além de ter contribuído para o controle da inflação. Esses benefícios serão revertidos caso o STF decida acatar o pedido do governo, pela reoneração imediata da folha, contrariando legislação amplamente discutida e aprovada pelo Congresso Nacional", observaram as entidades. 

Informações: Diário de Pernambuco

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Sindicatos se unem e ônibus de Salvador, Feira e RMS podem parar

O indicativo de greve segue pairando as negociações entre trabalhadores e empresários do transporte público em Salvador; a novidade é que essa tensão pode sair da bolha soteropolitana e seguir por outros municípios da Bahia. Isso porque o Sindicato dos Rodoviários da Bahia convocou as os trabalhadores e organizações da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e de Feira de Santana para unificar as pautas e trazer força para o movimento.

O presidente do sindicato, Fábio Primo, destacou que a categoria tem pontos em comum em todos os locais, por isso a oportunidade de unificar as reivindicações. "Essa ideia partiu da gente depois da rodada de negociação de ontem [quinta-feira, dia 2] com os empresários. Às vezes parece que é algo direcionado, uma questão política, e nós queremos mostrar que não é. Não temos problema com o Governo do Estado ou com a Prefeitura de Salvador, temos a nossa política sindical, direcionada aos nossos representados que têm necessidades reais", disse.

Ainda segundo Primo, as pautas em comum incluem os cortes de linhas de ônibus, a integração com o metrô e o problema com o transporte clandestino. "Todos nós estamos sofrendo, e por esses pontos nós convocamos o Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos (Sindmetro), o sindicato dos rodoviários de Feira de Santana e o sindicato do transporte intermunicipal", disse.

A convocação foi aceita pelo Sindmetro e o presidente Mário Cleber garantiu que vai apoiar a categoria na capital de acordo com o que for decidido. "Nós vamos acompanhar nossos companheiros. Atendemos a esse pedido, um chamado de urgência do sindicato, tivemos uma reunião importante e somos um sindicato parceiro, por isso temos uma pauta unificada. Estamos juntos contra o assédio das empresas, contra o transporte clandestino e a favor da licitação para o metrô. Se eles pararem nós vamos parar também", afirmou.

Mário Cleber explica que a RMS tem sofrido um problema latente com a existência do transporte clandestino. "Nós temos um transporte em Lauro de Freitas, por exemplo, péssimo. Nós reconhecemos isso, e está cada dia decaindo mais devido ao número alto dos transportes clandestinos, vans que estão rodando sem nenhuma fiscalização nem restrições", explica o presidente do Sindmetro.

Lauro de Freitas está enfrentando agora a saída de uma empresa. A Costa Verde deixou de operar e, segundo Mário, o sindicato teve conhecimento de que pessoas já estavam e organizando com vans para rodar pela orla. "Isso acontece com o sem ônibus, eles ocupam o espaço, fazem transporte de casa em casa, entrando nas ruas e vielas e não há nenhum tipo de fiscalização", conta.

Informações: A Tarde

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No Rio, Passageiro do BRT passou a economizar mais com a nova integração dos modais de transporte

sexta-feira, 3 de maio de 2024

O usuário do sistema BRT só tem comemorado boas notícias nos últimos meses. Passou a contar com ônibus mais modernos e eficientes, os já famosos amarelinhos; ganhou mais conforto e segurança com a reforma das estações; viu ser inaugurado o corredor Transbrasil, que reduziu bastante o tempo de viagem entre o Terminal Deodoro e o Terminal Intermodal Gentileza, pela Avenida Brasil; e ainda passou a economizar com os deslocamentos pela cidade, quando ganhou o direito de fazer até três viagens com o valor de uma única passagem (R$ 4,30) pelo uso do Bilhete Único Carioca (BUC).

