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População de Araucária sofre com o fim da integração dos ônibus para Curitiba

terça-feira, 7 de abril de 2015

O fim da integração financeira entre as linhas de ônibus de Curitiba e as metropolitanas vem provocando uma situação inusitada no Terminal Angélica, em Araucária. Pessoas de todas as idades têm frequentemente pulado a catraca para não pagar a tarifa. Há uma semana, as principais roletas do local foram trocadas na tentativa de dificultar a burla, mas a mudança inibiu apenas parte dos usuários. Entre 6h30 e 8 h de segunda-feira (6), a reportagem flagrou dezenas de usuários pulando a catraca. Quando chamados, ninguém se recusou a dar entrevista ou aparecer nas fotos ou no vídeo. Para os passageiros, as mudanças feitas no sistema de transporte pesaram no bolso e são injustas.
Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

“A gente fura mesmo. Não ligo. Eu sei que é feio, até vergonhoso, mas a gente não tem dinheiro. Eu gasto oito passagens por dia. Eu trabalho por conta. Tenho que pagar passagem para dois filhos meus. Enquanto houver esse desrespeito, a gente vai passar [sem pagar]”, diz G. R., que mora em Araucária.

Com o fim da integração, quatro linhas de ônibus que circulam em bairros da cidade perderam a conexão direta com o Terminal Angélica. Os usuários chegam a descer dentro do terminal, mas, se quiserem pegar outros ônibus, precisam passar por mais uma catraca, pagando nova tarifa. Não foi a única mudança no sistema de transporte entre Araucária e Curitiba, mas o surgimento de mais uma tarifa é apontado como o principal problema por lá. O custo para quem mora em Araucária e trabalha na capital, por exemplo, pode chegar a R$ 13,20 ao fim do dia. Neste caso, a primeira tarifa desembolsada é de R$ 3,30 (quem utiliza o cartão do município paga menos, R$ 2,50), para pegar uma linha dentro de Araucária e descer no Terminal Angélica. No local, o usuário paga mais R$ 3,30 para pegar um ônibus até Curitiba. Os mesmos R$ 6,60 são desembolsados na volta.

Com o fim da integração do sistema de transporte, usuários do Terminal Angélica agora reclamam de tarifa “dobrada”.

“Eu pulo todo dia, na cara dura. Se quiserem me prender, me prendam. Mas eu sou trabalhadora. Tenho quatro filhos para criar. Como é que faz? Minhas patroas não querem pagar mais. Não tem mais condição. Estão massacrando os pobres aqui.”

Além do preço da tarifa, ela reclama das condições dos ônibus. “A gente vai socado.” Usuários que pagam a tarifa também reclamam do preço.“O salário não subiu. O salário da gente é o mesmo. E daí tem que pagar quatro passagens todo dia. Acho que ficou horrível”, diz N.S. N., 54 anos.

A doméstica, no entanto, afirma que não pula a catraca. “Acho humilhante para mim se um guarda chegar aqui e me jogar para fora”, explica. (CS)

Separação
Para Sandro José Martins, presidente da Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC), órgão ligado à prefeitura de Araucária, o problema deve ser amenizado com a separação física dos pontos de chegada e de partida dos ônibus. “Tivemos uma reunião com representantes da Comec [Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, órgão ligado ao governo do Paraná] e uma das coisas que está sendo estudada é a construção de tubos de pontos de ônibus em locais próximos ao Terminal Angélica, mas não dentro”, explica. Duas empresas do município utilizam hoje o terminal: a Araucária Transporte Coletivo e a Viação Tindiquera. No município, existe mais um terminal, o Central, onde circula um número maior de pessoas.

COMEC
O diretor de transportes da Comec, André Fialho, afirma que negocia com a prefeitura de Araucária para tentar impedir a invasão do terminal. “A ideia é reforçar [aumentar] o espaço [físico] entre as linhas urbanas e metropolitanas”. Fialho não vê, contudo, possibilidade de rever mudanças geradas a partir da desintegração financeira do sistema de transporte. “A médio e longo prazo isso [desintegração tarifária] pode ser benéfico para Araucária, para geração de empregos na cidade. A tarifa de ônibus é um inibidor”, diz.

Evasão de recursos não foi contabilizada
Apesar de haver funcionários trabalhando na segurança do Terminal Angélica, a reportagem não observou reações para impedir que os usuários pulassem a catraca. “É muita gente pulando. Não tem o que fazer”, diz Sandro José Martins, presidente da CMTC.

