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No Rio, Câmeras de segurança irão monitorar estações do BRT

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

A Câmara Municipal do Rio aprovou a lei n° 6.619/2019, que obriga a instalação de câmeras de monitoramento nas estações do BRT. De autoria do vereador Alexandre Isquierdo (DEM), a nova medida, que já está em vigor, integra uma série de ações que ajudam a prevenir a ocorrência de delitos dentro do transporte.

As concessionárias responsáveis pelo funcionamento das estações do BRT têm até o mês de outubro para instalar as câmeras de segurança. O equipamento deve monitorar todo o espaço interno e a área externa no entorno da estação, gravando imagens 24 horas por dia. Os arquivos gerados pelas câmeras de segurança ficarão disponíveis ao Poder Público e às autoridades policiais, mediante solicitação, por um período de três meses.

Para Alexandre Isquierdo, a instalação das câmeras de segurança é uma política preventiva contra a prática de pequenos crimes dentro das estações. “A obrigatoriedade da instalação de câmeras de monitoramento visa a inibir a atuação de vândalos e delinquentes, a fim de beneficiar os usuários do sistema BRT, assim como a integridade do patrimônio público“, afirma.

Esta não é a única medida aprovada pelos parlamentares cariocas com o objetivo de coibir crimes cometidos dentro do sistema BRT. A Câmara do Rio já havia aprovado a Lei n° 6.274/2017, elaborada pelos vereadores Veronica Costa (MDB) e Rafael Aloisio Freitas (MDB), que reserva um espaço para mulheres e crianças dentro dos ônibus. A medida tem como objetivo impedir a ocorrência de casos de assédio sexual dentro dos ônibus.

Nos horários de maior movimento, período compreendido entre as 6h e 10h e entre as 17h e 21h, os veículos ficam obrigados a reservar o espaço. A medida determina que sejam fixados cartazes informativos em todos os terminais e no interior do veículo, esclarecendo a existência do direito e o horário da exclusividade, e que sejam contratados profissionais da área de segurança para fiscalizar o embarque e o desembarque nos terminais.

O usuário que descumprir a lei poderá ser punido com multa no valor de R$ 180. Já o concessionário que não reservar o espaço para mulheres e crianças ficará sujeito à multa de R$ 3 mil.

Os autores da medida alertam para a subnotificação do crime, considerando que muitas mulheres não denunciam os molestadores por vergonha. “Está se tornando preocupante o número de mulheres molestadas sexualmente no BRT. Isso ocorre em virtude da superlotação desses veículos nos horários de pico.

Nesses horários, os passageiros viajam muito apertados, momento em que acontece a bolinação. Os efeitos psicológicos decorrentes desse assédio são gravíssimos e, na maioria dos casos, faz-se necessário um tratamento psicológico. A mulher que sofre esse tipo de abuso sexual pode apresentar insegurança, culpa, depressão, problemas sexuais e de relacionamento íntimo, baixa autoestima, vergonha, fobias, tristeza e desmotivação. É dever do Estado coibir esta prática de delitos sexuais“, argumentam os autores.

Informações: Diário do Rio



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Em Campinas, Trechos do BRT exibem rachaduras antes mesmo da entrega

Rachaduras começaram a aparecer nos corredores do BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido) antes mesmo da estreia do novo sistema de transporte coletivo. A entrega dos corredores totalmente finalizados está prevista para o primeiro semestre de 2020, segundo anunciou a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).

Em uma simples passagem ontem pela Avenida John Boyd Dunlop, que integra o Corredor Campo Grande, a reportagem do Correio Popular encontrou três rachaduras nas pistas exclusivas para ônibus, feitas de concreto. Outros pontos, porém poderão ser identificados em uma varredura mais detalhada e minuciosa.

Essas rachaduras certamente vão se abrir ainda mais com a liberação dos ônibus para circular. Essas pistas com fendas de ponta a ponta vão ser utilizadas exclusivamente por ônibus, que são veículos pesados e que deverão ter também o acréscimo de peso dos passageiros. Além disso, o trânsito destes veículos será intensa no local.