Com a nova integração, o passageiro do BRT pode fazer outras duas viagens em qualquer um dos outros modais regulados pela Prefeitura que operem com validadores do Bilhete Único Carioca (BUC), como ônibus convencionais, vans e VLT. Ele pode, por exemplo, usar um ônibus convencional + BRT + VLT. Ou então, BRT + ônibus convencional + ônibus convencional. Não importa a ordem, a única exigência é que o BRT seja um dos modais utilizados no itinerário.

O período para fazer as integrações é de três horas a partir do momento em que o passageiro usar o cartão no primeiro validador. Antes dessa novidade, só era possível fazer duas viagens pelo preço de uma passagem, de acordo com as regras de interação do BUC.

Requalificação do Sistema BRT

A Prefeitura  comprou 713 novos ônibus para a requalificação do Sistema BRT. Os corredores Transbrasil, Transolímpica, Transcarioca e Transoeste já estão operando 100% com ônibus novos.

Informações: Prefeitura do Rio

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Agerba define nova empresa para atender linhas de ônibus suspensas pela Costa Verde

A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) definiu, nesta quarta-feira (1º), que a empresa Expresso Luxo Vitória Transportes assumirá as linhas que atendem a Região Metropolitana de Salvador (RMS), suspensas pela Costa Verde. 

A Expresso Luxo Vitória assume as linhas de número 841, 846 e 860I em caráter de excepcionalidade, após a interrupção das atividades da Costa Verde, anunciadas no início do mês de abril. Em nota, a Agerba afirmou que "a operação será nos mesmos moldes até então realizados, com idênticos itinerários e horários, de modo que os usuários não terão prejuízo na prestação do serviço público".

As linhas afetadas pela substituição de empresas são:

841.URB - Vilas do Atlântico (bairro de Lauro de Freitas) - Campo Grande (bairro de Salvador), via Orla Marítima
846.URB - Lauro de Freiras - Vale dos Barris, via Avenida Centenário (Salvador)
860I.URB - Portão (bairro de Lauro de Freitas) - Piatã, via Itapuã (Salvador)

As empresas Costa Verde e Avanço Transportes anunciaram, no início de abril, o fim de linhas que atendem a RMS. Os trajetos atendem as cidades de Madre de Deus, Candeias, Camaçari e Lauro de Freitas.

A suspensão das três linhas da Costa Verde acontece nesta quarta-feira (1º), enquanto que as nove linhas da Avanço funcionarão até o dia 14 de maio, em cumprimento de acordo com a Agerba. As linhas descontinuadas pela empresa são:

A800 - Camaçari x Águas Claras (via BA-093)
A0812 - Camaçari x Simões Filho
A0813 - Candeias x Simões Filho
A814A - Camaçari x Águas Claras (via Parafuso)
A0834 - Madre de Deus/Candeias x Lauro de Freitas
A0835 - Distrito de Passé (Candeias) x Calçada
A0903A - Candeias x Outlet Premium (via Simões Filho)
874A - Simões Filho x Lauro de Freitas
811.URB - Candeias x São Francisco do Conde

Informações: Correio 24 Horas

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No Recife, Linha 412 – TI Santa Luzia/TI Getúlio Vargas entra em operação nesse sábado

O Grande Recife Consórcio de Transporte informa aos usuários da linha 412 – San Martin/TI Getúlio Vargas que devem ficar atentos. A partir de 04 de maio, nos dias úteis, sábados e domingos, passará a ser linha interterminal, com uma nova nomenclatura, 412 – TI Santa Luzia/TI Getúlio Vargas, e mudança de itinerário. Além disso, ampliando as opções de deslocamento pelo Sistema Estrutural Integrado – SEI, a linha 412, que já faz integração temporal no TI Getúlio Vargas, também vai fazer a integração no TI Santa Luzia.


– Itinerário Atual:

Terminal/Ponto de Retorno: Av. General San Martin, Rua Honório Correia, Rua Gregório Júnior, Rua Souza Bandeira, Rua Thomás Gonzaga, Av. Prof. Estevão Francisco da Costa, Av. General San Martin, TI Getúlio Vargas. Ponto de Retorno/Terminal: Rua Manoel Moreira, Av. Caxangá, Av. General San Martin, Terminal.

