Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Itinerários de três linhas de ônibus são ampliados na Grande Goiânia

sábado, 4 de julho de 2015

Três linhas de ônibus que ligam a capital aos municípios de Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Brazabantes, na Região Metropolitana, tiveram os itinerários ampliados nesta semana. Segundo a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), as alterações foram feitas após estudos técnicos constatarem a necessidade de melhoria ao atendimento aos moradores dessas regiões.

Com isso, os ônibus da linha 506 (Terminal Araguaia/Cepaigo) passaram a circular pela Avenida Goianazes, Rua Paracanas, Rua Jurema e Rua Tupinambas, em Aparecida de Goiânia. Antes os veículos faziam o trajeto circular somente pela Avenida Goianazes.

Já a linha 214 (Terminal Padre Pelágio/Brazabrantes) passou a atender também ao Setor Esplanada. Na região, os ônibus agora seguem pela Rua 13, no Setor Central, e pelas ruas 9, 14 e 5, no setor Esplanada Norte, voltando pela Rua 13, de onde continuam o itinerário normal. Para atender essa extensão, novos pontos de ônibus foram criados.

Por fim, a linha 331 (Terminal Senador Canedo/Boa Vista) também foi alterado. Dentro do Residencial Boa Vista, os ônibus passaram a trafegar pelas ruas BV 28, BV 17 e Joviano F. Araújo. O atendimento nas ruas BV 13 e Avenida Antônio Flávio Lima foi desativado.

Informações: G1 GO

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Fortaleza poderá ter paralisação de ônibus na terça

Enquanto o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Ceará (Sintro) se mobiliza para a greve da categoria, agendada para começar na próxima terça-feira, 7, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus) aposta em medidas judiciais para garantir a circulação de ônibus em Fortaleza.

De acordo com o advogado do Sindiônibus, Cleto Gomes, os empresários vão pedir ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que exija do Sintro circulação mínima de 80% da frota nos horários de pico e 60% em outros horários. Ainda de acordo com o advogado, o sindicato tem uma ordem judicial de interdito proibitório, que impede manifestações a até 200 metros das garagens e pode multar e prender quem tentar impedir a circulação dos veículos.

Os dois sindicatos afirmam estarem abertos a negociações. No entanto, não há reuniões previstas entre as entidades. De acordo com o Sindiônibus, a proposta de 8,34% de reajuste no salário dos motoristas é a mais alta que os empresários podem oferecer.

Os motoristas e cobradores de transporte público pedem aumento salarial de 13%, vale-alimentação de R$ 13, cesta básica de R$ 130 e redução do intervalo de lanche e descanso de duas horas para 30 minutos. Segundo o presidente do Sintro, Domingo Neto, os trabalhadores estão dispostos a voltarem à mesa de negociações desde que os empresários ofereçam uma proposta melhor ou “provem que não é possível fazer o reajuste”.

Por Fábio Lima
Informações: O Povo Online
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Em Salvador, Linhas de ônibus têm novos pontos de parada

Quem precisou pegar ônibus na Estação Iguatemi, teve que ter uma maior atenção. Tudo por conta do remanejamento de 15 linhas de ônibus que passavam pelo local e tiveram trecho do itinerário alterado já que as obras da Linha 2 do metrô de Salvador estão sendo realizadas. Além das linhas que rodam pela cidade, outras 27 linhas da região metropolitana também tiveram alterações.

Desde a última quinta-feira, doze destas quinze linhas que rodam para o subúrbio do município, vindos da Avenida Tancredo Neves, agora terão que acessar o início da Avenida Paralela e farão o retorno no viaduto Luis Eduardo Magalhães.

Com a mudança, os novos pontos de parada desses coletivos são a passarela que fica em frente a Madeireira Brotas e a Plataforma 1 do terminal em frente a Estação Rodoviária.

Já as três linhas restantes, que vinham pela Avenida ACM, em direção a Paralela, passam a trafegar também pela Tancredo Neves. Agora, os pontos de parada desses coletivos são na Avenida ACM, no ponto de ônibus em frente ao G Barbosa, além de outro ponto em frente ao Centro Empresarial Iguatemi. A mesma situação vale para os coletivos da região metropolitana.

