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Especialistas apontam alternativas para o preço da passagem caber no bolso

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

No Rio e na maioria das cidades brasileiras, o passageiro sustenta praticamente sozinho a operação dos transportes públicos, por meio da tarifa, que têm registrado repetidos reajustes acima da inflação. Especialistas apontam que a saída para conter essa trajetória de alta é encontrar outras fontes de custeio do transporte, que não sejam somente a passagem.

A série de reportagens ‘Tendências dos transportes’, iniciada hoje no DIA, mostra que a divisão de responsabilidades entre o poder público, usuários e não usuários do transporte coletivo pode fazer com que os reajustes tarifários não pesem tanto para a população. Levantamento da União Internacional dos Transportes Públicos (UITP), elaborado no ano passado, aponta que a maioria das redes de transporte do mundo conta com apoio governamental para cobrir os custos de operação. Segundo o relatório da UITP, mesmo com o aumento dos preços de energia e de mão de obra, graças aos subsídios, 60% dos metrôs das cidades europeias tiveram queda no valor real (descontada a inflação).

“No Brasil, precisamos sair da lógica perversa de que só a tarifa paga o custo do serviço. É necessário criar fundos especiais para pagar infraestrutura e os custos operacionais do transporte. Enquanto a gente não sair dessa equação financeira, sempre haverá reclamação quando as tarifas aumentam”, aponta o presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha.

MENOS PASSAGEIROS

Balanço divulgado no fim do mês passado pela NTU mostrou que a quantidade de usuários de transportes públicos sofreu queda de 2%, entre 2013 e 2014, em nove capitais do país. “As pessoas estão deixando de usar o transporte porque o desemprego aumentou, as tarifas subiram e elas não têm recursos”, acrescenta Cunha.

A Associação das Autoridades Europeias de Transportes Metropolitanos (EMTA) avalia que, em média, apenas 47% dos custos operacionais são cobertos pelo valor das passagens.

O relatório da UITP chama atenção para alguns exemplos de subvenção ao setor que deram certo. A capital da Estônia, Tallinn, é um dos casos de sucesso. Em 2013, a cidade implementou um dos maiores programas de transporte público gratuito da Europa, atendendo seus mais de 400 mil habitantes. Como resultado, a demanda de passageiros aumentou 3%, sendo que 1,2% é atribuído às extensões feitas na frequência da rede e dos serviços.

“Constatamos que, nas primeiras semanas, o número de pessoas que usam os transportes públicos aumentou, portanto decidimos aumentar o número de ônibus em serviço”, explicou o então prefeito adjunto Taavis Aas, na publicação da UITP. Entretanto, a gratuidade teve um custo para a prefeitura, o que representou, em 2010, uma perda de cerca de 12 milhões de euros da venda de bilhetes — 23% dos custos do transporte local no ano.

A presidente da UITP para América Latina, Eleonora Pazos, defende, no entanto, que haja outras fontes de custeio, que não só o subsídio. “Cada vez mais devemos não ser dependentes só dos subsídios. Por exemplo, com a crise, alguns países da Europa não podiam aumentar o subsídio e os transportes quebraram”, alerta ela, citando o caso de Atenas, na Grécia, que sofreu perda de 17% dos passageiros. “É preciso criar novos modelos que permitam aos operadores terem outras receitas que retroalimentem os transportes e compensem o subsídio público”, diz ela, citando a receita de publicidade, como exemplo.

Cide poderia baratear a passagem

Para custear o transporte nas cidades brasileiras, o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte, Nazareno Affonso, sugere a municipalização do imposto cobrado sobre a gasolina (Cide) para que as prefeituras possam subsidiar o transporte público. “Por ser um serviço essencial, o transporte deve ser custeado por toda a sociedade, e não só pelos passageiros”, defende ele. Outra fonte de recursos para financiar o transporte público, na opinião de Nazareno Affonso, deveria ser a criação de pedágio urbano e concessão pública de estacionamentos para financiar os transportes.