– Novo Itinerário:

Terminal/Ponto de Retorno: Terminal Integrado Santa Luzia, Rua Rocha Pombo, Rua Marquês de Itanhaem, Avenida Recife, Avenida João Cabral de Melo Neto, Avenida General San Martin, Praça de San Martin, Avenida General San Martin, Rua Honório Correia, Rua Gregório Júnior, Rua Souza Bandeira, Rua Divinópolis, Avenida Professor Estevão F. da Costa, Avenida General San Martin, Terminal Integrado Getúlio Vargas.

Ponto de Retorno/Terminal: Terminal Integrado Getúlio Vargas, Rua Manoel Moreira, Avenida Caxangá, Avenida General San Martin, Praça de San Martin, Avenida General San Martin, Avenida João Cabral de Melo Neto, Avenida Recife, Viaduto Ulisses Guimarães, Avenida Recife, Rua Aires Belo, Avenida Doutor José Rufino, Travessa da Rua Havaí, Avenida Recife, Viaduto Ulisses Guimarães, Avenida Recife, Rua Peroba, Rua José Gomes de Moura, Avenida Central, Terminal Integrado Santa Luzia.

Para tirar dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158, ou pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5511/5518.

Informações: GRCT

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Chuvas no RS: Trensurb não tem previsão para normalizar operação entre Mercado e Farrapos

Não há previsão para normalizar a operação da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb). As chuvas causaram alagamento no trecho após a estação Farrapos em direção ao Mercado Público. Desde a manhã desta quinta-feira (2), a Trensurb está operando trens apenas entre as estações Farrapos e Novo Hamburgo.

“O trem ‘mergulha’ na baixada da Ponte do Guaíba antes de chegar na Estação São Pedro, daí a denominação de ‘bacia’ férrea na passagem de um pequeno túnel. A via se eleva pra acessar a estação Farrapos e depois retorna para a superfície em ambas as direções”, explica o diretor de operações da Trensurb, Ernani Fagundes.

As estações Mercado, Rodoviária e São Pedro estão fechadas. Nas demais estações, o intervalo entre os trens no horário de pico é de 10 minutos.

“Hoje o alagamento se deu através do sistema viário, da Voluntários da Pátria e Sertório próximo à ponte do Guaíba. As previsões são de inundação, pela subida do nível do Guaíba, daí as águas virão do outro lado de nossa via férrea”, detalha Fagundes.

As imagens, compartilhadas pela empresa, mostram o alagamento na bacia férrea, próximo à ponte do Guaíba e onde fica uma casa de bombas:

A EPTC está prestando serviço emergencial de ônibus entre as estações Farrapos e Mercado, gratuito para os usuários, custeado pela própria Trensurb. São 23 ônibus, 16 convencionais e 7 articulados. O embarque no ônibus acontece nas estações Mercado e Farrapos. Já o desembarque pode acontecer nas proximidades das outras estações, conforme necessidade e orientações da EPTC aos motoristas.

Fagundes afirma que, nesta sexta-feira (3), a empresa vai avaliar quanto tempo deve durar a interrupção nos serviços. “Hoje foi o primeiro dia, vamos aguardar pra ver como o tempo vai se comportar”, relata. O alagamento na via e consequente fechamento das estações finais da Trensurb já havia acontecido em 2023. Em novembro do ano passado, a operação ficou interrompida entre as estações Mercado e Farrapos durante três dias.

