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Nova ciclovia do Rio permite pedalar entre mar e mata atlântica

domingo, 17 de janeiro de 2016

Uma rota elevada sobre costões e rochedos, com as ondas do mar de um lado e a mata atlântica do outro. Este será o cenário disponível para ciclistas e pedestres que queiram percorrer a distância entre os bairros de Leblon e São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, utilizando a nova Ciclovia Niemeyer, que margeia a avenida de mesmo nome, passando também pelo bairro do Vidigal.

Para os turistas, o local deve rapidamente tornar-se um dos mais novos pontos turísticos do Rio, e alguns arriscam apostar que a rota será conhecida como uma das ciclovias mais bonitas do mundo.

Ao custo de R$ 44, 7 milhões, a obra levou pouco mais de um ano e meio para ficar pronta, e tem 3,9 km de extensão, com 2,5 metros de largura.

Para o subsecretário municipal de meio ambiente do Rio, responsável pelas ciclovias da cidade, a obra é um avanço.
"A inauguração da ciclovia da Niemeyer é um marco na história cicloviária e na luta por uma cidade para as pessoas, além de ser uma vitória contra a 'carrocracia', pois o projeto para a via sempre foi a duplicação para automóveis", diz.

Com 435 km de ciclovias, o Rio é a cidade com a maior malha cicloviária da América Latina.

Ciclovias no centro
Especialistas veem com bons olhos a inauguração da Ciclovia Niemeyer, que deve ter uso tanto turístico quanto de importante ligação urbana, mas apontam que ainda há muito espaço para melhorar.

Em obras, segundo trecho deve ficar pronto até fim de junho e conectar São Conrado à Barra.

Eles dizem que muitas das ciclovias ainda são desconectadas, em regiões distintas sem ligação entre si, e falta maior integração com os outros modais de transporte (trens, metrô e ônibus), além de estruturas como estacionamentos e vestiários, com chuveiros públicos.

"Houve avanços, mas eu acho que a bicicleta poderia ter sido incorporada de uma maneira muito mais efetiva nos planos de mobilidade urbana da cidade, no contexto das obras impulsionadas pelos Jogos Olímpicos", diz Danielle Hope, gerente de projetos do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP).

Pedro Rivera, arquiteto e urbanista do Studio-X Rio, uma parceria com a Universidade de Columbia, de Nova York, cobra a implementação de um plano de ciclovias no centro do Rio, proposto por organizações e já aceito pelo prefeito Eduardo Paes.

"Quero ver o Ciclo Rotas implementado, mesmo que após o término das obras viárias no centro. A ciclovia é algo ótimo para um momento de crise. Não é algo caro, e num contexto de economias, estamos falando de incentivar uma mobilidade de crise, barata", diz.

A Ciclovia do Joá, cujas obras devem ficar prontas em junho, será a continuação do percurso, ligando São Conrado à Barra, e possibilitando ir de bicicleta do centro do Rio até a Barra.

Por Jefferson Puff 
Informações: BBC Brasil no Rio de Janeiro


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Em São Luís, sistema de transporte coletivo recebe 24 novos ônibus

Vinte e quatro novos ônibus foram entregues para a população de São Luís (MA) nesta sexta-feira (15). Substituindo veículos velhos, os novos ônibus começam a circular pelas ruas da capital maranhense. O veículo bidirecional também foi apresentado e começa a ser usado em caráter experimental a partir de segunda-feira (18). Atualmente, 874 veículos operam no transporte coletivo da capital.

No dia 6 de junho de 2014, empresários e prefeitura se comprometeram a colocar 500 novos ônibus nas ruas, após aumento nos valores das passagens - o acordo foi feito na sede do Tribunal Regional do Trabalho.

No entanto, segundo o secretário municipal de Trânsito e Transporte, Canindé Barros, apenas 371 veículos foram entregues em substituição de parte da antiga frota. "Já efetuamos a renovação de cerca de 40% da frota de ônibus da capital. Com a licitação, vamos completar a renovação e, consequentemente, garantir mais conforto, segura e bem-estar à população".