O motorista de ônibus Marcelino Tiago, da Araucária Transporte Coletivo, foi designado pela empresa para acompanhar o problema no terminal. “Eu não me envolvo, não impeço ninguém. É arriscado. As pessoas acham que a culpa da tarifa é nossa, dos motoristas e cobradores. E acabam descontando na gente”, confidencia.

Balanço
A CMTC disse que ainda não há um balanço sobre quanto deixou de ser arrecadado desde fevereiro, quando houve a desintegração do sistema de transporte. Mas funcionários que trabalham nas cabines de arrecadação relatam que, atualmente, tem entrado no caixa quase a metade do que se registrava antes da onda de “pula catraca”.

“Por exemplo, se normalmente entre as 5 e 11 horas se arrecadava R$ 1,5 mil, agora se arrecada R$ 800. Antes das novas catracas, a arrecadação chegou a cair para R$ 400”, relata um dos funcionários, que prefere não ter o nome divulgado. (CS)

Por Catarina Scortecci
Informações: Gazeta do Povo

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Pesquisa revela os piores dias para tirar o carro da garagem

Quem mora em grandes cidades brasileiras já deve ter notado que alguns dias da semana são mais ou menos propensos a congestionamentos. Mas o que muitos motoristas já cogitaram na prática, a fabricante de GPS TomTom constatou cruzando dados do trânsito de nove cidades brasileiras.

Em ranking recente, a empresa concluiu que, em boa parte das grandes metrópoles nacionais, as terças e as sextas-feiras são os piores dias para ir ou voltar do trabalho levando em consideração o tempo extra gasto no percuso por causa do trânsito.

Os moradores de Recife (PE), por exemplo, gastam em média  até o dobro de tempo para voltar para casa  no entardecer das sextas-feiras quando se leva em conta a duração do mesmo percurso em horários do dia sem congestionamento.

Em São Paulo, nas terças-feiras de manhã, os motoristas gastam até 49% a mais de tempo por percurso devido aos engarrafamentos.

Veja os piores dias para tirar o carro da garagem em 9 cidades brasileiras. Confira também quanto tempo os motoristas perdem por dia em cada local e a posição dos municípios no ranking global da TomTom.

Em tempo: as cidades foram listadas de acordo com suas posições no ranking da TomTom.

Onde mais se perde tempo parado no trânsito no Brasil

Indicador

O que é

Dias com os piores horários de pico da manhã

Dia da semana + Em quanto aumenta a duração do percurso por causa do congestionamento

Dias com os piores horários de pico do fim da tarde

Dia da semana + Em quanto aumenta a duração do percurso por causa do congestionamento

Quanto tempo se perde no trânsito diariamente

Tempo extra de duração do percurso por causa de congestionamentos diários

Posição no ranking mundial

Posição em lista de 146 cidades

Rio de Janeiro (RJ)

Cidade

Rio de Janeiro

Dias com os piores horários de pico da manhã

Terça (75%)* e Sexta (74%)*

Dias com os piores horários de pico do fim da tarde

Sexta (87%)* e Terça (81%)*

Quanto tempo se perde no trânsito diariamente

26 minutos

Posição no ranking mundial

3

*Em quanto aumenta a duração do percurso por causa dos congestionamentos

Salvador (BA)

Cidade

Salvador

Dias com os piores horários de pico da manhã

Terça (69%)* e quinta (66%)*

Dias com os piores horários de pico do fim da tarde

Quinta (84%)* e sexta (77%)*

Quanto tempo se perde no trânsito diariamente

24 minutos

Posição no ranking mundial

5

*Em quanto aumenta a duração do percurso por causa dos congestionamentos
Trânsito em Recife é pior nas tardes das sextas-feiras

Recife (PE)

Cidade

Recife

Dias com os piores horários de pico da manhã

Quinta (88%)* e Terça (84%)*

Dias com os piores horários de pico do fim da tarde

Sexta (101%)* e Quinta (82%)*

Quanto tempo se perde no trânsito diariamente

27 minutos

Posição no ranking mundial

6

*Em quanto aumenta a duração do percurso por causa dos congestionamentos

Fortaleza (CE)