Informações: S21

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Pesquisa mostra que 8% dos usuários levam mais de três horas no trajeto para o trabalho

Se você trabalha ou conhece alguém que enfrenta horas de trânsito para chegar ao local do trabalho, é certeza que já disse ou ouviu as famosas frases. “Gasto mais tempo no trânsito e com o trajeto do que no trabalho”. Ou “As horas que gasto até o meu local de trabalho e para voltar dele cansam mais do que o trabalho em si”. Enfrentar o trânsito, com engarrafamentos e transporte público deficiente, é uma parte dura do cotidiano de muitos brasileiros. Os longos trajetos entre os locais de trabalho impactam de forma direta na qualidade de vida das pessoas, afetando inclusive a saúde e produtividade profissional. 

Levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em agosto do ano passado revela que 36% dos trabalhadores passam mais de uma hora por dia no trânsito.
 
A pesquisa identificou ainda que 21% ficam entre uma e duas horas dentro do transporte; 7% passam entre duas e três horas; e 8% gastam mais de três horas. O estudo identificou também como o tempo dispensado para ir e voltar para casa afeta a rotina dos trabalhadores.

Mais da metade (55%) afirmou que têm a qualidade de vida afetada. Para 51% dos pesquisados, a produtividade é impactada negativamente por causa do tempo de deslocamento.

O levantamento identificou que 10% já resolveram trocar de emprego por causa do tempo de deslocamento, enquanto 32% deixaram de aceitar oferta de vaga por problemas de locomoção.

Dados do Ipea, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, mostram que São Paulo, Brasília  e Rio de janeiro são as cidade onde os congestionamentos mais impactam no acesso a oportunidades de emprego. Em geral, os mais atingidos são moradores de áreas periféricas.

O chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor Marcelino Aurélio, ressalta que, embora seja um desafio, os sistemas de mobilidade precisam garantir a qualidade de vida do trabalhador e da população, em geral, com menor tempo de deslocamento e melhores condições de transporte urbano.

*Com Informações da Agência Brasil
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Reclamações sobre ônibus urbanos em São Paulo aumentaram em 2023

As queixas dos usuários de ônibus urbanos na cidade de São Paulo aumentaram significativamente em 2023, em comparação com o ano anterior, revela um relatório divulgado pela SPTrans na segunda-feira (29). O documento aponta um crescimento de 29,3%, totalizando 77.254 reclamações registradas ao longo do ano passado, o equivalente a uma média de 211 reclamações por dia.

Embora a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) não tenha fornecido informações específicas sobre os principais motivos das queixas, a SPTrans assegurou que fiscaliza rigorosamente a operação do sistema de transporte público coletivo na cidade, 24 horas por dia.

Entretanto, no primeiro trimestre de 2023, as reclamações foram principalmente atribuídas ao intervalo excessivo entre os ônibus, seguidas por queixas relacionadas ao comportamento inadequado dos motoristas, cobradores ou fiscais, além de casos em que os motoristas não atenderam aos sinais de embarque/desembarque.

Rafael Calabria, coordenador de mobilidade urbana do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), ressalta que não houve mudanças ou melhorias nos canais municipais de denúncia nos últimos meses, tornando o processo de reclamação bastante burocrático. O aumento nas queixas, segundo ele, reflete o desconforto dos passageiros com o serviço.

Além disso, dados indicam que o descontentamento da população está relacionado à redução da circulação de ônibus na cidade. Calabria destaca que a frota de veículos está diminuindo, resultando em tempos de espera mais longos.

A SPTrans afirma que adota medidas operacionais e de planejamento para melhorar a fluidez do transporte público na capital, incluindo a criação de faixas exclusivas para ônibus e a aplicação de multas às operadoras de linhas quando são constatadas irregularidades.

No entanto, Calabria acredita que a abordagem da gestão municipal é insuficiente para oferecer um serviço de transporte coletivo de qualidade em São Paulo. Ele destaca que a prefeitura tem o poder de exigir maior frequência dos ônibus nas linhas e garantir uma melhor qualidade para os passageiros, mas até agora avançou pouco nesse aspecto, especialmente em relação à promessa de ampliar os corredores de ônibus na cidade.

Informações: Mobilidade Sampa

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