A equipe da Tribuna da Bahia esteve, na manhã de ontem, na Estação Iguatemi, além do Terminal da Rodoviária e verificou que agentes da Transalvador estavam nos locais passando orientação aos motoristas que ainda tinham algumas dúvidas. Alguns até chegaram a fazer o trajeto anterior, passando por dentro da Estação, mas logo eram advertidos pelos funcionários do órgão de trânsito.

Avisos
Para os passageiros, funcionários da CCR – concessionária que administra a Estação Iguatemi – estavam distribuindo avisos com informações relativas às mudanças nas linhas. Além disso, banners foram colocados tanto na estação como nos novos pontos dando o mesmo aviso. Segundo os funcionários, muitas pessoas ainda estavam um pouco perdidas, mas não houve registro de confusão.

No entanto, alguns deles se queixaram. “Estou aqui nesse vai-e-vem há mais de 40 minutos esperando um ônibus para a Barroquinha. Quando cheguei no Estação, disseram que era pra eu vir pra cá, para a Rodoviária”, reclamou o aposentado Hamilton Santana. “Eu pegava um ônibus para a Avenida Paralela aqui. Agora, eles me informaram que o meu ponto foi modificado. Acho que faltou um maior aviso”, falou a dentista, Juliana Araújo.

Mas também tiveram aqueles que disseram que tudo era uma questão de adaptação. “Eu não estava sabendo das mudanças. Mas, quando cheguei na estação, o fiscal me informou que meu ônibus agora passa aqui. Acho que está tudo tranqüilo”, disse a caixa, Rita de Cássia Santos Silva, que esperava um coletivo para Paripe. A mesma sensação teve o sapateiro, Aristóteles Santos. “Estou indo para Lauro de Freitas e não tive nenhum problema em conseguir informação”, contou.

Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), as mudanças vão acontecer enquanto durarem as obras do metrô na região pela concessionária – as obras no trecho das estações Acesso Norte, Detran e Rodoviária devem ficar prontas até fevereiro de 2016. Mas adiantou que as outras linhas que ainda rodam dentro da Estação Iguatemi devem, futuramente, também sair do local – não havendo prazo para tal –, já que a previsão é de que, no local, funcione uma sala de apoio ao metrô de Salvador.

O que mudou
As linhas do Subúrbio que foram remanejadas para o terminal rodoviário e para o ponto em frente a Madeireira Brotas são:
-- Vista Alegre/Pituba (1534); Paripe/Pituba (1611)
-- Paripe/Rodoviária (1612); Plataforma/Pituba (1616)
-- Alto do Cabrito/Boa Vista do Lobato–Pituba (1622)
-- Alto de Coutos/Pituba (1634)
-- Mirantes de Periperi/Boca do Rio—Rodoviária (1637)
-- Mirantes de Periperi/Boca do Rio—Rodoviária (1637 - 01)
-- F.Coutos/Pituba (1643)
-- Base Naval/Pituba (1644)
-- Alto de Santa Terezinha—Rio Sena/Pituba (1645)
-- São João do Cabrito/Pituba (1652)

Já as linhas que agora param nos pontos que estão em frente ao G Barbosa e ao Centro Empresarial do Iguatemi são as seguintes:
-- Parque São Cristóvão/Barroquinha (1034)
-- Vale dos Rios—Stiep/ Lapa (0919)
-- Conjunto Marback/Barroquinha (0923)

Por Yuri Abreu
Informações: Tribuna da Bahia
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Protesto de motoristas de ônibus travou trânsito no Centro do Recife

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Um protesto de motoristas de ônibus organizado pela Central Sindical Popular travou o trânsito em parte do Centro do Recife , durante aproximadamente duas horas, até o começo da tarde desta sexta-feira (3). Rodovários desceram dos ônibus em frente à Agência Central dos Correios, na Avenida Guararapes, e impediram o tráfego de veículos.