Fora do Brasil, há muitos exemplos de criatividade para estabelecer modelos de custeio que vão além da contribuição pública e dos recursos das passagens. Alguns sistemas de transporte estão investindo para aumentar as receitas de publicidade, como o Metrô de Santiago, no Chile, que cobre 18% de seus custos usando a estratégia. Segundo a UITP, o órgão gestor do transporte público em Londres, na Inglaterra, está identificando mais oportunidades de aumentar os rendimentos a partir de parcerias de publicidade com supermercados e redes varejistas. Em Hong Kong, o bilhete de transporte funciona como cartão de compras e um percentual das transações é revertido para custear o transporte.

Prefeitura do Rio é contra subsídio

No Rio, a prefeitura opta por não subsidiar diretamente a passagem de ônibus. As concessionárias dividem os custos das integrações tarifárias garantidas pelo Bilhete Único Carioca, que dá desconto nos transportes no município. Em contrapartida, o município reduziu a alíquota do Imposto Sobre Serviço (ISS) para as empresas do setor de 2% para 0,01%. A exceção de subvenção direta é no âmbito do governo estadual, que gastou R$ 600 milhões no ano passado para financiar as integrações do Bilhete Único Intermunicipal.

“É um entendimento do prefeito Eduardo Paes de que repasses diretos do município para as empresas são muito mais questionáveis”, disse o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, em entrevista recente ao DIA. 

Há exceções entre as grandes cidades no Brasil que subvencionam diretamente o transporte. São Paulo é o município que mais subsidia a operação dos transportes públicos no país, aplicando cerca de R$ 2 bilhões por ano, o que representa 22% dos custos do serviço. 

Outro exemplo é Campinas, que repassou R$ 5 milhões por mês ao sistema no ano passado. Em Goiânia, o Tesouro Estadual financia 50% do valor da tarifa aos usuários do Eixo Anhanguera. As demais formas diretas de subvenção pública no país são para concessão de gratuidades. No Rio, até esse custo está incluído nas tarifas dos passageiros pagantes.

No mundo, levantamento da NTU mostra, em Barcelona, por exemplo, o governo arca com metade da tarifa. Em Paris, o subsídio é de 65%; 70%, em Madri; 57%, em Londres; e 53%, em Nova York.

Informações: O Dia


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Panes no Metrô de São Paulo crescem 27% em quatro anos

domingo, 28 de fevereiro de 2016

O número de problemas no funcionamento do Metrô paulista, com impacto significativo para os passageiros, tem aumentado nos últimos quatro anos. O sistema sofreu 74 panes em 2015, nas quatro linhas administradas pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) – 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás. Em 2011, foram 58, o que representa aumento de 27,5% nas falhas do sistema. É o que aponta o levantamento feito pelo site Fiquem Sabendo com base em dados do Metrô de São Paulo obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.

Segundo os dados, as ocorrências que causaram impacto significativo no sistema – com interrupção na circulação dos trens – cresceram ano a ano: 58 em 2011; 71 em 2012; 72 em 2013, 73 em 2014, e 74 em 2015. No mesmo período, a quantidade de passageiros transportados pelas linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 5-lilás, juntas, cresceu de 1,087 bilhão para 1,116 bilhão (3%).

A Linha 1-Azul (que liga o Jabaquara, na zona sul, ao Tucuruvi, na zona norte) foi a que teve maior número de falhas em 2015. Foram 29, quase o dobro das ocorridas em 2011: 15, apesar de o número de passageiros ter diminuído: 417,8 milhões de pessoas, em 2015. Em 2011, a mesma linha transportou 433,5 milhões de passageiros.

A Linha 3-Vermelha, a mais movimentada do Metrô atualmente, que liga a Barra Funda (zona oeste) a Itaquera (zona leste) teve redução das panes: foram 35, em 2012; 26, em 2013; 23 em 2014,  e 22 no ano passado.

Problemas persistem
Ontem (25), a Linha 2-Verde, que liga a Vila Madalena (zona oeste) à Vila Prudente (leste) sofreu uma pane que interrompeu a circulação dos trens por 45 minutos e deixou o sistema com velocidade reduzida por, pelo menos, duas horas. O Metrô chegou a restringir a entrada de passageiros nas estações. No dia 20 de janeiro, uma falha em um trem entre as estações Penha e Carrão, da Linha 3-vermelha, deixou a circulação mais lenta e as estações lotadas.