Cidade

Fortaleza

Dias com os piores horários de pico da manhã

Quinta (57%)*, Segunda (52%)* e Terça (52%)*

Dias com os piores horários de pico do fim da tarde

Sexta (69%)* e Quinta (63%)*

Quanto tempo se perde no trânsito diariamente

22 minutos

Posição no ranking mundial

23

*Em quanto aumenta a duração do percurso por causa dos congestionamentos

São Paulo (SP)

Cidade

São Paulo

Dias com os piores horários de pico da manhã

Terça (49%)* e Segunda (45%)*

Dias com os piores horários de pico do fim da tarde

Sexta (69%)* e Quinta (62%)*

Quanto tempo se perde no trânsito diariamente

20 minutos

Posição no ranking mundial

36

*Em quanto aumenta a duração do percurso por causa dos congestionamentos

Belo Horizonte (MG)

Cidade

Belo Horizonte

Dias com os piores horários de pico da manhã

Segunda (47%)* e Terça (45%)*

Dias com os piores horários de pico do fim da tarde

Sexta (78%)* e Quinta (55%)*

Quanto tempo se perde no trânsito diariamente

20 minutos

Posição no ranking mundial

70

*Em quanto aumenta a duração do percurso por causa dos congestionamentos

Porto Alegre (RS)

Cidade

Porto Alegre

Dias com os piores horários de pico da manhã

Segunda (47%)* e Terça (46%)*

Dias com os piores horários de pico do fim da tarde

Quinta (56%)* e Sexta (55%)*

Quanto tempo se perde no trânsito diariamente

19 minutos

Posição no ranking mundial

89

*Em quanto aumenta a duração do percurso por causa dos congestionamentos

Brasília (DF)

Cidade

Brasília

Dias com os piores horários de pico da manhã

Terça (39%)* e Segunda (37%)*

Dias com os piores horários de pico do fim da tarde

Sexta (67%)* e Terça (54%)*

Quanto tempo se perde no trânsito diariamente

18 minutos

Posição no ranking mundial

106

*Em quanto aumenta a duração do percurso por causa dos congestionamentos

Curitiba (PR)

Cidade

Curitiba

Dias com os piores horários de pico da manhã

Terça (35%)*

Dias com os piores horários de pico do fim da tarde

Sexta (48%)* e Quinta (42%)*

Quanto tempo se perde no trânsito diariamente

16 minutos

Posição no ranking mundial

118

*Em quanto aumenta a duração do percurso por causa dos congestionamentos.

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Em Cascável, Cettrans anuncia mudanças em linha do transporte coletivo

A Cettrans que administra o transporte coletivo em Cascavel anunciou alterações no itinerário da Linha Sul/Oeste - Parque São Paulo. 

De acordo com a companhia, a medida foi tomada por causa das alterações no sentido da rua General Osório, nas proximidades do Teatro Municipal de Cascavel, neste trecho a linha Sul/Oeste - Parque São Paulo, passará a operar pelo seguinte itinerário:

Terminal Oeste/Sul: Av. Brasil, R. Rio Grande do Sul, R. Souza Naves, R. Maranhão, R. General Osório, R. Epitácio Pessoa, R. Joaquim Távora, R. João F. Santos, Av. Aracy T. Biazetto, R. Manoel de Nóbrega, R. Promotor Cézar Salgado, Av. Carlos Gomes, R. Rubens Lopes, Terminal Sul.

Terminal Sul/Oeste: não haverá alterações.

Informações: Cettrans


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Em Manaus, Faixa Azul na Avenida Mário Ypiranga Monteiro entra em operação

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) registrou trânsito lento neste primeiro dia de fiscalização da Faixa Azul na Avenida Mário Ypiranga Monteiro (antiga Recife). A implementação da via preferencial para ônibus na via divide opiniões entre os motoristas que passam no local diariamente.
Foto: Isabelle Marques
A Faixa Azul está demarcada no trecho entre o viaduto Miguel Arraes e o cruzamento com a Avenida Boulevard.

No total, 37 linhas de ônibus trafegarão pela faixa exclusiva, diariamente, transportando cerca de 140 mil passageiros. O diretor-presidente Manaustrans, Paulo Henrique Martins, informou que 99% dos condutores respeitaram o corredor preferencial entre 7h e 8h, e avalia que a população está aderindo a faixa com tranquilidade.

“Este é um passo para o futuro. O corredor para ônibus é uma forma de equilibrar  a equação entre a crescente frota de carros com o transporte público na cidade”, disse.