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU), a Guararapes e uma faixa da Avenida Conde da Boa Vista ficaram completamente paradas. O órgão interditou a Conde da Boa Vista, no trecho que vai da Rua do Hospício até a Avenida Guararapes. Os ônibus voltaram a circular pouco antes das 13h.

Segundo Genildo Pereira, assessor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, essa mobilização não é oficial. "Essa atuação não é feita por gente ligada a nós. O Sindicato dos Rodoviários está em plena campanha salarial. Temos inclusive uma reunião marcada para segunda, às 14h, no Grande Recife Consórcio de Transporte", afirmou.

Os manifestantes disseram que entregaram, há mais de 30 dias, uma pauta de reivindicações à Urbana-PE, entidade que reúne os donos das empresas de ônibus. Entre os pedidos estão reajuste salarial de 30% e aumento no tíquete-refeição. Como, segundo eles, não houve avanço nas negociações, o grupo decidiu suspender as atividades nesta manhã.

Em nota, o Grande Recife Consórcio de Transporte disse que foi "surpreendido com a paralisação de alguns ônibus na manhã dessa sexta-feira (3), no Centro do Recife. A equipe de fiscalização do Consórcio constatou que havia sete veículos obstruindo a circulação do trânsito. O fato foi identificado e as empresas serão notificadas por abandono de direção e estacionamento irregular do veículo. As empresas possuem um prazo de oito dias úteis, a partir do recebimento do auto, para apresentação de recurso de defesa".

A Urbana-PE informou, através de nota, "que o serviço de transporte público por ônibus foi restabelecido em sua totalidade após paralisação ilegal promovida por dissidentes do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. A Urbana-PE reforça que estabeleceu entendimento com o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco junto ao Ministério Público do Trabalho, garantindo que nenhuma paralisação ou protesto deveriam ser promovidos até o final das negociações do dissídio coletivo da categoria. Lamentavelmente, esse entendimento foi descumprido e, mais uma vez, a população e economia local foram penalizados por um movimento que busca apenas projeção política para projetos individuais e não contribui para a negociação coletiva em andamento".

Informações: G1 PE

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Três novos trens entram em operação na SuperVia

A Secretaria de Estado de Transportes, em parceria com a SuperVia, informa que três novos trens chineses entraram em operação nesta quinta-feira. As composições circularão em operação assistida durante uma semana e serão gradualmente inseridas à grade do sistema ferroviário. Ao todo, 71 dos 100 trens chineses adquiridos pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro já estão circulando, o que permite a oferta de mais de 85% dos lugares em composições com ar-condicionado.

Para garantir a segurança dos passageiros, os carros contam com sistema que não permite a abertura de portas durante as viagens e são equipados, ainda, com passagem interna entre os vagões, circuito interno de câmeras, bagageiro e painéis de LED. Cada trem comporta até 1.200 passageiros.

A entrada em operação desses três trens permitiu aposentar mais de 60 composições dos modelos mais antigos e representa mais um passo no processo de modernização que será concluído em 2016, quando os passageiros da SuperVia terão à disposição uma frota 100% refrigerada. Atualmente, mais de 650 mil pessoas usam os trens diariamente.

Informações: Jornal do Brasil
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Metrô do Recife sofre com lixo colocado pelos usuários

Lixo, lixo e lixo. É só andar pela cidade – seja em bairros populares ou sofisticados – para se observar o descarte indevido de detritos em ruas, rios, praias, praças. Como mostrou o JC de quarta-feira, a culpa pela seboseira não é só do poder público. Mas sobretudo da população, carente de educação doméstica. Pois agora as reclamações que chegam à coluna vêm do metrô. São enviadas por usuários e até pelos próprios servidores. Eles se queixam da sujeira em escadarias, trilhos, vagões. “Nossa cidade é suja, e somos parte disso. Os trens são limpos a cada viagem, mas no quesito educação, o passageiro ainda tem muito o que aprender”, desabafa um funcionário do Metrô do Recife (Metrorec). “Uso esse meio de transporte, mas acho que a principal fonte da sujeira são os ambulantes”, acusa o economista Henrique Inojosa Cavalcanti. Conta que os “vendedores” não se limitam a oferecer as mercadorias. “Gritam, empurram, transportam sacos enormes e até ameaçam os passageiros”, diz o bancário.
Foto Ricardo Labastier