Segundo os metroviários, a implementação do novo sistema de sinalização, o Controle de Trens Baseado em Comunicação (CBTC), tem causado problemas no funcionamento do sistema da Linha 2-Verde. O CBTC passou a operar todos os dias da semana a partir do último dia 13, após oito anos da aquisição do sistema, por R$ 700 milhões. “O sistema deveria reduzir a distância entre os trens, possibilitando colocar mais carros nas linhas, com segurança. Mas nem isso está sendo possível”, afirmou Altino Melo Prazeres Júnior, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo.

Alckmin havia prometido instalar o sistema também nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha até o final de 2014. Na linha 5-Lilás, 26 trens novos que possuem o sistema CBTC estão parados há quase dois anos porque o mesmo não foi implementado na via. Os trens foram comprados por R$ 630 milhões, mas não há previsão de quando vão passar a transportar os usuários.

No sistema atual, chamado ATO, a linha é dividida em setores de 150 metros. Quando dois trens ocupam o mesmo setor, o avanço do que está atrás é impedido por meio de um corte na energia elétrica. Com o sistema CBTC, a comunicação se dá por rádio, por meio de antenas colocadas nos trens e ao longo da via, o que garante maior segurança para reduzir a distância entre as composições. O novo sistema também controla a abertura de portas conjugadas entre o trem e a estação.

Metrô se diz seguro
A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) informou que as panes registradas ao longo dos últimos anos são proporcionais ao número de viagens realizadas, à quilometragem percorrida e à quantidade de passageiros transportados. E que o sistema é seguro.

“O Metrô de São Paulo transporta 4 milhões de passageiros diariamente, realizando mais de 3.500 viagens diárias, com 60 mil quilômetros percorridos. No ano de 2015, o número de quilômetros percorridos aumentou na comparação ao realizado em 2014. Dessa forma, o número de incidentes notáveis apresenta estabilidade entre os anos de 2014 e 2015, mantendo-se dentro dos padrões internacionais de qualidade e segurança. Os números mostram que o Metrô de São Paulo é um sistema de transporte regular, confiável e seguro, considerado internacionalmente como um dos dez melhores do mundo.”

Informações: Rede Brasil Atual

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CBTU Maceió altera horários de viagens de trens e VLTs a partir de segunda (29)

As obras de modernização da linha férrea, entre Utinga e Satuba, serão retomadas na segunda-feira (29).

Por conta disso, as viagens dos VLTs e trens a diesel nesse trecho terão os horários alterados pela Companhia de Trens Urbanos de Maceió (CBTU). Segundo a CBTU, o prazo para o término dos serviços é de aproximadamente 60 dias.

Nos períodos de intervalo das obras, os trens seguirão entre Satuba e Maceió, na ida e na volta. A Gerência de Operação da CBTU afirma que essa mudança  não afetará a população, uma vez que as viagens ocorrerão normalmente, com os horários espaçados para a realização dos serviços.

Veja abaixo como ficam os horários dos trens e VLTs:
Partindo de Lourenço a Maceió: 04:45, 05:51, 06:13, 06:55, 07:15, 08:21, 13:51 e 17:07
Partindo de Maceió a Lourenço: 06:00, 12:15, 15:51, 16:54, 17:16, 18:20, 18:40 e 19:00

Os demais trens circularão entre Maceió e Satuba nos seguintes horários:
Partindo de Satuba a Maceió: 10:59, 11:25, 12:57, 14:20
Partindo de Maceió a Satuba: 08:30, 09:35, 10:30, 14:00

Informações: G1 AL

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Tarifa do VLT do Rio de Janeiro será R$ 3,80

A Secretaria Municipal dos Transportes da cidade do Rio de Janeiro definiu o preço da passagem do Veículo Leve sobre Trilhos: R$ 3,80, mesmo valor praticado nos ônibus municipais. Não existe, porém, definições sobre o uso do Bilhete Único como meio de integração entre os modais de transporte.

O VLT não terá bloqueios e a passagem deverá ser validada espontaneamente. A prefeitura deve enviar à Câmara Municipal um projeto de lei que permite a aplicação de multa de R$ 170 para os passageiros que tentarem burlar o sistema ou quem for pego viajando sem pagar a passagem. A fiscalização será feita de maneira aleatória por fiscais, a bordo do veículo.