O ônibus bidirecional faz parte de uma nova modalidade de transporte coletivo popularmente conhecido por "papa-filas", com 15 metros de comprimento e capacidade para comportar 130 passageiros. São Luís é a primeira capital nordestina a operar com essa modalidade de transporte, a exemplo do que já acontece nas grandes cidades do eixo sul-sudeste.

Licitação
As medidas atendem a uma ação do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) ingressada contra a prefeitura ainda em junho de 2010, após diversas denúncias de precariedade no sistema de transporte público de São Luís.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) chegou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a fim de solucionar os problemas no setor.

O prefeito Edivaldo Holanda Jr destacou que a licitação do transporte público de São Luís - que vai selecionar as empresas para administrar o sistema na capital – vai promover melhorias significativas no sistema e completar a renovação da frota prevista para a capital.

Em 2014, o prazo para a realização de licitação para novas linhas no sistema de transporte público dado pelo MP-MA foi encerrado, mesmo após diversos aditivos ao TAC assinados pela Prefeitura de São Luís. O projeto para licitação de transporte chegou à Câmara de São Luís apenas em outurbo daquele ano.

Discussão sobre mudanças
No próximo dia 20 de janeiro será realizada a segunda audiência pública prevista pelo certame que está em curso seguindo os trâmites burocráticos preliminares exigidos pelo edital de licitação.

A ideia é informar, explicar e tirar as dúvidas do cidadão sobre a licitação, os deveres das empresas e o funcionamento do sistema. Na ocasião, será apresentado um novo modelo de sistema que a Prefeitura almeja para o usuário do transporte. Este novo modelo vai ser elaborado pela SMTT em conjunto com usuários e agentes do sistema de transporte.

Entre as medidas previstas para o novo sistema está a elaboração de regras e obrigações a serem cumpridas pelas empresas concessionários do serviço. Entre estas, manter 100% da frota em atividade e a aquisição de ônibus em condições de segurança e conforto nas ruas para servir a demanda.

Informações: G1 MA


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Metrô de Salvador transporta 20 mil pessoas por dia

O vigilante Jaílson Barreto, de 32 anos, mora em Cajazeiras e trabalha no Centro de Salvador. Até dezembro, ele pegava um ônibus para a estação Bom Juá do metrô, de onde seguia até a Lapa. Após a cobrança do sistema metroviário, desde o último dia 2, ele faz todo o trajeto  de ônibus.
"Teria que pagar duas passagens, porque as linhas de Cajazeiras ainda não estão integradas. Demora, mas é mais barato", conta ele.
Joa Souza l Ag. A TARDE
Casos como este, aliados a outros fatores apontados pela CCR Metrô Bahia, que administra o sistema, resultaram em queda no número de usuários em cerca de 30% neste mês, até a última quinta-feira, em comparação ao mesmo período de 2014.

Inicialmente, a integração entre os sistemas conta com dez linhas de ônibus urbanos e sete metropolitanos. A tarifa é R$ 3,30, a mesma dos ônibus urbanos.

Entre  2 e 14 deste mês, foram transportadas cerca de 170 mil pessoas, segundo a empresa. A CCR considera este período do ano atípico devido às férias, o que ainda fez cair a média diária de usuários do metrô.

O sistema fechou dezembro de 2014 com 55 mil passageiros por dia, média reduzida para 20 mil neste mês. A CCR pondera que, em dezembro, o fluxo foi mais alto devido às compras natalinas, que atraíram  consumidores ao Centro.

Outubro de 2014, por exemplo, teve média de 45 mil pessoas por dia (18% menor em relação a dezembro). Além disso, em janeiro, o sistema já costuma apresentar volume menor de passageiros. No ano passado, a média diária neste mês foi em torno de 25 mil pessoas.

A redução já era prevista. Em entrevista ao A TARDE, no último dia 2, quando a cobrança começou, o presidente da CCR, Luis Valença, explicou que a previsão se dava por conta da mudança na rotina das pessoas, antes acostumadas  à gratuidade.