Uma das rachaduras está na região do Jardim Londres, próxima do supermercado Covabra, onde estão sendo executadas obras de duas estações de embarque e desembarque de passageiros. Atualmente, o trânsito de ônibus neste ponto está bloqueado, pois as obras não foram concluídas. Mesmo assim, as fendas são visíveis.

A moradora do Jardim Londres, Letícia Faustina, monitora de escola infantil, ficou indignada com a rachadura na obra. “É incrível. Já imaginou quando os ônibus estiverem passando nesta rachadura?”, indagou.

As outras duas rachaduras estão na região do Jardim Satélite Íris, próximas à nave-mãe Dom Edward Robinson de Barros Cavalcanti. Nessa região, duas estações de embarque e desembarque foram inauguradas no mês passado e existe a circulação de ônibus no local.

O morador da região, José dos Santos Fidélis, eletricista, disse que estas duas rachaduras não atrapalham ainda a circulação dos ônibus, mas que a tendência é de piorar. “A obra foi inaugurada há pouco tempo e já está assim. Com o tempo a tendência é de abrir estas rachaduras e ficar inviável o trânsito”, reclamou.

O estudante Thiago Mendes, que também mora na região, disse que é necessário fazer um reparo urgente, afinal poderá até gerar acidente com o tempo. “É um risco à segurança dos passageiros, do motorista e até de outros veículos, afinal se um ônibus for desviar de uma falha na pista poderá invadir a faixa dos outros veículos”, comentou.
Leandro Torres/AAN

Emdec
A Emdec foi procurada para informar se haverá reparo nos três locais identificados com rachaduras no corredor Campo Grande do BRT, se haverá um monitoramento em toda a obra e explicar quais os motivos das rachaduras. Porém, até as 20h30 de ontem não houve posicionamento oficial.

Campo Grande
O corredor Campo Grande vai totalizar 17,9 km, iniciando nas proximidades do Terminal Mercado. Ele passará próximo ao Terminal Multimodal Ramos de Azevedo (rodoviária de Campinas) e pelo leito desativado do antigo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), chegando à Estação Jardim Aurélia. A partir daí, seguirá pela Avenida John Boyd Dunlop até o Terminal Itajaí.

Já o corredor Ouro Verde terá 14,6 km de extensão, saindo da região central, seguindo pelas vias João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez, passando pelo Terminal Ouro Verde, Camucim até o Terminal Vida Nova. Nesse trajeto, serão construídas quatro obras de arte (pontes e viadutos).

O dois corredores serão interligados pelo Corredor Perimetral, de 4,1 km, que começará na futura Estação Campos Elíseos e continuará pelo leito desativado do VLT até a Vila Aurocan.

Informações: Correio 


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Confira as cinco linhas de ônibus com mais reclamações de atraso em Porto Alegre

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Você já se cansou de esperar tanto pelo ônibus que resolveu ligar para a prefeitura e reclamar da situação? Caso não, saiba que muitos passageiros fazem isso. A pedido de GaúchaZH, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) levantou o número de reclamações recebidas neste ano por atrasos nas linhas de ônibus que operam em Porto Alegre. 
Andréa Graiz / Agencia RBS

Os dados correspondem ao período de 1º de janeiro a 28 de julho. No total, foram 5.241 reclamações por descumprimento de tabela horária. E, entre as cinco linhas com mais registros de reclamações, todas são operadas pela Carris — que teve 1.741 registros. Destes cinco itinerários, o campeão de reclamações é o Transversal 4 (T4), que liga as zonas Norte e Sul. De acordo com os números da EPTC, a linha teve 172 reclamações de atrasos registradas por usuários no período de sete meses. 

As outras linhas da empresa pública que aparecem no ranking são todas transversais. Por ordem, depois do T4, as mais citadas são T3 (155 reclamações), T11 (116 reclamações), T1 (102 reclamações) e T9 (102 reclamações). 