Ele já foi até ameaçado de levar uma facada, só porque exigiu o seu direito livre de ir e vir. “As autoridades não fazem nada, mas é porque não querem”, conclui. O leitor faz comparação. “Qualquer cidade civilizada não possui ambulantes no metrô”. Lembra que na última sexta-feira pegou um trem em Camaragibe, e que estava repleto de camelôs. “Já fui ameaçado por um deles, só porque reclamei dos empurrões”. Ele relata, em e-mail enviado ao JC nas ruas, que os ambulantes fazem uma corrente para avisar sobre uma eventual fiscalização. “Mas nem precisa, porque quando o metrô abre as portas, não se vê fiscal nenhum”. E indaga: “as câmeras existem prá quê”?     A Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) gasta R$ 9 milhões por ano para recolher lixo em trilhos, trens e estações. Mas não informou a quantidade de detritos recolhidos.  Henrique  reside em Camaragibe e trabalha em uma agência bancária no Recife Antigo.

“Com relação ao metrô, o que acho mais absurdo é a situação dos ambulantes, porque parece uma coisa sem controle. Na estação Joana Bezerra, eles invadiram a área completamente. E quando se olha para os trilhos, o que se vê é um mar de garrafas plásticas de água mineral. Os vigilantes parecem não querer problemas para eles, porque nada fazem, só observam. Os passageiros contribuem, porque compram dos ambulantes e descartam o material no chão, nos trilhos do metrô, em todo lugar. Já vi turistas pasmos com aquela situação selvagem no metrô. Nas estações, vemos escadas rolantes quase sem funcionar, sujeira, superlotação, fiscais que não fazem nada”, relata. Conta que quem reclama dos empurrões pode até se dar mal. Para o passageiro, viajar de metrô é um suplício. “Nunca presenciei assalto em metrô, mas há uns seis meses atrás, peguei um trem por volta das oito da noite, e de repente arremessaram uma pedra do lado de fora que quebrou uma das janelas do vagão onde eu estava. Foi vidro para todo lado. Quando desci, avisei a um segurança da estação de Camaragibe”.

E relata que quem leva empurrão, pode até se dá mal se exigir mais educação dos outros passageiros. “Outra vez, reclamei a um homem que dizia pertencer a entidade que ajudava a drogados, e estava vendendo canetas.Reclamei porque viajava tranquilo e ele passou empurrando passageiros que estavam de pé. Ele começou a me xingar, quando desci na Estação de Camaragibe. Na porta, ele gritou para mim: “Da próxima vez que te encontrar, estarei com uma faca. Quando cheguei em casa, enviei e-mail para o Disk-denúncia”, conta.

Informações: JC Online
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Prefeitura do Rio vai inaugurar VLT do Centro com 10 paradas a menos

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A nove meses do início da operação comercial do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Centro, o projeto ainda passa por redimensionamento das linhas. Em vez dos 42 pontos de embarque e desembarque anunciados na época da licitação, o sistema contará, de fato, com 32 paradas, 10 a menos do que o projeto original. Além disso, alguns trechos do traçado previsto inicialmente foram suprimidos.

Antes, o plano de implantação previa seis linhas interligando o Centro à Zona Portuária. Agora, a prefeitura ainda estuda quantas rotas serão criadas sobre o que considera os dois eixos do sistema — um conectando a rodoviária ao Aeroporto Santos Dumont, e outro, a Central do Brasil à Praça 15.

Segundo o secretário especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas do município, Jorge Arraes, as linhas do VLT estão sendo revistas à medida que a Secretaria Municipal de Transportes estuda a reconfiguração dos trajetos dos ônibus.

“O VLT, por definição, é um meio de transportes integrador com os demais e vai diminuir a quantidade de ônibus circulando na cidade. Em função do estudo das linhas de ônibus, vamos fazer um novo estudo do serviço e das linhas do VLT”, explicou.