Integração
Se para Jaílson Barreto a cobrança trouxe limitações, para a promotora de vendas Nilzete Fonseca, 42, não houve mudanças: "Pego o metrô em Brotas e, na Lapa, um ônibus para o Chame-Chame, pagando  uma passagem, como  antes. Mudou foi quando o metrô funcionou, porque agora chego mais rápido ao trabalho", diz.

Já a vendedora Daniela Lima ainda tem limitações. Para chegar ao trabalho, ela pega um ônibus em Sete de Abril e segue para a estação de Bom Juá do metrô, sem usar a integração. De lá, vai até a Lapa, onde pega um ônibus para a Barra, usando a integração: "Tenho que pagar o primeiro ônibus, pois a linha não está integrada".

A empresa em que Daniela trabalha só fornece o cartão vale-transporte para o ônibus. "Para usar a integração, tenho que tirar do meu bolso. Espero que o bilhete único chegue logo", diz.

Por enquanto, três terminais do metrô fazem a integração com ônibus: Bom Juá, Acesso Norte e Lapa. A discussão da ampliação está com a Comissão de Mobilidade, formada por integrantes do governo estadual, prefeitura, empresas de ônibus urbanos e metropolitanos, além da CCR.

O prazo  para debates é até abril, quando a estação Pirajá do metrô entra em operação comercial. O governador Rui Costa e o secretário de Mobilidade de Salvador, Fábio Mota, já afirmaram que a integração  será gradual.

Por Luan Santos
Informações: A Tarde


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No Recife, Linha Tancredo Neves/Macaxeira, da empresa CRT, agora só aceita VEM

Os ônibus da linha Tancredo Neves/Macaxeira, operados pela empresa Cidade do Recife Transportes (CRT), agora só vão aceitar o cartão VEM como pagamento, não mais dinheiro. Com essa mudança, a meia passagem aos domingos, nesses ônibus, será extinta, já que a condição de metade do valor só é válida quando a passagem é paga em dinheiro.

De acordo com a empresa, os cobradores agora farão a venda dos cartões dentro do ônibus para quem não possuir o bilhete eletrônico. A empresa afirma ainda que as mudanças ocorrem por causa da renovação da frota, que vem com sete veículos mais modernos e com ar-condicionado.

Vale lembrar que os veículos da empresa Borborema, que também operam a linha Tancredo Neves/Macaxeira, vão continuar cobrando da forma antiga.

Informações: G1 PE


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Conheça 11 curiosidades sobre as linhas de ônibus de Manaus

transporte público coletivo de Manaus tem inúmeras curiosidades e fatos que são desconhecidos pelos usuários. O Portal Amazônia pediu ajuda do idealizador do projeto "Na Parada Manaus – Guia do Transporte Coletivo", Diego Araújo, para organizar 10 curiosidade das linhas ônibus para você, confira. 
Manda Brasa?

Foto: Sandro Franco/Colaborador Na Parada


Muita gente já deve ter se perguntado o que seria: Manda Brasa. Esse destino consta no itinerário da Linha 111, pertencente ao bairro Santo Antônio. Seria uma rua? Um bairro? Na verdade, há muito tempo, os moradores dividiram o bairro em três etapas, dando nome a cada uma delas de acordo com suas características: o Santo Antônio Manda Brasa que era a parte do bairro próxima da antiga casa de show "Manda Brasa" , o "Santo Antônio Igreja" que é a área próxima a igreja de Santo Antônio e "Santo Antônio Areal" era em um local onde se tinha muita areia.
É tudo por zona!
Logo quando os coletivos passaram a ser conhecidos por numeração (ainda nos anos 90) pensou-se em uma categorização por tipos de linhas e zonas da cidade. Cada zona receberia um prefixo de numeração dos respectivos bairros e, ainda hoje, alguns mantém-se e outros foram adequados e começaram a fugir do padrão estipulado.
Linhas Circulares: 001-016
Linhas alimentadoras (levam do bairro até terminais do extinto Expresso): 028-095
Zona Oeste: Entre 100-200
Zona Centro-oeste: Entre 100-200
Zona Norte: Linhas Ente 300-400
Zonas Leste: Entre 500-600
Zona Centro-Sul: Grande maioria 500
Zona Sul: Entre 600-700
Aqui você entra de graça!