Na metade de maio, GaúchaZH publicou reportagem mostrando que as empresas de ônibus da Capital já haviam recebido 929 multas por descumprirem os horários determinados pela EPTC só nos primeiros quatro meses do ano. À época, a Carris também foi a empresa que liderou o ranking, com 434 autuações — que têm valor de R$ 496,16 cada. Na mesma matéria, o DG mostrou o drama dos usuários da linha T3. Em março, o desafio dos passageiros da linha T9 para embarcar nos coletivos também foi alvo de reportagem. Agora, as duas linhas da Carris aparecem no ranking da EPTC, mostrando a recorrência das reclamações.

O que chama a atenção é que, nos últimos dois anos, este mesmo levantamento feito pelo DG mostrou que as linhas que lideravam o ranking de reclamações não eram operadas pelas Carris. Em 2017, por exemplo, a linha com mais registros foi a 340 (Jardim Botânico), operado pelo consórcio Via Leste, que teve 132 reclamações, seguida da 283 (Ipanema/Cavalhada), operada pelo consórcio Viva Sul, com 121 reclamações. No ano passado, a liderança do ranking ficou com a linha B55 (Protásio/Humaitá), do consórcio MOB, que teve 106 reclamações. Em segundo lugar, empataram 340 (Jardim Botânico) e T3, com 75 reclamações cada.

Os dados de 2019 levantam duas questões: o que levou a Carris a dominar as primeiras colocações do ranking de reclamações? E o que os consórcios, que lideravam a lista nos últimos dois anos, fizeram para melhorar o serviço? A seguir, veja as explicações de cada um.

O que diz a Carris
Em relação ao T4, a empresa afirmou que os ônibus deste itinerário rodam 4,5 mil quilômetros por dia. Porém, somente 17% desse trecho é percorrido em vias exclusivas para os coletivos. A Carris acrescentou que essa característica "torna a transversal vulnerável a condições de trânsito como congestionamentos, bloqueios e aumento de tráfego".

Segundo a nota enviada pela Carris, em setembro de 2018, foi implantado o Plano de Manutenção Preventiva dos ônibus da frota. Essa ação elevou o nível de aprovação nas vistorias da EPTC para 95%.

A Carris diz que a falta de manutenção preventiva nos ônibus em anos anteriores e a frota fadigada decorrente dessa realidade são alguns pontos a se considerar na análise do que leva os usuários a reclamarem das linhas. Por fim, a empresa acredita que a evolução do Plano de Manutenção Preventiva terá como resultado a melhoria significativa das condições dos ônibus da Companhia.

O que dizem os consórcios
Operadores da linha Jardim Botânico, os consórcios Mais e Via Leste creditam a melhoria nos indicadores do itinerário à implantação gradual de tecnologias de monitoramento da operação. Isso tem permitido uma "melhor programação de horários, considerando tempos de viagem mais próximos à realidade da operação". Com isso, apesar de atuar em "vias com velocidade irregular, devido às variações do trânsito", o consórcio cita que a utilização de tempos médios medidos tecnologicamente permitiram uma melhor performance da linha.

Operador da linha Ipanema/Cavalhada, que apareceu no ranking em 2017, o consórcio Viva Sul acredita que a redução se deve "ao trabalho diário e intenso que se faz junto às empresas do consórcio e aos colaboradores, com o intuito de melhorar o atendimento". O grupo também cita a realização de treinamentos nas empresas para qualificar o serviço prestado.

O consórcio MOB, que opera a linha Protásio/Humaitá, campeã de reclamações no ano passado, diz que a melhoria no serviço se deve à "análise detalhada de cada reclamação e ao fornecimento de respostas aos clientes com a providência tomada para solucionar a questão". O MOB ainda afirma que busca "sempre melhorar a qualidade do serviço, seguindo as regras rígidas impostas pelo contrato de concessão".

A Associação dos Transportadores de Passageiros da Capital (ATP), que representa os consórcios, diz que as empresas têm buscado o tratamento detalhado de cada reclamação, análise de procedência, correções de procedimento e aprendizado e melhoria constante. Além disso, a ATP cita a implantação, neste ano, do sistema de GPS na frota (ainda em fase de teste), além das câmeras de monitoramento dos veículos. Para a associação, "essas tecnologias permitem analisar com eficácia a procedência de cada reclamação, o que facilita a análise e suas eventuais correções".