Os passageiros vão poder, além do bilhete RioCard, comprar cartões unitários em máquinas automáticas nas 32 paradas do VLT. Das estações, três delas terão pré-embarque: Praça 15, Central e Rodoviária.

Por Renato Lobo
Informações: Via Trolebus


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Em Campo Grande, Consórcio diz que 'guarda' ônibus novos por baixa demanda e custo maior

A baixa demanda ‘fora do horário de pico’ e o custo de manutenção devido à “buraqueira” nas ruas da cidade foram as justificativas apresentadas pelo diretor do Consórcio Guaicurus, João Rezende Filho, para deixar os veículos articulados na garagem durante parte do dia.

Na manhã desta sexta-feira (26), a equipe de reportagem do Jornal Midiamax encontrou quatro veículos BRTs estacionados na Viação Morena, após a denúncia de leitores. A explicação, de acordo com João Rezende, é "simples". “O transporte coletivo precisa estar em sintonia com o uso, para que não haja desperdício. A demanda é maior no horário de pico, por isso colocamos nesse horário os articulados para rodar. Fora desse horário, é desperdício colocar um ônibus daquele tamanho (mais de 20 metros) para rodar”, afirma.

São 593 ônibus em Campo Grande, destes 38 articulados, sendo 13 BRTs. Os primeiros BRTs chegaram a Capital em 2012, “depois compramos outros em 2013 e 2014. Os BRTs tem mais de 20 metros e custam quase R$ 1 milhão. Todos com idade média de cinco anos. A operação com eles é mais cara mesmo, até porque eles gastam o dobro de gasolina do ônibus normal”. Quanto a denúncia de que os BRTs usam um aditivo especial para diminuir a poluição, Rezende explica: “os veículos mais modernos movidos a diesel usam o Arla, mas não são apenas os articulados, vários outros ônibus de tamanho médio também usam e isso é custo normal”, destaca.

Segundo o diretor, depois do horário de pico da manhã, 40% dos ônibus retornam a garagem. “Isso não é crime. Se a demanda diminuiu, como eu vou colocar veículos para rodarem vazios? Não faz sentido. Dia que chove mesmo, quase não tem passageiro. Tudo quem paga é o usuário. A gente precisa ter responsabilidade com o cidadão, por isso usamos o mínimo necessário”, explica.

Sobre a lotação e demora, Rezende explica no horário de pico. “A entrada e a saída das escolas são no mesmo horário, assim como das empresas. Isso dificulta a trafegabilidade na cidade e por isso, congestiona, ônibus atrasam e consequentemente, alguns ficam mais lotados. Às vezes tem dois ônibus passando junto, um vazio. Por quê? As pessoas querem sempre pegar o primeiro que passa”, cita.

Os 38 articulados se revezam nas linhas troncais, segundo Consórcio Guaicurus, porque é onde o movimento é maior. “De terminal para terminal, a demanda é maior que em bairros, por isso nos bairros quem faz são os ônibus menores, os alimentadores”, explica.

De acordo com o diretor, o Consórcio Guaicurus tem um gasto médio por mês de R$ 12 milhões, sendo R$ 1 milhão em combustível, e emprega 1,8 mil funcionários.

Mobilidade
De acordo com o diretor do Consórcio Guaicurus, o maior problema na Capital é a mobilidade urbana. “Falta uma via específica para ônibus. Temos pedido ajuda para Órgãos de Defesa do Consumidor. Um ofício também foi encaminhado para a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) pedindo para que seja debatido a falta de trafegabilidade na cidade. É importante buscar soluções para isso”, ressalta.

A falta de faixa e corredor para ônibus, segundo ele, atrapalha o trânsito. “Se tivéssemos mais extensão, o ônibus produzia mais viagens. Se não tem congestionamento, os ônibus transitam mais rápido e conseguem chegar em horário normal. Assim, resolve a causa do problema e não apenas o efeito”, declara.

Ajuda ao usuário
Neste ano, os passageiros de Campo Grande poderão ver mudanças nas rotas e horários de ônibus. “Vamos atualizar uma Pesquisa Origem/Destino para melhor auxiliar os passageiros. Muitos serão entrevistados de onde embarcam, para onde vão. Essas informações vão basear o estudo do que devemos oferecer”, disse.