Foto: Sandro Franco/Colaborador Na Parada


Existem algumas linhas na cidade onde o usuário não precisa pagar a tarifa. São as chamadas de integração ou coletoras, ou seja, são responsáveis em transportar as pessoas a partir de locais próximos ou entre terminais de integração. São elas: Integração T1-T2, Integração Ufam e Coletora Parque Santa Etelvina.
Cadê o cobrador?
Tem aquelas linhas que não possuem cobradores, como e o caso da 003, 050, 402, 403 e 502. São linhas especiais que contam, na maioria das vezes, com baixa demanda de usuários e possibilita ao motorista assumir a dois papéis simultaneamente.
Diz que vai, mas não vai
E quando o itinerário diz que vai para um local e a linha não passa nem perto? Complicado né? Pois é, temos alguns casos pontuais:
No itinerário da Linha 010 conta como título ‘Norte Sul’, porém a mesma não passa em nenhum bairro localizado na zona Norte da capital, mas o nome se popularizou e permanece até os dias de hoje.
A linha 040 deixou a anos de atender ao núcleo 7 da Cidade Nova, mas mesmo assim até hoje ele consta como trajeto único e principal
A linha 519 não entra mais no Conjunto Acariquara (São José), mas será sempre a ‘’aquariquara’’, porém a linha não circula mais no conjunto há anos.

Foto: Sandro Franco/Colaborador Na Parada


Muita gente desconhece a ‘’Ponte da Bolívia’’, destino que consta na linha 305. Porém, o antigo balneário da cidade localizado antes da barreira no bairro Santa Etelvina hoje faz parte da comunidade União da Vitória.
Um vai e o outro vem!

Foto: Sandro Franco/Colaborador Na Parada


As linhas interbairros – 001 e 002 e as circulares 014 e 016 que são aquelas que operam em inúmeros bairros da cidade fazem trajetos opostos, ou seja, enquanto uma vai, a outra volta por praticamente o mesmo trajeto. Já pensou se elas fizessem o mesmo trajeto de ida e volta?
A e B?
Existem as linhas que recebem a mesma numeração mas possuem dois trajetos distintos em alguma parte de seu itinerário como é o caso por exemplo das Linhas 600 e 126. Esse tipo de linha recebe o subtítulo de Linha ‘A’ e Linha ‘B’
Ex: 600-A: T4/T5/ Aleixo/ Centro via Av. Major Gabriel
600-B: T4/T5/ Aleixo/ Centro via Av. Boulevard Álvaro Maia
Colônia Japonesa: Onde é?

Foto: Sandro Franco/Colaborador Na Parada


Muita gente não sabe onde está localizada a Colônia Japonesa – destino final da Linha 430. Na verdade trata-se de um antigo sítio localizado na AM-010. Porém, no bairro Coroado existe outra Colônia Japonesa por onde passam as Linhas 461 e 900, onde na verdade se chama originalmente como Colônia Cachoeira Grande.
Elas existem sim!

Foto: Sandro Franco/Colaborador Na Parada


Existem linhas que demoram tanto que os usuário passam a tê-las como lendas urbanas, são coletivos que operam apenas em horários de pico e contam com poucos carros de viagem. Como é o caso da Linha 900 que foi criada para atender aos trabalhadores da construção civil da área da Avenida das Torres e da 714 que atende a Vila da Felicidade (Mauazinho) e conta com apenas um coletivo e opera apenas em dias úteis.
Estação dentro do Shopping?
Na zona Norte de Manaus um shopping abriga nas dependências um terminal de ônibus, algo mais prático e seguro para os usuários. Linhas 034, 301, 355, 455 e 458.
Ué, voltaram?
E quando as linhas são extintas e voltam de novo com a mesma numeração e outra roupagem? É o caso por exemplo:
Linha 447 antiga Aliança com Deus e hoje Amazonino Mendes
Linha 036 antiga Manôae hoje Santo Agostinho
Linha 408 antiga Nossa Senhora de Fátima e hoje Areal do Mindu
Linha 041 antiga Oswaldo Frota e Hoje Viver Melhor
Linha 541 antiga Adrianópolis e hoje Ouro Verde
Linha 679 antiga Jorge Teixeira e hoje Cidade de Deus
Colaborou, Diego Araújo (Idealizador do Projeto Na Parada Manaus – Guia do Transporte Coletivo)
Diego Araújo, especial para o Portal Amazônia