No terminal do T4 na Zona Sul, usuários da linha relatam as experiências diárias de espera no ponto de ônibus. A operadora de caixa Jeniffer Alves, 24 anos, diz que usa a linha de três a quatro vezes por semana. Para ela, o maior problema está nos horários que circulam entre 18h e 19h. A passageira conta que, neste período, além do tempo maior na parada, embarcar no veículo é um desafio — principalmente, em razão da superlotação.

— Pelo menos quando eu saio tarde, depois das 22h, como é um horário mais tranquilo, costuma vir na hora que está na tabela — conta Jeniffer.

Também operadora de caixa em uma loja do BarraShoppingSul, Carla Dregon, 24 anos, define a linha como "horrível". Ela, que costuma pegar o ônibus no cruzamento das avenidas Oscar Pereira e Aparício Borges, nos horários de pico, conta que já teve de esperar quase uma hora.

— Cheguei antes das 9h50min, que era o horário da tabela, mas só veio um ônibus às 10h45min — recorda.
Lotação
O atendente de lanchonete Christian Pereira, 19 anos, relata que, além da demora, a superlotação é outro problema da linha. Morador do bairro Bom Jesus, ele utiliza o coletivo diariamente, saindo de casa para o trabalho por volta das 6h50min:

— Nesse horário, costuma ser muito cheio. O pessoal se estressa, vejo discussões acontecendo repetidamente.  

Usuária frequente do T4, a estudante de psicologia Vitória Broqua, 19 anos, diz que não acha a linha tão demorada, pois "já viu piores". Para ela, o problema maior é a qualidade dos ônibus.

— Acho os carros muito velhos, isso que me incomoda — critica ela.

A Carris anunciou a compra de 87 ônibus novos no início deste ano. Segundo a previsão da direção da empresa, os veículos devem chegar até outubro. Consultada, a Carris reiterou que "a consolidação da compra será informada na ocasião da obtenção da linha de crédito".

Como reclamar

As reclamações podem ser feitas pelos telefones 156 e 118 ou pelo e-mail eptc@eptc.prefpoa.com.br.
A EPTC pede que a reclamação contenha o horário, a linha atrasada e o local.

Campeãs de reclamações*
1º T4 — 172 reclamações
2º T3 — 155 reclamações
3° T11 — 116 reclamações
4º T1 — 102 reclamações
5º T9 — 102 reclamações
* Dados de 1º de janeiro a 28 de julho.

Informações: Gaúcha ZH



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São Paulo prorroga prazo para caducidade da Linha 6 do Metrô

O Governo de São Paulo decidiu prorrogar nesta segunda-feira (12) o prazo para a caducidade do contrato de concessão da Linha 6-Laranja do Metrô, que venceria nesta terça-feira (13) e passou para 11 de novembro. Atualmente, o consórcio Move São Paulo é o responsável pelas obras, paralisadas desde 2016.

O objetivo do governo com a prorrogação é ganhar tempo, pois informou que três empresas internacionais têm interesse em assumir o contrato. Se nenhuma companhia ficar com o projeto, a administração estadual será obrigada a realizar uma nova licitação, o que atrasaria ainda mais a entrega da linha já bastante atrasada.

Com 15 quilômetros de extensão, da estação São Joaquim, na Linha 1 – Azul, na Liberdade, ao distrito de Brasilândia, na Zona Norte, a Linha 6 – Laranja promete atender os bairros Bela Vista, Higienópolis, Pacaembu, Perdizes, Pompeia e Freguesia do Ó, entre outros. Também passará por faculdades como PUC, Mackenzie, Faap, FGV e Unip, o que lhe rendeu o apelido de Linha das Universidades.

O ramal, que beneficiará milhões de paulistanos, no entanto, não tem data prevista para sair do papel. O governo do estado já gastou 1,67 bilhão de reais com o empreendimento.