Um auxílio a quem usa o transporte coletivo todo dia na Capital é o Moovit. O aplicativo traça rotas considerando opções de transporte público. Há avisos quanto ao horário e atraso das linhas. 

Por Catarine Sturza
Informações: Portal Midiamax

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Nova tarifa de ônibus de Cuiabá será de R$ 3,60

Já está regulamentado e passa a valer a partir de 1° de março o novo valor do transporte público em Cuiabá. A regulamentação foi assinada na última sexta-feira pela Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec), fixando R$ 3,60 como novo preço. O valor só foi possível porque, na última quarta-feira, o governador Pedro Taques (PMDB), assinou decreto concedendo a redução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do óleo diesel. Sem a isenção, a passagem seria de R$ 3,80. 

No entanto, ainda inconformado com o valor, o vereador Dilemário Alencar (PTB) entregou ao prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), um ofício solicitando a isenção do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) incidente sobre o serviço de transporte público coletivo urbano com a finalidade de baratear o custo da tarifa de ônibus na capital. Segundo Dilemário, muitos prefeitos têm isentado a cobrança do ISS como uma forma de reduzir significativamente o valor da passagem de ônibus em suas cidades, como nas capitais como Porto Alegre e Curitiba. 

“Lembro que o governador declarou ser possível baratear ainda mais o custo da tarifa através de uma iniciativa do prefeito Mauro Mendes. Penso que com a isenção do ISS, não haverá a necessidade de aumentar o valor da tarifa ou até mesmo reduzir o valor atual de R$ 3,10”. 

No entanto, a Arsec por meio da assessoria confirmou que uma redução na tarifa não será possível, visto que já foi realizada uma revisão na planilha e os cálculos chegaram ao valor de R$ 3,60 – com isenção do combustível – e R$ 3,80 – sem a isenção. A agência confirmou ainda que no decorrer do ano, vai continuar estudando as planilhas para o próximo reajuste do ano que vem. “Este reajuste passou pelo crivo de todos os membros do Conselho Municipal da Arsec”, confirmou a assessoria. 

A Arsec confirmou que por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta, as empresas se comprometeram em entregar 53 novos ônibus e três vans em até 90 dias após a vigência da nova tarifa, sob pena de multa. 

De acordo com o diretor presidente regulador da Arsec, Alexandre Bustamante, a planilha de cálculos tarifários com os dados inseridos e conferidos foi fornecida pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e encaminhada para a Agência. O cálculo foi feito baseado no custo das empresas dividido pelo número de passageiros pagantes. 

Com o novo valor, a passagem do transporte coletivo da capital deve sofrer um reajuste de 16%, passando dos atuais R$ 3,10 para R$ 3,60. Sem a isenção, o aumento seria de 22% com valor final da passagem estipulado em 3,80. Atualmente, cerca de 5,1 milhões ao mês utilizam o transporte público.

Por Aline Almeida
Informações: Diário de Cuiabá


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Rio tem nova fase de mudanças de linhas de ônibus no sábado

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A partir deste sábado (27), os usuários de ônibus do Rio vão enfrentar mais uma mudança nas linhas, com a implantação de uma nova etapa do plano de racionalização das linhas da Zona Sul, organizado pela Secretaria Municipal de Transportes. Nesta fase, sete linhas terão o trajeto modificado, uma será eliminada e duas novas linhas serão criadas.

Assim como nas etapas anteriores, as informações sobre as mudanças nas linhas estarão disponíveis no site da SMTR e agentes da prefeitura estarão nas ruas distribuindo panfletos aos usuários e tirando todas as dúvidas sobre as alterações.

Para as mudanças deste sábado, os agentes serão distribuídos em pontos-chave dos seguintes bairros: Botafogo, Jardim Botânico, Horto, Cosme Velho e Tijuca.

Sete linhas alteradas
A linha 201 (Santa Alexandrina - Praça XV - circular) passa a ser 201 (Santa Alexandrina - Castelo - via Lapa - circular).

A linha 409 (Saens Peña - Jardim Botânico - via Horto) passa a ser 409 (Saens Peña - Praia de Botafogo - via Lapa - circular).