Paulo Henrique destaca que a Faixa Azul só poderá ser utilizada por veículos para acesso a garagens e conversões à direita. Além disso, os veículos de passeio não poderão prosseguir pelo corredor por mais de um cruzamento.  

Para o bancário Jefférson Moraes, 32, o corredor preferencial tornou o trânsito mais lento e confuso na avenida. Ele reclama que, na altura do Hospital Pronto Socorro 28 de Agosto, os motoristas optam por entrar na Faixa Azul muito “em cima”, por medo da multa. “A mudança abrupta de faixas é um perigo, pode causar colisões e atropelamentos”, disse.

Mais otimista, a empresária Nadine Abreu, 40, acredita que apesar da lentidão nos horários de pico, ao longo do dia o corredor preferencial pode trazer mais fluidez tanto para os coletivos quanto para os veúculos menores. “Eu realmente espero que funcione bem, gostaria muito de poder deixar o carro em casa e sair de ônibus”. 

Na enquete, “Você acredita que a Faixa Azul na Avenida Mário Ypiranga será eficaz?, realizada pelo Portal D24am, até às 11h30, 55,56% dos motoristas opinaram contra o corredor preferencial, e 44,44% afirmaram que a medida pode trazer resultados positivos.  

Multa

De acordo com o artigo 184, inciso primeiro do Código de Trânsito Brasileiro, “transitar com o veículo na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis lindeiros (vizinhos) ou conversões à direita” é infração leve (três pontos na carteira de habilitação) e a multa é de R$ 53,20.

A Avenida Mário Ypiranga Monteiro, na zona Centro Sul de Manaus, é a segunda via contemplada com a restrição de tráfego implantada pelo Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans). A primeira foi a Constantino avenida Nery, principal corredor de acesso entre os bairros e o Centro de Manaus.

Trânsito

Outros seis trechos na capital apresentaram trânsito lento na manhã desta segunda-feira (6), de acordo com informações do Manaustrans. Entre as 7h às 10h, as avenidas que tiveram retenção não indicaram acidentes ou outras ocorrências como causa do engarrafamento.

Conforme o Manaustrans, as informações do Centro de Controle Operacional (CCO) indicaram que um dos motivos para a lentidão das vias citadas foi por conta do grande número de veículo nas vias e também devido ao feriado prolongado.

A passagem subterrânea da Cidade Nova na Torquato Tapajós, Djalma Batista em frente ao Parque dos Bilhares, Avenida Efigênio Salles, Corredor da Avenida Theomário Pinto, Avenida Maceió entre a Rua Pará e Avenida Álvaro Maia e Avenida Max Teixeira apontaram fluxo de trânsito lento.

*Texto: Clarice Manhã e Isabelle Marques
Informações: d24AM.com

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Conheça o Plano de Mobilidade Urbana de São Paulo para 2030

O Plano de Mobilidade Urbana de São Paulo apresentado pela Secretaria Municipal de Transporte, em conjunto com a Companhia de Engenharia de Tráfego, é um documento que estabelece uma série de diretrizes para consolidação do Sistema Cicloviário da cidade até 2030.

As diretrizes do plano contemplam uma série de ações, como o processo de educação e mobilização social para uso e valorização do modal, ampliação da rede destinada aos ciclistas a partir de implantações e suas conexões, fomento ao sistema compartilhado com o transporte público coletivo e destinação de mais espaços para estacionamento em paraciclos e bicicletários.

Os cidadãos podem participar com críticas, elogios e sugestões para aperfeiçoamento do plano através do e-mail cmtt@prefeitura.sp.gov.br.

Participe e vamos fazer nossa cidade cada vez melhor!

Clique no link abaixo para acessar o conteúdo do plano:

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Terminais de integração de Fortaleza podem ser administrados pela iniciativa privada

Serão pelo menos três meses em busca de empresas que queiram investir R$ 84 milhões na reforma e ampliação de cinco terminais de integração de Fortaleza. Em troca, a iniciativa privada, que deverá administrar os sete equipamentos da Cidade e será remunerada pela Prefeitura por essa gestão, poderá explorar comercialmente os espaços. 

A concessão da gestão liberaria o dinheiro já garantido pelo Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), que deixaria de ser aplicado na reforma dos terminais e poderia ser usado em outras obras, como drenagem, pavimentação e calçadas no entorno dos equipamentos e nos corredores para ônibus que serão implantados. Por dia, 1,1 milhão de pessoas circulam pelos sete terminais.