Informações: Veja SP


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CMTC altera Plano Operacional de quatro linhas de ônibus em Goiânia

O departamento Técnico da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), trás mudanças a partir desta quarta-feira (14), em quatro linhas de ônibus do transporte coletivo que atendem Goiânia e algumas cidades da Região Metropolitana.

 As mudanças passam por aumento no número de viagens, alteração de horário e criação de atendimento.

Veja  os detalhes:

- Linha 313 - T. Bíblia/ Aldeia do Vale/Via Aeroporto

A linha 313 vai realizar 30 viagens das 35 programadas em um novo itinerário, que é o da  Avenida Vera Cruz com destino ao Aeroporto Internacional de Goiânia.

Antes de promover essa alteração a CMTC fez um período de teste nesta via onde foi registrada a boa aceitação pelo usuário com esse destino. Está operação sai do Terminal Praça da Bíblia, passa pelo condomínio Aldeia do Vale e segue para o aeroporto.

- Linha 279 - Terminal Novo Mundo/Santo Hilário/CEASA

Após levantamento de demanda e estudos técnicos a CMTC decidiu criar linha de atendimento para os bairros Residencial Ouro Preto, Sítios Ipê e para a Central de Abastecimento do Estado de Goiás- CEASA.

Essa linha fará oito viagens inicialmente, sendo que esse Plano Operacional poderá ser avaliado e, conforme a adesão e necessidade de atendimento, ter novos ganhos. A linha 279 sai do Terminal Novo Mundo.

- Linha 284 - Terminal Praça da Bíblia/Nova Fátima

A operação da linha 284 sofreu alteração de horário no início da manhã, passando a primeira viagem a ser realizada às 05h45. A mudança atende pedido de usuário que reside em Nova Fátima e precisa vir para Goiânia.

O desembarque final é feito no Terminal Praça da Bíblia. Trabalhadores da região solicitaram o atendimento para que o desembarque em Goiânia fosse feito mais cedo. Ganho para o usuário do sistema.

-  Linha 212 - Terminal Novo Mundo/Bonfinópolis

A linha 212 também sofreu mudança de horário para atender o usuário. A viagem das 22h25 passou para o horário das 22h35, dez minutos importantes para o trabalhador e o estudante que precisam estar no terminal com destino a Bonfinópolis.

Informações: Diário de Goiás

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Novos ônibus da Carris devem chegar em outubro, diz diretora-presidente da empresa

Se depender da diretora-presidente da Carris, Helen Machado, os 87 novos ônibus que a empresa pública vai comprar devem estar rodando em outubro. A aquisição dos veículos, adiantada pelo Diário Gaúcho em fevereiro, ainda depende da conquista de um financiamento, processo que está em andamento.
Helen Machado assumiu o cargo em 2017 - Foto: Jeff Bernardes / Prefeitura / Prefeitura

— Estamos na iminência de conseguir o financiamento. Temos até o dia 15 de julho (para obter o recurso por meio de financiamento) —explica Helen. 

Depois deste prazo, caso nenhuma instituição financeira aceite financiar a compra dos novos ônibus, a Carris deve buscar outras opções. 

— O processo de negociação está em curso desde 2017. O prazo para entregar os veículos (em outubro) ainda está dentro do nosso cronograma. Se não conseguirmos o recurso (por financiamento), vamos ter de buscar uma alternativa, como um fundo de investimentos, por exemplo — projeta a diretora-presidente da Carris.

Decreto

Recentemente, a prefeitura editou decreto aumentando a vida útil dos ônibus comuns. Os carros, que podiam rodar por 12 anos, ganharam "vida extra" de dois anos, com vistorias a cada 45 dias. Esse "benefício" valerá até 31 de dezembro de 2020 ou até os carros completarem 14 anos, o que ocorrer primeiro. Mesmo que o decreto tenha validade para os 83 veículos da Carris que já passaram dos 12 anos de uso, Helen garante que aquisição ocorrerá ainda neste ano:

— Não vamos esperar o prazo do decreto. O custo de manutenção da frota atual é muito alto, pela sua antiguidade. São carros que não tiveram processo adequado de manutenção corretiva durante seus anos de uso. A renovação da frota é fundamental para termos mais eficiência operacional. 