A linha 410 (Saens Peña - Gávea) passa a ser 410 (Saens Peña - Gávea - via Túnel Santa Bárbara).

A linha 422 (Grajaú - Cosme Velho) passa a ser 422 (Grajaú - Largo do Machado - circular).

A linha 497 (Penha - Cosme Velho) passa a ser 497 (Penha - Largo do Machado).

A linha 498 (Circular da Penha - Cosme Velho) passa a ser 498 (Circular da Penha - Largo do Machado).

A linha 509 (Horto - Jardim de Alah - circular) passa a ser 509 (Horto - General Osório - via Leblon - circular).

Extinção de 1 linha
A linha 438 (Vila Isabel -Leblon - via Jóquei - circular) acaba. A opção para os passageiros é pegar a linha 439 (Vila Isabel - Leblon - via Túnel Rebouças/Jóquei - Circular).

Criação de 2 linhas
Serão criadas as linhas 218 (Vila Isabel - Candelária - circular). O itinerário de ida e volta é o seguinte: Praça Barão de Drummond, Rua Visconde de Santa Isabel, Rua Mendes Tavares, Rua Teodoro da Silva, Av. Professor Manuel de Abreu, Rua Dona Zulmira, Rua São Francisco Xavier, Av. Heitor Beltrão (pista direita), Rua Silva Ramos, Rua Gonçalves Crespo, Largo Frei Cassiano Villarosa, Rua Felisberto de Menezes, Rua Mariz e Barros, Praça da Bandeira, Viaduto dos Fuzileiros, Av. Presidente Vargas (pista lateral), agulha acesso pista central após Rua Carmo Neto, Av. Presidente Vargas (pista central), Praça Pio X, Praça da Candelária, Praça Pio X, Av. Presidente Vargas (pista central), Viaduto dos Marinheiros, Av. Osvaldo Aranha, Rua Pará, Rua Senador Furtado, Rua Mariz e Barros, Rua Ibituruna, Rua General Canabarro, Rua Mata Machado, Av. Maracanã, Praça Varnhagem, Rua Felipe Camões, Boulevard Vinte e Oito de Setembro, Praça Barão de Drummond (ponto terminal).

A outra nova linha é a 5088 (Horto - Botafogo - via Jardim Botânico - circular). E o itinerário de ida e volta é: Rua Pacheco Leão, Rua Jardim Botânico (sentido Botafogo), Rua Humaitá, Rua Voluntários da Pátria, acesso à Praia de Botafogo (sob o Viaduto Álvares Cabral), Praia de Botafogo (pista lateral), agulha de acesso à pista central, Praia de Botafogo (pista central), retorno altura da Rua Farani, Praia de Botafogo (sentido Copacabana), Rua São Clemente, Rua Humaitá, Largo dos Leões, Rua Humaitá, Rua Jardim Botânico, Rua Lopes Quintas, Rua Corcovado, Rua Van Martins, Rua Pacheco Leão (ponto terminal próximo à Rua Dona Castorina).

Informações: G1 Rio


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Motoristas e cobradores de ônibus de Teresina encerram greve após 17 horas

Após 17 horas de greve geral, o sistema de transporte público de Teresina voltou a funcionar normalmente. A decisão foi dada após uma reunião no final da tarde desta sexta-feira (26) na Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans).

Participaram do encontro representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário (Sintetro), da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) e o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut).

De acordo com o presidente do Sintetro, Francisco das Chagas, as empresas se comprometeram em honrar todas as pendências que a categoria exigia. “Na reunião as empresas sinalizaram um acordo e se comprometeram em pagar todas as pendências que tinham com a categoria, e assim, finalizamos a greve que tínhamos iniciado a 00h00 de hoje”, disse. 

Dentre as reinvindicações, a categoria pedia o pagamento do reajuste salarial acordado no ano passado que foi de 12,36% sobre o valor do salário, reajuste dos planos de saúde, pagamento de férias, melhorias nos terminais de ônibus, fim do pagamento pelos cobradores dos valores levados em assaltos e entrega de duas fardas anuais.

Durante o período de greve estavam circulando na cidade os ônibus particulares cadastrados pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), além dos 30% da frota que são garantidos pela lei.

Por Francisca Pinto
Informações: GP1


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