Comparando os mapas, é possível ver que o passageiro que sair das barcas na Praça 15 não terá mais ligação direta para o aeroporto. Ele vai precisar pegar um VLT até a Rio Branco e outro para o Santos Dumont. Outro trecho deixado de lado é o que ligaria a estação São Diogo, na região da Leopoldina, até a Central em linha paralela aos trilhos da SuperVia.

Segundo o secretário, algumas composições começarão os testes nos trilhos em dois meses. Ele afirma que o sistema será inaugurado em abril de 2016.

Primeira composição chega ao Rio

A primeira composição do VLT, fabricado na França, chegou ao Rio na sexta-feira e permanece no Porto. Além da primeira, mais quatro composições virão do país europeu e outras 27 serão produzidas em Taubaté (SP).

A partir deste sábado, às 14h, novas vias do Centro terão alterações para a continuidade das obras. A Praça da República será interditada entre a Presidente Vargas e Rua da Constituição. As obras fecham também novo trecho da Rua da Constituição, entre a Praça da República e a Rua Gomes Freire. Os cruzamentos ao longo das vias serão mantidos, e a Rua República do Líbano passará a operar em mão invertida.

Haverá mudança em itinerários de ônibus da região a partir das 14h de sábado, 4 de julho.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia
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Em um ano, Move BH elevou em 0,8% número de passageiros

Números da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) mostram que em um ano de operação, o Move fez crescer em 0,8% o número de passageiros de ônibus na capital. O sistema é a principal aposta para reverter a queda de usuários no transporte por ônibus, que, em três anos, perdeu mais de 75 milhões de viagens individuais. Mas, segundo especialistas, se quiser fazer com que milhares de pessoas troquem o carro pelo transporte coletivo, a Prefeitura de Belo Horizonte terá que tirar do papel os investimentos previstos no Plano Diretor de Mobilidade Urbana (PlanMob), que estão estagnados.

O Move foi inaugurado em março de 2014. Nos 12 meses anteriores, foram transportados 441 milhões de passageiros nos ônibus de Belo Horizonte. Um ano depois, esse número passou para 445 milhões – 0,8% a mais. O resultado, apesar de tímido, reverte a tendência de queda de usuários no sistema que se intensificou a partir de 2011 e é uma das metas do PlanMob.

“A concorrência com o veículo particular não é fácil, mas é um dos objetivos do Move. A nossa meta é conseguir pelo menos evitar a tendência de queda, agora conseguimos inverter essa curva, mesmo que discretamente”, afirmou o diretor de transporte público da BHTrans, Daniel Marx. Ele garante que o Move tem capacidade para receber mais usuários com a estrutura atual já instalada.

Investimentos. Apesar do otimismo do diretor, especialistas em transporte público afirmam que, se não houver novos investimentos em ampliação do Move e das linhas de metrô da capital, não haverá avanços superiores a esse.

O PlanMob prevê um cenário de mudanças drásticas para 2020. Entretanto, em cinco anos, apenas uma pequena parte do BRT – sistema rápido de transporte – saiu do papel. A meta é ter 160 km de BRT, mas há apenas 23 km, e as expansões do sistema estão paralisadas por falta de verba. A grande promessa, a obra do metrô, está parada esperando entendimento sobre o projeto a ser executado.

Professor do departamento de Engenharia de Transportes da UFMG, Dimas Gazzola não acredita que apenas o Move vai retirar usuários do carro. “Só será possível fazer uma transferência sustentável do carro para o transporte público quando houver um sistema diversificado. Hoje, 90% dos deslocamentos no transporte público são de ônibus. Sem um sistema alternativo, a concorrência com a qualidade do automóvel nunca será atrativa.”

Na avaliação de Tiago Gonçalves da Costa, arquiteto e especialista em planejamento urbano, falta prioridade por parte dos governantes. “Não falta planejamento. Temos o plano municipal, o plano para os trens metropolitanos e o projeto do metrô. Faltam execução e vontade política”, explica.

Por Bernanrdo Miranda e Bárbara Ferreira
Informações: O Tempo
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