Fabricação 

Os veículos a serem adquiridos já foram escolhidos por meio de pregões. A compra se dará separadamente, em chassis e carrocerias. Desde modo, foi possível buscar melhores preços junto as montadoras. Os chassis serão fabricados pela divisão de ônibus e caminhões da Volkswagen com valor unitário de R$ 270 mil. Já as carrocerias serão fabricadas pela Neobus, que pertence à Marcopolo, pelo valor de R$ 199,5 mil cada.

Justificativas para os atrasos

Diante do fato de a Carris ser a empresa mais notificada por descumprimento de horários, como mostrou o DG no mês passado, Helen justifica que o fato de a companhia "operar mais horários e linhas com trajetos maiores" influencia neste índice. Porém, a presidente também reconhece a parcela de culpa da empresa:

— Temos um grande problema com faltas e atrasos dos motoristas e cobradores. Isso representa 50% das razões dos nossos atrasos. Os outros 50% são problemas com os ônibus, em razão da manutenção deficiente que tiveram ao longo dos anos. Esses são dois pontos que estamos trabalhando incessantemente para resolver.

Helen está à frente da Carris desde 2017. Desde o início da gestão, a diretora-presidente mirou o ousado objetivo de melhorar as contas da companhia, que chegou ao déficit de R$ 74,2 milhões em 2016. Dois anos depois, conforme o resultado preliminar do exercício de 2018, o prejuízo caiu para R$ 19 milhões, o que representa uma redução de R$ 55,2 milhões em relação aos resultados de 2016, antes dela assumir. Para 2019, a diretriz da administração é zerar o déficit:

— Esse é o nosso objetivo, estamos perseguindo, é factível.

Informações: Diário Gaúcho



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Ônibus pega fogo na avenida Conde da Boa Vista, no Recife

Um ônibus da empresa Vera Cruz, que fazia a linha Vila da Sudene, do Sistema Estrutural Integrado (SEI), pegou fogo na tarde desta quarta-feira (24) na Avenida Conde da Boa Vista, área central do Recife. O incêndio no coletivo foi registrado por volta das 15h em frente ao Atacado dos Presentes, entre as ruas Gervásio Pires e do Hospício, no sentido Derby. O Corpo de Bombeiros de Pernambuco, acionado por volta das 15h22, encaminhou três viaturas ao local para conter as chamas. Nenhuma pessoa ficou ferida. 

Era a quarta viagem do veículo e a primeira do dia do motorista Severino Alberis da Silva, 57 anos, que trabalha há quatro anos na Vera Cruz. De acordo com testemunhas, uma chama começou no motor do veículo. O motorista usou quatro extintores para conter o fogo, sendo um que ficava dentro do coletivo e outros três de taxistas que pararam para ajudar. No momento, havia 20 pessoas dentro no ônibus. A maioria dos passageiros era idosa. 

Populares ajudaram a tirar os passageiros de dentro do coletivo. Uma parada de ônibus da avenida, que estava cheia de usuários do transporte público, também pegou fogo. A energia da estação atingida, a Gervásio Pires 2, foi cortada. "Quanto mais eu usava o extintor, mais o fogo subia", relatou o motorista. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo - que não atingiu edificações da avenida e se restringiu ao ônibus e a uma parada, completamente destruídos pelas chamas - foi controlado por volta das 15h50.

O ambulante Gilson Alexandre Nascimento disse que estava dentro do ônibus no momento em que o fogo começou. "Eu estava vendendo doces e água. Deixei as coisas dentro do ônibus e corri. Foi desesperador. Achei que eu ia pegar fogo também", contou. Quem também presenciou o incêndio foi o ambulante Willamis de Sena, 20 anos. Ele disse que tinha acabado de descer de um ônibus quando viu uma fumaça saindo do coletivo de placa PFS-0943. "Começamos a gritar para o motorista abrir para o pessoal descer do ônibus. Ele abriu rápido. Graças a Deus que ninguém ficou ferido, embora não tenha conseguido salvar o ônibus", disse Willamis.