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São Paulo perdeu 13 mil cobradores de ônibus, diz sindicato

O número de cobradores de ônibus na capital paulista tem diminuído sensivelmente, principalmente depois de as cooperativas de transportes terem sido transformadas em empresas de ônibus para o processo de licitação do sistema.

É o que aponta um levantamento do Sindmotoristas – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo revelado ao jornal Agora São Paulo.

Segundo a entidade, de 32 mil cobradores, em torno de 13 mil foram demitidos no período de um ano. Ainda de acordo com o Sindmotoristas, ao menos 13 empresas que atuam no subsistema local da capital paulista trabalham sem os cobradores.

O maior número de pessoas utilizando o Bilhete Único, a transformação das cooperativas em empresas de ônibus e novos equipamentos de bilhetagem eletrônica podem explicar este número.

O Sindmotoristas promete realizar manifestações e debates sobre o tema. É preocupação da entidade também a licitação dos transportes de ônibus da capital paulista, que está barrada pelo TCM – Tribunal de Contas do Município e é alvo de mais uma ação do Ministério Público de São Paulo. Veja no link: http://wp.me/p18rvS-5He

A licitação prevê a diminuição da frota em aproximadamente 2.000 ônibus, o que para o sindicato, vai interferir no nível de emprego da categoria. Segundo a prefeitura, o edital prevê a presença de cobradores nos ônibus de maior porte da capital paulista.

O sindicato ainda reclama do aumento do nível de estresse dos motoristas que precisam cobrar enquanto dirigem, ampliando os riscos de acidentes.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Informações: Blog Ponto de Ônibus

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Tarifa de ônibus vai a R$ 3,80 em São José dos Campos

A tarifa do transporte coletivo vai subir de R$ 3,40 para R$ 3,80 a partir do próximo dia 24 em São José dos Campos (SP). A nova tarifa, reajustada em 11,7%, foi anunciada na noite desta sexta-feira (15) pela Secretaria de Transportes.
Foto: Antonio Basílio/Divulgação PMSJC
Com o novo valor, a passagem em São José se iguala à de capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, que também reajustaram a tarifa neste mês - nas duas cidades, a passagem é parcialmente subsidiada pelas prefeituras.

Segundo a prefeitura, o reajuste autorizado acompanha o índice da inflação no ano e está abaixo do pedido pelas concessionárias, R$ 4,59.

A passagem do transporte coletivo foi reajustada pela última vez em São José há um ano. Na ocasião foi elevada de R$ 3 para R$ 3,40 - reajuste de 13%.

Cerca de 180 mil pessoas utilizam diariamente o transporte coletivo de São José.

Cálculo
De acordo com a administração municipal, a nova tarifa foi calculada com base no contrato de concessão do transporte público. A fórmula considera custos como salário dos funcionários, preço do combustível e índice da inflação medido pelo IPC-Fipe.

Aos domingos está mantido o desconto para quem usa Bilhete Único. Com isso, a tarifa neste dia será de R$ 3,30 para quem utilizar o cartão e R$ 3,80 para pagamento em dinheiro.

O presidente do Sindicato dos Condutores de São José, Elias Pereira, foi procurado pelo G1, mas informou que não comentaria a decisão porque não foi informado.