“Esse é o modelo que o Poder Público tem na cabeça. Agora estamos estudando a viabilidade econômica antes de lançar o edital, que deverá ser até junho”, disse o prefeito Roberto Cláudio (Pros). A manutenção dos sete terminais custa R$ 2 milhões por mês. A empresa que vencer a licitação deverá oferecer os serviços por um preço menor. “Hoje, cerca de 70% do trabalho da Etufor (Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza) é gerir os prédios e as estruturas dos terminais”, comentou RC.

Um grupo de estudos foi formado para definir se o modelo será de Parceria Público-Privada (PPP), Prestação de Serviço ou Concessão, além de estruturar cronogramas das obras e padronizações do contrato.

O investimento em melhorias de limpeza, organização e controle nos terminais não deverá, de acordo com o prefeito, incidir na tarifa do transporte público ou em taxas de embarque.

Reformas

Em abril de 2014, a Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf) previa que os terminais do Siqueira e da Messejana passariam por intervenções ainda naquele ano, enquanto os do Papicu e da Parangaba teriam obras iniciadas no primeiro semestre deste ano e o do Conjunto Ceará ficaria para o último semestre. 

“Na verdade, os prazos estão vinculados ao início dos corredores. Tem dois em licitação, abrindo o envelope no dia 20 (Augusto dos Anjos/José Bastos e Fernandes Távora/Expedicionários) e outro (BR-116/Aguanambi) começando agora. Então seriam três terminais (com intervenções) iniciando, estourando, até junho ou julho”, garantiu RC.

A Prefeitura reconhece as deficiências dos equipamentos. Para o titular da Secretaria da Conservação e Serviços Públicos (SCSP), João Pupo, a falta de estrutura pode ser sentida nos banheiros e no ambiente insalubre dos espaços. “Os boxes comerciais, por exemplo, têm uma relação jurídica improvisada. Os terminais foram construídos no fim dos anos 1980 e nunca foram reformados, à exceção do Antônio Bezerra”, disse.

Saiba mais 

Como funcionaria 
Atualmente, o custo mensal de manutenção dos sete terminais de integração é de R$ 2 milhões por mês.

São gastos, em média, R$ 800 mil com terceirização de zeladoria e portaria e R$ 700 mil com a folha de pagamento dos 400 funcionários da Etufor. Há ainda gastos com água, energia e serviços emergenciais.

O orçamento de reforma e ampliação de cinco dos sete equipamentos é de R$ 84 milhões. A Prefeitura pretende lançar, até junho, licitação para concessão à iniciativa privada para manutenção dos terminais e custeio das obras.

Um grupo de estudos está avaliando a viabilidade financeira da medida, cronograma das intervenções e condições do contrato.

Em troca, a iniciativa privada poderia explorar comercialmente os espaços, inclusive com ampliação da área comercial.

Com o dinheiro, que já estaria garantido pelo Transfor, a Prefeitura pretende investir em drenagem, pavimentação e calçadas no entorno dos terminais e ao longo dos corredores de ônibus que serão implantados.

A intenção da Prefeitura é de que o valor a ser pago à empresa para a execução seja igual ou menor a R$ 2 milhões.

Os serviços que deverão ser explorados comercialmente podem ser bancários, de estética, alimentação e publicitário, entre outros.

A Associação dos Permissionários dos Boxes dos Terminais ainda não foi comunicada da possível concessão.

A Prefeitura garante que não haverá impacto na tarifa do transporte público ou cobrança de taxa de embarque.

Por Sara Oliveira
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Transporte coletivo de Aracaju evolui na renovação de frota

O transporte público de Aracaju recebeu esta semana mais cinco ônibus novos. A remessa dos veículos completa o número de 270 veículos 0KM disponibilizados nos últimos meses, segundo o planejamento de renovação da frota. Um investimento de aproximadamente R$ 70 milhões. Todos os ônibus são equipados com câmeras filmadoras, tecnologia GPS, elevadores adaptados para pessoas com deficiência, entre outras funcionalidades.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), Aracaju desponta como uma das frotas mais novas entre as capitais brasileiras diante da sua renovação. Uma frota que registra agora mais de 52% de veículos novos. E os demais veículos ainda se incluem abaixo da idade média nacional que é de 4,5 anos. O Objetivo do setor é manter a renovação, somado a adequação do sistema na capital para priorização do transporte coletivo em detrimento dos particulares.

Por: Raissa Cruz
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