O incêndio foi considerado de média proporção. Foram oito agentes do Corpo de Bombeiros e três viaturas, sendo um auto-bomba tanque, um bomba-tanque e um ACO00, num total de sete mil litros de água utilizados. "Nossa maior preocupação foi evitar a irradiação do fogo para outros locais, sobretudo por ser uma avenida de grande circulação de pessoas e carros. Nesses casos, há diversos componentes inflamáveis, além do motor, do combustível e do óleo que facilitam a propagação", informou o tenente do CB, Almir Neto. Ninguém precisou ser socorrido. 

O incidente está gerando engarrafamento em várias vias do Centro do Recife nesta tarde. A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) informou que o trecho da Avenida Conde da Boa Vista na altura do Atacado dos Presentes está bloqueada nos dois sentidos da via. "Os veículos estão sendo desviados para as ruas da Aurora e do Hospício", informou o órgão. Agentes da CTTU estão no local para orientar os condutores.

Corredor viário

Pela Avenida Conde da Boa Vista - que tem 1,6 km de extensão, 21 metros de largura e seis faixas de rolamento, passam 72 linhas de ônibus (cerca de 20% das linhas que operam na Região Metropolitana do Recife). Diariamente, 183.602 passageiros usam os coletivos que passam pelo corredor viário. Por dia, são realizadas cerca de 6 mil viagens pela avenida, isto é, um intervalo de 16 segundos entre os ônibus na via. Ao todo, 35 mil veículos circulam pela Conde da Boa Vista, que tem sete semáforos e 15 faixas de pedestres.

Informações: Diário de Pernambuco


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Grupo de mobilidade se reúne em Cuiabá para discutir viabilidade do VLT

Membros do grupo de trabalho sobre o sistema de mobilidade da região metropolitana farão visitas para saber como estão as condições do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e até onde as obras avançaram. A ideia é fazer um diagnóstico da situação do VLT para decidir se há viabilidade técnica e operacional, mas há vários entraves pra se resolver.
Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT

Enquanto isso, um grupo de técnicos da Secretaria de Infraestrutura prepara um relatório detalhado junto com a Controladoria Geral do Estado (CGE) sobre tudo o que foi feito até agora.

Conforme o chefe do escritório de representação de Mato Grosso em Brasília, Carlos Fávaro, uma série de questões ainda deve ser discutida.

“São ações judiciais, a própria delação do ex-governador Silval Barbosa que narra os fatos envolvendo corrupção e causou a anulação do contrato com o consórcio na Justiça, além da viabilidade da tarifa”, afirmou.

Registros de componentes das partes superior e interna dos vagões mostram que a manutenção é periódica e eles estão em boas condições.

O VLT já custou mais de R$ 1 bilhão e ainda há parcelas do empréstimo feito para a construção, que somam R$ 12 milhões por mês.

Esta semana, o movimento Pró-VLT - uma organização da sociedade civil - discutiu a conclusão do percurso que vai do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o Porto, em Cuiabá, totalizando 3,5 km.

O grupo de trabalho precisa ainda atualizar o valor da tarifa. Para isso, além dos dados de origem e destino do transporte coletivo da região metropolitana, vai levar em conta a demanda de passageiros, a distância percorrida pela frota (inclusive de ônibus), o custo operacional e os custos de investimentos do operador.

No Rio de Janeiro (RJ), por exemplo, a passagem custa R$ 3,80. Mas o consórcio que administra o VLT pediu a rescisão do contrato na Justiça por causa de dívidas da prefeitura, que fez uma parceria público privada, mas não está conseguindo bancar o sistema por falta de retorno.

Em Santos (SP), a tarifa ficou em R$ 4,40 e é de responsabilidade da empresa metropolitana de transportes urbanos, que também opera as linhas de ônibus.

Em Cuiabá e Várzea Grande, a troca de modal não foi totalmente descartada.

O grupo tem até novembro para apresentar uma alternativa para a questão.

Informações: G1 MT

                                
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