Informações: G1 Vale do Paraíba e Região

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Começa debate do Plano de Mobilidade de Natal

O cronograma de atividades e audiências públicas do Plano de Mobilidade Urbana de Natal (Planmob) foi definido no início da tarde de ontem (14), em reunião na Pinacoteca do Estado do Rio Grande do Norte, mas só deve ser anunciado hoje (15) pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU). Segundo a assessoria do órgão, alguns ajustes ainda seriam feitos. O PlanMob Natal deverá ser concluído até outubro de 2016.
Foto: André Regis
A secretária municipal de Mobilidade Urbana, Elquicina Maria dos Santos, disse que a reunião  de ontem permitiu o levantamento de um diagnóstico, seguido da apresentação de propostas para a aprovação de todos os trabalhos que serão realizados dentro do PlanMob de Natal. Ela contou que o plano começou a ser elaborado em 2008, na anterior gestão do prefeito Carlos Eduardo Alvez (PDT). 

“O trabalho não teve continuidade, as audiências públicas não aconteceram e assim o plano não foi transformado em lei. No entanto, agora a STTU e todos os agentes envolvidos estão discutindo as propostas,  fazendo novos estudos e atualizações para finalmente transformarmos o Planmob em lei. Essa é uma exigência para cidades com mais de 20 mil habitantes”, garantiu Elquicina.

Participaram da reunião desta quinta-feira, lideranças comunitárias, representantes de ONG´s, sindicatos, associações, Federação do Comércio (Fecomércio), Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

A Política Nacional de Mobilidade Urbana determinou que o repasse de recursos federais para a mobilidade só ocorre quando o município tiver elaborado o seu Plano de Mobilidade. Diretrizes de todo o planejamento da cidade devem servir como peças para o plano diretor da cidade de Natal”, ressaltou a secretária da STTU. Segundo a assessoria dao órgão municipal, ainda ocorrerão reuniões para definir os memmbros da comissão de acompanhamento do PlanMob, com cinco titulares; e da comissão executiva, que será presidida pelo prefeito de Natal.

A mobilidade urbana é a condição em que as pessoas e cargas realizam seus deslocamentos nas regiões urbanizadas, e é influenciada diretamente pela qualidade das vias, dos serviços de transporte coletivo, táxi e caminhões, como também pelo planejamento e gestão do tráfego da cidade.

Ciclistas
O presidente do Conselho Municipal de Política Cicloviária, e da Associação de Ciclistas do Rio Grande do Norte (Acirn), José Canuto, considerou que o Planmob é vital para a cidade. Ele afirmou que a capital conta, hoje, com aproximadamente 5 mil ciclistas, entre os que usam a bicicleta apenas para o lazer e praticar atividade física, ou que utilizam como meio de transporte, diariamente.

“A realidade para os ciclistas de Natal já melhorou um pouco, mas está longe do ideal. O ciclismo está deixando de ser lazer para ser um meio de transporte, até como forma de economia para muitos trabalhadores. Nossa capital ainda está entre as que contam com o menor número de ciclovias e ciclorotas, mas isso vai mudar em breve”, lamentou Canuto.

Transporte Coletivo
Já o consultor técnico do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município de Natal (Seturn), Nilson Queiroga, afirmou que o maior gargalo enfrentado hoje está relacionado com as vias obstruídas que impedem a livre circulação não só dos ônibus, mas de pedestres e veículos de um modo geral. 

“A região de comércio do Alecrim é um exemplo disso. As vias são públicas, mas não estão sendo utilizadas democraticamente. Quem visita a região fica decepcionado”, disse Queiroga, ressaltando que espera que, com o Planmob, essa situação mude e as vias públicas sejam devolvidas para os pedestres, ciclistas, veículos de passeio, de carga e coletivos.  O consultor técnico do Seturn afirmou ainda que Natal conta hoje com uma frota de 700 ônibus coletivos e que cerca de 400 mil pessoas utilizam o serviço diariamente. 

Em 2012 entrou em vigor a Lei Nacional de Mobilidade Urbana 12.587/12, válida para municípios com mais de 20 mil habitantes, e que prioriza modos não motorizados e transporte público coletivo; novos padrões de emissão de poluentes; a gestão democrática e o controle social do planejamento e da avaliação da política de mobilidade, além de uma nova gestão das tarifas de transporte e a integração de políticas de desenvolvimento urbano.

Informações: Tribuna do Norte

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